PENSANDO EM ARTE A PARTIR DA ELETRICIDADE
ESCULTURA DE RAIOS
English:
http://www.gizmodo.com.au/2009/04/strangely_the_man_in_this_electrifying_photo_is_not_dead_today-2.html#more
Peter Terren, mĂ©dico australiano e fĂsico amador, cria imagens inusitadas usando raios de alta voltagem e o prĂłprio corpo em sua casa, numa zona rural da AustrĂĄlia. Com um aparelho chamado bobina de tesla - um transformador que gerar alta tensĂŁo - ele transforma energia elĂ©trica domĂ©stica em um raio que pode chegar a 500 mil volts, formando as "esculturas elĂ©tricas". Segundo o cientista, o aparelho nĂŁo provoca danos ao corpo humano.
Etc - Interessa - Fonte: O Tempo - 23/04/09.
PUBLIC AWARENESS - GLOBAL WARMING
Filme ambientalista bastante instigante. Acordai... Quando vocĂȘ parar para pensar, talvez jĂĄ seja tarde!!!
http://www.truveo.com/Public-awareness-Global-warming/id/3275020177
(Colaboração: Shirley - Caraguatatuba/SP)
VIAGEM DO CONHECIMENTO
Participe do II Desafio National Geographic
InscriçÔes gratuitas até 31/07/09
Regulamento e informaçÔes: http://www.viagemdoconhecimento.com.br/
Fonte: National Geographic - Abril 2009.
CORRIDA PRESIDENCIAL
DocumentĂĄrio acompanha Jimmy Carter em turnĂȘ pela AmĂ©rica. Nos Ășltimos anos, o cineasta Jonathan Demme, o mesmo de "O SilĂȘncio dos Inocentes", vem se alternado entre filmes de ficção e documentĂĄrios. Sua mais recente empreitada com os pĂ©s na realidade Ă© "JIMMY CARTER: MAN FROM PLAINS", longa que acompanha o ex-presidente em sua turnĂȘ para o lançamento do livro "Palestine: Peace Not Apartheid". Na dĂ©cada de 1970, quando foi presidente, Carter nĂŁo deixou boas lembranças entre os americanos (crise econĂŽmica, crise de petrĂłleo, etc.), mas nas Ășltimas dĂ©cadas se tornou um dos diplomatas mais respeitados em todos os continentes.
Dia 06 de maio - 18H40 - na HBO - Fonte: Monet - NĂșmero 74.
JIMMY CARTER: MAN FROM PLAINS - http://www.hbo-br.tv/sinopsis.asp?ser=&prog=FTI185205
DIĂRIO DO PENSADOR SEM FRONTEIRAS
"O coração tem razÔes que a razão desconhece." Tudo bem, doutor Pascal, mas não esqueça que a razão tem emoçÔes de que o coração nem suspeita.
"O inferno sĂŁo os outros." Sartre dizia isso, com sua habitual falta de autocrĂtica. Mais racional, completo: "Certo, messiĂȘ, mas falta dizer: âO cĂ©u tambĂ©mâ."
"Ouço a toda hora pobre e rico, preto e branco, brilhante e medĂocre repetindo: âDa morte ninguĂ©m escapa!â"
Mentira. Da morte todo mundo escapa. O morto nunca sabe que estå morto. Quem tem medo da morte e faz essas frases estå bem vivo. Da vida é que ninguém escapa.
"Não confie em ninguém com mais de 30 anos", slogavam os hippies. Mas eu me pergunto: "Por que confiar em dimenor?".
"Arte Ă© coisa mental", pensava Da Vinci, mas como se explica tanto idiota pintando, compondo e tocando?
"SĂł sei que nada sei." Sempre me parece frase dita por um corno manso.
"Penso, logo existo." Ă frase de moribundo.
"Ă noite todos os gatos sĂŁo pardos." Depois do sucesso dessa negada aĂ da timbalada, as meninas tĂŁo dando pra turma, adoidadas. E murmuram: "Ă noite todos os pardos sĂŁo gatos".
Taqui, O Guarani, do ZĂ© de Alencar. Mais que nacionalista â o que nĂŁo chega a ser uma qualidade, a nĂŁo ser quando os paraguaios nos guerreiam barbaramente. ZĂ© tambĂ©m Indianista, movimento reivindicando pros silvĂcolas (por que nĂŁo selvĂcolas, se eles sĂŁo da selva e nĂŁo silvam?) explorarem, quando todo mundo sabe que o natural Ă© o Ăndio ser o explorado? Como Ă© que Ăndio nu ia explorar o cara de gravata e colarinho?
Mas, seja como for, ZĂ© Ă© um escritor menos pretensioso do que o Joaquim, metido a filĂłsofo â "Mais vale cair das nuvens do que de um terceiro andar", Deus do CĂ©u! â e a entender de mulher embora ceguinho a respeito, nĂŁo tendo percebido que Escobar traçava a mulher de Dom Casmurro.
Mas Zé de Alencar também tinha das suas. Veja como ele termina, gloriosamente!, o seu romance. Transcrevo:
"EntĂŁo passou-se sobre esse vasto deserto de ĂĄgua e cĂ©u uma cena estupenda, heroica, sobre‑humana; um espetĂĄculo grandioso, uma sublime loucura. Peri, alucinado, suspendeu-se aos cipĂłs que se entrelaçavam pelos ramos das ĂĄrvores jĂĄ cobertas de ĂĄgua, e com esforço desesperado, cingindo o tronco da palmeira nos seus braços hirtos, abalou‑o atĂ© as raĂzes.
Luta terrĂvel, espantosa, louca, desvairada: luta da vida contra a matĂ©ria; luta do homem contra a terra; luta da força contra a imobilidade.
Houve um momento de repouso em que o homem, concentrando todo o seu poder, estorceu-se de novo contra a ĂĄrvore; o Ămpeto foi terrĂvel; e pareceu que o corpo ia despedaçar-se nessa distensĂŁo horrĂvel: ambos, ĂĄrvore e homem, embalançaram-se no seio das ĂĄguas: a haste oscilou; as raĂzes desprenderam-se da terra jĂĄ minada profundamente pela torrente.
A cĂșpula da palmeira, embalançando-se graciosamente, resvalou pela flor da ĂĄgua como um ninho de garças ou alguma ilha flutuante, formada pelas vegetaçÔes aquĂĄticas.
Peri estava de novo sentado junto de sua senhora quase inanimada: e, tomando-a nos braços, disse-lhe com um acento de ventura suprema: â Tu viverĂĄs!...
Ela embebeu os olhos nos olhos de seu amigo, e lĂąnguida reclinou a loura fronte. O hĂĄlito ardente de Peri bafejou-lhe a face.
A palmeira arrastada pela torrente impetuosa fugia...
E sumiu-se no horizonte."
O pĂșblico, isso que eles hoje chamam genĂ©rica e vulgarmente de galera, lĂȘ e bate palmas para essa descrição heroica feita pelo ZĂ© de Alencar. Mas o ZĂ© esqueceu, ou nem percebeu, que foi a primeira vez que um nativo começou a destruir o meio ambiente pra servir Ă classe dirigente.
Millor (http://www2.uol.com.br/millor/) - Fonte: Veja - Edição 2110.
"Penso, logo existo" Tudo bem. Mas pra quĂȘ?
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php