PENSANDO NO VAZIO
PICHADORES VIRTUAIS
A 28ª Bienal Internacional de São Paulo, ou simplesmente a ‘bienal do vazio’, acaba de ajudar a escrever mais um capítulo bizarro na história das artes plásticas brasileira.
É que os desenhos dos pichadores no andar vazio da Bienal, apagados por funcionários do pavilhão, ganharam uma versão em néon na galeria Casa Triângulo, em mostra aberta dia 28/11 em São Paulo. No primeiro dia da bienal, pichadores invadiram o prédio do Ibirapuera e picharam parte do segundo andar.
A idéia partiu dos artistas Eli Sudbrack e Christophe Pierson, juntos no coletivo "assume vivid astro focus", que resolveram questionar o elitismo da Bienal.
Segundo Sudbrack, a pichação foi a melhor coisa que aconteceu durante a bienal. Portanto, deveria ter sido mantida lá. E não apagada.
Os dois artistas pintaram de vermelho, azul, verde e cinza as paredes do segundo andar da galeria. Numa delas, está uma instalação em néon que reproduz o logotipo usado pelo grupo de pichadores que invadiu a Bienal no dia da abertura. A obra dos dois artistas pode ser vista até o dia 20 de dezembro.
Fonte: O Tempo - 30/11/08.
28ª Bienal Internacional de São Paulo - http://bienalsaopaulo.globo.com/
DIA MUNDIAL DE COMBATE À AIDS
Não se pode relaxar nesse tema. Não existe grupo de risco, a doença pode atingir qualquer um.
Confira todos os detalhes: http://www.sescsp.org.br/sesc/hotsites/aids/index.htm
ARTIGOS - ADM. MARIZETE FURBINO
Segredos dos Grandes Empreendedores! (PARTE V)
Por Adm. Marizete Furbino
“Os grandes líderes são como os melhores maestros, eles vão além das notas para alcançar a mágica dos músicos”.Blaine Lee
Empreendedores de sucesso são profissionais de destaque no mercado, profissionais estes que possuem algumas características que os fazem diferenciar dos demais.
Tais características podem ser consideradas decisivas, e, quando somadas, se constituem em seus mais preciosos bens.
- É um líder visionário: Esta é uma das características marcantes de um empreendedor. Ser um líder visionário nem sempre é fácil, já que a fronteira entre o “ousar de forma conseqüente e com pé no chão” é muito tênue quando relacionada ao “líder delirante”. Dentro desse contexto, através de um comportamento dinâmico, ativo, e pró-ativo no exercício da função, observa-se que o líder visionário é capaz de enxergar oportunidades onde ninguém as vê, e, por conseguinte, obter além do resultado esperado, um diferencial.
- Possui autoconfiança aguçada: O empreendedor confia muito em si próprio, e isto é extremamente necessário, pois ninguém quer ter um líder que vive na indecisão.
- Possui disciplina em sua vida profissional: Através da disciplina o empreendedor atua de forma concentrada, priorizando suas metas, trabalhando em prol das mesmas, alcançando maior equilíbrio no que tange à melhor administração do tempo, e assim, com muita responsabilidade, determinação e flexibilidade, possui maior chance de alcançar o tão desejado sucesso.
- Capacidade de correr riscos calculados: Assume os riscos, de forma a avaliar e a analisar de maneira antecipada a ação. Bons empreendedores não agem de maneira impensada. O risco calculado é que permite uma chance maior de êxito na tomada de decisão.
- Planeja sempre suas ações: O empreendedor é consciente de que o planejamento possui grande valia dentro da empresa; assim, executa suas ações pautadas em um bom planejamento elaborado e executado pela equipe, pois acredita que ninguém é dono do saber. Aí então compartilha e descentraliza ações, somando habilidades, conhecimentos, e talentos.
- Tem senso de organização: É extremamente organizado, possui a consciência de que com a organização se obtêm maior produtividade e maior lucro. Por via de conseqüência, maximiza resultados e minimiza custos se houver organização em tudo que se propõe a fazer.
- Sabe valorizar seus clientes: Além de propiciar a venda do produto e/ou serviço, o empreendedor deve ter armas para conquistar o cliente, e isto se faz com muita educação, respeito, cordialidade, atenção e muita paciência. O cliente plenamente satisfeito torna-se um verdadeiro parceiro da empresa porque, além de sempre retornar para comprar outros produtos e/ou serviços, irá fazer a recomendação desta para outras pessoas, tornando-se o nosso grande vendedor e divulgador.
- Capacidade de comunicação: Possui plena consciência da importância da comunicação no que tange a todos os stakeholders (todos que afetam e/ou são afetados pelas ações da empresa, como por exemplo, acionistas, clientes internos, clientes externos, sindicatos, donos do negócio, fornecedores, governo, etc) envolvidos no processo organizacional, preocupando dessa forma em realizar uma comunicação eficiente, eficaz, rápida e de maneira elegante. É através da comunicação que alcançamos sinergia dentro de uma organização, uma vez que a comunicação nos permite unir forças, promover a integração e o inter-relacionamento entre pessoas e departamentos, permitindo que todos se conheçam, atuem de maneira a cooperar e a colaborar, somando forças e caminhando de forma integrada em prol dos objetivos organizacionais, procurando alcançar sempre a obtenção da maximização dos resultados por meio de um trabalho em equipe.
Se você não possui todas estas características, procure não lamentar, pois existe uma boa notícia: ainda há tempo de aprender a ser um exímio empreendedor e sobressair-se no mercado. É fundamental você conhecer e ouvir a si próprio, descobrindo o que deseja fazer e implementando as habilidades acima referidas em sua vida profissional.
16/06/2008 - Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pela UNILESTE-MG. É Administradora, Consultora e Professora Universitária na UNIPAC - Vale do Aço.
Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br.
Reprodução autorizada desde que mantida a integridade do texto, mencionando a autora e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br
A ESCRAVIDÃO DO COMPUTADOR, QUE LEMBRAR A VELHA REMINGTON
Não recebi o diploma de datilógrafo aos 14 anos porque as freiras do Colégio São Paulo, situado à avenida João Pinheiro, em Belo Horizonte, cansaram-se do tumulto que minha presença inquieta causava na sala de aula. Disseram a meu pai que, se parasse o curso, nada mudaria para mim. Já manejava suficientemente o teclado da velha Remington, hoje em desuso ou transformada em peça de decoração.
Na verdade, as carinhosas freiras foram só educadas. De fato, atrapalhava as suas aulas, das quais, temerosas, participavam duas das minhas irmãs, que seguiram até o fim. Ansioso e ainda agitado, não aceitava a condução natural do curso, estabelecida pelas escolinhas de datilografia (as freiras administravam um deles). Queria só vencer as etapas, rápida e antecipadamente, para, finalmente, gozar as delícias das férias de fim de ano (três meses ou pouco menos, naquele tempo).
As brincadeiras de rua marcaram profundamente minha infância. Já joguei futebol, quando menino, na avenida do Brasil, no quarteirão próximo à rua Alagoas, 474, onde residiam meus pais, da mesma maneira que, nas noites de lua cheia, no adro da igreja da Boa Viagem, brincava de pegador ou nego fugido...
As chuvas fortes que caíam, e que formavam caudalosas enxurradas, nos serviam apenas para, naquelas tardes quentes, com os pés descalços, brincar ainda mais. Ninguém morria por causa delas...
A rua era um prolongamento da casa. Podíamos empinar papagaio, pular corda ou maré, rodar arco, jogar bente-altas ou futebol (com botões ou bola de meia), varetas, finca, bolinha de gude (lembra-se do papão?), abafa ou, então, manobrar carrinho de guia etc (no passeio ou na rua), com rodas de madeira, de bobina de jornal ou de rolimã. Nunca as conferi, mas suas marcas estão lá, bem vivas ainda, no quarteirão entre Brasil e Bernardo Guimarães...
Essa enxurrada de lembranças (que poderia se estender muito mais) me veio depois que li a entrevista do historiador Roger Chartier, em O TEMPO, sobre o computador (a nova escravidão) e o brutal impacto da Internet na vida de todos nós. Ele se referiu, em especial, à literatura, mas a verdade é que o impacto recai sobre todas as atividades humanas.
Hoje, não se vive sem essa máquina diabólica...
Ela não tem o mesmo gosto da outra, de datilografia, nem eliminará o livro impresso. Existe algo mais chato do que o livro virtual? A velha Remington (um desafio!) me estimulou a buscar as palavras, tornando-me menos pobre na língua pátria. Ensinou-me (ou quase isso) a escrever, ainda que não tão bem como desejaria. Diante daquele teclado, esforçava-me para dizer algo, que, por sua vez, recebia estímulos dos livros, que buscávamos aconselhados por nossos professores de português e, no meu caso, pelo meu próprio pai, senão pelos irmãos mais velhos, que se habituaram (e nos ensinaram) a constituir bibliotecas. Minha riqueza começou pela estante de livros. Ela me foi doada pelo Otto, mas eles foram adquiridos com muito sacrifício.
Concluirei o que vinha dizendo na próxima semana. Anteontem, antes de terminar esta "coisa", fui assistir ao filme "Rede de Mentiras". Fiz um péssimo negócio! Que filme horroroso! Em compensação, à noite, vi a entrevista, na TV Educativa, do professor (aposentado) de ciência da computação (USP), Waldemar Stezer, sobre o perigo que a Internet representa para as nossas crianças.
Lavei a alma!
Acílio Lara Resende, Jornalista - Fonte: O Tempo - 04/12/08.
O REFOGADO DA DEMOCRACIA NÃO DEVE ENCHER BARRIGA DE NINGUÉM
Democracia, em certos casos, requer virtudes de bom cozinheiro. Para pratos que demandam atenção constante e fogo brando, não adianta ter pressa. Se o chef descuidar, a comida desanda e, se a temperatura passar do ponto, ela fica esturricada.
Em ano normal, sem tropeços de calendário, algumas das questões que aí estão postas já exigiriam dedicação de expert français para sair do papel e do palavrório. Em 2008 então, com eleições municipais e recessos branco-encardidos, é que a carestia de delícias se faz iminente.
As matérias que tramitam, pairando feito assombração, nas câmaras de vereadores, assembléias legislativas e no Congresso são profundas, mexem com desejo e destino de muita gente.
De baixo para cima: em Belo Horizonte, um grupo de vereadores já montou praça de pedágio e não vai sequer deixar que cheguem à pauta as reformulações dos códigos de Obra e de Posturas. O prefeito eleito queria urgência. Mas, e daí?
Na Assembléia de Minas, está o projeto que cria a Agência de Desenvolvimento Metropolitano. Nesse caso, quem pede pressa é o governo. Já os prefeitos eleitos querem discutir, entender melhor a coisa. Em Brasília, são os governadores que não querem papo sobre a reforma tributária. E a Presidência sonha votar seu projeto a todo custo nesses últimos dias. Mas, e daí? Fica para o ano que vem.
Tanta polêmica e tanto bate-boca em todas as três esferas seriam então só jogo de cena? Serviriam apenas para salvar o exercício vazio? Ou podemos alimentar a ilusão de que, em fevereiro, os debates serão retomados de onde pararam?
Nesse refogado morno, nada deve ficar pronto a tempo. Como democracia não tem receita, vamos nos contentando só com promessas para a ceia.
Fonte: O Tempo 03/12/08.
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