NÃO Hà LIMITES PARA OS NOSSOS PENSAMENTOS! NEM O DESERTO!
LIVROS GRÃTIS
Convocamos todos a lutar para impedirmos um desastre. Imaginem um lugar onde se pode ler gratuitamente, as obras de Machado de Assis, ou A Divina Comédia, ou ter acesso às melhores historinhas infantis de todos os tempos.
Um lugar que lhe mostrasse as grandes pinturas de Leonardo Da Vinci. Onde você. pudesse escutar músicas em MP3 de alta qualidade...
Esse lugar existe!
O Ministério da Educação disponibiliza tudo isso, basta acessar o site: www.dominiopublico.gov.br. Só de literatura portuguesa são 732 obras!
Estamos em vias de perder tudo isso, pois vão desativar o projeto por desuso, já que o número de acesso é muito pequeno. Vamos tentar reverter esta desgraça, divulgando e incentivando amigos, parentes e conhecidos, a utilizarem essa fantástica ferramenta de disseminação da cultura e do gosto pela leitura.
CADA DIA...
Cada dia em nossas vidas nos ensina lições que muitas vezes nem percebemos. Desde o nosso primeiro piscar de olhos, desde cada momento em que a fome bate, desde cada palavra que falamos. Passamos por inúmeras situações, na maioria delas somos protegidos, até que um dia a gente cresce e começamos a enfrentar o mundo sozinhos.
Escolher a profissão, ingressar numa faculdade, conseguir um emprego... Essas são tarefas que nem todos suportam com um sorriso no rosto ou nem todos fazem por vontade própria. Cada um tem suas condições de vida e cada qual será recompensado pelo esforço, que não é em vão.
Às vezes acontecem coisas que a gente nem acredita. Às vezes, dá tudo, tudo errado! Você pensa que escolheu a profissão errada, que você não consegue sair do lugar, ás vezes você sente que o mundo todo virou as costas...Parece que você caiu e não consegue levantar...Está a ponto de perder o ar... Talvez você descubra que quem dizia ser seu amigo, nunca foi seu amigo de verdade e talvez você passe a vida inteira tentando descobrir quem são seus inimigos e nunca chegue a uma conclusão.
Mas nem tudo pode dar errado ao mesmo tempo, desde que você não queira. E aÃ... Você pode mudar a sua vida! Se tiver vontade de jogar tudo pro alto, pense bem nas conseqüências, mas pense no bem que isso poderá proporcionar. Não procure a pessoa certa, porque no momento certo aparecerá. Você não pode procurar um amigo de verdade ou um amor como procura roupas de marca no shopping e nem mesmo encontra as qualidades que deseja como encontra nas cores e tecidos ou nas capas dos livros.
Olhe menos para as vitrines, mas tente conhecer de perto o que está sendo exibido. Eu poderia estar falando de moda, de surf, de tecnologia ou cultura, mas hoje, escolhi falar sobre a vida! Encontre um sentido para a sua vida, desde que você saiba guiá-la com sabedoria. Não deixe tudo nas mãos do destino, você nem sabe se o destino realmente existe...
Faça acontecer e não espere que alguém resolva os seus problemas, nem fuja deles. Encare-os de frente. Aceite ajuda apenas de quem quer o seu bem, pois embora não possam resolver os seus problemas, quem quer o seu bem te dará toda a força necessária pra que você possa suportar e...Confie! Entenda que a vida é bela, mas nem tanto... Mas você deve estar bem consigo mesmo pra que possa estar bem com a vida.
Costumam dizer por aà que quem espera sempre alcança, mas percebi que quem alcança é quem corre atrás... Não importa a tua idade, nem o tamanho de seu sonho... A sua vida está em suas próprias mãos e só você sabe o que fazer com ela...
De Lilian Roque de Oliveira
(Colaboração: Iga)
O QUE AS ESCOLAS NÃO ENSINAM
Aqui estão alguns conselhos que Bill Gates recentemente ditou em uma conferência em uma escola secundária sobre 11 coisas que estudantes não aprenderiam na escola. Ele fala sobre como a "polÃtica educacional de vida fácil para as crianças" tem criado uma geração sem conceito da realidade, e como esta polÃtica tem levado as pessoas a falharem em suas vidas posteriores à escola. Muito conciso, todos esperavam que ele fosse fazer um discurso de uma hora ou mais, ele falou por menos de 5 minutos, foi aplaudido por mais de 10 minutos sem parar, agradeceu e foi embora em seu helicóptero a jato ...
Regra 1: A vida não é fácil acostume-se com isso.
Regra 2: O mundo não está preocupado com a sua auto-estima. O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele ANTES de sentir-se bem com você mesmo.
Regra 3: Você não ganhará R$ 20.000 por mês assim que sair da escola. Você não será vice-presidente de uma empresa com carro e telefone à disposição, antes que você tenha conseguido comprar seu próprio carro e telefone.
Regra 4: Se você acha seu professor rude, espere até ter um Chefe. Ele não terá pena de você.
Regra 5: Vender jornal velho ou trabalhar durante as férias não está abaixo da sua posição social. Seus avós têm uma palavra diferente para isso: eles chamam de oportunidade.
Regra 6: Se você fracassar, não é culpa de seus pais. Então não lamente seus erros, aprenda com eles.
Regra 7: Antes de você nascer, seus pais não eram tão crÃticos como agora. Eles só ficaram assim por pagar as suas contas, lavar suas roupas e ouvir você dizer que eles são “ridÃculos". Então antes de salvar o planeta para a próxima geração querendo consertar os erros da geração dos seus pais, tente limpar seu próprio quarto.
Regra 8: Sua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim. Em algumas escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar até acertar. Isto não se parece com absolutamente NADA na vida real. Se pisar na bola, está despedido, RUA !!! Faça certo da primeira vez.
Regra 9: A vida não é dividida em semestres. Você não terá sempre os verões livres e é pouco provável que outros empregados o ajudem a cumprir suas tarefas no fim de cada perÃodo.
Regra10: Televisão NÃO é vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou a boate e ir trabalhar.
Regra11: Seja legal com os CDFs (aqueles estudantes que os demais julgam que são uns babacas). Existe uma grande probabilidade de você vir a trabalhar PARA um deles.
Bill Gates
Dono da maior fortuna pessoal do mundo, e da Microsoft, a única empresa que enfrentou e venceu a Big Blue (IBM) desde a sua fundação em meados de 1900 ... A empresa que construiu o primeiro Cérebro Eletrônico (computador) do mundo.
(Colaboração: Silvério)
PLANEJAMENTO É EXERCÃCIO PARA MANTER-SE EM FORMA
18 de outubro de 2006, 23:44
Só dois motivos justificam o fato de uma pessoa precisar de esforço sobre-humano para realizar seu trabalho: ou não está devidamente capacitada ou o planejamento foi mal feito.
Por Francisco Higa
Planejar sem uma avaliação do grau de comprometimento assumido é comportamento tÃpico de quem confia apenas na capacidade de improvisação e em uma boa dose de “sorte†para alcançar seus objetivos. Se as coisas não derem certo, recorrem à criatividade para justificar os motivos ou até para buscar algum culpado.
Sabemos que o prazo, os recursos (pessoas, equipamentos, softwares) e o investimento requerido são os três fatores dos quais depende a viabilidade de qualquer projeto. Por isso eles precisam ser dimensionados sem devaneios, já que o resultado será diretamente proporcional à disponibilidade destes fatores.
Óbvio? É tão óbvio que o ato de planejar acaba sendo encarado como uma atividade de rotina, realizado sem a seriedade necessária e desta forma capaz de gerar os equÃvocos mencionados.
A questão é despertar o interesse pelo ato de planejar, sem querer minimizar a importância das ferramentas e técnicas de planejamento e gestão de projetos. Os papéis, gráficos e cronogramas são importantes para documentar o resultado do planejamento, entretanto o fundamental é o exercÃcio de pensar no que fazer, como fazer, com quem fazer, no prazo que nos resta, nas eventuais barreiras a enfrentar e, sobretudo, no chamado plano “B†caso algo saia diferente do previsto inicialmente.
Planejar é como treinar para o jogo
O exercÃcio de planejar tem a mesma eficácia dos treinos antes de um jogo importante. É extrair das experiências anteriores as condicionantes necessárias para fazer as coisas acontecerem. Isso é o processo de planejamento.
Ter sucesso em uma iniciativa no passado não significa a garantia de sucessos repetidos. Mesmo os profissionais mais experientes podem deixar o barco afundar ao negligenciar a necessidade de “treinarâ€, ou melhor, de planejar sua próxima investida. E diante da possibilidade de fracasso, deposita em sua equipe a missão de resgatar a todo custo os atrasos e a correção dos desvios de percurso.
O maior problema desses equÃvocos, que acabam gerando projetos já fracassados, é a injusta desmoralização do planejamento e a conseqüente desmotivação em relação ao ato de planejar.
O fator humano
É um cÃrculo vicioso: se planejo, mas nada acontece como foi planejado, então não vale a pena perder muito tempo planejando. E é muito difÃcil o planejador admitir que o problema está nele, e não no planejamento enquanto processo.
Outro motivo que leva o gestor a cometer enganos no planejamento é o desconhecimento ou o esquecimento de suas próprias limitações. Todos nós, em nosso dia-a-dia, lidamos com atividades, circunstâncias e eventos naturais situados em duas áreas distintas: uma sobre a qual temos domÃnio, e outra que independe de nossa vontade, mas que podemos influenciar.
Entender a relação entre domÃnio e influência requer mais do que uma boa formação técnica: requer, principalmente, uma boa dose de humildade para aceitar que nem todos os que estão ao meu redor têm o mesmo comportamento diante das mesmas situações.
Ter consciência daquilo que está sob o meu domÃnio e saber analisar as situações que deveriam estar numa área de influência é mais ou menos como estudar as jogadas de uma partida de xadrez. Quanto maior o número de jogadas você puder prever, maior será a sua chance de sucesso.
(Colaboração: A.M.B.)
REPUTAÇÃO SITIADA
Uma boa reputação é como a empresa falando dela mesmo pelas suas atitudes práticas. No Brasil dos dias atuais, a linguagem dos fatos sugere que os cuidados com a boa reputação estão ficando, a cada dia, mais distante do que seria ideal.
Vejamos alguns números emblemáticos:
- 350 mil processos contra bancos, por parte de clientes que se sentem lesados, de acordo com dados de estudos Ibemec Direito, com base em amostras pesquisadas em São Paulo e Rio de Janeiro.
- 1.105 queixas de consumidores de cartões de crédito registradas no Procon, somente nos seis primeiros meses de 2006, o que representa 37,81% de todas as reclamações feitas contra instituições financeiras.
- 4.532 reclamações formais, também no Procon, contra companhias aéreas.
Os números são muito mais abrangentes quando se contabilizam processos e queixas contra companhias telefônicas, serviços públicos em geral e empresas de bens de consumo.
Isto sem levar em conta os desgastes que a reputação das empresas têm sofrido com demissões e reestruturações feitas sem planejamento da comunicação junto à opinião pública, a exemplo do que aconteceu recentemente com a Volkswagen, no ABC paulista. A VW recuou das demissões anunciadas, em número superior a três mil, mas ficou a nódoa do comportamento socialmente não responsável.
Virou lugar comum entre muitas empresas virar as costas para o ambiente polÃtico. O fenômeno não é monopólio brasileiro, mas mundial.
Agora mesmo, a Hewlett-Packard enfrenta nos Estados Unidos forte pressão por parte da mÃdia porque cometeu irregularidades - a quebra de sigilo telefônico de diretores da empresa e de jornalistas - na tentativa de apurar um caso de espionagem. Não deu certo. O presidente da HP deverá perder o posto, pelo que noticiam os jornais americanos, entre eles o New York Times.
O que ocorre hoje é um grave conflito no campo do discurso e da prática. Como o lucro está sempre em primeiro lugar, o discurso de responsabilidade corporativa acaba sempre sendo mais intenso do que demonstram os testes da realidade.
O resultado é que as empresas perdem sempre. Prometem respeitar a força de trabalho, o meio-ambiente, os direitos humanos, as comunidades e as relações comerciais. Não cumprem. Os escândalos se sucedem. Se os polÃticos pecam pela corrupção, as empresas têm pecado por não perceber a força do cidadão e a evolução do aparato legal.
O caso brasileiro merece reflexão. Se o judiciário estivesse funcionando com agilidade, muitas empresas estariam com os dias contados ou já teriam quebrado, dado o volume de indenizações a pagar. O drama, porém, não é atenuado pela morosidade do judiciário. Cedo ou tarde a bomba relógio irá explodir e a conta terá que ser paga.
Em meio às empresas, os processos causam danos de toda ordem. Redução do valor das ações, queda dos financiamentos públicos e, claro, a perda de clientes. E há as pressões contra os governantes que precisam agir, sob pena da perda de votos. Como as perdas se acumulam, corroem por dentro e por fora a sustentabilidade dos negócios e dos administradores ineptos ou que fazem do desrespeito á lei um modelo de negócio.
Não chegamos ainda ao estágio europeu e americano onde a sociedade tem se mobilizado para atacar frontalmente a dessintonia entre o discurso e a prática das empresas. Mas vamos chegar lá.
O ativismo está chegando em marcha forçada. Um estudo da consultoria Strativity Group, divulgado pela revista Exame de setembro deste ano, revela que as empresas vêm deixando os clientes em segundo plano, embora apregoem que ele está sempre sem primeiro lugar. Conclui: 90% das empresas não têm a mÃnima idéia do impacto financeiro que as reclamações causam aos seus negócios.
Mais: 70% admitem que seus lideres não mantêm contato com freqüente com os consumidores e somente 46% afirmam que seus clientes estão satisfeitos. Os dados são de 2005 e fazem parte de um levantamento global. Seria diferente no Brasil? Não. Certamente, aqui as coisas devem estar bem pior.
Francisco Viana é jornalista, consultor de empresas e autor do livro Hermes, a divina arte da comunicação.
Fonte: Portal Terra - Terra Magazine de setembro de 2006
(Colaboração: A.M.B.)