PENSANDO NO FUTURO URBANO
ONU-HABITAT
English:
http://www.unhabitat.org/
O fotojornalista italiano Alessandro Scotti terminou em UberlĂąndia o trabalho que estĂĄ desenvolvendo para a ONU-Habitat (Programa das NaçÔes Unidas para os Assentamentos Humanos). Scotti captou imagens da cidade que serĂŁo usadas em uma campanha fotogrĂĄfica mundial na Expo 2010, em Xangai, na China. O material serĂĄ mostrado tambĂ©m no 5Âș FĂłrum Urbano Mundial, que ocorre em março, no Rio de Janeiro. UberlĂąndia foi escolhida pelo MinistĂ©rio das Cidades e pela ONU-Habitat para representar o Brasil e a AmĂ©rica Latina na exposição fotogrĂĄfica.
Ălder Martinho - Fonte: O Tempo â 31/01/10.
Mais detalhes:
http://www.onuhabitat.org/
CUIDE DO SEU BOLSO E DO PLANETA JĂ!
Faça o download gratuito no site http://www.redetres.com/.
(COLABORAĂĂO: PROFESSORA ADRIANA FILETO)
LEI DA VIDA:
Uma pessoa saudĂĄvel Ă© aquela que nĂŁo foi suficientemente examinada.
Tudo que Ă© bom na vida Ă© ilegal, imoral, engorda ou engravida.
(Colaboração: Leonardo Velloso)
PARA REFLETIR...
De MillÎr Fernandes: o comunismo (alguém ainda lembra o que é isso? n.d.r.) é uma espécie de alfaiate que quando a roupa não fica boa faz alteraçÔes no cliente.
Paulo Navarro (http://www.pnc.com.br/) - Fonte: O Tempo â 31/01/10.
FILOSOFIA INDĂGENA
Certa noite, um velho Ăndio contava ao seu netinho, "Fome Canina", sobre uma batalha que acontece dentro das pessoas. Dizia-lhe, entĂŁo:
â "Fome Canina", hĂĄ uma batalha entre dois lobos dentro de cada um de nĂłs.
Um Ă© mau: ele se farta com um coquetel de emoçÔes negativas, feito com raiva, inveja, ciĂșme, tristeza, desgosto, cobiça, arrogĂąncia, pena de si mesmo, culpa, auto-condenaçÔes ressentimento, inferioridade, com mentiras, orgulho falso, superioridade e com seu ego. O outro Ă© bom: sacia-se com alegria, paz, esperança, serenidade, humildade, com bondade, benevolĂȘncia, empatia, com generosidade, verdade, misericĂłrdia, compaixĂŁo e com fĂ©.
"Fome Canina" pensou naquilo por alguns minutos e perguntou:
â Qual o lobo que sempre vence?
E o velho Ăndio simplesmente respondeu:
â O que "Fome Canina" alimenta!
(Colaboração: Regiane)
PRA QUE SERVE UMA RELAĂĂO?
Definição mais simples e exata sobre o sentido de mantermos uma relação?
"Uma relação tem que servir para tornar a vida dos dois mais fåcil"
Vou dar continuidade a esta afirmação porque o assunto é bom, e merece ser desenvolvido.
Algumas pessoas mantém relaçÔes para se sentirem integradas na sociedade, para provarem a sà mesmas que são capazes de ser amadas, para evitar a solidão, por dinheiro ou por preguiça. Todos fadados à frustração. Uma armadilha.
Uma relação tem que servir para vocĂȘ se sentir 100% Ă vontade com outra pessoa, Ă vontade para concordar com ela e discordar dela, para ter sexo sem nĂŁo-me-toques ou para cair no sono logo apĂłs o jantar, pregado.
Uma relação tem que servir para vocĂȘ ter com quem ir ao cinema de mĂŁos dadas, para ter alguĂ©m que instale o som novo, enquanto vocĂȘ prepara uma omelete, para ter alguĂ©m com quem viajar para um paĂs distante, para ter alguĂ©m com quem ficar em silĂȘncio, sem que nenhum dos dois se incomode com isso.
Uma relação tem que servir para, Ă s vezes, estimular vocĂȘ a se produzir, e, quase sempre, estimular vocĂȘ a ser do jeito que Ă©,
de cara lavada uma pessoa bonita a seu modo.
Uma relação tem que servir para um e outro se sentirem amparados nas suas inquietaçÔes, para ensinar a confiar, a respeitar as diferenças que hå entre as pessoas, e deve servir para fazer os dois se divertirem demais, mesmo em casa, principalmente em casa.
Uma relação tem que servir para cobrir as despesas um do outro num momento de aperto, e cobrir as dores um do outro num momento de melancolia, e cobrirem o corpo um do outro, quando o cobertor cair.
Uma relação tem que servir para um acompanhar o outro no médico, para um perdoar as fraquezas do outro, para um abrir a garrafa de vinho e para o outro abrir o jogo, e para os dois abrirem-se para o mundo, cientes de que o mundo não se resume aos dois.
Dr.Drauzio Varela
(Colaboração: A.M.B.)
LENDA JAPONESA
Era uma vez um grande samurai que vivia perto de TĂłquio. Mesmo idoso, se dedicava a ensinar a arte zen aos jovens.
Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversĂĄrio.
Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrĂșpulos apareceu por ali. Queria derrotar o samurai e aumentar sua fama. O velho aceitou o desafio e o jovem começou a insultĂĄ-lo. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou insultos, ofendeu seus ancestrais.
Durante horas fez tudo para provocĂĄ-lo, mas o velho permaneceu impassĂvel. No final do dia, sentindo-se jĂĄ exausto e humilhado, o guerreiro retirou-se. E os alunos, surpresos, perguntaram ao mestre como ele pudera suportar tanta indignidade.
- Se alguĂ©m chega atĂ© vocĂȘ com um presente, e vocĂȘ nĂŁo o aceita, a quem pertence o presente?
- A quem tentou entregĂĄ-lo, respondeu um dos discĂpulos.
- O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos. Quando nĂŁo sĂŁo aceitos, continuam pertencendo a quem os carregam consigo.
*MORAL DA HISTĂRIA:*
*A sua paz interior depende exclusivamente de vocĂȘ.*
*As pessoas nĂŁo podem lhe tirar a calma. SĂł se vocĂȘ permitir*
(Colaboração: A.M.B.)
A OBRA MALDITA DA ESCRAVIDĂO CONTINUA VIVA
Em solenidade na Academia Brasileira de Letras, Marco Vinicios Vilaça lembrou a frase de Joaquim Nabuco: "Acabar com a escravidão não basta. à preciso acabar com a obra da escravidão".
A frase de Nabuco, repetida por Vilaça na ABL, mostra a grandeza do maior de todos os pernambucanos, que morreu hĂĄ exatos cem anos. Ele foi polĂtico que ousou pensar, intelectual que nĂŁo se omitiu em agir; pensador e ativista com causa; principal artĂfice da abolição do regime escravocrata no Brasil. Mas, apesar da vitĂłria conquistada, reconhecia que a tarefa libertĂĄria nĂŁo estava conquistada.
A obra da escravidão continua viva, sob a forma da exclusão social: pobres, especialmente negros, sem terra, sem emprego, sem casa, sem ågua, sem esgoto, muitos, ainda, sem comida; sobretudo sem acesso à educação de qualidade.
Se estivesse vivo, Nabuco olharia ao redor e se ressentiria de uma obra incompleta porque nĂłs, seus sucessores, nĂŁo fizemos o que ele defendia nas campanhas para deputado por Pernambuco: dar terra aos escravos e educação para os filhos deles. Sem isso, 121 anos depois da abolição, o Brasil continua um paĂs escravocrata.
Ainda que não aceitemos vender, aprisionar e condenar seres humanos ao trabalho forçado, condenamos milhÔes ao desemprego ou trabalho humilhante por falta de qualificação.
Somos escravocratas ao deixarmos que a escola seja tĂŁo diferenciada, conforme a renda da famĂlia de uma criança, quanto eram diferenciadas as vidas na casa grande ou na senzala. AtĂ© hoje, nĂŁo fizemos a distribuição do conhecimento: instrumento decisivo para a liberdade. Somos escravocratas porque todos nĂłs, que estudamos, escrevemos, lemos e obtemos empregos graças aos diplomas, beneficiamo-nos da exclusĂŁo dos que nĂŁo estudaram. Como antes, os brasileiros livres se beneficiavam do trabalho dos escravos.
Continuamos escravocratas, comemorando gestos parciais. Antes, com a proibição do trĂĄfico, a Lei do Ventre Livre, a alforria dos sexagenĂĄrios. Agora, com o Bolsa FamĂlia, o voto do analfabeto ou a aposentadoria rural. Medidas generosas, para inglĂȘs ver e sem a ousadia da abolição plena.
Somos escravocratas porque, como no século XIX, não percebemos a estupidez de não abolirmos a escravidão. Ficamos na mesquinhez dos nossos interesses imediatos, negando fazer a revolução educacional que poderia completar a quase abolição de 1888. Não ousamos romper as amarras que envergonham e impedem nosso salto para uma sociedade civilizada, como, por 350 anos, a escravidão nos envergonhava e amarrava nosso avanço.
Cem anos depois da morte do pernambucano Joaquim Nabuco, lembrou bem o pernambucano Vilaça ao dizer que a obra criada pela escravidĂŁo continua. Por negar educação de qualidade a todos, continuamos insistindo na permanĂȘncia da obra maldita, que Nabuco ousou enfrentar.
Cristovam Buarque (http://www.cristovam.org.br/portal2/) - Professor (UnB) - Fonte: O Tempo - 05/02/10.
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php