CAPITAL HUMANO
SĂO AS PESSOAS QUE FAZEM A DIFERENĂA
Taiwan - Cerca de 10 mil pessoas brincam de dominó humano no Estådio Tianmu, em Taipei. Idosos, adultos e crianças se organizaram em 20 filas e vestiram camisetas nas cores rosa, azul, anil e verde para remontar o efeito dominó. O objetivo do grupo era registrar o feito no Livro Guinness dos Recordes.
Fonte: Terra - 15/12/07.
ARTIGOS - ADM. MARIZETE FURBINO
âRATOS descontentes viram-se contra GATOS gordosâ.
Por Adm. Marizete Furbino
"Enquanto o poço nĂŁo seca, nĂŁo sabemos dar valor Ă ĂĄgua.â ( Thomas Fuller)
As bases da administração do sĂ©c.XIX foram ditadas por Taylor, Fayol e Ford, onde o empregado era visto como indivĂduo resistente, cujos esforços precisavam ser predefinidos, monitorados, e sancionados.
No sĂ©c.XIX â viu-se a emergĂȘncia do empreendedor de negĂłcios.
A partir do sĂ©c.XX â viu-se a emergĂȘncia do empreendedor de vida, aquele indivĂduo que participa ativamente da construção e sustentação de uma identidade prĂłpria, aquele indivĂduo que sabe aonde quer chegar consciente de seu percurso e sabedor de seus objetivos e metas.
No sĂ©c.XXI â o indivĂduo que faz parte da empresa nĂŁo serĂĄ visto como um objeto e sim como sujeito valioso de toda histĂłria organizacional. AlĂ©m do bom atendimento, querem e exigem consideração. A gestĂŁo se basearĂĄ em compartilhamento de poder, confiança, negociação, reciprocidade, compromisso e envolvimento.
Presas às råpidas mudanças, as micro e macro empresas enfrentam grandes desafios à sua consolidação no mercado, sentem necessidades emergentes de adequação, caso contrårio estarão fadadas ao fracasso.
Os funcionĂĄrios, agora denominados colaboradores, sentem necessidade de participar ativamente do processo de gestĂŁo, dando suas contribuiçÔes, opiniĂ”es e sugestĂ”es, enfim, exigem ciĂȘncia de onde trabalhar na empresa, o que fazer, como, quando e porque fazem tais açÔes. SĂŁo conscientes que fazem parte da empresa, sĂŁo na verdade colaboradores empreendedores, fazendo jus ao tĂtulo de âcolaboradorâ. Ă preciso que nĂŁo haja descontentamento por parte de quaisquer Stakeholder, pois, isso poderĂĄ comprometer toda organização.
A organização do sĂ©c.XXI Ă© consciente de que o maior capital dentro de uma empresa chama-se capital intelectual, portanto considera as pessoas como seu maior bem, um patrimĂŽnio intangĂvel. Sabedora de que o conhecimento faz parte do capital intelectual e que ele se concentra nas pessoas, valoriza em demasia cada colaborador, desde o mais baixo escalĂŁo atĂ© a direção da organização, sem distinção.
Portanto, a empresa do séc. XXI considera seu colaborador como um ser biopsicossocial, que possui anseios, necessidades e talentos próprios e que se não cuidar bem deste patrimÎnio, corre o risco de naufragar no mercado, jå que cada profissional ali existente contribui e muito para o desenvolvimento organizacional.
à preciso que se tenha cuidado ao recrutar, selecionar e manter seus colaboradores, investindo mais e mais nos mesmos, pois se sabe que, investindo nas pessoas que fazem parte da organização, o gestor estarå investindo na própria empresa, uma vez que tais pessoas irão aplicar os conhecimentos adquiridos em prol da empresa de que fazem parte, contribuindo assim, para que a empresa se solidifique neste mercado cruel, onde a competitividade é tão acirrada. Portanto, o capital humano, faz todo o diferencial para uma empresa, constituindo-se em uma vantagem competitiva.
ConcluĂmos que Ă© de extrema importĂąncia, que a empresa reconheça os colaboradores como um patrimĂŽnio intangĂvel valioso, que a participação efetiva dos mesmos Ă© necessĂĄria para que a empresa tenha sucesso neste mercado cruel onde a competitividade Ă© tĂŁo acirrada.
08/08/2007 - Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pela UNILESTE-MG. à Administradora, Consultora e Professora Universitåria na UNIPAC-Vale do Aço.
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