FM - Faculdade Mental

PENSE! - 22/04/2009

PENSANDO NO TRABALHADOR

MAYDAY 2009
English:
http://www.veggies.org.uk/event.php?ref=1525
http://www.theholidayspot.com/mayday/labor_day.htm
O dia 1Âº de maio foi escolhido como Dia do Trabalho como forma de assinalar e de lembrar as muitas e difÃceis lutas que marcaram a histÃ³ria do movimento dos trabalhadores no mundo. A data Ã© uma homenagem aos trabalhadores da cidade de Chicago que, nesse dia, em 1886, enfrentaram forte repressÃ£o policial por reivindicarem melhores condiÃ§Ãµes de trabalho e, especialmente, uma jornada de oito horas. Nesse episÃ³dio houve trabalhadores mortos e presos que, desde entÃ£o, tornaram-se sÃmbolos para todos os que desejavam se engajar na mesma luta.
Leia mais:
http://www.cpdoc.fgv.br/nav_fatos_imagens/htm/fatos/PrimeiroMaio.asp
http://www.culturabrasil.pro.br/diadotrabalho.htm

PEGANDO NO PESADO
Nova sÃ©rie do "The History Channel" acompanha a rotina de homens que tÃªm profissÃµes de alto risco.
VocÃª, que estÃ¡ cansado do seu emprego, nÃ£o desanime. Poderia ser pior. O "History Channel" exibe "Contra Todos os Riscos", sÃ©rie com os trabalhos mais perigosos na AmÃ©rica Latina - Chile, MÃ©xico, ColÃ´mbia e Argentina. O programa acompanha, por exemplo, a rotina de mineiros de cobre, dos que trabalham diretamente com petrÃ³leo e de homens que vivem entre fios de alta tensÃ£o. Ã‰, nÃ£o se pode dizer que esses caras morrem de tÃ©dio.
Dia 7 de maio Ã s 22 horas no "The History Channel".
Fonte: Monet - NÃºmero 74.
Saiba mais:
http://www.tuhistory.com/pt/BR/thc/Series/Contra%20todo%20riesgo.html?uri=urn:kbee:628afee0-247a-11de-854d-001d09fb6285&page-uri=urn:kbee:cf57f171-a9ee-11dc-b94e-000ea6b7148e

BRILHANTE APRESENTAÃ‡ÃƒO SOBRE O MEIO AMBIENTE
Amigos (as),
Neste filmete nÃ£o hÃ¡ nada que vocÃªs nÃ£o saibam, mas a forma conexa, lÃ³gica e didÃ¡tica o faz diferente e imperdÃvel para pessoas sensÃveis aos problemas atuais e formadoras de opiniÃ£o como vocÃªs. Deixem para vÃª-lo em um momento calmo em que nÃ£o serÃ£o interrompidos por motivos externos.
http://www.unichem.com.br/videos.php
(ColaboraÃ§Ã£o: A.M.B.)

FRASE DA SEMANA: DO SENADOR PEDRO SIMON
"Sou obrigado a reconhecer que, com toda a corrupÃ§Ã£o que teve de um tempo para cÃ¡, o que encontramos no governo Collor deverÃamos ter enviado para o juizado de pequenas causas".
(ColaboraÃ§Ã£o: MarkÃ£o)
Confira a entrevista na Ãntegra ao Jornal do ComÃ©rcio do RS:
http://www.senado.gov.br/pedrosimon/noticias1.asp?noticia=4384

PROIBIDO FUMAR
Fotos horrÃveis de vÃtimas do tabagismo em maÃ§os de cigarro assustam num primeiro momento, mas logo caem na vala comum. Aumentar o preÃ§o do veneno Ã© mais eficaz. Proibir a fumaÃ§a em locais fechados, com pesadas multas, tambÃ©m funciona, mesmo restringindo a liberdade de milhÃµes de viciados, confinando-os a guetos. Separar locais de fumantes e nÃ£o-fumantes nÃ£o saciou a caÃ§a Ã s bruxas. Fumantes no mundo inteiro sÃ£o discriminados e tratados como perigosos leprosos na Idade MÃ©dia.
PROIBIDO PROIBIR
No Brasil, o tiro de misericÃ³rdia foi dado em SÃ£o Paulo. SÃ³ se fuma em casa, hotÃ©is, motÃ©is e na rua, por enquanto! A hipocrisia Ã© essa lei vigorar principalmente na cidade de SÃ£o Paulo: das mais poluÃdas do mundo, com rios podres e ar quase sempre irrespirÃ¡vel. Por que nÃ£o reclamam do fumacÃª do trÃ¢nsito e das indÃºstrias, muito pior que o do cigarro?
Paulo Navarro (http://www.pnc.com.br/) - Fonte: O Tempo â€“ 20/04/09.

QUEM PAGA
Tudo parece inacreditÃ¡vel. Mas, acreditem os leitores, Ã© verdadeiro. Governos de paÃses desenvolvidos estÃ£o torrando bilhÃµes, mudando regras do jogo, fazendo o diabo para salvar seus bancos. E eles serÃ£o salvos. Mas tem um preÃ§o: recessÃ£o e desemprego. No final das contas, os "brancos de olhos azuis" podem sair tÃ£o ricos como antes da lambanÃ§a que fizeram no mercado financeiro. A crise jÃ¡ estÃ¡ sendo transferida para o bolso dos cidadÃ£os comuns.
Raquel Faria - Fonte: O Tempo - 23/04/09.

ORAÃ‡ÃƒO DO MATUTO
Ã“i Deus,
nÃ³is tÃ¡ sempre pedindo as coisas pro SinhÃ´.
NÃ³is pede dinhero
nÃ³is pede trabaio
nÃ³is pede pra chovÃª
e se chove demais
nÃ³is pede pra parÃ¡
mode a coiÃªta num afetÃ¡.
NÃ³is pede amÃ´
nÃ³is pede pra casÃ¡
pede casa pra morÃ¡
nÃ³is pede saÃºde
nÃ³is pede proteÃ§Ã£o
nÃ³is pede paiz
nÃ³is pede pra dislindÃ¡ os nÃ³
quano as coisa comprica,
mode a vida corrÃª miÃ³.
Quano a coisa aperta nÃ³is reza
pedindo tudo que farta
Ã© uma pediÃ§Ã£o sem fim
e se as coisa dÃ¡ certo
nÃ³is vai na igreja mais perto
e no pÃ© de argum santo
que seja de devoÃ§Ã£o
nÃ³is dexa sempre uns merrÃ©is
e lÃ¡ nos cofre da frente
nÃ³is coloca mais uns tostÃ£o.
Mais hoje Meu SinhÃ´
bateu uma coisa isquisita
e eu me puis a matutÃ¡
nÃ³is pede pede e pede
mas nÃ³is nunca pergunta
comÃ© que o SinhÃ´ estÃ¡
se tÃ¡ triste ou contente
se precisa darguma coisa
que a gente possa ajudÃ¡
e por esse esquecimento
o SinhÃ´ hÃ¡ de nos descurpÃ¡.
Ã“i Deus, nÃ³is sempre pensa
que o SinhÃ´ nÃ£o precisa de nada
mais tarvÃªz nÃ£o seja assim
tarvÃªz o SinhÃ´ precisa de mim
sim ... o SinhÃ´ precisa, sim
precisa da minha bondade
pecisa da minha alegria
precisa da minha caridade
no trato com meus irmÃ£o.
NÃ³is somo o seu espÃªio
nÃ³is somo a sua CriaÃ§Ã£o
nÃ³is num pode fazÃª feio
nem ficÃ¡ fazendo rodeio
nem desapontÃ¡ o SinhÃ´
nem amargÃ¡ o seu sonho
que foi um sonho de amÃ´
quando essa terra todinha criÃ´.
Ã“i Deus, eu prometo
vo rezÃ¡ dotro jeito
vo parÃ¡ com a pediÃ§Ã£o
e trocÃ¡ milagre por tostÃ£o
tarvez intÃ© peÃ§a uma graÃ§a
mas antes eu vo vÃª direitinho
o que Ã© que andei fazendo de bÃ£o
e se nada de bÃ£o encontrÃ¡
muito vo me envergonhÃ¡
e ainda vo pedÃ perdÃ£o.
http://www.fatimairene.prosaeverso.net/blog.php?idb=16572
(ColaboraÃ§Ã£o: Tia Elna - FlorianÃ³polis)

SAIU NO DIÃRIO OFICIAL DA UNIÃƒO
Esse paÃs nÃ£o Ã© mesmo sÃ©rio...
Que beleza ser Presidente! Saiu no DiÃ¡rio Oficial da UniÃ£o.
Passe para seus amigos, pra demonstrar nossa indignaÃ§Ã£o.
O Lula jÃ¡ estÃ¡ preparando a saÃda dele e garantindo o conforto da D.Marisa, Ã© lÃ³gico!
Nos discursos dele nada disso Ã© comentado......
Quer saber pra onde vai seu Imposto de Renda?
DECRETO NÂº 6.381, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2008.
Regulamenta a Lei no 7.474, de 8 de maio de 1986, que dispÃµe sobre medidas de seguranÃ§a aos Ex-presidentes da RepÃºblica, e dÃ¡ outras providÃªncias.
O PRESIDENTE DA REPÃšBLICA, no uso da atribuiÃ§Ã£o que lhe confere o art. 84, inciso IV, da ConstituiÃ§Ã£o, e tendo em vista o disposto na Lei no 7.474, de 8 de maio de 1986,
DECRETA:
Art. 1o Findo o mandato do Presidente da RepÃºblica, quem o houver exercido, em carÃ¡ter permanente, terÃ¡ direito:
I - aos serviÃ§os de quatro servidores para atividades de seguranÃ§a e apoio pessoal;
II - a dois veÃculos oficiais, com os respectivos motoristas; e
III - ao assessoramento de dois servidores ocupantes de cargos em comissÃ£o do Grupo-DireÃ§Ã£o e Assessoramento Superiores - DAS, nÃvel 5.
Art. 2o Os servidores e motoristas a que se refere o art. 1o serÃ£o de livre escolha do Ex-presidente da RepÃºblica e nomeados para cargo em comissÃ£o destinado ao apoio a Ex-presidentes da RepÃºblica, integrante do quadro dos cargos em comissÃ£o e das funÃ§Ãµes gratificadas da Casa Civil da PresidÃªncia da RepÃºblica.
Art. 3o Para atendimento do disposto no art. 1o, a Secretaria de AdministraÃ§Ã£o da Casa Civil da PresidÃªncia da RepÃºblica poderÃ¡ dispor, para cada Ex-presidente, de atÃ© oito cargos em comissÃ£o do Grupo-DireÃ§Ã£o e Assessoramento Superiores - DAS, sendo dois DAS 102.5, dois DAS 102.4, dois DAS 102.2 e dois DAS 102.1.
Art. 4o Os servidores em atividade de seguranÃ§a e os motoristas de que trata o art. 1o receberÃ£o treinamento para se capacitar, respectivamente, para o exercÃcio da funÃ§Ã£o de seguranÃ§a pessoal e de condutor de veÃculo de seguranÃ§a, pelo Departamento de SeguranÃ§a do Gabinete de SeguranÃ§a Institucional da PresidÃªncia da RepÃºblica.
Art. 5o Os servidores em atividade de seguranÃ§a e os motoristas aprovados no treinamento de capacitaÃ§Ã£o na forma do art. 4o, enquanto estiverem em exercÃcio nos respectivos cargos em comissÃ£o da Casa Civil, ficarÃ£o vinculados tecnicamente ao Departamento de SeguranÃ§a do Gabinete de SeguranÃ§a Institucional, sendo considerados, para os fins do art. 6o, inciso V, segunda parte, da Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003, agentes daquele Departamento.
Art. 6o Aos servidores de que trata o art. 5o poderÃ¡ ser disponibilizado, por solicitaÃ§Ã£o do Ex-presidente ou seu representante, porte de arma institucional do Departamento de SeguranÃ§a do Gabinete de SeguranÃ§a Institucional, desde que cumpridos os seguintes requisitos, alÃ©m daqueles previstos na Lei no 10..826, de 2003, em seu regulamento e em portaria do Ministro de Estado Chefe do Gabinete de SeguranÃ§a Institucional:
I - avaliaÃ§Ã£o que ateste a capacidade tÃ©cnica e aptidÃ£o psicolÃ³gica para o manuseio de arma de fogo, a ser realizada pelo Departamento de SeguranÃ§a do Gabinete de SeguranÃ§a Institucional;
II - observÃ¢ncia dos procedimentos relativos Ã s condiÃ§Ãµes para a utilizaÃ§Ã£o da arma institucional, estabelecidos em ato normativo interno do Gabinete de SeguranÃ§a Institucional; e
III - que se tratem de pessoas originÃ¡rias das situaÃ§Ãµes previstas no art. 6o, incisos I, II e V, da Lei no 10.826, de 2003.
ParÃ¡grafo Ãºnico.   O porte de arma institucional de que trata o caput terÃ¡ prazo de validade determinado e, para sua renovaÃ§Ã£o, deverÃ¡ ser realizada novamente a avaliaÃ§Ã£o de que trata o inciso I do caput, nos termos de portaria do Ministro de Estado Chefe do Gabinete de SeguranÃ§a Institucional.
Art. 7o Durante os perÃodos de treinamento e avaliaÃ§Ã£o de que tratam os arts. 4o e 6o, o servidor em atividade de seguranÃ§a e motorista de Ex-presidente poderÃ¡ ser substituÃdo temporariamente, mediante solicitaÃ§Ã£o do Ex-presidente ou seu representante, por agente de seguranÃ§a do Departamento de SeguranÃ§a do Gabinete de SeguranÃ§a Institucional.
Art. 8o O planejamento, a coordenaÃ§Ã£o, o controle e o zelo pela seguranÃ§a patrimonial e pessoal de Ex-presidente caberÃ¡ aos servidores de que trata o art. 1o, conforme estrutura e organizaÃ§Ã£o prÃ³pria estabelecida.
Art. 9o A execuÃ§Ã£o dos atos administrativos internos relacionados com a gestÃ£o dos servidores de que trata o art. 1o e a disponibilidade de dois veÃculos para o Ex-presidente serÃ£o praticadas pela Casa Civil, que arcarÃ¡ com as despesas decorrentes.
Art. 10. Os candidatos Ã PresidÃªncia da RepÃºblica terÃ£o direito a seguranÃ§a pessoal, exercida por agentes da PolÃcia Federal, a partir da homologaÃ§Ã£o da respectiva candidatura em convenÃ§Ã£o partidÃ¡ria.
Art. 11. O Ministro de Estado da JustiÃ§a, no que diz respeito ao art. 10, o Ministro de Estado Chefe do Gabinete de SeguranÃ§a Institucional, no que concerne aos arts. 4o, 5o, 6o e 7o, e o SecretÃ¡rio de AdministraÃ§Ã£o da Casa Civil, quanto ao disposto nos arts. 2o e 9o, baixarÃ£o as instruÃ§Ãµes e os atos necessÃ¡rios Ã execuÃ§Ã£o do disposto neste Decreto..
Art. 12. Este Decreto entra em vigor na data da sua publicaÃ§Ã£o.
Art. 13. Revoga-se o Decreto no 1..347, de 28 de dezembro de 1994.
BrasÃlia, 27 de fevereiro de 2008; 187o da IndependÃªncia e 120o da RepÃºblica.
LUIZ INÃCIO LULA DA SILVA
Tarso Genro
Jorge Armando Felix
EstÃ¡ duvidando????
Entre no site:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6381.htm
Ã‰ nosso dever cÃvico, de casa, repassar para os amigos...
Ã‰ casuÃsmo autÃªntico....
JÃ¡ pensou se fosse hÃ¡ 30 anos atrÃ¡s... O PT... QUEM DIRIA... O PT QUE PREGAVA TÃƒO DIFERENTE DISCURSO DE OUTRORA EINH?...
(ColaboraÃ§Ã£o: A.M.B.)

A NOITE DAS SOCIEDADES ESCLARECIDAS
Causou certo mal-estar a vontade do presidente Lula ao atribuir a crise econÃ´mica "aos louros de olhos azuis". Por trÃ¡s, porÃ©m, existe algo bem mais profundo que merece reflexÃ£o sÃ©ria. LÃ¡ no HemisfÃ©rio Norte, onde predominam os genes aludidos, aconteceu o processo da IlustraÃ§Ã£o. Saiu-se da Idade MÃ©dia, considerada momento de obscurantismo religioso e proclamou-se a deusa razÃ£o como a norteadora da sociedade iluminada. Em vez das trevas da religiÃ£o, o sol da racionalidade. Deixavam-se para trÃ¡s as alienaÃ§Ãµes em nome de crescente consciÃªncia crÃtica. Vencia-se definitivamente o mundo das ilusÃµes para se viver na claridade lÃºcida do pensar autÃ´nomo. Anunciava-se, portanto, uma era de felicidade para a humanidade, que escolheria racionalmente os caminhos a trilhar e nÃ£o seguiria as autoridades baseadas em dogmas e crenÃ§as. A modernidade pode ser acusada de tudo, menos de alienaÃ§Ã£o, de falta de crÃtica, de desconhecimento obscurecido da verdade.
Quanto mais avanÃ§a a razÃ£o filosÃ³fica, cientÃfica, tanto mais se conhecem as consequÃªncias das tomadas de posiÃ§Ã£o. Eis que essa razÃ£o criou monstruosidades tais no sÃ©culo passado, como os campos de extermÃnio, e continua perpetrando nesse iniciante sÃ©culo XXI que o presidente operÃ¡rio se espanta e lanÃ§a a suspeita. Que passa que tantas inteligÃªncias das sofisticadas culturas europeias e norte-americanas tenham lanÃ§ado o mundo na atual terrÃvel crise financeira? Como pode acontecer que o pensamento Ãºnico neoliberal, que triunfava sorridente pelos corredores do Ocidente nos lÃ¡bios de prÃªmios Nobel de economia, de repente, mergulha as economias ricas em tamanha catÃ¡strofe com falÃªncias de gigantescos empÃ³rios do dÃ³lar? IgnorÃ¢ncia nÃ£o pode ser. AlienaÃ§Ã£o nÃ£o cabe em mundo tÃ£o ilustrado. E entÃ£o, JosÃ©? SerÃ¡ que o sr. Madoff desconhecia os riscos em que lanÃ§ou bilhÃµes de dÃ³lares? Ignorava o possÃvel destino do gigantesco cassino que montara? E os homens dos bancos centrais, das megainstituiÃ§Ãµes financeiras controladoras tambÃ©m liam por cartilha equivocada? SÃ³ cabe pensar que se conhecem as causas, se delineiam as pistas de soluÃ§Ã£o, mas nÃ£o se quer trilhar por elas.
E por quÃª? Onde se encontra a razÃ£o ilustrada? Onde as luzes? Por que tanta escuridÃ£o se jÃ¡ saÃmos faz tempo da Idade MÃ©dia? Como entender tal conto de fadas ou do vigÃ¡rio (Delfim Neto)? Esquecemos que o ser humano nÃ£o Ã© sÃ³ razÃ£o. Ã‰ menos razÃ£o que imaginamos. Dominam-no com frequÃªncia interesses escusos de grupos, de instituiÃ§Ãµes, de corporaÃ§Ãµes mesmo Ã custa da morte de milhÃµes. Prefere permanecer firme na ilusÃ£o ideolÃ³gica que tange o agir e nÃ£o o saber. E o agir se rege, nÃ£o pela razÃ£o ilustrada, mas pela Ã©tica. A crise atual nÃ£o se gerou por falta de ciÃªncia, mas do princÃpio Ã©tico fundamental: o destino universal dos bens e nÃ£o a acumulaÃ§Ã£o ilimitada do capital.
J.B.Libanio (http://www.jblibanio.com.br/) - TeÃ³logo, escritor e professor; padre jesuÃta. Fonte: O Tempo - 19/04/09.