PENSANDO NAS ARANHAS
FUGA ARACNĂDEA NO PAQUISTĂO
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http://allfromweb.net/invasion-of-spiders-on-trees-in-pakistan
Megaenchente no PaquistĂŁo faz milhĂ”es de aracnĂdeos invadirem as ĂĄrvores do paĂs. E isso Ă© coisa boa.
Envoltas em uma penugem branca, as ĂĄrvores parecem grandes pedaços de algodĂŁo-doce espalhados por um lugar semidesĂ©rtico. Ă um cenĂĄrio insĂłlito, alienĂgena. Mas real: fica no PaquistĂŁo, que no ano passado foi afetado por uma enchente de enormes proporçÔes - em uma semana caiu o equivalente a 10 anos de chuva, com efeitos violentĂssimos sobre a população (cerca de 20% de todo o territĂłrio do paĂs ficou submerso). Mas os seres humanos nĂŁo foram as Ășnicas vĂtimas da catĂĄstrofe: para escapar da ĂĄgua, milhĂ”es de aranhas se refugiaram nas ĂĄrvores do paĂs, nas quais construĂram enormes teias.
O fenÎmeno é visualmente assustador, mas tem sido considerado positivo do ponto de vista ecológico. Isso porque as aranhas se alimentam de mosquitos transmissores da malåria - e estão ajudando a conter a proliferação desses insetos na åreas alagadas.
Super Novas - Bruno Garattoni - Fonte: Super Interessante - Edição 291.
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13 DE MAIO
Em ùmbito nacional, algumas iniciativas estão programadas para marcar os 123 anos da abolição da escravidão.
Alguns sites, entre tantos, simbolizam esse momento:
Faculdade Zumbi dos Palmares: http://www2.zumbidospalmares.edu.br/
UNEafro-Brasil: http://www.uneafrobrasil.org/;
Educafro: http://www.educafro.org.br/;
Cia. BaobĂĄ: http://www.myspace.com/ciabaoba;
Associação Cultural Eu Sou Angoleiro: http://www.eusouangoleiro.org.br/portal2009/index.php;
DESEMPREGO - CAUSA DA MORTE DE HOMENS
Pesquisa realizada pela McGill University, do Canadå, revelou que o desemprego é a causa mais frequente de morte precoce de pessoas do sexo masculino. Segundo o estudo conduzido pelo professor israelense Eran Shor, o fato de estar empregado - bem como a qualidade da ocupação - pode significar vida mais longa. Usando técnicas de meta-anålises - o estudo de vårias outras pesquisas afins -, os pesquisadores demonstraram uma forte relação causal entre o desemprego e a morte precoce, principalmente em homens. A taxa de mortalidade prematura de homens desempregados foi consideravelmente mais elevada (78%) do que para mulheres desempregadas (37%). O maior grupo de risco são homens abaixo dos 50 anos. Os pesquisadores também encontraram relação entre longevidade e o fato de as pessoas poderem exercer plenamente suas qualificaçÔes no cargo que ocupam.
Etc - Interessa - Fonte: O Tempo - 12/05/11.
McGill University - http://www.mcgill.ca/
BULLYING NĂO Ă NADA DISSO
HĂĄ muita gente que nĂŁo aguenta mais ouvir falar de bullying. O assunto Ă© tema de reportagens nos jornais diĂĄrios de todos os tipos, nas revistas semanais, nas prateleiras das livrarias, nas bancas de revistas, na internet etc.
Jå conseguimos esvaziar o sentido dessa palavra e seu conceito de tanto que a usamos e de tanto fazer associaçÔes indevidas com o termo.
Basta um pequeno drama ou uma grande tragédia acontecer, envolvendo jovens, que não demora a aparecer a palavra mågica. Agora, ela serve para quase tudo.
Além de banalizar o conceito, o que mais conseguimos com o abuso que temos feito dele? Alarmar os pais com filhos de todas as idades.
Agora, a preocupação nĂșmero um deles Ă© evitar que o filho sofra o tal bullying. O filho de quatro anos chega em casa com marca de mordida de um colega? Os pais jĂĄ pensam em bullying. A filha reclama de uma colega dizendo que sempre tem de ceder seu brinquedo, ou o filho diz que tem medo de apanhar de um colega de classe? Os pais pensam a mesma coisa.
Alguns deram, por exemplo, de reclamar que a escola que o filho frequenta tem, no mesmo espaço, estudantes de todas as idades e dos vårios ciclos escolares.
EntĂŁo agora vamos passar a considerar perniciosa a convivĂȘncia entre os mais jovens porque hĂĄ diferença de idade entre eles? Decididamente, isso nĂŁo Ă© uma boa coisa.
As crianças e os jovens aprendem muito, muito mesmo, com o convĂvio com seus pares mais novos e mais velhos. Ter acesso a alguns segredos da vida adulta pelas palavras de outra criança ou de um adolescente, por exemplo, Ă© muito mais sadio e interessante do que por um adulto. Um exemplo? A sexualidade.
Outro dia ouvi um diĂĄlogo maravilhoso entre uma criança de uns dez anos e um adolescente de quase 16. O assunto era namoro. Em um grupo, os mais velhos comentavam suas façanhas beijoqueiras com garotas. A criança ""pelo que entendi, ele era irmĂŁo de um dos mais velhos"" passou a participar da conversa querendo saber detalhes do que ele chamou de beijo de lĂngua e ameaçou começar a tambĂ©m contar suas vantagens.
Logo a turma adolescente reagiu, e um deles falou que ele era muito criança para entrar no assunto. E um outro disse, sem mais nem menos: "Agora vocĂȘ estĂĄ na idade de ouvir essas coisas e nĂŁo de fazer, estĂĄ entendido?". O menor calou-se e ficou prestando a maior atenção Ă conversa dos maiores, sem intervir.
Imaginei a cena se tivesse acontecido com o garoto de dez anos e adultos. NĂŁo seria nada difĂcil que eles dessem atenção ao menino, que quisessem saber e fornecer detalhes a respeito das intimidades que podem acontecer num encontro entre duas pessoas. Muito melhor assim do jeito que foi, nĂŁo Ă© verdade? Com a maior simplicidade, o garoto foi colocado em seu lugar de criança e nem se importou com isso, mas, mesmo assim, pĂŽde participar como observador da conversa dos mais velhos.
Conflitos, pequenas brigas, disputas constantes acontecem entre crianças e jovens? Claro. Sempre aconteceram e sempre acontecerão.
Mas esses fatos, na proporção em que costumam acontecer, não podem ser nomeados como bullying. Fazer isso é banalizar o tema, que é sério. Aliås, isso tudo acontece sem ultrapassar os limites das relaçÔes civilizadas se hå adultos por perto. Essa é nossa questão de sempre, por falar nisso.
O verdadeiro bullying só acontece em situaçÔes em que os mais novos se encontram por conta própria, sem a companhia e a tutela de adultos, sem ainda ter condiçÔes para tal.
Caro leitor: se vocĂȘ tem filhos, nĂŁo os prive da companhia de colegas diferentes no comportamento, na idade etc.
Esses relacionamentos, mesmo conflituosos, são verdadeiras liçÔes de vida para eles que, assim, aprendem a criar mecanismos de defesa, a avaliar riscos e, principalmente, a reconhecer as situaçÔes em que precisam pedir ajuda.
Rosely SayĂŁo Ă© psicĂłloga e autora de "Como Educar Meu Filho?" (Publifolha) - Fonte: Folha de S.Paulo - 10/05/11.
Como Educar Meu Filho?:
http://publifolha.folha.com.br/catalogo/livros/135721/
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php