FOTOS PARA PENSAR VI
FOTOGRAFIAS QUE FIZERAM A HISTÓRIA VI - HOLOCAUSTO
Warsaw Ghetto (FOTO): Entrada para o Gueto de Varsóvia do lado ariano.
Copyright ©2004 Yad Vashem The Holocaust Martyrs' and Heroes' Remembrance Authority
Fonte: http://www.yadvashem.org/
O site do Museu do Holocausto (Yad Vashem), que lembra os milhões de judeus exterminados na Europa e no norte da África pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. É o maior banco de dados de vítimas do holocausto do mundo.
PALAVRA DA SEMANA: PRESTÍGIO
Veio do latim praestringere, e significava "vendar os olhos de alguém". Em sua origem, a palavra era aplicada a truques de magia e a ilusionismos. Apenas no século XVIII é que surgiu o sentido atual, de "influência que advém do exercício de um cargo ou função". Muita gente já não percebe essa sutileza, mas hoje, como dantes, o prestígio profissional é uma ilusão passageira.
Max Gehringer - Fonte: Época - Número 489.
SACUDINDO A TERRA
Um dia, o cavalo de um camponês caiu num poço. Não chegou a se ferir, mas não podia sair dali por conta própria.
Por isso o animal chorou fortemente durante horas, enquanto o camponês pensava no que fazer.
Finalmente, o camponês tomou uma decisão cruel: concluiu que o cavalo já estava muito velho e não servia mais para nada, e também o poço já estava mesmo seco, precisaria ser tapado de alguma forma.
Portanto, não valia a pena se esforçar para tirar o cavalo de dentro do poço. Ao contrário, chamou seus vizinhos para ajudá-lo a enterrar vivo o cavalo. Cada um deles pegou uma pá e começou a jogar terra dentro do poço.
O cavalo não tardou a se dar conta do que estavam fazendo com ele, e chorou desesperadamente.
Porém, para surpresa de todos, o cavalo quietou-se depois de umas quantas pás de terra que levou.
O camponês finalmente olhou para o fundo do poço e se surpreendeu com o que viu. A cada pá de terra que caía sobre suas costas o cavalo a sacudia, dando um passo sobre esta mesma terra que caía ao chão.
Assim, em pouco tempo, todos viram como o cavalo conseguiu chegar até a boca do poço, passar por cima da borda e sair dali trotando.
A vida vai lhe jogar muita terra, todo o tipo de terra. Principalmente se você já estiver dentro de um poço.
O segredo para sair do poço é sacudir a terra que se leva nas costas e dar um passo sobre ela.
Cada um de nossos problemas é um degrau que nos conduz para cima. Podemos sair dos mais profundos buracos se não nos dermos por vencidos. Use a terra que te jogam para seguir adiante!
Recorde as 5 regras para ser feliz:
1 - Liberte o seu coração do ódio.
2 - Liberte a sua mente das preocupações.
3 - Simplifique a sua vida.
4 - Dê mais e espere menos.
5 - Ame mais e... aceite a terra que lhe jogam, pois ela pode ser a solução, não o problema.
QUE AMANHÃ SEJA UM DIA AINDA MELHOR DO QUE FOI HOJE!
(Colaboração: Carla)
SABEDORIA POPULAR
Há quem não goste, mas o fato é que ditados populares costumam resumir, em poucas palavras, o que a humanidade aprendeu ao longo de anos. Com um quê de poesia e de pragmatismo, ensinam, por exemplo, que "não há mal que sempre dure nem bem que nunca se acabe" e orientam o incauto a não trocar "o certo pelo duvidoso".
Acredito que ainda não houve tempo suficiente para a consolidação, em sintéticas pérolas, da sabedoria coletiva sobre corridas e corredores. Mas há ditos que se aplicam a nós como um tênis bem ajustado, e horas de orientação de treinadores, médicos e nutricionistas podem ser resumidas em duas ou três palavras.
O mais importante de tudo é saber "principalizar o principal e secundarizar o secundário". Isso, na verdade, vale para tudo na vida e é uma das nossas mais difíceis tarefas.
No jornalismo, por exemplo, significa escolher o que será manchete e o que vai virar uma notinha em fundo de página. Nas pistas e nas ruas, nos nossos treinos, é saber a que temos de nos dedicar com tudo, selecionar provas-alvo, organizar exercícios de forma adequada à nossa capacidade, ao nosso tempo e à nossa disposição. Acima de tudo, é conseguir ver qual é o espaço da corrida nas nossas vidas (assim como o espaço do chocolate, é claro).
Ainda no campo do treinamento, um ensinamento resumido em poucas palavras é o que manda alternar dias fracos e dias fortes. Ou seja, não é produtivo você fazer sempre o mesmo treino, ficar no ramerrão.
Deve, de vez em quando, exigir mais de si mesmo e do próprio corpo. Mas, uma vez feito isso, precisa também dar ao corpo o imprescindível tempo de recuperação.
Nas provas, especialmente nas mais longas, uma frasezinha me acompanha e me vale muito nos momentos de cansaço, em que o corpo se encurva e se abate frente à distância: "O ombro é inimigo da orelha". A gente se desempena, abre o peito, ergue a cabeça, organiza a passada e segue com tudo até o mais gostoso fim.
Para completar, uma citação com nome e sobrenome, de autoria do corredor e escritor norte-americano John Bingham, sobre a maratona: "O milagre não é o fato de eu ter completado. O milagre é que eu tive a coragem de começar". E a gente começa sempre, de novo, a cada dia, uma nova corrida.
RODOLFO LUCENA, 50, é editor de Informática da Folha, ultramaratonista e autor de "Maratonando, Desafios e Descobertas nos Cinco Continentes" (ed. Record).
Fonte: Folha de S.Paulo - 04/10/07.
ENERGIA E PESSOAL QUALIFICADO
APESAR DOS seus crônicos problemas, o Brasil retomou o rumo do crescimento. Tudo indica que vamos chegar perto dos 5% neste ano, ou até ultrapassar. É o resultado da combinação das nossas potencialidades com a ativação das demandas interna e externa. Toda vez que o crescimento dispara, o Brasil enfrenta dois problemas: falta de energia e falta de pessoal qualificado. São motivos de preocupação nesta nova fase da economia.
A falta da energia não é para já, mas está com data marcada: possivelmente em 2010 ou 2011. Para os improvisadores, isso está longe e tudo pode ser corrigido com medidas de emergência. Para os profissionais do setor, entretanto, soluções improvisadas não resolvem esse tipo de escassez, que exige investimentos contínuos em projetos de maturação lenta.
O Brasil é um país privilegiado ao dispor de tantas fontes limpas de energia e, ainda assim, não toma as providências na hora certa, o que coloca em risco o crescimento econômico e o progresso social.
No campo do trabalho, os primeiros sinais da falta de qualificação já apareceram. Vários setores enfrentam uma enorme dificuldade para contratar pessoal. As áreas mais críticas -mas não exclusivas- são as da petroquímica, química, eletrônica, veículos, agroindústria, em especial o setor sucroalcooleiro, e serviços especializados.
A falta de mão-de-obra qualificada está ligada à escassez de cursos de formação profissional -o sistema S faz um excelente trabalho, mas é pouco- e também à má qualidade da educação em geral, problema que carregamos há vários anos.
Os brasileiros que têm mais de dez anos de idade possuem, em média, só 6,7 anos de escola -e má escola. Isso é muito pouco para atender as necessidades da economia moderna, que está cada vez mais sofisticada no uso de tecnologias e sistemas de produção. E não atende, tampouco, as necessidades dos cidadãos que precisam do trabalho para construir suas famílias.
A natureza do problema é a mesma. Como no caso da energia, os investimentos em educação foram escassos e mal direcionados. Ou seja, os problemas não podem ser resolvidos por programas de emergência.
Energia e educação são áreas de longa maturação, que exigem investimentos contínuos e de alta qualidade.
Para não repetir os erros do passado, precisamos agir rápido, ter muito foco e, sobretudo, garantir a continuidade dos investimentos nos próximos dez ou 15 anos. Sem continuidade, não há perspectiva de longo prazo. Não podemos perder a excelente oportunidade que se abriu para todos nós.
Antônio Ermírio de Moraes - Fonte: Folha de S.Paulo - 07/10/07.
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