PENSANDO NO ESPAÇO
OLYMPUS SPACE PROJECT
English:
http://olympus-space-project.com/en/
Para marcar seus 90 anos, a fabricante de câmeras Olympus mandou para o espaço, literalmente, sua máquina E-3, projetada para profissionais e aspirantes. É à prova de espirros de água e conta e vibra sempre que é ligada, para retirar a poeira da frente do sensor de imagem. Por cinco meses, o astronauta Koichi Wakata ficou em órbita na Estação Espacial Internacional e fez imagens da Terra com a tal câmera. No site: http://olympus-space-project.com.
Plug @do - Fonte: O Tempo – 10/11/09.
Leia mais:
http://www.revistafatorbrasil.com.br/ver_noticia.php?not=95586
CUIDE DO SEU BOLSO E DO PLANETA JÃ!
Faça o download gratuito no site http://www.redetres.com/.
(COLABORAÇÃO: PROFESSORA ADRIANA FILETO)
VAMOS FAZER AS NOSSA PARTE - BOA PARA O BOLSO E PARA O MEIO AMBIENTE
Como quase tudo na vida, o uso de um veÃculo é bom por um lado, mas ruim por outro. Analisando o lado bom, veÃculos oferecem conforto aos usuários e são importantes para a economia porque geram emprego e renda. Porém, analisando o lado ruim, o excesso de veÃculos nas ruas gera tráfego intenso, perda de tempo no trânsito, violência, poluição e doenças.
Segundo o Departamento Nacional de Trânsito, o Brasil possui uma frota de mais de 45 milhões de veÃculos, incluÃdas as motocicletas. Só Belo Horizonte possui mais de um milhão de veÃculos em circulação; por dia, são emplacados mais de 300. Um estudo da Fundação Dom Cabral revela que os congestionamentos aumentam 15% de um ano para outro. Se a situação não mudar, cidades como São Paulo podem parar em 2012.
Nós podemos fazer algo para mudar esse quadro? Claro, praticando a carona solidária, compartilhando o carro com colegas de trabalho, por exemplo. Assim, em vez de cinco pessoas utilizarem cada uma um carro para trabalhar, podem usar apenas um carro por dia, fazendo um rodÃzio.
Praticar a carona solidária significa economia de combustÃvel e dinheiro e menos poluição no ar. Trata-se de um verdadeiro jogo em que todos são vencedores. Os praticantes ganham em economia e conforto, o trânsito melhora, a violência é reduzida, o ar fica mais puro, doenças respiratórias refluem e diminui a pressão sobre o aquecimento global. Vamos fazer a nossa parte!
Adriana Fileto - Economista, especialista em consumo consciente - Fonte: O Tempo - 14/11/09.
Carona Solidária -
http://www.otempo.com.br/hotsites/caronasolidaria/
http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=124290
A PERGUNTA E A RESPOSTA
Perguntaram ao General Norman, do Exército dos Estados Unidos, se ele perdoaria os terroristas do 11 de setembro de 2001. (serve para os do PCC, os traficantes, os polÃticos corruptos, os invasores do MST, etc. daqui...).
A resposta:
"Eu creio que a tarefa de perdoá-los cabe a DEUS. A nossa é de simplesmente PROMOVER o encontro".
(Colaboração: Cleide - SP)
"NÃO Hà LUGAR PARA BURCA NO PAÃS", DIZ NICOLAS SARKOZY
O presidente da França, Nicolas Sarkozy, reafirmou durante um discurso sobre identidade nacional que "a França é um paÃs onde não há lugar para burca nem para submissão da mulher sob nenhum pretexto, nenhuma condição e nenhuma circunstância", disse Sarkozy na pequena cidade de La-Chapelle-en-Vercors, no Leste do paÃs.
"Na França, ninguém pede a ninguém que esqueça sua história ou sua cultura", acrescentou o presidente, porém "não se pode querer usufruir dos direitos sem se sentir obrigado a cumprir os deveres". "A França é um paÃs de tolerância e de respeito, porém também pede para ser respeitada", afirmou. "Não se pode querer aproveitar a gratuidade dos estudos, uma das mais belas conquistas da República, e não ser assÃduo nas aulas, não mostrar consideração para com os professores e não respeitar os estabelecimentos escolares", acrescentou o presidente.
A França é o único paÃs europeu a ter proibido por lei, em 2004, o porte de qualquer sÃmbolo religioso em lugares públicos, sobretudo nas escolas. Hoje o paÃs discute em uma comissão do Parlamento, desde julho passado, a eventual proibição total do uso da peça na França.
A oposição de esquerda acusa Sarkozy de usar o tema para se aproximar dos eleitores de extrema direita antes das eleições regionais de março de 2010.
Fonte: O Tempo – 13/11/09.
OS NOVOS PENSADORES
O tsunami de novidades tecnológicas dos últimos anos trouxe à tona uma nova leva de pensadores, gente que se dedica a entender as mudanças e não abre mão de propor transformações.
Zygmunt Bauman - sociólogo polonês: "Em nossa sociedade, expor o privado é um virtude e um dever público."
Chris Anderson - editor da revista americana Wired: "A tecnologia sempre vem. EStamos programados para criar o futuro, seja ele mal ou bom."
Henry Jenkins - estudioso da mÃdia: "Nenhum estudioso jamais vai saber metade do que os fâs sabem sobre cultura pop."
Ronaldo Lemos - advogado mineiro: "A batalha contra a pirataria vai ser vencida com novos modelos para o novo consumidor."
Pierre Lévy - escritor francês: "Ninguém sabe tudo, todo mundo sabe algo. Formar e reformar coletivos inteligentes é a arma do conhecimento."
Cory Doctorow - jornalista canadense: "A função da internet é compartilhar. Leitores baixando textos de graça é uma boa notÃcia para os escritores."
Fonte: Superinteressante - Edição 271.
OS DOMINGOS PRECISAM DE FERIADOS
(Rabino Nilton Bonder)
Toda sexta-feira à noite começa o shabat para a tradição judaica. Shabat é o conceito que propõe descanso ao final do ciclo semanal de produção, inspirado no descanso divino, no sétimo dia da Criação.
Muito além de uma proposta trabalhista, entendemos a pausa como fundamental para a saúde de tudo o que é vivo. A noite é pausa, o inverno é pausa, mesmo a morte é pausa. Onde não há pausa, a vida lentamente se extingue. Para um mundo no qual funcionar 24 horas por dia parece não ser suficiente, onde o meio ambiente e a terra imploram por uma folga, onde nós mesmos não suportamos mais a falta de tempo, descansar se torna uma necessidade do planeta.
Hoje, o tempo de ‘pausa’ é preenchido por diversão e alienação. Lazer não é feito de descanso, mas de ocupações ‘para não nos ocuparmos’. A própria palavra entretenimento indica o desejo de não parar. E a incapacidade de parar é uma forma de depressão. O mundo está deprimido e a indústria do entretenimento cresce nessas condições.
Nossas cidades se parecem cada vez mais com a Disneylândia. Longas filas para aproveitar experiências pouco interativas. Fim de dia com gosto de vazio. Um divertido que não é nem bom nem ruim. Dia pronto para ser esquecido, não fossem as fotos e a memória de uma expectativa frustrada que ninguém revela para não dar o gostinho ao próximo.
Entramos no milênio num mundo que é um grande shopping. A Internet e a televisão não dormem. Não há mais insônia solitária; solitário é quem dorme. As bolsas do Ocidente e do Oriente se revezam fazendo do ganhar e perder, das informações e dos rumores, atividade incessante. A CNN inventou um tempo linear que só pode parar no fim.
Mas as paradas estão por toda a caminhada e por todo o processo. Sem acostamento, a vida parece fluir mais rápida e eficiente, mas ao custo fóbico de uma paisagem que passa. O futuro é tão rápido que se confunde com o presente. As montanhas estão com olheiras, os rios precisam de um bom banho, as cidades de uma cochilada, o mar de umas férias, o domingo de um feriado…
Nossos namorados querem ‘ficar’, trocando o ’ser’ pelo ‘estar’. SaÃmos da escravidão do século XIX para o leasing do século XXI – um dia seremos nossos? Quem tem tempo não é sério, quem não tem tempo é importante. Nunca fizemos tanto e realizamos tão pouco. Nunca tantos fizeram tanto por tão poucos…
Parar não é interromper. Muitas vezes continuar é que é uma interrupção. O dia de não trabalhar não é o dia de se distrair – literalmente, ficar desatento. É um dia de atenção, de ser atencioso consigo e com sua vida. A pergunta que as pessoas se fazem no descanso é ‘o que vamos fazer hoje?’ – já marcada pela ansiedade. E sonhamos com uma longevidade de 120 anos, quando não sabemos o que fazer numa tarde de Domingo.
Quem ganha tempo, por definição, perde. Quem mata tempo, fere-se mortalmente. É este o grande ‘radical livre’ que envelhece nossa alegria – o sonho de fazer do tempo uma mercadoria. Em tempos de novo milênio, vamos resgatar coisas que são milenares. A pausa é que traz a surpresa e não o que vem depois. A pausa é que dá sentido à caminhada. A prática espiritual deste milênio será viver as pausas. Não haverá maior sábio do que aquele que souber quando algo terminou e quando algo vai começar.
Afinal, por que o Criador descansou? Talvez porque, mais difÃcil do que iniciar um processo do nada, seja dá-lo como concluÃdo.
(Colaboração: Sueli Olinto)
EDUCAÇÃO E MARKETING
O Ministério da Educação, que este ano já sofrera um revés quando vazou o conteúdo das provas do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), voltou a ter problemas, domingo último, no Exame Nacional de Desenvolvimento do Estudante (Enade), o ex-Provão.
Instrumento de avaliação da qualidade do ensino superior brasileiro, ao Enade se submeteram, em todo o paÃs, mais de um milhão de universitários. O exame é obrigatório; quem deixa de fazê-lo, não pode ser diplomado. Por isso, é desde o inÃcio alvo de protestos dos estudantes.
Além dos protestos, foram detectadas várias falhas, este ano. Mais de cem mil estudantes se inscreveram no Estado. Um grupo de alunos da UFMG não conseguiu fazer as provas por falta de folhas de resposta. Em outros lugares, houve atrasos e trocas de provas.
Estudantes que fizeram o Enade reclamaram da falta de objetividade das perguntas em relação a seus cursos. Algumas perguntas eram muito subjetivas, admitindo várias respostas. É o caso de uma pergunta relativa ao presidente Lula, cujo primeiro nome foi inscrito com S e não Z.
Mas nada se compara ao vazamento de provas, que voltou a acontecer, alguns dias antes do exame. O fato é tão mais grave porque o governo marcou para 5 e 6 de dezembro as novas provas do Enem. O MEC está correndo um sério risco de perder completamente a credibilidade.
Parece que a empreitada não está sendo levada a sério. Em vez de zelar, em primeiro lugar, pela eficiência da administração pública, o governo busca obter ganhos polÃticos. Imagina-se quanto capitalizaria se o primeiro Enem tivesse sido bem-sucedido.
O tamanho da empreitada derrotou o governo. O Enem teria caráter nacional, valendo como vestibular para muitas universidades. Com o vazamento das provas, milhares de estudantes foram prejudicados, com várias instituições desistindo da nova prova por falta de tempo.
Educação não pode servir para o marketing polÃtico do governo ou de polÃticos.
Editorial - Fonte: O Tempo - 10/11/09.
PERCEBA O SEU POTENCIAL
Bob Nelson
Eu sempre acreditei que, se trabalhasse duro e fizesse o que me mandavam fazer, teria sucesso na vida. Mas, como caixa de loja de conveniência na minha juventude, aprendi que essa atitude não bastava. Para ter sucesso e tirar o máximo da vida, temos de nos afirmar e fazer a diferença.
Hoje eu acredito que o maior erro na vida é pensar que a gente trabalha para alguém. Em seguida, descrevo o que eu tento lembrar a mim mesmo todos os dias.
Em última instância, nós todos trabalhamos para nós mesmos, embora o cheque do seu salário seja assinado por outra pessoa. Eles lhe dão incumbências e avaliam seu desempenho, porém o mais importante é que você é quem comanda seu próprio barco.
Você é quem determina suas próprias idéias e ações.
• Fale das suas idéias com os outros.
• Apresente-se para atividades que lhe darão o máximo de prazer.
• Determine aquilo em que você é bom e também do que gosta de fazer.
• Entre para um ambiente de trabalho que apóie quem você é e o que você deseja ser.
• Trabalhe mais com suas forças do que com suas fraquezas para poder maximizar seus talentos.
Nós todos temos um depósito de energia intocado. Quase todos nós esperamos que alguém reconheça isso e reconheça também nosso potencial. Esperamos que os outros digam, de uma forma ou de outra, o que fazer e quando fazer.
Dia após dia repetimos uma rotina que parece segura só porque já fizemos tudo isso muitas vezes antes. Em casa lemos o jornal e vemos televisão. No trabalho seguimos os processos rotineiros, em geral da forma mais segura possÃvel.
Estamos esperando um alarme, mas nunca ligamos o despertador.
O profissional médio considera fracos três entre quatro gerentes com quem já trabalhou. Quase todo mundo espera ter o “bom†gestor, que torne seus empregos, suas carreiras e suas vidas agradáveis.
Se você quiser mudar sua vida, terá de começar consigo próprio.
• Assuma o controle.
• Seja responsável pelas suas ações.
• Evite desculpas
• Procure formas de fazer com que as coisas que são importantes para você e para seu empregador aconteçam.
• Conviva com pessoas que pensem como você, tenham energia e procurem tirar o máximo proveito da vida.
• Evite pessoas que não entendem o que é importante para você ou que não têm interesse em participar dos seus sonhos.
• Gravite em torno de quem o apóia e encoraja.
• Procure se aproximar de pessoas que você possa admirar e cujos passos deseja seguir.
Seja alguém que faz as coisas acontecerem – a começar consigo próprio. Adote o slogan:
â€Se tiver de ser, terá de começar comigo.â€
Suas idéias moldam suas crenças sobre você e sobre sua realidade e afetam suas ações, de forma muito real e direta.
Não espere que os outros lhe digam o que fazer.
• Veja por si próprio o que tem de ser feito!
• Ouça. Aprenda.
• Tome uma posição.
• Dê uma sugestão.
• Dê o primeiro passo para entrar em ação.
• Faça o que diz que irá fazer. Não na quinta vez, não na segunda vez – mas na primeira vez.
• Seja uma pessoa de palavra, em quem se pode confiar sem precisar ser constantemente lembrado e cobrado.
• Mantenha-se alerta para identificar as necessidades das pessoas à sua volta – seu gerente, seus colegas de trabalho, seus clientes – e atendê-las.
• Leve soluções e não problemas para seu gerente. E com essas soluções leve energia para colocá-las em prática.
A vida passa para muita gente que em qualquer momento poderia ter embarcado nela. Tente melhorar seu trabalho atual, não o próximo. Faça isso agora, não quando achar que terá tempo.
Use sua iniciativa. Assuma o desafio de tentar fazer o melhor possÃvel e determine como pode fazer isso. A ação fala mais alto que as palavras. A inação não diz nada.
Frequentemente, as pessoas falam mais do que fazem. Seja uma exceção a essa regra. Seja uma pessoa conhecida por suas ações e iniciativas. Não só você desenvolverá uma habilidade em alta demanda como sua vida se tornará mais agradável.
O risco que você corre não é tentar fazer coisas que nunca foram feitas antes, mas não fazê-las e nunca chegar a saber se poderia tê-las feito. O risco é ser apenas um profissional médio, que simplesmente faz o que lhe pedem.
Você não pode se permitir ser apenas médio – e seu empregador não pode se permitir aceitar que você seja apenas um colaborador médio!
• Sinta uma paixão inextinguÃvel pelo que está fazendo com a sua vida.
• Pense constantemente na forma de realizar o que quer.
• Preencha seus dias com ações que façam a diferença.
• Capte energia a cada hora do dia que passa.
Em vez de ser moldado pelas circunstâncias, note que pode controlá-las. Você pode fazer as coisas acontecerem para melhorar sua situação. Pode ser responsável pelo seu destino. Seu futuro está nas suas mãos. Molde seu futuro lembrando-se dessas palavras simples:
NÃO FAÇA APENAS O QUE LHE MANDAM, FAÇA O QUE TEM DE SER FEITO.
(Colaboração: Luciana)
OS MOLUSCOS DO BRASIL
Claude Lévi-Strauss descobriu o Brasil. O Brasil é assim mesmo: é descoberto e redescoberto continuamente, desde 1500. Se os portugueses, em 1500, descobriram o Brasil seguindo a corrente marinha, Claude Lévi-Strauss, quatro séculos mais tarde, em 1939, descobriu-o seguindo a linha telegráfica do marechal Rondon, em Mato Grosso. Ali, depois de se afastar da "escória de Cuiabá", ele encontrou uma série de aldeias de Ãndios em estado bruto, intocados pelos costumes do homem branco. Em particular, os nambiquaras.
Num de seus ensaios antropológicos, Claude Lévi-Strauss observou a indigência cultural dos nambiquaras e comparou-os a "uma raça gigante de formigas". Eles se caracterizavam por ter orelhas grandes, por embriagar-se com "chicha", por tocar uma música de uma nota só, por entreter-se cuspindo no rosto uns dos outros e por ignorar o estojo peniano devido à sua apatia sexual. Antes de Claude Lévi-Strauss, o geógrafo Edgar Roquette-Pinto já comparara os nambiquaras a "homens da Idade da Pedra", acrescentando que a "pneumatose intestinal fá-los companheiros desagradáveis". E o presidente dos Estados Unidos Theodore Roosevelt, que passara por lá em 1914, acompanhado pelo marechal Rondon, dissera que os nambiquaras eram "ingênuos e ignorantes como animais domésticos".
O contato com os nambiquaras deprimiu Claude Lévi-Strauss. Ele passou a se perguntar: "O que viemos fazer aqui? Com que esperança? Com que finalidade?". Ele só conseguiu encontrar a resposta alguns anos depois, quando estabeleceu as bases do estruturalismo: "O maior interesse oferecido pelos nambiquaras é que nos defrontamos com uma das formas de organização social e polÃtica mais simples que se possam imaginar". E prosseguiu: "A diferente estrutura do aparelho digestivo de homens, bois e moluscos não indica diferentes funções de seus sistemas digestivos. A função é sempre a mesma, podendo ser mais bem estudada e compreendida em suas formas mais simples, como a de um molusco".
No Brasil, Claude Lévi-Strauss descobriu o homem reduzido à sua condição de molusco. Perseguido pelo nazismo na II Guerra Mundial, por ser judeu, ele tentou refugiar-se no paÃs, mas Getúlio Vargas, o molusco que naquele tempo presidia o Brasil, simplesmente lhe fechou as portas. Claude Lévi-Strauss morreu na última semana. Setenta anos depois de seu contato com os nambiquaras, seguindo a linha telegráfica do marechal Rondon, nós ainda nos caracterizamos por tocar música de uma nota só, por cuspir no rosto uns dos outros e por sofrer de pneumatose intestinal. Nós ainda temos uma das formas de organização social e polÃtica mais simples que se possam imaginar. E nós ainda procuramos responder à s mesmas perguntas: o que viemos fazer aqui? Com que esperança? Com que finalidade?
Diogo Mainardi (http://diogomainardi.multiply.com/) - Fonte: VEja - Edição 2138.
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