PENSANDO NAS ESCOLAS RURAIS
TĂCNICAS DA CIDADE PARA ALDEIAS DA INDONĂSIA
English:
http://www.nytimes.com/2012/04/30/world/asia/taking-big-city-skills-to-indonesias-villages.html?pagewanted=all
Indonesia Mengajar - https://indonesiamengajar.org/
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Indonésia envia jovens promissores para escolas rurais.
Astuti Kusumaningrum trabalhava no escritório de uma fundação para crianças quando recebeu um e-mail sobre um programa que enviava jovens professores para aldeias remotas da Indonésia durante um ano. Como psicóloga formada, ela não tinha treinamento em educação, mas o programa atiçou seu interesse.
A jovem de 23 anos da cidade de Yogyakarta se inscreveu no programa, chamado Indonesia Mengajar, e desde junho vive em Gobang, em Java Ocidental.
Criado em 2009 pelo reitor de uma universidade particular em Jacarta, com patrocinadores como Intel, Indika Energy e a empresa de consultoria McKinsey, a Indonesia Mengajar recruta e treina jovens indonĂ©sios para trabalhar como professores em provĂncias pobres e remotas.
Seu objetivo Ă© preencher uma lacuna no nĂșmero de professores qualificados no paĂs de 248 milhĂ”es de habitantes, um extenso arquipĂ©lago povoado por centenas de etnias diferentes, com lĂnguas prĂłprias. O programa tambĂ©m visa formar uma nova geração de lĂderes que compreendam as necessidades das comunidades rurais.
"Esperamos que essa experiĂȘncia lhes dĂȘ empatia, conhecimento e compreensĂŁo da realidade da IndonĂ©sia", disse o fundador do programa, Anies Baswedan. "AtravĂ©s deste programa teremos jovens indonĂ©sios com a capacidade de nos representar no ambiente global, mas tambĂ©m com maior compreensĂŁo de nossas origens."
Um programa semelhante nos anos 50 se concentrou em construir colĂ©gios. Ele esfriou depois de dez anos, devido a tensĂ”es polĂticas nos anos 60. No entanto, muitos reconhecem que foi isso que ajudou a educar os empresĂĄrios e as autoridades que hoje lideram o paĂs.
Desde que despachou seus primeiros 51 professores em 2009, o novo programa recebeu 19.518 inscriçÔes. Os recrutadores recentemente escolheram 72 professores, dentre mais de 8.500, para a quarta mobilização.
Eles dizem que os interessados devem ser recĂ©m-formados, ter fortes histĂłricos acadĂȘmicos e capacidade de liderança comprovada. O diploma de licenciatura nĂŁo Ă© exigido. "Buscamos o 'crĂšme de la crĂšme'", disse Baswedan.
Os professores passam por dois meses de ensino e treinamento de liderança, que incluem tĂ©cnicas de sobrevivĂȘncia para ajudĂĄ-los a se adaptar a aldeias com infraestrutura mĂnima.
Em Gobang, onde Kusumaningrum estĂĄ morando e dĂĄ aulas de inglĂȘs, matemĂĄtica e indonĂ©sio, nĂŁo hĂĄ ĂĄgua encanada nem internet. As salas de aula sĂŁo cascas de concreto pintadas, com azulejos faltando no piso, painĂ©is quebrados no teto e paredes rachadas.
Apesar dos desafios -como a baixa capacidade de leitura, a falta de livros e barreiras de idioma-, Kusumaningrum acredita que fez mudanças positivas.
"Em termos acadĂȘmicos, hĂĄ muito trabalho a ser feito", disse. "Mas socialmente, sinto que eles tĂȘm mais paixĂŁo em aprender e perguntar."
Alguns alunos do programa dizem que a experiĂȘncia os inspirou a mudar de carreira profissional.
Rahmat Danu Andika tem um diploma de engenharia ambiental e trabalhava em uma mina de carvĂŁo antes de entrar para o programa, em 2009. Hoje ele faz pesquisa para a Indonesia Mengajar.
"Eu pensei que conhecesse a Indonésia", disse Andika, "mas quando fui à minha aldeia percebi que hå muitas coisas que ainda não conheço".
Por Sara Schonhardt - Fonte: Folha de S.Paulo - 28/05/12.
Reportagem original em inglĂȘs:
http://www.nytimes.com/2012/04/30/world/asia/taking-big-city-skills-to-indonesias-villages.html?pagewanted=all
Indonesia Mengajar - https://indonesiamengajar.org/
Facebook - http://www.facebook.com/IndonesiaMengajar
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TRANSPARĂNCIA
O professor Delfim Netto estĂĄ panfletando uma nota oficial da American Economic Association anunciando a sua nova polĂtica de transparĂȘncia. A partir do dia 1Âș de julho todos os trabalhos oferecidos para publicação deverĂŁo informar:
1) Quem financiou a pesquisa.
2) Cada autor deverå identificar todas as suas fontes de apoio financeiro, inclusive por prestação de "serviços de consultoria".
3) Cada autor deverå listar suas funçÔes, remuneradas ou não, em instituiçÔes que tenham relação com os temas tratados no artigo.
4) Os sĂĄbios deverĂŁo contar se submeteram os seus artigos Ă leitura de outras partes.
5) A American Economic Association colocarå na rede informaçÔes sobre potenciais conflitos de interesses relacionados com artigos jå publicados.
Delfim estĂĄ certo de que, se essa polĂtica for acompanhada por outras instituiçÔes, boa parte dos sĂĄbios do mercado cairĂŁo em profundo silĂȘncio.
Elio Gaspari - Fonte: Folha de S.Paulo - 03/06/12.
American Economic Association - http://www.aeaweb.org/index.php
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