PENSANDO NO TIBET
MONGES CONECTADOS ESPALHAM NOTĂCIAS DE PROTESTO
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http://www.nytimes.com/2012/05/24/world/asia/technology-reaches-remote-tibetan-corners-fanning-unrest.html?_r=1&ref=andrewjacobs
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https://www.facebook.com/pages/Save-Tibet-Why/128005817227104?ref=ts
Mudança: Revolução tecnolĂłgica tem ajudado a difundir inquietação sobre polĂticas chinesas sufocantes.
Toques do iPhone e alertas do Skype jå podem ser ouvidos em monastérios.
O jovem monge budista discutia sobre autoimolaçÔes e protestos que tĂȘm sido cada vez mais frequentes em determinadas regiĂ”es da China, quando o insistente barulho de punhos rangendo na porta soou pelo cĂŽmodo. Toc, toc, toc.
Seus convidados ficaram apreensivos, mas o monge os acalmou, apontando para a tela de computador em cima da mesa, ao lado do santuårio religioso que ocupava grande parte de seu pequeno quarto, em um monastério na cidade de Qinghai.
O barulho, para surpresa de quem o ouviu, era um simples sinal de que havia chegado uma mensagem no Tecent QQ, o serviço de mensagens online mais popular da China. Hoje em dia, os toques clåssicos do iPhone e os alertas difundidos do Skype podem ser ouvidos em monastérios por toda a årea de picos nevados e remotos e em pradarias em grandes altitudes no noroeste da China. Até mesmo os nÎmades tibetanos que moram fora das cidades usam receptadores de sinal de satélites para assistir à TV chinesa - e ouvir a programas da rådio Free Asia e da estação Voice of America.
Apesar de a revolução tecnolĂłgica ter demorado para chegar atĂ© aqui, ela estacionou, e penetrou nas esquinas mais remotas do planalto tibetano, transformando vidas comuns e desenvolvendo um papel cada vez mais importante em disseminar o sentimento de inquietação que aflige os tibetanos sobre as polĂticas governamentais chinesas - que muitos tibetanos descrevem como sufocantes.
Uma consciĂȘncia polĂtica crescente recentemente encontrou a Ășnica forma de expressĂŁo que nĂŁo pode ser apagado pelas autoridades. Desde março de 2010, pelo menos 34 pessoas atearam fogo a si mesmas.
Divulgação
Apesar de esforços governamentais para restringir o fluxo de informaçÔes, cidadĂŁos jornalistas e monges comuns tĂȘm coletado detalhes e imagens das autoimolaçÔes, espalhando-as para alĂ©m do que o paĂs chama de "a grande muralha digital". Em alguns casos, imagens borradas de seus momentos finais em chamas, ou as terrĂveis consequĂȘncias, logo antes de a polĂcia espantar os manifestantes e retirar os corpos da frente do pĂșblico. MatĂ©rias jornalĂsticas, rapidamente empacotadas por grupos de advocacia e enviadas por e-mail para jornalistas estrangeiros, frequentemente incluem as exigĂȘncias dos manifestantes: mais autonomia e o retorno de Dalai Lama, o lĂder espiritual tibetano, que tem vivido em exĂlio desde 1959.
"A tecnologia estĂĄ facilitando o desenvolvimento de uma consciĂȘncia que estĂĄ sendo propagada mais rĂĄpido do que nunca", afirma Kate Saunders, diretora de comunicação da Campanha Internacional pelo Tibete em Londres.
A consciĂȘncia estĂĄ influenciando uma geração que foi criada sob as leis chinesas, mas Ă© cĂ©tica com relação Ă propaganda governamental que mancha a reputação de dalai Lama. AtĂ© os estudantes do ensino fundamental jĂĄ estĂŁo fluentes na lĂngua da resistĂȘncia.
CENSURA: "Todos nĂłs sabemos como pular o muro"
Monges como Dorje, 23, no MonastĂ©rio Kumbum, em Quinghai, sĂŁo verdadeiros protĂłtipos de uma nova geração, mais internacional e bem informada. Em seu quarto, hĂĄ cartazes de Kobe Bryant nas paredes, imagens de buda e uma guitarra acĂșstica que ele toca Ă noite.
Seu objeto mais precioso, porĂ©m, diz ele, Ă© o computador, usado para baixar mĂșsicas de Celine Dion e notĂcias do Tibete. "Todos nĂłs sabemos como pular o muro", ele afirma,
cuidadosamente, referindo-se a programas de computador do governo chinĂȘs que restringem informaçÔes.
Essas atividades, porĂ©m, podem ser perigosas. Dorje conta que um amigo monge foi levado pela polĂcia em março, apenas dias apĂłs um amigo ligar da provĂncia de Sichuan e espalhar a notĂcia sobre mais uma autoimolação. Segundo o amigo, o erro do monge foi compartilhar a notĂcia com pessoas demais.
Grupos exilados afirmam que os esforços do governo para sufocar informaçÔes podem ter sido bem-sucedidos em grande parte da região autÎnoma do Tibete, onde a segurança é draconiana e a visita de jornalistas é proibida. Na região de Lhasa, por exemplo, um equipamento do governo impede os moradores de captarem sinais da Radio Free Asia.
Em ĂĄreas de predominĂąncia tibetana, que atĂ© pouco tempo eram administradas com punhos mais frouxos, porĂ©m, o medo das consequĂȘncias ainda nĂŁo eliminou a transmissĂŁo de informaçÔes. Conhecidas pelos nomes histĂłricos Amdo e Kham, as ĂĄreas sĂŁo relativamente ricas e que jĂĄ foram verdadeiros pontos de dissidĂȘncia intelectual no Tibete. Ă nessa regiĂŁo, nas provĂncias de Qinghai, Gansu e Sichuan, que as autoimolaçÔes e os protestos em massa tĂȘm ocorrido com frequĂȘncia, apesar da forte presença militar. (AJ/SD/NYT).
AçÔes refletem em nova geração
Para Dicki Chhoyang, ministro do governo tibetano em exĂlio, a quantidade autoimolaçÔes reflete um grupo que Ă© mais educado que a geração anterior, e estĂĄ, a cada dia, mais e mais ligado ao mundo do lado de fora dos muros.
"Estamos vivenciando uma geração que Ă© mais ousada e possui um nĂvel maior de consciĂȘncia polĂtica", diz Chhoyang, falando de Dharamsala, na Ăndia. "Eles querem mandar uma mensagem sobre o quĂŁo sĂ©rios estĂŁo, quando se trata da situação nas regiĂ”es do Tibete", completa.
Exilados e grupos que lutam por seus direitos afirmam que recebem, a cada dia, mais ligaçÔes durante protestos nas ruas. Durante um protesto em frente à embaixada chinesa em Londres, um participante transmitiu ao vivo imagens para seus amigos tibetanos via skype. (AJ/SD/NYT).
Andrew Jacobs - The New York Times - Traduzido por Luiza Andrade â Fonte: O Tempo â 11/06/12.
Reportagem original do âThe New York Timesâ em inglĂȘs:
http://www.nytimes.com/2012/05/24/world/asia/technology-reaches-remote-tibetan-corners-fanning-unrest.html?_r=1&ref=andrewjacobs
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PENSE!
âAs grandes obras sĂŁo executadas nĂŁo pela força, mas pela perseverançaâ (Samuel Johnson, escritor inglĂȘs)
Fonte: Almanaque Brasil â NĂșmero 158.
ECONOMIA
"Um viajante chega numa cidade e entra num pequeno hotel. Na recepção, entrega duas notas de R$100,00 e pede para ver um quarto.
Enquanto o viajante inspeciona os quartos, o gerente do hotel sai correndo com as duas notas de R$100,00 e vai atĂ© o açougue pagar suas dĂvidas com o açougueiro.
Este pega as duas notas e vai atĂ© um criador de suĂnos a quem, coincidentemente, tambĂ©m deve R$200,00 e quita a dĂvida.
O criador, por sua vez, pega tambĂ©m as duas notas e corre ao veterinĂĄrio para liquidar uma dĂvida de... R$200,00.
O veterinĂĄrio, com a duas notas em mĂŁos, vai atĂ© a zona quitar a dĂvida com uma garota de programa. Coincidentemente, a dĂvida era de R$200,00.
A garota sai com o dinheiro em direção ao hotel, lugar onde, Ă s vezes, levava seus clientes e que ultimamente nĂŁo havia pago pelas acomodaçÔes. Valor total da dĂvida: R$200,00. Ela avisa ao gerente que estĂĄ pagando a conta e coloca as notas em cima do balcĂŁo.
Nesse momento, o viajante retorna dos quartos, diz nĂŁo ser o que esperava, pega as duas notas de volta, agradece e sai do hotel.
NinguĂ©m ganhou ou gastou nenhum centavo, porĂ©m agora toda a cidade vive sem dĂvidas, com o crĂ©dito restaurado e começa a ver o futuro com confiança!
MORAL DA HISTĂRIA: NĂO QUEIRA ENTENDER ECONOMIA!â
(Colaboração: Waldeyr E. de Paula Junior)
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