PENSANDO EM ALTA FREQUENCIA
HAARP PROJECT
The site: http://www.haarp.net/haarpoverview.htm
Alguns cientistas suspeitam que o Pentágono lança regularmente uma “terrível arma eletromagnética´´ localizada no Alasca que é capaz de modificar o clima do planeta.
Segundo explica Mikhail Guershtein, presidente da comissão ufóloga da Sociedade Geográfica Russa, entrevistado pelo jornal russo Komsomolskaya Pravda, a cada catástrofe natural ou tectônica em larga escala que ocorre em todo o mundo lhe faz lembrar do misterioso complexo do projeto HAARP americano. E o interesse na estação eletromagnética no Alasca é reacendido novamente.
Recentemente, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, supos que o HAARP é a possível causa dos terremotos na China e na ilha do Haiti. A mídia mundial noticiou as suas suposições, novamente, disse que a estação americana é a causa destas catástrofes naturais, ou seja, é uma arma climática e tectônica. E que precisamente agora re-cria uma enchente, desta vez na Europa. Mas há alguma chance de que isso seja verdade?
A monstruosa estação do projeto High Frequency Active Auroral Project Program (HAARP, por sua sigla em Inglês) ou Programa de Pesquisa de Alta frequencia Ativa da Aurora está localizado no Alaska, a 250 quilômetros a nordeste da cidade de Anchorage. O complexo, que ocupa cerca de 14 hectares, é composto de 360 antenas de rádio e 180 de 22 metros de comprimento. Sua construção levou 20 anos e custou US $ 250 milhões. É a maior equipe do mundo em termos de influência sobre a ionosfera, uma vez que emite 3.600 kilowatts, 75 vezes mais do que uma estação de rádio comercial. Como explicado no site do HAARP na internet, sua finalidade é estudar e compreender os fenômenos naturais na ionosfera e no espaço próximo. Mas o projeto é financiado pela Força Aérea e pela Marinha dos Estados Unidos.
A história do HAARP começou em 1958 quando o físico Nicholas Christoferson sugeriu para ser usado na comunicação com submarinos submersos no mar uma faixa de freqüência extremamente baixa (ELF, sua sigla em Inglês), então logo surgiu a idéia de gerar estas ondas. A nova estação foi concebida pelo físico Dennis Papadopoulos, em meados dos anos oitenta, mas a construção não começou antes de 1990, graças ao apoio do senador do Alasca Ted Stevens.
Na conferência de imprensa para marcar o início do projeto, o senador disse que o objetivo do projeto era apenas a utilização da energia da aurora boreal na luta contra a crise energética. Mas os meios de comunicação divulgaram informações sobre a participação no HAARP do físico Bernard Eastlund, dono da patente para “Método e formas para alterar a região da atmosfera, ionosfera e na magnetosfera da Terra.”
E nesta patente também incluía antenas, mas não às do modelo utilizado para comunicação com submarinos, mas sim para a criação de um escudo de energia capaz de inutilizar os mísseis e aeronaves inimigas. Para realizar essas operações, eles precisavam de um lugar onde as linhas do campo magnético fossem perpendicular ao solo. O Alasca era o lugar ideal. Enquanto os cientistas tentavam convencer a sociedade de que uma estação capaz de derrubar foguetes teria que ser 300 mil vezes mais potente do que o HAARP, o Ministério da Defesa dos EUA, rejeitou a proposta de Eastlund, taxando-a como absurda, mas, mesmo assim muitos não acreditam nessas explicações.
Na década de noventa os cientistas americanos tentaram utilizar as ondas ELF e as capacidades do HAARP para localizar bunkers subterrâneos, como por exemplo o de Osama Bin Laden, mas as tentativas falharam. Então, sugeriu-se o uso da estação para suportar explosões nucleares produzidos em altura, em que são liberadas poderosas energias de eletrodos que podem danificar satélites em órbita, assim como desenvolver um método para proteger sistemas de comunicações de satélites da radiação solar.
O experimento principal do HAARP consiste em modificar temporariamente a ionosfera, para que se possa compreender os processos naturais nesta camada. Durante a experiência, o sinal gerado pelo transmissor é enviado para o campo de antenas que transmitem para o céu a uma altitude de entre 100 e 350 km. Este sinal é parcialmente absorvido, concentrando-se em uma área de poucas centenas de metros a várias dezenas de quilómetros de diâmetro. Embora o sinal seja muito menos intenso do que a radiação natural, os cientistas advertem que com bastante energia liberada na ionosfera se pode produzir pelo menos o corte dos sistemas de navegação e comunicação em todo o mundo.
Muitos cientistas acreditam que mesmo especialistas do HAARP não têm idéia total sobre os possíveis efeitos de tais experiências. Por exemplo, apesar do site do programa na internet indicar que o HAARP não produziria efeitos na atmosfera que sejam perceptiveis, recentemente, conseguiram obter uma energia de interação do sol e da estação terrena, criando a primeira aurora boreal artificial que se podia ver na forma de uma luminescência verde.
No entanto, apesar de inúmeras alegações de tentativas de modificar sistemas naturais e meteorológicos na região onde os inimigos dos EUA residem, os academicos duvidam de que isso é possível. Meteorologistas afirmam que a energia emitida pela estação HAARP não é absorvida nem pela troposfera, nem pela estratosfera, isto é, duas camadas da atmosfera, onde as condições meteorológicas são formadas. A interação eletromagnética ocorre, mas na altura de cerca de 70 quilômetros de onde há pouca chance de “lançamento” de condições meteorológicas adversas em qualquer região da Terra. Isso também é valido para terremotos e outros desastres, só para avisar os apoiadores de teorias da conspiração.
A realidade, é que a verdade ainda é incerta. Por enquanto o HAARP não pode ser chamado de uma “terrível máquina de morte´´, tampouco parece seguro que seja um projeto totalmente pacífico e científico, idealizado com o objetivo exclusivamente de estudar a bela aurora boreal.
Tradução e Adaptação do Texto: Comandante Melk - Fonte: Portal Plano Brasil.
(Colaboração: A.M.B.)
O site: http://www.haarp.net/haarpoverview.htm
CUIDE DO SEU BOLSO E DO PLANETA JÁ!
Faça o download gratuito no site http://www.redetres.com/.
(COLABORAÇÃO: PROFESSORA ADRIANA FILETO)
PARA CADA SACOLA RECUSADA, UM CLIQUE!
Será que precisamos de tantas sacolas feitas de plástico e outros materiais nocivos ao meio ambiente?
Clique aqui: http://planetasustentavel.abril.com.br/
VOTO FACULTATIVO
Ainda que duvidosas as implicações e consequências do projeto "ficha limpa", a sua recente aprovação pelo Congresso teve, ao menos, um aspecto inequívoco -e sem dúvida animador.
Graças à expressiva mobilização da sociedade, impôs-se ao Legislativo considerar (com inusual sentido de urgência, aliás) a importância de temas relacionados à reforma da legislação eleitoral.
Nem todas as propostas de alteração do sistema político se caracterizam, aliás, pela complexidade e relativo grau de especialização que exigem do debate. Ideias como a limitação do número dos deputados federais, por exemplo, dificilmente suscitariam outra reação do que a de apoio na maioria dos eleitores brasileiros.
Se, como é óbvio, tendem a inspirar resistência por parte dos parlamentares, o exemplo da "ficha limpa" pode demonstrar que, face às pressões da opinião pública, o interesse corporativo e partidário nem sempre sai vitorioso.
Bem mais do que o próprio dispositivo da "ficha limpa", o fim do voto obrigatório seria capaz de modificar, em vários sentidos, a maneira com que se faz política no país. Vale a ressalva, aplicável a toda reforma desse tipo, que nada pode substituir magicamente um longo processo de aperfeiçoamento democrático, que depende do acesso à informação e da diminuição das desigualdades sociais.
Resta, contudo, a percepção de que o princípio do voto obrigatório carece de legitimidade e fundamento, e que não é razoável esperar que saia vencedor nas urnas um conjunto significativo de representantes do eleitorado, quando parte desse mesmo eleitorado não vê maior significação no voto que lhes dedicou.
Se exercido como uma espécie de corveia burocrática, o direito individual do voto se torna pouco mais do que um alvará a ser concedido para o político eleito, que muitas vezes se considera automaticamente dispensado de posteriores compromissos com o eleitor. Esquece-os com a mesma rapidez, aliás, com que seu próprio nome é esquecido por muitos dos que votaram nele.
Lideranças políticas tão distintas quanto Lula, José Serra e Marina Silva já se pronunciaram a favor do voto facultativo. Figuras importantes, nos mais diversos partidos, discordam do princípio.
Eis um caso em que, contra temores e resistências localizadas no estamento político, caberia à população, por meio de referendo, dar seu veredicto.
As pesquisas de opinião pública mostram bastante divisão quanto a esse tema. Segundo levantamento do Datafolha divulgado no sábado, o eleitorado se reparte simetricamente diante da proposta: 48% defendem o voto facultativo, contra a mesma proporção dos que o preferem compulsório. O debate, que ultrapassa as divisões partidárias, teria tudo para aprofundar-se no processo de uma consulta popular.
O Legislativo, como é de costume, pouco faz para desemperrá-lo. Como ocorre em outros pontos da reforma política, depende da pressão da sociedade levá-lo adiante -e não dar como perdida qualquer possibilidade de mudança num sistema às voltas com nítida crise em seus mecanismos de representação.
Editoriais - Fonte: Folha de S.Paulo - 31/05/10.
O BRASIL DO DESEMPREGO ZERO
A GE (General Electric) divulgou que o Rio, São Paulo e São José dos Campos são finalistas na disputa para abrigar seu centro de desenvolvimento de soluções tecnológicas. Será feito um investimento inicial de quase R$ 300 milhões, o que considero mais relevante para nosso futuro do que a construção de estádios para a Copa do Mundo ou para a Olimpíada.
Um dos fatores mais importantes para a escolha da cidade é haver nela gente habilitada para trabalhar. Na primeira tacada, serão necessários 300 engenheiros.
Avolumaram-se na semana passada notícias que reforçam a percepção de que a ansiedade da GE é generalizada e está cada vez maior. Mas dessa ansiedade também se colhem boas notícias, a começar do fato de que, para alguns trabalhadores, o desemprego é zero. Essa é uma das explicações, além da crise na Europa e nos Estados Unidos, para a volta de 400 mil brasileiros, entre os quais altos executivos.
A Fundação Dom Cabral divulgou um relatório segundo o qual cerca de 70% das maiores empresas brasileiras se ressentem da falta de mão de obra qualificada, chegando a importar trabalhadores e a suspender projetos. Na Petrobras e na Vale, a busca por profissionais competentes beira o desespero.
Em poucas palavras, isso significa uma barreira tão importante para o crescimento quanto a falta de estradas ou de energia. Por isso, os dois principais candidatos à Presidência, José Serra e Dilma Rousseff, querem se apresentar como líderes em realizações do ensino técnico de nível médio e superior, um consenso absolutamente novo no país.
Uma recente descoberta revela que a disseminação da educação profissional pode ser menos difícil do que se imaginava.
Em estudo encomendado pelo Instituto Votorantim, a Fundação Getulio Vargas informou que o mercado de trabalho não faz distinção entre os formados em cursos presenciais e os formados em cursos a distância (muito mais baratos).
Essa descoberta contraria o senso comum e reforça o que se sabia sobre o ensino superior a distância: os estudantes virtuais demonstram melhor desempenho nas notas. Isso prova que, desde que bem preparadas, as aulas funcionam, sobretudo para gente motivada e madura.
Antes praticamente restrita a escolas federais e ao chamado Sistema S (Senac e Senai), hoje a oferta, apesar de ainda incipiente, está cada vez mais diversa e conectada ao mercado de trabalho.
Quem tem diploma técnico de auxiliar de enfermagem pode se candidatar ao curso de "cuidador de idoso". O técnico em esporte e recreação pode monitorar atividades esportivas, com ênfase em integração comunitária e inclusão social
No início do próximo ano, terá início um curso, também gratuito, para formar técnicos em multimídia.
Os três programas têm 400 horas, garantem diplomas certificados pelo governo (Centro Paula Souza) e são ministrados por gente do mercado. Os técnicos em recreação têm como orientador ninguém menos do que o ex-jogador de futebol Raí, que se especializou em projetos comunitários. Os alunos de multimídia são orientados por profissionais da TV Globo.
A Nextel já se uniu a uma agência de publicidade (Click) para oferecer formação de webdesign.
Há cursos voltados à tecnologia de informação em que o aluno sai fluente em inglês. Esse profissional bilíngue é disputado, sem exagero, a tapa. No ensino básico público, os alunos não conseguem lidar nem com o português. Nem eles nem os professores. Apenas 18% dos candidatos a professor de português foram aprovados em concurso feito na rede estadual de São Paulo.
Esse número é até grande em comparação com o de aprovados para dar aulas de matemática (11%) e de física (7%).
Não é exatamente fácil imaginar como se consegue gerar um ensino profissionalizante no país sem professores de matemática e de física.
PS- O tamanho do problema ficou absurdamente visível na semana passada. Como não se preencheram as vagas para o concurso de São Paulo, o governo se viu obrigado a chamar professores temporários, muitos dos quais, como revelam os testes, não sabem o que ensinam. Traduzindo a explicação oficial: é melhor para o aluno alguma aula do que nenhuma aula.
Calcule então o que é gerar trabalhadores que saibam falar inglês.
Gilberto Dimenstein (www.dimenstein.com.br/) - Fonte: Folha de S.Paulo - 30/05/10.
O BRASIL SEM HISTÓRIA
“O povo que não conhece a sua história está condenado a repeti-la.” É reflexão muito conhecida que, lamentavelmente, se aplica perfeitamente ao Brasil. Todos os brasileiros têm conhecimento, em maior ou menor grau, sobre fatos marcantes da história da humanidade, desde a antiguidade. Entretanto, nenhum cidadão brasileiro conhece significativa parcela da história contemporânea nacional dos últimos 60 anos. Isso porque, pior que um país que não conhece a própria história, é um país que a perdeu; e o Brasil é um infeliz exemplo dessas duas tragédias.
O primeiro ensinamento que todo cidadão deveria obrigatoriamente aprender é que “a história é contada pelos vencedores”. Portanto, existem duas — a oficial e a verdadeira. A história oficial é evidentemente a dos vencedores, a qual é massivamente e difundida à sociedade e especialmente direcionada aos jovens. Porém, é a história verdadeira a que o cidadão deveria se empenhar em conhecer. As informações divulgadas sobre o período obscuro do país denominado “anos de chumbo” (ou seria “período da subversão”?) são originalmente tendenciosas e referem-se a um passado que existiu de fato, mas não de direito; e o Brasil é incapaz de contar sobre ele até mesmo a sua história oficial — a dos vencedores. Afinal, quem são os vencedores?
Quanto a isso, governos militares e civis efetivamente nada fizeram, pois essa verdade compromete indistintamente a todos; sendo, por isso, unanimemente sepultada e esquecida aos olhos da sociedade, cuja investigação sempre foi perigosamente proibida. Assim, todas as tentativas de resgatar essa história foram pífias, oficiosas, eivadas de manipulação e inverdades. Atualmente, o governo Lula mobiliza-se na busca das ossadas dos desaparecidos políticos. E o Ministério Público e Poder Judiciário peregrinam há décadas pela abertura dos “arquivos da ditadura”, coadjuvados pelo apoio de outras entidades, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que lançou recente campanha nacional nesse sentido.
O resultado de tudo isso? Praticamente nada. Nada de ossadas de desaparecidos políticos, nada de abertura de arquivos da ditadura, nada de história oficial; e quanto à história verdadeira, essa nem pensar! “Apagar” o passado é muito mais difícil que contá-lo e, assim, vivemos num Estado constituído impotente em revelá-lo e ineficiente em prestar contas à sociedade, vencido que foi pelo medo daqueles que “desaconteceram” a história nacional, pelo muito que têm a esconder, a temer e a pagar.
Nesse contexto, as ossadas dos desaparecidos políticos foram alvo de ações clandestinas cirúrgicas. Ministério Público e tribunais não conseguem vencer a blindagem da maior “caixa-preta” do país que são os próprios serviços de inteligência, cuja publicidade de suas ações sigilosas permanece inacessível, em flagrante e arrogante desrespeito ao texto constitucional e ao Estado Democrático de Direito vigentes. Todavia, mesmo que esse sonho se torne realidade, nada será encontrado além de toneladas de documentos irrelevantes, porque tudo o que o país deveria conhecer sobre essa história foi meticulosamente destruído. Nada restou.
Sem ossadas, sem arquivos, sem passado, mas não sem “histórias” porque subsiste a disputa fratricida das versões. Assim, a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República lançou o livro Direito à memória e à verdade, que se autodenomina livro-relatório. Perigosamente ameaçados pela versão da esquerda, atualmente no poder, setores de uma direita sem rosto tenta, em contrapartida, divulgar a sua versão à sociedade, revelando clandestinamente um extenso dossiê secreto de codinome Orvil (a palavra livro ao contrário), produzido pelos mesmos serviços de inteligência, os quais não o divulgaram durante as décadas em que se esbaldaram no poder.
A lei de anistia de 1979, cujos efeitos foram ratificados em recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), foi um marco nacional a pretexto de inaugurar um novo período de concórdia, reconciliação e sem revanchismo. Todavia, esse fato político degenerou-se em amnésia histórica, indústria extorsiva de indenizações contra o Estado e impunidade generalizada para assassinos, torturadores, sequestradores e terroristas; que a Suprema Corte do país esquivou-se de corrigir.
O Brasil sem história já está revivendo os próprios erros, e a sociedade inepta caminha às cegas na sua ignorância para decidir mais um pleito presidencial incapaz de distinguir cidadãos de criminosos. Nossa verdade histórica é um livro de páginas arrancadas e os poucos ainda vivos que as conhecem e não se prostituíram na corrupção assistem a um Brasil sem passado, ao qual resta apenas vagar perdido sem identidade, ou se encontrar na mentira dos perdedores.
André Soares, Mestre em operações militares e diretor-presidente de Inteligência Operacional.
(Colaboração: A.M.B.)
Não deixem de enviar suas mensagens através do “Fale Conosco” do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php