VAMOS TENTAR LIDAR MELHOR COM AS PESSOAS? COMO GENTE!
CUIDADO COM O JACARĂ
Como lidar com as tarefas (e pessoas) que ficam no seu pé só para tirar o
seu foco - Por Luiz Carlos de QueirĂłs Cabrera (*)
Estou muito impressionado com o nĂșmero de profissionais, de todas as idades, que me contam estar preocupados com sua performance. NĂłs todos sabemos que, depois das reengenharias, downzisings e outros processos chamados de modernização organizacional, as pessoas estĂŁo com uma carga de trabalho que beira o limite fĂsico. Por outro lado, a constante busca de ferramentas modernas, como os sistemas integrados de gestĂŁo, procura facilitar a rotina diĂĄria, mas, na verdade, estĂĄ criando mais tensĂŁo, atĂ© essas ferramentas estarem perfeitamente implantadas. Tudo isso afeta a performance, fora o fato que hoje a competitividade exige tudo mais rĂĄpido, mais perfeito e mais barato.
No entanto, quando estou entrevistando profissionais durante os processos de seleção que conduzo, tenho notado que existe um inimigo maior ainda, que afasta as pessoas da tão sonhada alta performance. à o jacaré.
Deixe-me explicar: muitos anos atrĂĄs, ouvi numa aula do professor Larry Greiner, da University of Southern California, a seguinte frase: "Se vocĂȘ tem um jacarĂ© a lhe morder a perna, a tendĂȘncia Ă© esquecer que sua tarefa principal era drenar o pĂąntano". Realmente, nessa hora a sobrevivĂȘncia fala mais alto. VocĂȘ entra no pĂąntano, cheio de vontade de executar a tarefa de drenĂĄ-lo. AĂ, o jacarĂ© morde a sua perna. E vocĂȘ vai querer matar o jacarĂ©, claro. O pĂąntano que espere.
O jacarĂ© desta histĂłria Ă© o nosso dia-a-dia. Ă a rotina que lhe ataca de manhĂŁ e que impede que vocĂȘ faça todas as tarefas que planejou para o dia. E ao final, exausto, vocĂȘ olha a pilha de jacarĂ©s mortos e Ă© cobrado, pelo seu chefe, pelo pĂąntano que nĂŁo drenou. Saber enfrentar a rotina Ă© uma tarefa fundamental para quem quer ter alta performance. Evitar o jacarĂ© Ă© planejar melhor, Ă© testar todas as hipĂłteses, Ă© prever os desvios e inconsistĂȘncias.
O jacarĂ© detesta planejamento. Ele anda pela empresa com sua casca grossa, rabo comprido e braços curtos dizendo que planejamento nĂŁo serve para nada, que nunca dĂĄ certo, que Ă© um jogo de adivinhação. Tudo mentira. O jacarĂ© morre de medo do planejamento, que, quando bem-feito, Ă© um exercĂcio de previsibilidade. E que nĂŁo Ă© feito para dar certo, mas sim para testar antecipadamente todas as hipĂłteses. Olhe bem a sua volta. Os jacarĂ©s estĂŁo por todos os lugares, com sua fala mansa e andar desengonçado. E, se vocĂȘ bobear, um deles ataca: "CadĂȘ a cĂłpia do relatĂłrio A45 que vocĂȘ ficou de me mandar?". Pronto, ele mordeu sua perna! Agora vai ter de matar este... e lĂĄ se vĂŁo quase duas horas do dia.
Fique atento. Planeje bem o seu dia. Exercite o planejamento, pratique o exercĂcio da previsibilidade, ou vocĂȘ vai se tornar um especialista em matar jacarĂ©s.
E o duro desta vida é que o reconhecimento, as oportunidades e as recompensas só virão para os que drenarem o pùntano.Vade retro, jacaré.
(*) Luiz Carlos de QueirĂłs Cabrera Ă© professor da Eaesp-FGV, diretor da PMC
Consultores e membro do Executive Board da Amrop Hever Group
(Colaboração: Valéria)
NĂO EXISTE CULPA, EXISTE RESPONSABILIDADE!
Brasileiro sempre teve mania de reclamar dos seus governantes. Reclamava dos administradores das Sesmarias e das Capitanias HereditĂĄrias; dos governadores gerais e dos imperadores. Reclamava dos presidentes da Velha RepĂșblica e da RepĂșblica Velha, dos militares, de Sarney, de Collor, de Itamar, de FHC, de Lula... NĂŁo reclamaram de Tancredo Neves porque morreu antes da posse!
No prĂłximo ano, vamos ter novo presidente, novo governador, outros deputados...Ou os mesmos! Mas o povo vai continuar a reclamar. Sabe por quĂȘ? Porque o problema nĂŁo estĂĄ nos deputados, senadores, presidente, governador, prefeito, funcionĂĄrio ...
O problema estĂĄ naquele que reclama: vocĂȘ e eu; nĂłs! O problema estĂĄ no brasileiro. Afinal, o que se poderia esperar de um povo que sempre dĂĄ um jeitinho? Um povo que valoriza o esperto e nĂŁo o sĂĄbio? Um povo que aplaude o vencedor do Big Brother, mas nĂŁo sabe o nome de uma escritor brasileiro? Um povo que admira o pobre que fica rico da noite para o dia? Ri quando consegue puxar tv a cabo do vizinho? Sonega tudo o que pode e, quando pode, sonega atĂ© o que nĂŁo pode!? O que esperar de um povo que nĂŁo sabe o que Ă© pontualidade? Joga lixo na rua e reclama pela sujeira? O que esperar de um povo que nĂŁo valoriza a leitura (o prĂłprio presidente diz que ler Ă© chato)? O que esperar de um povo que finge dormir quando um idoso entra no ĂŽnibus? Prioriza o carro ao pedestre? O que dizer de um povo que elege ZĂ© Dirceus?...
O problema do Brasil nĂŁo sĂŁo os polĂticos; sĂŁo os brasileiros! Os polĂticos nĂŁo se elegeram; fomos nĂłs que votamos neles. PolĂtico nĂŁo faz concurso, ganha votos: o seu e o meu!
Pense Nisso!
Um abraço! ValdelĂrio Michel.
(Colaboração: Viana)
AS VANTAGENS DA TERCEIRA IDADE
1Âș - Seu suprimento de neurĂŽnios finalmente baixou a um nĂvel administrĂĄvel;
2Âș - Seus segredos estĂŁo seguros com seus amigos pois eles tambĂ©m nĂŁo se lembram!;
3Âș - Suas juntas fazem uma previsĂŁo de tempo mais exata do que o Serviço Nacional de Meteorologia;
4Âș - Tem gente que te telefona Ă s 20 horas e pergunta: - Acordei vocĂȘ?;
5Âș - NinguĂ©m lhe chama mais de hipocondrĂaco;
6Âș - VocĂȘ nĂŁo tem que estudar mais nada (essa nĂŁo Ă© verdadeira...);
7Âș - As coisas que vocĂȘ compra nĂŁo vĂŁo ficar velhas;
8Âș - VocĂȘ pode jantar ĂĄs 6 da tarde e roncar na hora da novela da Global;
9Âș - VocĂȘ pode viver sem sexo mas nĂŁo sem Ăłculos;
10Âș- VocĂȘ gosta de ouvir contar as cirurgias dos amigos;
11Âș- VocĂȘ discute acaloradamente sobre aposentadoria e planos de saĂșde;
12Âș- VocĂȘ dĂĄ uma reuniĂŁo e os vizinhos nem notam;
13Âș- O limite de velocidade deixa de ser um desafio;
14Âș- VocĂȘ nĂŁo encolhe mais a barriga para ninguĂ©m;
15Âș- VocĂȘ controla a mĂșsica do elevador;
16Âș- Seu investimento de planos de saĂșde começa a valer a pena;
17Âș- VocĂȘ nĂŁo se lembra quem mandou esta lista...
(Colaboração: Tadeu)