PENSANDO NO CONSUMO VERDE
2010 GREENDEX MAP OF THE WORLD
English:
http://environment.nationalgeographic.com/environment/greendex/
http://www.sciencedaily.com/releases/2008/05/080507133314.htm
O Brasil ficou em segundo lugar em um ranking de "consumo verde" compilado pela National Geographic Society, uma instituição cientĂfica e educacional com sede nos Estados Unidos. A lista foi elaborada por meio de entrevistas com 17 mil pessoas em 17 paĂses, entre emergentes e avançados, e mediu os hĂĄbitos em relação a consumo e estilo de vida em 65 quesitos - entre eles, transporte, moradia, meio ambiente e alimentação. Elaborado hĂĄ trĂȘs anos, o ranking chamado Greendex - uma fusĂŁo das palavras "Ăndice" (index) e "verde" (green) em inglĂȘs - foi novamente encabeçado pelas economias emergentes, com Ăndia, Brasil, China, MĂ©xico e Argentina.
Norte-americanos e canadenses ficaram na lanterna, embora esses dois paĂses venham registrando progressos no comportamento ambiental desde o inĂcio da medição, em 2008. A nota do Brasil foi 58 pontos, maior do que no ano passado (57,3), mas menor do que em 2008 (58,6).
Refletindo uma tendĂȘncia geral, o melhor desempenho brasileiro foi na questĂŁo da moradia, que procura avaliar o impacto ambiental das residĂȘncias. Em geral, afirmou a National Geographic Society, os brasileiros tendem a morar em casas relativamente pequenas dentro da amostragem (91% dos entrevistados disseram morar em residĂȘncias com menos de quatro cĂŽmodos) e usam pouco ar condicionado e aquecimento.
Nos Estados Unidos e CanadĂĄ, por exemplo, cerca de 16% dos ouvidos disseram morar em casas com dez cĂŽmodos - uma incidĂȘncia muito maior que a mĂ©dia. Nesses paĂses, as residĂȘncias tambĂ©m tendem a ser equipadas com infraestrutura de aquecimento e ar-condicionado.
Por outro lado, disse a National Geographic, os norte-americanos foram os que mais fizeram mudanças e adaptaçÔes para aumentar a eficiĂȘncia energĂ©tica em suas casas, tal como consertar janelas e criar condiçÔes de isolamento tĂ©rmico.
No quesito alimentação, o desempenho brasileiro foi prejudicado pelo alto consumo de carne - 60% dos brasileiros, 57% dos argentinos e 41% dos norte-americanos e mexicanos comem carne diversas vezes por semana. Na Ăndia, 81% se disseram vegetarianos.
Outro quesito medido pelo Ăndice foi o de transporte, um setor que responde por quase 20% das emissĂ”es de gases que causam o efeito estufa. Aqui os norte-americanos foram os Ășltimos colocados, com 19% dos norte-americanos afirmando ter pelo menos trĂȘs carros em casa (a mĂ©dia geral foi 7%). Essa tendĂȘncia Ă© piorada pelo fato de, na metade dos casos, esses veĂculos serem de grande porte, como tratores e utilitĂĄrios esportivos.
Nesse quesito, os brasileiros tiveram desempenho pior do que hĂĄ trĂȘs anos. Entretanto, ainda assim ficaram em 6Âș lugar, porque tendem a ter carros mais compactos e mais frequentemente motocicletas, menos poluentes que automĂłveis.
O Ăndice tambĂ©m avaliou as atitudes em relação ao meio ambiente. Por um lado, os brasileiros nĂŁo sĂŁo os que mais citam a questĂŁo espontaneamente como um dos grandes desafios do paĂs. Por outro lado, quando perguntados, os entrevistados no paĂs manifestam preocupação com problemas ambientais como a poluição de ĂĄgua e do ar, a mudança climĂĄtica e a destruição de ecossistemas e biodiversidade.
"As melhorias em todo o mundo são positivas, mas ainda existe uma necessidade urgente de que as pessoas percebam como o seu comportamento afeta o meio ambiente e encontrem maneiras de reduzir sua pegada ambiental", disse o vice-presidente executivo para os programas da National Geographic, Terry Garcia. "Nossa esperança é incentivar a conscientização dos consumidores".
Fonte: O Tempo - 04/06/10.
O site -
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ĂFRICA DO SUL - MITOS E VERDADES SOBRE A VIOLĂNCIA
Dia sim, outro tambĂ©m, 38 residĂȘncias, em mĂ©dia, sĂŁo assaltadas em Johanesburgo. O flagelo da violĂȘncia Ă© ainda maior no comĂ©rcio: sĂŁo 50 assaltos por dia. O Ăndice de assassinatos na cidade Ă© de 37,3 por cem mil habitantes. No ano passado, no paĂs todo, 54 mil estupros foram comunicados Ă polĂcia. A homofobia tambĂ©m Ă© imensa. Segundo a ONG ActionAid, de cada 25 homens acusados de "estupros corretivos", em que lĂ©sbicas sĂŁo atacadas sob o argumento odioso de que "precisam aprender a ser mulheres", 24 sĂŁo absolvidos.
No mĂȘs passado, essa tragĂ©dia resvalou no Brasil. O empresĂĄrio Osmar Pereira, de BelĂ©m, foi sequestrado por uma das muitas quadrilhas de nigerianos que atuam na cidade. Mas o que Ă© verdade e o que Ă© mito na fama triste que os sul-africanos carregam de paĂs mais violento do mundo, em especial Johanesburgo, sua maior cidade, com população de 3,2 milhĂ”es de pessoas, onde estĂŁo 19 das 32 seleçÔes?
Por via das dĂșvidas, o Itamaraty elaborou uma cartilha para entregar aos torcedores que devem começar a desembarcar no paĂs esta semana. Chama-se "Guia do torcedor brasileiro". Nela, hĂĄ uma lista dos lugares mais violentos de Johanesburgo e PretĂłria, e recomendaçÔes como "nĂŁo responder a provocaçÔes", "nĂŁo aparentar estar perdido", "evitar usar joias que chamem atenção" e "nĂŁo frequentar zonas de perigo Ă noite". Ou seja, conselhos que um sul-africano tambĂ©m poderia dar a qualquer cidadĂŁo do mundo numa cidade como Recife, que registrou 645 assaltos apenas no Carnaval.
"Minha impressĂŁo Ă© que hĂĄ uma tendĂȘncia a aumentar o problema da criminalidade aqui", diz Fernando Sena, 36, que estĂĄ hĂĄ dois anos na Ăfrica do Sul, onde Ă© secretĂĄrio de polĂtica externa da embaixada brasileira. "HĂĄ criminalidade em todos os paĂses do mundo. Mas existe, de fato, o problema aqui. Tanto que uma das prioridades do presidente Jacob Zuma, ao assumir, foi o combate Ă violĂȘncia".
Reação
A população se chateia com a pecha de lugar violento. Mas, na Ăfrica do Sul, hĂĄ atĂ© um MinistĂ©rio da PolĂcia. Ă ocupado por Nathi Mthethwa, espĂ©cie de xerife da Copa, que, volta e meia, tambĂ©m se irrita com os comentĂĄrios mundo afora sobre a criminalidade em seu paĂs. Mthethwa tem na linha de frente Bheki Cele, comissĂĄrio nacional de polĂcia, que, em fevereiro, chegou a declarar Ă agĂȘncia britĂąnica de notĂcias Reuters: "O Brasil, que vai receber a Copa de 2014 e os Jogos OlĂmpicos de 2016, tem problemas maiores. Eu diria que o crime lĂĄ Ă© pior. Acho que Ă© o Ășnico paĂs do mundo onde um helicĂłptero foi abatido por criminosos. Normalmente, helicĂłptero sĂł Ă© alvejado em campos de batalha...", afirmou o comissĂĄrio, irĂŽnico, numa referĂȘncia ao ataque de traficantes, em outubro de 2009, em que um helicĂłptero da PolĂcia Civil do Rio foi derrubado numa operação em Vila Isabel.
Mito ou nĂŁo, a Ăfrica do Sul gastou US$ 170 milhĂ”es sĂł na compra de equipamentos de segurança para a Copa - inclusive helicĂłpteros como o atingido pelos bandidos cariocas. AtĂ© o fim do Mundial, 46 mil homens farĂŁo o policiamento das ruas das nove cidades onde haverĂĄ jogos. AlĂ©m disso, um acordo de cooperação com a Interpol e o FBI foi firmado para minimizar a ameaça de ataques terroristas.
Chateia ainda as autoridades sul-africanas a propaganda disseminada pela internet de coletes "antifacadas", oferecidos por uma empresa de segurança britùnica. "Fico pensando em quanto dinheiro puseram neste projeto. Duvido que alguém vå comprar este tipo de coisa", tem repetido o comissårio Cele.
QuestĂŁo social
Os problemas sociais sĂŁo muitos. A cidade estĂĄ cercada de favelas. O Ăndice de desemprego chega a 24%. Mas, de fato, nĂŁo se vĂȘ em Johanesburgo ninguĂ©m com o tal colete. TambĂ©m Ă© verdade que a imensa maioria da população nĂŁo costuma circular a pĂ© pelas ruas. Quando nĂŁo estĂĄ em casa ou no trabalho, protege-se nos shoppings, que concentram restaurantes, bares e ĂĄreas de lazer. Segundo o diplomata Fernando Sena, 70% da violĂȘncia Ă© entre pessoas que se conhecem, um patrĂŁo que briga com o empregado, o sobrinho, com o tio, entre vizinhos.
Mas um caso ocorrido no dia 10 de abril com o jornalista Cristiano Dias, do "Estado de S. Paulo", assustou a comunidade de cerca de 900 brasileiros que vive no paĂs. Naquele sĂĄbado, dia claro, o repĂłrter foi atacado por nove homens na saĂda do edifĂcio comercial Carlton Center, no centro da cidade. Armados, os bandidos o jogaram no chĂŁo e levaram sua carteira com documentos e dinheiro.
O centro da cidade encabeça a lista de zonas perigosas da cartilha do Itamaraty.
Comparação
NĂșmeros. Na Bahia, por exemplo, a "Ăfrica brasileira" (Ă© o lugar fora do continente africano onde hĂĄ mais negros em todo o mundo, segundo estatĂsticas), a taxa de homicĂdios, diz a Secretaria de Segurança do Estado, nĂŁo Ă© muito diferente - 32,75 por cem mil. Em Johanesburgo a taxa Ă© de 37,3 por cem mil.
Fonte: O Tempo - 08/06/10.
PRĂS E CONTRAS
Brasil e Ăfrica do Sul tĂȘm semelhanças em incontĂĄveis situaçÔes. Em muitas, somos superiores; em outras muitas, inferiores. As rodovias daqui sĂŁo infinitamente melhores que as que temos aĂ no Brasil, com pedĂĄgios incrivelmente baratos. Aqui, como aĂ, hĂĄ pedintes nos sinais de trĂąnsito, porĂ©m, em sua grande maioria adultos. Crianças e jovens estĂŁo nas escolas, muito bem estruturadas, totalmente diferentes das nossas.
DIFERENĂAS
A lei do "vale quanto pesa" prevalece em tudo e em todo lugar. Nas boas lojas do comércio de Johanesburgo, uma camisa da seleção brasileira, oficial da Nike, custa, em média, 699 rands (R$ 175). A camisa da seleção de Costa do Marfim, adversåria do Brasil na primeira fase, custa 399 rands (R$ 99). As camisas piratas, que temos dificuldade para identificar, valem muito menos de um terço dos valores dos produtos oficiais ou licenciados.
Chico Maia (http://blog.chicomaia.com.br/) - Fonte: O Tempo - 08/06/10.
AMBIENTE
O CrĂŽnicas de uma CatĂĄstrofe Ambiental reĂșne elementos como vĂdeos, texto, mapas e fotos em uma reportagem sobre derramamento de agrotĂłxico no rio ParaĂba do Sul
http://www.revistaforum.com.br/casoservatis/.
Fonte: Folha de S.Paulo â 09/06/10.
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http://www.faculdademental.com.br/fale.php