PENSANDO NA MORTE
IF I DIE ("SE EU MORRER")
English:
http://thenextweb.com/socialmedia/2011/05/17/if-i-die-a-new-facebook-app-for-the-after-market/
Videos:
http://www.youtube.com/watch?v=4DQPBgEHZkk
http://www.youtube.com/watch?v=Mux9ZS5Zr60
The site:
http://ifidie.net/
Aplicativo deixa despedida no Facebook em caso de morte...
Ă triste, mas Ă© verdade: Um dia vocĂȘ vai morrer.
Por isso, qualquer ser vivo do Facebook (fake nĂŁo vale) Ă© pĂșblico alvo do aplicativo If I Die (âSe Eu Morrerâ). O funcionamento Ă© simples, em trĂȘs passos: (1) VocĂȘ registra uma mensagem em vĂdeo ou por escrito e manda para lĂĄ, (2) escolhe trĂȘs amigos de fĂ© para reportar sua morte (sĂł quando os trĂȘs disserem que vocĂȘ morreu o vĂdeo Ă© postado na sua timeline) e (3) morre. O resto do trabalho o If I Die faz para vocĂȘ.
A mensagem pode ser um âadeusâ emocionado, uma vingança contra seus desafetos ou atĂ© um testamento.
AlĂ©m de criatividade na idĂ©ia do aplicativo, os idealizadores tambĂ©m foram criativos na ação publicitĂĄria. Escolheram algumas pessoas na internet e descobriram onde elas estavam com as ferramentas usuais de localização do Google, do Twitter e do prĂłprio Facebook. Depois, ligavam para o local e perguntavam pela pessoa. Uma das vĂtimas escolhidas foi Adam Ostrow, editor-chefe do site de tecnologia Mashable. Ele estava em um restaurante chamado Organic quando foi encontrado. Quando ele atendeu Ă ligação feita ao restaurante, uma voz macabra disse: âA morte pode encontrar vocĂȘ a qualquer hora, em qualquer lugar, atĂ© no Organic. VĂĄ para o Ifidie.net antes que seja tardeâ. Segundo os criadores da campanha, foram milhares de ligaçÔes como essa.
Veja o vĂdeo de apresentação do aplicativo e, abaixo, o da campanha, com a ligação a Adam Ostrow (ambos em inglĂȘs).
Rafael Pereira - Fonte: Bombou na Web (www.bombounaweb.com.br).
VĂdeos:
http://www.youtube.com/watch?v=4DQPBgEHZkk
http://www.youtube.com/watch?v=Mux9ZS5Zr60
O site:
http://ifidie.net/
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FORMA E SENTIDO
Com apresentação e curadoria do poeta Antonio CĂcero, o ciclo de palestras, que ocorrerĂĄ nos dias 14, 21 e 28 de junho, reĂșne importantes pensadores para discutir o papel da poesia no mundo contemporĂąnea: o filĂłsofo Tzvetan Todorov, a crĂtica literĂĄria Marjorie Perloff, o poeta Michel Deguy, e o mĂșsico JosĂ© Miguel Wisnik.
Rio de Janeiro | www.formaesentido.com.br.
Fonte: Folha de S.Paulo - 05/06/11.
DE CELSOFURTADO @ORG PARA PALOCCI @COM
Senhor ministro,
Sua geração leu meu livro "Formação EconĂŽmica do Brasil" procurando entender nosso paĂs, pensando em mudĂĄ-lo para melhor. NĂŁo creio que meus leitores buscassem liçÔes para enriquecer. Seria perda de tempo. Havia neles uma mistura de fĂ© na nossa gente e atĂ© de solidariedade pela fantasia desfeita de um economista que foi do MinistĂ©rio do Planejamento, em 1962, ao desterro voluntĂĄrio, dois anos depois.
Escrevo-lhe para pedir que tire das costas do governo a carga de problemas que sĂŁo seus, derivados daquilo que chamei, referindo-me ao Roberto Campos, de "temperamento concupiscente".
A cobiça por bens materiais Ă© coisa natural. Quando ela se mistura com biografias pĂșblicas, Ă© comum que surjam conflitos polĂticos. Vivi 84 anos, fui ministro de dois governos e embaixador na Comunidade Europeia, publiquei cerca de 50 livros, um deles com 34 ediçÔes. Nunca me faltou o necessĂĄrio.
Acusaram-me de muita coisa, jamais de ter comprado um par de meias sem que pudesse tornar pĂșblica a origem dos recursos. Morri num apartamento de Copacabana, com padrĂŁo suficiente para meus hĂĄbitos, bastante inferior ao que o senhor comprou por R$ 6,6 milhĂ”es. (Jantei outro dia com os ex-ministros Roberto Campos, EugĂȘnio Gudin e Octavio GouvĂȘa de BulhĂ”es. O Campos, com sua corrosiva maledicĂȘncia, disse que as moradias dos comensais, somadas, nĂŁo cobrem o preço da sua.)
Os discĂpulos dos meus colegas de jantar seguiram outro caminho. Depois que retornei ao Brasil, vi como fizeram rĂĄpidas fortunas, mas vi tambĂ©m como deixaram de fazĂȘ-las. O serviço pĂșblico nada rendeu Ă minha querida Maria da Conceição Tavares ou ao Carlos Lessa.
Talvez sejamos uma espĂ©cie em extinção. Gente que gosta de relembrar e seguir a lição que ouvi do RaĂșl Prebisch, o grande economista argentino. Depois de presidir o Banco Central do seu paĂs, viu que ficara "sem meio de vida". Convidado para a direção de grandes bancos, recusou: "Como podia colocar os meus conhecimentos a serviço de um se estava ao corrente dos segredos de todos?"
O senhor privatizou sua influĂȘncia e justificou a prĂłpria concupiscĂȘncia invertendo o dilema de Prebisch. Foi uma escolha pessoal, e Don RaĂșl admite que estĂĄ no seu direito fazĂȘ-la. NĂŁo estatize os reflexos de sua opção patrimonial, transferindo o ĂŽnus para um governo eleito por 55 milhĂ”es de pessoas.
Do seu patrĂcio,
Celso Furtado
Elio Gaspari - Fonte: Folha de S.Paulo - 05/06/11.
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