ESTÁTUAS PELO MUNDO...PARA PENSAR E REFLETIR
UMA DAS MANEIRAS DE PARAR COM A VIOLÊNCIA NO MUNDO
Estocolmo, Salzburg - Suécia.
(Colaboração: Viana)
A IDADE DA RAZÃO
As crianças atingem aos 7 anos a idade da razão. Depois disso, começam a praticar toda espécie de loucuras, até o juízo final.
ORIGEM DA EXPRESSÃO - Pensar na morte da bezerra
Está na Bíblia. Os hebreus sacrificavam bezerros em nome de Deus. Quando Absalão, filho do rei David, sacrificou a última bezerra do rebanho, seu filho menor entristeceu. O garoto gostava tanto dela, que morreu de tristeza, pensando na morte da bezerra. A expressão passou a designar quem está desnorteado, distraído.
Fonte: O Guia dos Curiosos – Língua Portuguesa, de Marcelo Duarte (Cia. das Letras, 2003).
(Fonte: Almanaque Brasil - Edição 102)
SEGURANÇA PREOCUPA MUITO O PAÍS, DIZ ESTUDO
A segurança é uma questão central no Brasil, e o brasileiro é um dos povos que mais se preocupam com ela em comparação a populações de outros países emergentes. A segurança nacional, a pessoal e a financeira são questões que ocupam papel importante nas agendas pessoais no país.
As informações são resultado de pesquisa da consultoria ICR encomendada pela Unisys. O estudo foi realizado durante o mês de agosto, com mais de 13 mil pessoas em 14 países, com o objetivo de ajudar empresas e instituições governamentais a compreender atitudes da população em relação a problemas ligados à segurança.
No Brasil, foram ouvidas 1.500 pessoas, com idade entre 18 e 60 anos, moradores das regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife e Fortaleza.
Segundo o estudo, em uma escala de 0 a 300, em que 0 representa "nenhuma preocupação", e 300, "preocupações extremas", o Brasil acumula 188 pontos. A Malásia tem 174 pontos, e Cingapura, 172, por exemplo.
Cerca de 79% dos brasileiros se dizem "extremamente" ou "muito preocupados" com a segurança nacional. Outros 70% estão "muito preocupados" com o risco de ocorrência de uma grave epidemia no país; e 39% afirmam que têm preocupação extrema com sua segurança para caminhar ou dirigir nas grandes cidades.
Questões ligadas à contemporaneidade também têm destaque na pesquisa. A começar pelo mundo digital -51% estão "extremamente" ou "muito preocupados" em fazer transações bancárias na internet. Roubo de identidade e o uso indevido de informações de cartões de crédito e débito são outros destaques na lista de inquietações nacionais.
Além da área digital, a aviação civil é um setor que aparece com destaque nas respostas. As companhias aéreas e a infra-estrutura nacional são alvo de preocupação no país. As mulheres, particularmente, se preocupam mais que os homens. Cerca de 37% delas estão "extremamente preocupadas" com a segurança das viagens aéreas, contra 29% dos homens.
Mercado Aberto - Guilherme Barros. Fonte: Folha de S.Paulo - 28/10/07.
CIÊNCIA E CONSCIÊNCIA
A declaração de Watson nos leva a ponderar que mesmo os mais brilhantes cientistas nem sempre conseguem escapar aos preconceitos.
O cientista James Watson, co-descobridor da estrutura do DNA e ganhador do Nobel de Medicina, afirmou recentemente ser "inerentemente pessimista em relação ao futuro da África" porque "todas as nossas políticas sociais são baseadas no fato de que a inteligência deles é igual à nossa, quando todos os testes dizem que não é bem assim".
Ainda que James Watson tenha procurado desmentir suas declarações, ele não foi o primeiro cientista de renome a se equivocar sobre o caráter hereditário da inteligência. O biologista austríaco Konrad Lorenz, Nobel de Medicina em 1973, havia aderido ao nazismo durante a
Segunda Guerra Mundial. O físico americano William Shockley, laureado com o Nobel em 1956, usou sua notoriedade para sustentar teses sobre a desigualdade das raças, chegando a propor a criação de um banco de espermas de cientistas com vistas a fecundar mulheres dotadas com alto quociente intelectual (QI).
Tais evidências nos levam a ponderar que mesmo os mais brilhantes cientistas nem sempre conseguem escapar aos preconceitos e outras crenças irracionais. Ninguém pode viver enclausurado em seu laboratório, criando ao redor de si um mundo à parte. Sejamos cientistas, políticos, religiosos ou pessoas ordinárias, refletimos a sociedade em que vivemos e manifestamos, por vezes abertamente, os nossos preconceitos. Contribuímos dessa maneira para alimentar estereótipos de toda sorte: os paulistas pensam somente no trabalho; os cariocas vivem na praia; os baianos são lerdos e preguiçosos.
Afirmações racistas e tendenciosas, quando veiculadas por eminentes cientistas, se revestem de maior importância, mesmo que desprovidas de comprovação. Numa primeira instância, podem influenciar outros cientistas, condicionando opiniões e influenciando linhas de pesquisa.
Adicionalmente, por partirem de um meio em que se espera responsabilidade na formulação de hipóteses e rigor na comprovação de teses, acabam por ter um forte impacto na opinião pública, criando a ilusão de que constituem verdades absolutas.
O incidente relatado pela Folha mostra a necessidade de dar maior espaço à formação científica humanista, em que a pesquisa multidisciplinar permite alargar o horizonte do conhecimento. Watson aprenderia assim que a pesquisa jamais é neutra, pois nunca se realiza em uma torre de marfim, livre de qualquer determinação. Compreenderia que o trabalho científico é conduzido por homens e mulheres que não têm como fazer abstração de suas bagagens afetivas, sociais, históricas e culturais.
Não se trata de negar que os genes estão ligados à nossa capacidade intelectual. O que se deve observar é que não existe um gene único, isoladamente relacionado à inteligência, mas um grande número de genes que interagem, de forma estreita e constante, com o meio socioeducativo e cultural. Trabalhando com o método científico de comprovação empírica dos fatos, é possível verificar que a inteligência não se restringe à capacidade específica de um indivíduo para resolver testes de QI, em geral inadequados para pessoas ou grupos vivendo fora do mundo ocidental.
Se relacionarmos o conceito de inteligência à capacidade de adaptação a um meio ambiente inóspito, como o deserto do Saara, poderemos constatar que os ocidentais terão dificuldades, enquanto os tuaregues do deserto estarão em melhor situação, tendo em vista sua capacidade em se adaptar ao calor, assim como os inuits, que exibem grande maestria em buscar soluções criativas para garantir sua sobrevivência sob temperaturas extremamente baixas.
A ciência sem consciência foi a principal responsável pela elaboração das teorias racistas durante cerca de três séculos, durante os quais se justificou as ações do colonialismo, escravidão, apartheid e holocausto.
Felizmente, ciência e racismo não estão hoje inelutavelmente entrelaçados. A análise do genoma humano confirma, ao mesmo tempo, a unicidade e diversidade da espécie humana. Os 6 bilhões de indivíduos que povoam o planeta possuem o mesmo patrimônio genético, com algumas ínfimas variações quantitativas, tênues e extremamente complexas.
Do ponto de vista cultural, os grupos raciais resultam de uma idéia construída a partir de elementos que podem ser os traços físicos, mas também os costumes sociais. O aspecto mais ou menos escuro da pele depende de um pigmento, sempre presente, mas em quantidade variável no corpo humano. Do ponto de vista da genética, seria ilusório pretender estabelecer limites ou fronteiras entre as raças. O cientista com consciência sabe perfeitamente que somos todos humanos, demasiado humanos.
Jacques Edgard François D'Adesky, 58, graduado em ciências econômicas pela Universidade Católica de Louvain (Bélgica), doutor em antropologia social pela USP, é pesquisador do Centro de Estudos das Américas da Universidade Cândido Mendes e coordenador do Programa Sul-Sul do Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais. É natural de Ruanda (África).
Fonte: Folha de S.Paulo - 28/10/07.
A CONSCIÊNCIA DE SUA MISSÃO...
Freqüentemente, eu me pergunto: "O que cada um de nós está fazendo neste planeta?"
Se a vida for somente tentar aproveitar o máximo possível as horas e os minutos, esse filme é bobo.
Tenho certeza de que existe um sentido melhor em tudo o que vivemos.
Para mim, nossa vinda ao planeta Terra tem, basicamente, dois motivos: evoluir espiritualmente e aprender a amar melhor.
Todos os nossos bens, na verdade, não são nossos. Somos apenas as nossas almas. E devemos aproveitar todas as oportunidades que a vida nos dá para nos aprimorarmos como pessoas.
Portanto, lembre-se sempre que os seus fracassos são sempre os melhores professores e que é nos momentos difíceis que as pessoas precisam encontrar uma razão maior para continuar em frente. As nossas ações, especialmente quando temos de nos superar, fazem de nós pessoas melhores.
A nossa capacidade de resistir às tentações, aos desânimos, para continuar o caminho, é que nos torna pessoas especiais.
Ninguém veio a essa vida com a missão de juntar dinheiro e comer do bom e do melhor.
Ganhar dinheiro e alimentar-se bem fazem parte da vida, mas, não podem ser a razão de viver. Tenho certeza de que pessoas como Martin Luther King, Mahatma Ghandi, Nelson Mandela, Madre Tereza de Calcutá, Irmã Dulce, Betinho e tantas outras anônimas, que lutaram e lutam para melhorar a vida dos mais fracos e dos mais pobres, não estavam motivadas pela idéia de ganhar dinheiro. O que move, então, essas pessoas generosas a trabalhar diariamente, sem jamais desistir?
A resposta é uma só: a consciência de sua missão nesta vida.
Quando você tem a consciência de que, através do seu trabalho, está realizando sua missão, você desenvolve uma força extra, capaz de levá-lo ao cume da montanha mais alta do planeta. Infelizmente, muita gente se perde nesta viagem e distorce o sentido de sua existência, pensando que acumular bens materiais é o objetivo da vida.E quando chega no final do caminho percebe que o caixão não tem gavetas e que só vai poder levar daqui o bem que fez às pessoas.
Se você tem estado angustiado sem motivo aparente, está aí um aviso para parar e refletir sobre o seu estilo de vida.
Escute a sua alma: ela tem a orientação sobre qual caminho seguir. Tudo na vida é um convite para o avanço e a conquista de valores, na harmonia e na glória do bem.
Roberto Shinyashiki (Colaboração: Cleide)
DOMINE SEUS APETITES
Em uma de suas famosas Epístolas aos Coríntios, Paulo de Tarso afirmou que subjugava seu corpo, a fim de não se tornar um réprobo.
Essa lição é muito oportuna nos tempos atuais em que o corpo se converte na ocupação principal dos homens.
Não apenas exagerados cuidados com o corpo estão em voga, mas também uma ampla valorização de tudo o que é material.
Ninguém em sã consciência advogará o descuido com a saúde e a sobrevivência. O corpo físico é o instrumento do Espírito e deve ser bem tratado.
Como todo homem necessita comer, vestir-se e abrigar-se, é natural e louvável que com isso se ocupe.
Condenável é antes se tornar em um fardo para os semelhantes e viver de caridade, quando pode trabalhar.
Ademais, os cuidados materiais têm o condão de desenvolver e abrilhantar a inteligência.
O mercado de trabalho apresenta constantes desafios, que testam o talento, a disciplina e a criatividade dos profissionais.
É bom e justo que um homem se dedique com disposição e vigor a providenciar boas condições de vida para si e para os seus.
É excelente que cuide de seu corpo, mantendo-o em boas condições e mesmo bonito.
Contudo, há um limite que separa o cuidado da idolatria.
A finalidade da vida não consiste em angariar coisas ou em ser belo.
Os bens materiais são úteis, mas inevitavelmente perecerão.
Por mais formoso que seja um corpo, ele fatalmente fenecerá, com o passar dos anos.
Para alcançar o equilíbrio, convém refletir sobre as palavras de Paulo de Tarso.
O Apóstolo dos Gentios afirmou ser necessário subjugar o corpo, a fim de não cair em erro.
Subjugar o corpo não significa impor-lhe flagelos e sevícias.
Significa apenas mantê-lo em seu lugar, como simples instrumento de trabalho, e não como senhor.
O mesmo pode ser afirmado de todos os recursos materiais, que, embora valiosos, são apenas meios de atuação do Espírito.
O Espírito deve governar a matéria, ao invés de ser por ela governado.
Os prazeres materiais trazem encanto à vida terrena e nada têm de condenáveis.
Mas não constituem a razão do viver.
Os apetites materiais, porque não trazem plenitude ao Espírito, tendem a sempre crescer de intensidade.
Quem se dedica a saciá-los sempre avança um pouco mais no terreno das sensações.
Entretanto, a decepção que aguarda o hedonista é coisa certa, quando de seu retorno à pátria espiritual.
Todo Espírito renasce para conquistar a redenção.
Aporta no plano terreno para amealhar virtudes e reparar antigos equívocos.
Deve utilizar os recursos que lhe vêm às mãos para auxiliar o progresso.
Ao se entregar a todos os desfrutes, age com insensatez.
Sua conduta é comparável à de um faminto que, em vez de pão, comprasse perfume.
A fome de paz e redenção impulsiona o projeto reencarnatório.
O desperdício dessa santa oportunidade faz o Espírito voltar desolado e arrependido ao seu ambiente de origem.
Conscientize-se dessa verdade e domine seus apetites materiais.
Desenvolva disciplina e torne-se o senhor de sua vida e de sua vontade.
Com esse agir, evitará cruéis decepções, quando de seu retorno à pátria espiritual.
Pense nisso.
Redação Momento Em Casa.
(Colaboração: Valéria)
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