PENSANDO EM TATUAGEM
SINGAPORE TATTOO SHOW
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Cingapura - Homem exibe tatuagem em sua nuca durante a primeira edição do Tattoo Show. O eventro reúne artistas da Ásia, Europa, Estados Unidos e Canadá.
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ARTIGOS - ADM. MARIZETE FURBINO
Lembre-se: você é o que deseja ser!
Por Adm. Marizete Furbino
"A mente é como o lar, é mobiliada por nós. Portanto, se sua vida for fria e árida, a culpa será somente do proprietário.” (Louis L'Amour)
Importante perceber que você é produto de seu pensamento. Se você pensar que é um fracassado, você o será; se você pensar que é um vencedor você o será; assim, você é quem irá controlar o seu próprio destino. Pensando desta forma, percebemos que tudo depende de nossa opção e ação: logo, nossas opções, bem como nossas ações, determinarão o nosso destino. Como resultado, é de suma importância observar que somente você é quem detém o poder sobre as rédeas de sua vida, ninguém mais. Quando você descobrir este poder ninguém mais conseguirá lhe deter, pois irá encarar a vida com bastante coragem e determinação.
Há de se realçar, todavia, que é de fundamental importância ressaltar que todo ser humano deve sempre manter a coerência do que pensa em relação ao que faz. Isto é o cerne da questão; conseqüentemente, a maneira como procedemos pode se tornar em um verdadeiro “gargalo”, impedindo-nos assim de alcançar os nossos objetivos.
É de extrema importância frisar que a vida é uma só, e é sua. Sendo assim, tendo clareza do que se almeja, você é a pessoa mais indicada para definir que percurso da caminhada percorrer, e se faz ou não mudança quanto à rota bem como quais estratégias a serem utilizadas, uma vez que é você quem deve definir o seu destino.
Pois bem, na vida encontramos inúmeros obstáculos, e estes, se bem conduzidos, se tornam barreiras transponíveis, nos conduzindo ao desenvolvimento e ao crescimento; logo, o que importa são as maneiras como reagimos a cada obstáculo enfrentado. O seu comportamento, bem como a sua atitude diante dos “entraves” encontrados no decorrer da caminhada é que definirão o seu “trajeto”.
Para esse propósito, o modo positivo e otimista de lidar com a situação, bem como a disposição e a “bravura” no decorrer da “luta” não se deixando se abater em momento algum diante de quaisquer obstáculos, serão, além de cruciais, determinantes no que tange à sua chegada ao “pódio”.
Neste contexto, é preciso perceber que cada momento de nossa vida é único. Assim, valorizar o momento vivido é de fundamental importância e, por conseguinte, a vida passa a ter uma conotação diferenciada, as pessoas se respeitam e se amam muito mais, descobrindo uma nova maneira de viver, dando um novo “colorido” à sua vida, encarando todo e qualquer problema com muita garra e vontade de vencer, passando a agir sem medo e/ou qualquer temor, mas de cabeça erguida e com muita disposição de reverter a situação vivida.
Somados a isso, é importante perceber que cada momento, mesmo sendo árduo, tem sua devida importância, e que através das nossas falhas e erros, amadurecemos e crescemos muito. É crucial entender que toda e qualquer falha ou erro que cometemos deve servir como aprendizado. Quem não aprende com os próprios erros ou falhas está condenado a repeti-los e, então, deverá arcar com as conseqüências.
Diante de todo o exposto salientamos que, quando assumimos uma postura otimista diante da vida, não damos “brecha” alguma para que o medo possa nos “assombrar”; por conseqüência, enfrentamos a situação tendo uma visão “clara” diante dos fatos, o que nos ajuda e muito a pensar sobre as estratégias de como atuar.
Nessa senda observamos que, além da nossa maneira de pensar, existem ferramentas que são determinantes nessa empreitada; dentre estas poderemos citar: o planejamento, a fé, a autoconfiança, a convicção, o otimismo, o autoconhecimento, a vontade de vencer, assim como a nossa garra, motivação, coragem e esperança.
De fato, é importante enxergar que a vida nos testa e nos atesta o tempo todo. Para enfrentá-la é preciso que tenhamos muita sabedoria e disposição. É fundamental atrelarmos esses pré-requisitos à coragem, para que assim possamos tomar as rédeas de nosso próprio destino e controlá-lo sem deixar que sejamos influenciados. Devemos igualmente enfrentar toda e qualquer situação sem entrar em pânico, com equilíbrio e postura otimista, não nos deixando abater, e muito menos nos prostrarmos diante das adversidades e das “amargas experiências” que porventura a vida nos possa oferecer, tendo a capacidade de seguirmos em frente, mesmo em meio à “tempestade”.
Ante a este contexto, torna-se de suma importância cultivar a certeza de que lutaremos, mas que também alcançaremos o alvo. Pensar assim é fator sine qua non para se alcançar o sucesso, pois devemos em todo instante lembrar que os obstáculos encontram-se armazenados em nossa mente.
Em síntese, a partir do momento em que desejamos e decidimos vencer, os limites anteriormente estabelecidos serão superados, deixando de existir. Sem essa certeza, a caminhada fica pesada, íngreme, árdua e corre-se o risco de não somente resvalar, mas de cair e se machucar.
28/07/2008 - Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pela UNILESTE-MG. É Administradora, Consultora e Professora Universitária na UNIPAC- Vale do Aço.
Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br.
Reprodução autorizada desde que mantida a integridade do texto, mencionando a autora e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br
PEQUENO CONTO DE ANO-NOVO
Milagres acontecem, mas eles são os dons, poderes dos homens, como diz Hannah Arendt, pois são aqueles gestos que realizamos e, que, por meio deles, iniciamos uma nova cadeia de eventos -não só imprevisíveis mas, sobretudo, improváveis. Há o desejo de um milagre que renasce comigo em todo ano que se inicia. Ele não é apenas imprevisível e improvável, é uma ficção.
Durante a madrugada em que o ano novo se gesta, algo contagia o ar. Como consequência, inexplicavelmente, todas as pessoas se esquecem de uma de suas crenças básicas, que, por décadas, vem controlando suas mentes. No primeiro dia do ano, ninguém mais acredita que o bom negócio e o bom trabalho são definidos pela riqueza que geram.
Nem mesmo economistas, políticos e empresários conseguem entender que a riqueza produzida pelo trabalho e pelos negócios tenha por objetivo apenas produzir mais riqueza.
Portanto, quando os negociantes e industriais retomam suas atividades e analisam seus balanços e projetos para o ano, se espantam com o fato de neles constar algo absolutamente sem significado: "Projeção de crescimento para 2009".
Os empresários, então, convocam economistas e políticos em busca de uma luz. Mas ninguém compreende o que aquilo significa. Pensam, então, em suprimir a expressão de seus planejamentos, mas alguns acham muito bonita a palavra crescimento para ser deletada.
Associada a um novo ano, ela roça nos corações como uma melodia de esperança.
Então, em vez de se livrarem da expressão, resolvem organizar um congresso mundial para dar sentido a ela. É assim que todos os homens e mulheres de poder do mundo se reúnem e começam a buscar resposta para a única pergunta que inquieta a todos: o que poderá crescer em 2009?
Estudam mapas, dados demográficos, relatórios econômicos, gráficos e censos de toda natureza e fazem um levantamento das condições ambientais, de saúde e de educação... Ficam estarrecidos com o resultado. Depois de muito debate, decidem que as únicas coisas que devem crescer são o valor e a qualidade da vida humana.
Dissolveu-se de tal modo no ar qualquer importância que a riqueza em si mesma tivesse contido que, quando alguém arrisca dizer que o que deve crescer é o lucro das empresas, é vaiado e quase expulso do evento. "Absurdo!", dizem.
Tomada a decisão e, para pôr em obras o decidido, também definem uma cúpula mundial responsável pelo novo crescimento. Escolhem, então, renomados professores, filósofos, profissionais da saúde e ambientalistas para dirigi-la. Assinam, finalmente, um acordo para tornar os esquemas de governo e a economia instrumentos de apoio dessa nova ordem.
De quebra, resolvem reorganizar os paradigmas da educação, da ciência e das instituições religiosas. E, a partir de então, o mundo passa a compreender o que sempre quis dizer: feliz Ano-Novo!
Outras ideias - Dulce Critelli, terapeuta existencial e professora de filosofia da PUC-SP, é autora de "Educação e Dominação Cultural" e "Analítica de Sentido" e coordenadora do Existentia - Centro de Orientação e Estudos da Condição Humana. Fonte: Folha de S.Paulo - 08/01/09.
Professora Dra. Dulce Mára Critelli - http://www.pucsp.br/pos/filosofia/docente/dulce.htm
Existentia - Centro de Orientação e Estudos da Condição Humana - http://www.existentia.com.br/index.php
IDEIAS MORTAS
Os países desenvolvidos do mundo podem estar na frente do Brasil em muita coisa, mas perdem de longe em pelo menos uma: nossa capacidade de criar "políticas públicas". Faltam ao Brasil redes de esgoto, água tratada, coleta de lixo, transporte público, portos, ferrovias e estradas asfaltadas. Faltam aparelhos de raios X em hospitais, sistemas para conter enchentes e escolas capazes de ensinar a prova dos noves. Não temos confiança em políticos, juízes e autoridades em geral. Não temos um serviço público capaz de prestar serviços ao público. Mas se há alguma coisa que temos de sobra, em praticamente qualquer área da atividade humana, são "políticas públicas", quase sempre descritas como as "mais avançadas do mundo"; é difícil entender, francamente, por que os demais 190 países que repartem a Terra conosco ainda não copiaram todas elas.
Ninguém ignora que o Brasil conta com o que há de mais moderno no planeta em matéria de proteção ao menor abandonado, direitos humanos (nossos assassinos, por exemplo, têm o direito de cumprir apenas um sexto das penas a que forem condenados), defesa do meio ambiente e legislação de trânsito. Temos o melhor modelo mundial não só de reforma agrária, mas também de reforma aquária, como nos garantiu tempos atrás o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Não há quem nos supere em leis de proteção ao trabalhador, ao deficiente físico e aos direitos do consumidor – e por aí afora, numa lista que não acaba mais. É verdade que funcionários do Incra, repartição pública encarregada de aplicar a reforma agrária, vivem sendo presos por corrupção, que os menores começam a matar gente cada vez mais cedo e que o trânsito nas grandes cidades é uma piada. Mas aí também já seria querer demais – não se pode exigir que este país, depois de toda a trabalheira que teve para montar políticas tão admiráveis, seja também obrigado a mostrar que elas produzem resultados práticos.
O ano de 2008 se encerrou com mais dois grandes momentos na história da criação de "políticas públicas" para o Brasil. O primeiro desses feitos é a Estratégia Nacional de Defesa, uma coleção de planos que vão dar ao Brasil, como nas áreas citadas acima, uma nova oportunidade de se colocar entre os países "mais avançados" do mundo. É perfeitamente correta, no caso, a ideia de melhorar o equipamento das Forças Armadas; não adianta nada dar a elas uma missão e não dar os meios. Mas, junto com providências possivelmente racionais, indispensáveis ou urgentes, vem todo um tropel de desejos tumultuados – a transformação do Brasil em potência militar, o desenvolvimento de caças de quinta geração, a criação do "soldado do futuro", taxas a ser pagas por empresas que seriam beneficiadas pela ação das Forças Armadas e até um submarino nuclear, no qual a Marinha trabalha desde 1979 e que ficará pronto, se tudo correr bem, no remoto ano de 2024. Por qual motivo o Brasil precisaria, por exemplo, de um submarino nuclear? Fala-se vagamente, em voz baixa e linguagem obscura, em "ganhos de tecnologia". Mas daí não se passa – talvez por se tratar de um segredo de estado, talvez porque não haja mesmo ninguém, no governo, capaz de explicar isso de forma coerente. O presidente Lula disse que é preciso defender a Amazônia e o petróleo das águas profundas. Muito justo, mas os principais inimigos da Amazônia, até hoje, têm sido os próprios brasileiros e seu principal problema, a pobreza, também é de criação puramente nacional; quanto ao petróleo, ninguém atacou até hoje as plataformas em alto-mar para roubar as riquezas da Petrobras, desde a perfuração do primeiro poço na Bacia de Campos, trinta anos atrás. Não há sinal de mudança em nenhuma dessas duas realidades.
O segundo grande momento foi a finalização do Plano Nacional de Cultura, que, segundo o governo, vai desenvolver as "políticas culturais" do Brasil nos próximos dez anos, com o fortalecimento da ação do estado na área cultural, "participação social" em sua gestão e outras ameaças parecidas. Mas, segundo o ministro da Cultura, Juca Ferreira, o plano se baseia em "300 diretrizes" – e a partir daí não vale a pena dizer mais nada. Não existe neste mundo projeto algum que precise de 300 diretrizes para funcionar e, caso existisse, não haveria governo capaz de aplicá-las. Não o brasileiro, com certeza.
No mais é esperar que a habitual combinação de inépcia, preguiça e burocracia da máquina estatal leve o grosso do plano para o depósito geral das ideias mortas. Nessas horas a incompetência do poder público é uma verdadeira bênção.
J.R.Guzzo - Fonte: Veja - Edição 2094.
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