PENSANDO EM SOLUÇÃO NUCLEAR
GRANDE IDEIA - PEQUENA SOLUÇÃO NUCLEAR
English:
http://ngm.nationalgeographic.com/big-idea/08/mini-nukes
A energia nuclear vem ganhando novos adeptos nos últimos tempos, sobretudo como alternativa aos sujos combustÃveis fósseis. Usinas nucleares, porém, tendem a ser enormes, atendem à s necessidades de apenas uma cidade média e, para piorar, exigem investimentos de bilhões de dólares. Por isso, agora, surgem protótipos de reatores menores.
"Pequenos reatores talvez sejam uma solução para os obstáculos de natureza financeira", diz Richard Lester, chefe do departamento de ciência e engenharia nucleares do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). A construção de reatores gigantescos, ressalta, não é a única maneira de obter economia de escala; é possÃvel alcançar o mesmo objetivo com a produção em massa de miniusinas mais baratas. Se for projetada de maneira modular, uma única unidade poderia gerar energia para um vilarejo remoto, ao passo que uma dúzia delas conectadas geraria tanta energia quanto uma usina tradicional. No mundo desenvolvido, os minirreatores não representariam uma carga excessiva para as redes de transmissão já sobrecarregadas. E a possibilidade de instalar apenas uma unidade, e gradualmente acrescentar outros módulos, seria atraente para companhias de eletricidade em outros paÃses.
Nenhum dos novos reatores pequenos está em funcionamento. Alguns, como o projetado pela empresa NuScale Power, são reatores de água leve que se assemelham aos usados na propulsão de navios de guerra. Outros são mais inovadores. A Toshiba e o Instituto de Pesquisa do Setor de Geração Elétrica do Japão estão desenvolvendo uma "bateria nuclear" refrigerada a sódio lÃquido. Instalado no subsolo, esse reator poderia gerar 10 MW por 30 anos sem ser reabastecido.
Além do custo mais baixo, alguns reatores pequenos podem ser mais seguros, diz Vladimir Kuznetsov, da Agência Internacional de Energia Atômica. O projeto da NuScale não requer bombas de resfriamento do reator, ao passo que as bombas da Toshiba são eletromagnéticas, sem peças móveis. Em ambos os casos há uma redução da probabilidade de falhas desastrosas.
Por outro lado, pesquisadores chineses estão desenvolvendo um reator pequeno, no qual a própria fissão nuclear é capaz de se interromper. Em uma demonstração, eles desligaram o sistema de resfriamento, e a reação simplesmente se extinguiu por si mesma. Hoje, 56 reatores desse tipo estão sendo construÃdos, sendo 19 na China. Com o forte aumento da demanda por energia, essa atividade não vai alterar o percentual de energia nuclear na matriz global de energia. Mas os pequenos reatores poderiam ajudar, diz Lester. "A ideia é expandir as fontes de energia com baixas emissões de carbono. E a energia nuclear tem potencial." Se houver permissão, claro. Nos Estados Unidos, as autoridades afirmam que alguns modelos podem ser aprovados num prazo de cinco anos. Os mais inovadores, porém, talvez tenham de esperar mais.
Carl Zimmer - Fonte: National Geographic - Edição 120.
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Fonte: Folha de S.Paulo - 07/03/10.
VELHO OU EXPERIENTE?
Uma velha senhora foi para um safári na Ãfrica e levou seu velho vira-lata consigo.
Um dia, caçando borboletas, o velho cão, de repente, deu-se conta de que estava perdido, Vagando a esmo, procurando o caminho de volta, o velho cão percebe que um jovem leopardo o viu e caminha em sua direção, com intenção de conseguir um bom almoço...
O cachorro velho pensa:
- Oh, oh! Estou mesmo enrascado! Olhou à volta e viu ossos espalhados no chão por perto. Em vez de apavorar-se mais ainda, o velho cão ajeita-se junto ao osso mais próximo, e começa a roê-lo, dando as costas ao predador. Quando o leopardo estava a ponto de dar o bote, o velho cachorro exclama bem alto:
- Cara, este leopardo estava delicioso! Será que há outros por a�
Ouvindo isso, o jovem leopardo, com um arrepio de terror, suspende seu ataque, já quase começado, e se esgueira na direção das árvores.
- Caramba! Pensa o leopardo, essa foi por pouco! O velho vira-lata quase me pega!
Um macaco, numa árvore ali perto, viu toda a cena e logo imaginou como fazer bom uso do que vira: em troca de proteção para si, informaria ao predador que o vira-lata não havia comido leopardo algum...
E assim foi, rápido, em direção ao leopardo. Mas o velho cachorro o vê correndo na direção do predador em grande velocidade, e pensa:
- AÃ tem coisa!
O macaco logo alcança o felino, cochicha-lhe o que interessa e faz um acordo com o leopardo.
O jovem leopardo fica furioso por ter sido feito de bobo, e diz:
- AÃ, macaco! Suba nas minhas costas para você ver o que acontece com aquele cachorro abusado!
Agora, o velho cachorro vê um leopardo furioso, vindo em sua direção, com um macaco nas costas, e pensa:
- E agora, o que é que eu posso fazer?
Mas, em vez de correr (sabe que suas pernas doÃdas não o levariam longe...) o cachorro senta, mais uma vez dando costas aos agressores, e fazendo de conta que ainda não os viu, e quando estavam perto o bastante para ouvi-lo, o velho cão diz:
- Cadê o f d p daquele macaco? Tô morrendo de fome! Ele disse que ia trazer outro leopardo para mim e não chega nunca!
Moral da história: não mexa com cachorro velho.. Idade e habilidade se sobrepõem à juventude e intriga. Sabedoria só vem com idade e experiência. A cada dia você acrescenta mais uma.
(Colaboração: Hélio Bob Pai)
PROFISSÃO PARANORMAL
Encarar cabras até matá-las com a força da mente e atravessar paredes como se fosse um fantasma. Essas duas tarefas eram parte do treinamento de um grupo de militares americanos nos anos 70. De verdade. O jornalista britânico Jon Ronson pesquisou essa história e a publicou no livro “Os Homens que Encaravam Cabrasâ€, que agora virou filme. Pelo que consta, as cabras não tiveram problemas.
OS HOMENS QUE ENCARAVAM CABRAS – Nos cinemas dia 26 de março.
Fonte: Super Interessante – Edição 276.
O filme:
http://cinema10.com.br/filme/os-homens-que-encaravam-cabras
PASSOU DO LIMITE
Ao defender mais uma vez a ditadura cubana, e equiparar presos polÃticos a comuns, Lula escarnece dos valores democráticos.
Não parece demais, em nome do registro histórico, reproduzir mais uma vez as palavras do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em entrevista à Associated Press: "Temos de respeitar a determinação da Justiça e do governo cubanos de deter as pessoas em função da legislação de Cuba. A greve de fome não pode ser utilizada como pretexto de direitos humanos para liberar as pessoas. Imagine se todos os bandidos presos em São Paulo entrarem em greve de fome e pedirem liberdade".
A declaração é escandalosa -mesmo para os padrões de Lula, que habituou os brasileiros a seus disparates. Lembre-se, por exemplo, quando disse, ainda em 2003: "Quem chega a Windhoek [capital da NamÃbia], não parece que está num paÃs africano. Poucas cidades do mundo são tão limpas e bonitas arquitetonicamente quanto esta".
Desta vez, porém, a manifestação não se reveste de nenhuma graça, tosca que seja. E não pode ser atribuÃda a mais um entre tantos deslizes de quem abusa dos improvisos, não esconde o orgulho por falar errado e se diverte com as gafes que comete. Não. Lula, este personagem satisfeito com as suas próprias precariedades, desta vez passou dos limites na agressão aos valores democráticos.
Vejamos mais de perto a escalada de impropriedades: Lula endossa uma ditadura que reprime a divergência de opinião. Prega "respeito" pela legislação cubana, que autoriza a prisão de pessoas cujo crime é dar sinais de "conduta manifestamente em contradição com as normas da moralidade socialista".
A seguir, avança outra casa ao qualificar os direitos humanos de "pretexto" dos presos polÃticos que fazem greve de fome. Pretexto? Em 2003, o governo cubano fuzilou três dissidentes que tentaram fugir do paÃs. Outros 75 opositores foram presos, entre os quais Orlando Zapata. Condenado inicialmente a três, ele teve sua pena ampliada para mais de 25 anos de prisão. Morreu após uma greve de fome, no dia em que Lula chegou à ilha, semanas atrás, para visitar Fidel Castro pela quarta vez.
Surpreendido por jornalistas, primeiro alegou desconhecer o apelo que entidades defensoras dos direitos humanos haviam feito para que intercedesse por Zapata. Limitou-se, a seguir, a lamentar que "um preso se deixe morrer por greve de fome".
Como disse ontem à Folha o jornalista e dissidente cubano Guillermo Fariñas, também em greve de fome: "Lula demonstra seu comprometimento com a ditadura dos Castro e seu desprezo com os presos polÃticos".
Nada supera, porém, o escárnio da conclusão presidencial: os presos polÃticos da ditadura cubana são equiparáveis aos presos comuns de um paÃs democrático, no caso o Brasil. "Imagine se todos os bandidos presos em São Paulo entrarem em greve de fome e pedirem liberdade."
Imaginemos, nós, com mais razão, que tal aberração a serviço da defesa de um regime homicida não seja apenas um tropeço, mas, antes, a revelação do real apreço de Lula pela democracia.
Editoriais – Fonte: Folha de S.Paulo – 11/03/10.
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