FM - Faculdade Mental

PENSE! - 11/12/2011

PENSANDO EM AULAS

KHAN ACADEMY

English:
http://www.nytimes.com/2011/12/05/technology/khan-academy-blends-its-youtube-approach-with-classrooms.html?pagewanted=all
Khan Academy - http://www.khanacademy.org/
Professor popular pelo YouTube inspira negÃ³cio de cursos on-line. MÃ©todo criado por Salman Khan, celebridade da rede, ganha escolas e populariza tecnologia. VÃdeos do autor com liÃ§Ãµes de matemÃ¡tica e ciÃªncias na internet atraem mais de 3,5 mi de acessos por mÃªs.
Jesse Roe, professor de matemÃ¡tica na nona sÃ©rie da Summit, uma escola particular em San Jose, na CalifÃ³rnia, tem um olho mÃ¡gico que permite observar o que seus 38 alunos pensam.
Ele sabe que a menina sentada perto da parede estÃ¡ resolvendo rapidamente os exercÃcios de geometria e que o garoto cujos longos cachos lhe encobrem os olhos empacou com uma equaÃ§Ã£o.
A jornada matemÃ¡tica de cada aluno Ã© exibida em tempo real no laptop que Roe carrega ao caminhar pela sala.
O software em uso na classe Ã© obra de Salman Khan, um gÃªnio matemÃ¡tico filho de uma imigrante pobre, que terminou estudando em universidades de elite.
Khan, 35, tornou-se uma celebridade on-line com a Academia Khan, sua conta de YouTube para liÃ§Ãµes de matemÃ¡tica e ciÃªncias em vÃdeo, que atrai 3,5 milhÃµes de espectadores ao mÃªs.
Agora ele deseja integrar essas liÃ§Ãµes digitais ao currÃculo escolar -uma ideia mais ambiciosa.
Neste semestre, pelo menos 36 escolas dos Estados Unidos estÃ£o testando a ideia de Khan: dividir o trabalho de ensino entre o homem e a mÃ¡quina e combinar aulas dadas por professores a dicas e exercÃcios via computador.
O que faz com que a empreitada de Khan se destaque Ã© que as aulas e a ferramenta de software sÃ£o inteiramente gratuitos e estÃ£o disponÃveis para qualquer pessoa com uma conexÃ£o de internet relativamente rÃ¡pida.
Por enquanto, a pequena equipe de Khan conta com subsÃdios de mais de US$ 16,5 milhÃµes oferecidos por doadores do setor de tecnologia, entre os quais Bill Gates e o Google.
Ã‰ cedo demais para saber se o software oferecido pela Academia Khan faz diferenÃ§a real no aprendizado. A companhia de pesquisa SRI International estÃ¡ trabalhando em uma avaliaÃ§Ã£o do programa na sala de aula.
Diane Tavenner, que dirige a Summit, diz acreditar que os computadores nÃ£o poderÃ£o substituir os professores. Mas o computador, reconhece, pode fazer algumas coisas de que um professor nÃ£o Ã© capaz. Pode oferecer retorno personalizado a todos os alunos e oferece ao professor tempo adicional para um ensino mais criativo.
"Combinando o mÃ©todo Khan a esse tipo de ensino, temos matemÃ¡tica da melhor espÃ©cie", afirma.
Quase metade dos estudantes da Summit vem de famÃlias cujo idioma primÃ¡rio nÃ£o Ã© o inglÃªs, 40% recebem refeiÃ§Ãµes gratuitas por falta de renda e nem todos tÃªm computadores em casa ou pais que possam ajudÃ¡-los com as liÃ§Ãµes de casa.
CRÃTICAS
Os crÃticos de Khan afirmam que seu modelo Ã© na realidade um retorno Ã decoreba do passado, sob uma fachada de alta tecnologia, e que seria muito melhor ajudar as crianÃ§as a deduzir um conceito do que forÃ§Ã¡-las a memorizÃ¡-lo.
"Em lugar de oferecer uma aula melhor aos nossos alunos, deverÃamos fazer com que tenham algo melhor que uma aula", afirma o professor Frank Noschese.
Mas os esforÃ§os de Khan conquistaram atenÃ§Ã£o e inspiraram imitadores.
Uma imobiliÃ¡ria de luxo em Nova York credita a Khan a ideia para uma empreitada com fins lucrativos: a Floating University, um conjunto de cursos on-line ministrados por celebridades acadÃªmicas, posteriormente reeditados e vendidos a universidades e, no futuro, a quem quer que deseje pagar pelas aulas.
"O que Khan representa Ã© um modelo que aproveitou o desejo generalizado de uma experiÃªncia de aprendizado personalizada, mas tambÃ©m barata e rÃ¡pida", disse Jim Shelton, responsÃ¡vel por inovaÃ§Ã£o e aprimoramento no Departamento da EducaÃ§Ã£o, em Washington.
Shelton previu que haveria "muitos imitadores" que tomariam a abordagem de Khan e tentariam expandi-la. "Isso vai se espalhar muito rÃ¡pido", disse.
Somini Sengupta - do "New York Times" - TraduÃ§Ã£o Paulo Migliacci - Fonte: Folha de S.Paulo - 07/12/11.
MatÃ©ria original em inglÃªs:
http://www.nytimes.com/2011/12/05/technology/khan-academy-blends-its-youtube-approach-with-classrooms.html?pagewanted=all
A Academia - http://www.khanacademy.org/

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O FUTURO DAS CIDADES
A ONU estima que em 2050 a Terra terÃ¡ 9 bilhÃµes em Ã¡reas urbanas. O desafio de abrigar a maior parte da populaÃ§Ã£o em cidades mantÃ©m arquitetos, urbanistas e engenheiros debruÃ§ados sobre a mesa de projeto. Eles comeÃ§am a reinventar os sistemas de transporte, o modo de usar os espaÃ§os pÃºblicos e aquilo que chamaremos de lar.
Leia mais:
http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/por-dentro-do-laboratorio-americano-que-esta-criando-a-cidade-do-futuro.
KÃ¡tia Perin - Fonte: Veja - EdiÃ§Ã£o 2246.

EDUCAÃ‡ÃƒO FINANCEIRA Ã‰ TAMBÃ‰M COISA DE CRIANÃ‡A
Ao contrÃ¡rio do que muitos pais pensam, dinheiro Ã©, sim, assunto para crianÃ§as! E mais, elas devem aprender a se relacionar com o dinheiro desde muito pequenas. No quesito educaÃ§Ã£o financeira, o Brasil estÃ¡ atrÃ¡s de outros paÃses. O assunto nÃ£o conquistou espaÃ§o no universo educacional familiar nem escolar. Pessoas mais conscientes financeiramente sÃ£o mais conscientes para agir no mundo.
O paÃs vem de uma cultura de inflaÃ§Ã£o em que o olhar Ã© pouco voltado para o futuro e mais para o dia a dia. A educaÃ§Ã£o financeira deveria comeÃ§ar dentro de casa porque Ã© a primeira escola. A crianÃ§a aprende por imitaÃ§Ã£o. O diÃ¡logo dentro do universo familiar Ã© fundamental tambÃ©m para a educaÃ§Ã£o financeira.
A "mesada" Ã© uma das principais formas de iniciar as crianÃ§as no processo de educaÃ§Ã£o financeira. Ela deve ser negociada de diferentes formas, de acordo com a idade. De zero a 3 anos, os pais devem usar uma mensagem mais sutil para desmistificar o que poderia virar um tabu. De 3 a 7 anos, a crianÃ§a comeÃ§a a ter mais consciÃªncia da vida. Com essa idade ela jÃ¡ tem capacidade de entender que o dinheiro tem uma origem.
A partir dos 6 anos jÃ¡ Ã© aconselhÃ¡vel a "semanada". Nessa idade, a crianÃ§a terÃ¡ mais controle recebendo o dinheiro por semana. A partir dos 7 ou 8 anos, pode-se passar para a "mesada" de fato. Se a crianÃ§a aprende a cuidar de R$ 1 desde pequena, com certeza quando adulto saberÃ¡ lidar com R$ 10 mil ou valores ainda maiores com equilÃbrio e consciÃªncia.
Rodrigo Ventre - Consultor Financeiro - Fonte: O Tempo - 11/12/11.

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