EXPLOSĂO DE FORMAS IV
RAY AND MARIA STATA CENTER
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Culto Ă criatividade: O Ray and Maria Stata Center foi projetado pelo arquiteto canadense Frank Gehry para o Massachussetts Institute of Technology (MIT). A integração entre disciplinas tĂŁo diferentes, como lingĂŒĂstica e ciĂȘncia da computação, inspirou as formas ousadas do edifĂcio.
Fonte: Tam Nas Nuvens - Abril 2008.
ARTIGOS - ADM. MARIZETE FURBINO
Um ClichĂȘ ainda atual: âA imagem Ă© tudo!â
Por Adm. Marizete Furbino
âBoas empresas satisfazem necessidades, Ăłtimas empresas criam mercadosâ. (Philip Kotler)
Século XXI, era marcada por mudanças e incertezas; portanto, as empresas que estão inseridas no mercado deverão ter uma preocupação em comum, que é a preocupação relacionada à imagem da empresa repassada ao cliente.
Ă interessante lembrar que a identidade corporativa, alĂ©m de contribuir em demasia para a consolidação de sua marca no mercado, possui valor significativo no que tange a estratĂ©gia em seu negĂłcio. A identidade corporativa e a imagem corporativa fazem toda a diferença no momento da aquisição de produtos e/ou serviços; portanto, ambas devem ser bem construĂdas.
A empresa deverĂĄ estar consciente que o cliente ao verificar seu produto e/ou serviço, irĂĄ imediatamente fazer uma associação Ă sua imagem, para depois adquiri-lo; portanto, esta deverĂĄ passar valores positivos, valores estes que correspondem de fato Ă imagem nĂŁo meramente criada, mas sim imagem de fato traduzida ao mercado condizente com sua realidade. Veja bem, a empresa jamais deverĂĄ utilizar sua imagem de maneira a ludibriar o mercado, pois, se assim for, alĂ©m do consumo esperado existir e sobressair por apenas em um determinado perĂodo e este ainda ser de curta duração, a empresa ficarĂĄ comprometida perante o mesmo, quando a verdade vier Ă tona, correndo-se entĂŁo o risco de ser esmagada pelo mercado.
Ă preciso lembrar sempre que o cliente tem significativa importĂąncia no mercado; por isso, torna-se necessĂĄrio, alĂ©m de conhecer, entender e atender com eficiĂȘncia e eficĂĄcia o mercado, lembrar a todo o momento que seu produto e/ou serviço deverĂĄ atender pessoas, pessoas estas que possuem desejos, anseios e necessidades diversas e que definirĂŁo se sua empresa irĂĄ permanecer ou nĂŁo no mercado.
Por conseguinte, Ă© de suma importĂąncia conscientizar-se que o reconhecimento da identidade, bem como da imagem corporativa, estĂŁo intimamente ligados Ă s relaçÔes existentes entre os clientes internos e externos, e que o poder de uma imagem bem construĂda advĂ©m de um trabalho sĂ©rio, com respaldo tĂ©cnico e consistente, principalmente no que se refere Ă s açÔes, qualidade e resultados, agregando de fato valor ao produto e/ou serviço, procurando fazer uma combinação perfeita, correspondendo Ă s reais expectativas e anseios do consumidor.
Observa-se que a credibilidade de uma empresa diante do mercado que se encontra, estå atrelada à sua imagem, e que o trabalho de construção de uma imagem corporativa em prol da solidez de uma determinada marca exige, além de tempo, responsabilidade ética, seriedade nas açÔes, comprometimento, envolvimento, dedicação, conhecimento, honestidade, sinergia entre todos os departamentos e envolvidos no processo, de forma que todos trabalhem de maneira integrada, interagida e inter-relacionada, procurando, além de saber ouvir, entender e obter conhecimento, para atuar de forma a transmitir a mesma filosofia da empresa através de uma comunicação eficiente, eficaz, criativa e condizente com a realidade da empresa, construindo e fortalecendo sua marca, buscando sempre atender às reais expectativas do cliente, colocando seus anseios e satisfação em primeiro plano; portanto, constitui um grande desafio, devendo o trabalho de marketing ser obrigatoriamente bem feito, honesto e condizente com a realidade da empresa, e assim, conduzi-la rumo ao sucesso; caso contrårio, toda empresa ficarå comprometida, percorrendo direção contråria, rumo ao fracasso.
Nos dias atuais, a marca deixa de ser meramente um sĂmbolo que serve para identificar a empresa, passando a ter uma conotação mais significativa, a de valoração percebida pelo cliente que o induz a comprar os produtos e/ou serviços.
O exemplo clĂĄssico Ă© o do slogan âItâs a Sony!â (Ă um Sony!), que passa a idĂ©ia de credibilidade e qualidade de uma empresa sabidamente sĂłlida e confiĂĄvel (Sony Corporation). A marca, alĂ©m de ser o resultado da soma de muitos esforços, envolve sempre muita pesquisa, acentuada preocupação com a qualidade e inovação, para assim, conseguir fazer o diferencial, constituindo-se entĂŁo em um grande desafio para todos os envolvidos, principalmente para o marketing, sendo seu desafio maior o de garantir o reconhecimento da empresa no mercado, tornando-a, alĂ©m de conhecida, acreditada e sĂłlida no mesmo, procurando igualmente realizar o trabalho de criação, desenvolver tambĂ©m estratĂ©gias para despertar, inserir e manter a marca na mente do consumidor.
Ă importante ressaltar que com a globalização a concorrĂȘncia, alĂ©m de ser global Ă© acirrada, e para que a empresa pelo menos sobreviva neste mercado de grande competitividade, torna-se necessĂĄrio realizar uma estratĂ©gia de comunicação muito bem feita. A empresa que quiser fazer o diferencial deverĂĄ ficar atenta quanto sua estratĂ©gia de comunicação, investindo muito e durante anos no marketing e na qualidade de sua produção. Ă preciso mostrar para o mercado o seu diferencial, pois sabe-se que, alĂ©m da imagem que se deseja projetar, que deve ser condizente com a realidade da empresa, o que conta Ă© o contacto do cliente com o seu produto e /ou serviço; portanto a empresa, alĂ©m de ter uma preocupação em demasia com a construção de sua identidade e imagem corporativa, deverĂĄ preocupar-se tambĂ©m com a qualidade dos produtos e/ou serviços por ela ofertados, pois, sabe-se que a imagem Ă© fator decisivo no reconhecimento da marca, mas, sabe-se tambĂ©m que a qualidade Ă© fator decisivo no momento da compra, o que hoje constitui um grande diferencial, transformando-se entĂŁo em vantagem competitiva e determinando assim a relação custo/benefĂcio, o que contribui para, alĂ©m de conquistar, reter e fidelizar clientes, manter a empresa sĂłlida no mercado.
Exatamente por isso, o cuidado da empresa para com a construção e zelo relacionado Ă sua identidade corporativa, preocupada em estipular e fazer valer alguns valores, responsabilidade Ă©tica, princĂpios, cuidando de sua conduta bem como de sua imagem corporativa Ă© semelhante ao cuidado e zelo relacionado Ă imagem de um ser humano, pois, alĂ©m de ser determinante, Ă© de vital importĂąncia para sua sobrevivĂȘncia e /ou permanĂȘncia no mercado, sendo notado nĂŁo apenas pelos clientes, mas por todos os stakeholders (clientes internos e externos, colaboradores, fornecedores, comunidade, acionistas, investidores, Governo, concorrentes, enfim, todos que fazem parte do processo), ou seja, sĂŁo todos que possuem interesse, que influenciam direta ou indiretamente no resultado, e/ou sĂŁo influenciados pelas açÔes de uma empresa, de certa forma, interferindo em todo o processo.
Somado a isso temos que atentar sempre que, na era em que vivemos, verificamos que nĂŁo existe espaço no mercado para ensaios; portanto, o mercado nĂŁo permite falhas, o mercado Ă© cruel. Um erro pode ser irreversĂvel e fatal; assim, para evitar futuros transtornos, aborrecimentos e a saĂda da empresa do mercado, toda atenção Ă© pouca.
21//01/2008 - Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pela UNILESTE-MG. à Administradora, Consultora e Professora Universitåria na UNIPAC - Vale do Aço.
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