PENSANDO NA CORRUPĂĂO
A LĂGICA DA CORRUPĂĂO PELO MUNDO
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http://www.economist.com/node/21556255
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Levantamento feito com 1,75 mil empresårios, sendo 50 brasileiros, mostrou que 39% deles veem a corrupção como algo comum.
Um levantamento divulgado pela consultoria Ernst & Young no começo de junho com 1,75 mil empresĂĄrios de diversos paĂses, sendo 50 brasileiros, mostrou que 39% deles veem a corrupção como algo comum no paĂs onde trabalham e 15% acham justo pagar propina para ganhar novos contratos. Mas a pergunta Ă©: o que motiva esse tipo de comportamento? Por que empresĂĄrios de multinacionais respeitadas concordam em se expor tanto sabendo que o risco de ser pego Ă© cada vez maior e as consequĂȘncias cada vez mais duras? Uma nova pesquisa conduzida por um grupo de estudiosos das universidades de Cambridge, na Inglaterra, e Hong Kong, na China esmiuçou 166 famosos casos de corrupção em 52 paĂses entre 1971 e 2007 para dar uma resposta a essa pergunta. E a conclusĂŁo a que eles chegaram Ă© tĂŁo simples quanto estarrecedora: ser corrupto Ă© um Ăłtimo negĂłcio.
Para quem consegue ignorar as questĂ”es morais e vĂȘ a corrupção apenas como uma oportunidade de investimento, ela se torna quase irresistĂvel, jĂĄ que poucas empreitadas dĂŁo retorno tĂŁo rĂĄpido e tĂŁo garantido. Segundo o levantamento, para cada US$ 1 gasto em suborno por uma empresa para garantir um contrato de um ĂłrgĂŁo pĂșblico, a empresa recebe, em mĂ©dia, US$ 11 de volta na forma de valorização em bolsa de valores ou investimento direto advindo da conquista do contrato. âComo se isso jĂĄ nĂŁo bastasse como estĂmulo para o comportamento criminoso, em paĂses onde a legislação Ă© falha, como Ă© o caso do Brasil, a opção pelo suborno infelizmente fica ainda mais fĂĄcilâ, explica Walter Maierovitch, jurista e desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Estado de SĂŁo Paulo (TJ-SP). No PaĂs, a tipificação dos casos de corrupção ainda Ă© problemĂĄtica, o que dificulta a apuração e o indiciamento dos envolvidos. âUma nova tipificação ajudariaâ, defende ele, que lembra que hĂĄ diversos projetos de lei nesse sentido.
Como Maierovitch, os autores do estudo tambĂ©m defendem mudanças na legislação, principalmente em paĂses desenvolvidos, onde as sedes de multinacionais com filiais espalhadas pelo mundo ainda fazem vista grossa para a corrupção em seus escritĂłrios secundĂĄrios. âEm boa parte da Europa, durante os anos 1990, nĂŁo era crime empresas pagarem suborno em paĂses onde nĂŁo tinham sedeâ, disse Ă ISTOĂ Raghavendra Rau, professor de finanças da Cambridge Judge Business School e um dos autores do estudo. âPor exemplo, se uma empresa alemĂŁ pagasse suborno a um polĂtico de outro paĂs, nĂŁo estava configurado ilĂcito na Alemanhaâ, explica. Embora a legislação na Europa, em grande medida, tenha mudado, a cultura de tolerĂąncia ao pagamento de subornos fora do paĂs ainda existe e serve de estĂmulo Ă corrupção em naçÔes que sofrem com legislação falha.
JoĂŁo Lopes â Fonte: Isto Ă â Edição 2239.
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