PENSANDO NA OBESIDADE
MITOS E FATOS
English:
Nytimes.com/2013/01/30/myths-of-weight
New England Journal of Medicine:
http://www.nejm.org/action/showImage?doi=10.1056%2FNEJMsa1208051&iid=t01
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The University of Alabama at Birmingham Nutrition Obesity Research Center â
http://www.norc.uab.edu/
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The University of Alabama at Birmingham â
http://www.uab.edu/home/
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Rockefeller University â
http://www.rockefeller.edu/
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New York University â
http://www.nyu.edu/
http://www.facebook.com/pages/New-York-University/103256838688
Mitos da obesidade
Avaliação de estudos sobre obesidade mostra que conceitos amplamente divulgados, na verdade, nĂŁo tĂȘm comprovação cientĂfica; anĂĄlise causou controvĂ©rsia nos Estados Unidos
Um artigo publicado no "New England Journal of Medicine" que elenca mitos e fatos sobre obesidade e emagrecimento estå causando controvérsia nos EUA.
David Allison, diretor do centro de pesquisas de nutrição e obesidade da Universidade do Alabama, e colegas apresentam uma lista com sete mitos, seis pressupostos não comprovados e nove fatos sobre a obesidade.
Entre os mitos e conceitos nĂŁo provados estĂŁo as ideias de que aulas de educação fĂsica tĂȘm efeito no emagrecimento de crianças obesas, de que amamentação evita o problema e que os obesos devem evitar dietas radicais.
Entre os fatos estå o poder de remédios emagrecedores, cirurgias bariåtricas e de programas que oferecem refeiçÔes prontas ou substitutos na perda de peso.
Os especialistas em obesidade aplaudiram esse esforço de desfazer confusÔes em torno da obesidade. Para eles, essa årea vem se tornando um atoleiro.
O pesquisador de obesidade Jeffrey Friedman, da Universidade Rockefeller, disse: "A meu ver, hå mais desinformação fazendo-se passar por verdade neste campo que em qualquer outro".
Mas pesquisadores independentes dizem que, apesar de apontarem informaçÔes vĂĄlidas, os autores tĂȘm ligaçÔes financeiras com empresas de alimentos, bebidas, farmacĂȘuticas e fabricantes de produtos para emagrecer.
A lista de declaração de conflito de interesses ocupa quase meia pågina do artigo.
"Isso levanta dĂșvidas sobre o propĂłsito do artigo e se ele mira a promoção de medicamentos, produtos que substituem refeiçÔes e cirurgias bariĂĄtricas como a solução", afirmou Marion Nestle, professora da Universidade de Nova York.
"O importante na perda de peso Ă© como vocĂȘ muda o ambiente ligado Ă comida para fazer escolhas saudĂĄveis."
MĂTODO
David Allison queria saber o que jå estå comprovado em relação à obesidade.
Uma ideia tida como verdadeira, por exemplo, é que as pessoas que tomam café da manhã são mais magras.
Mas essa noção é baseada em estudos feitos com pessoas que jå tomavam café da manhã. Dois estudos que separaram as pessoas em grupos e avaliaram o impacto de comer ou não de manhã não mostraram o efeito emagrecedor da primeira refeição.
Portanto, indaga Allison, por que os pesquisadores continuam fazendo estudos que se limitam a relacionar magreza e café da manhã?
"Todo esse tempo e esforço são desperdiçados."
Outro problema com as pesquisas sobre obesidade é que elas tendem a assumir como verdadeira a opção que parece ser mais razoåvel.
Um exemplo disso Ă© a ideia de que as pessoas que seguem programas de emagrecimento se saem melhor quando definem metas conservadoras em vez de tentar perder um percentual grande do peso corporal.
Mas, ao analisar estudos, nĂŁo achou nenhum vĂnculo consistente entre o grau de ambição da meta e quanto peso foi perdido, nem por quanto tempo a perda de peso tinha sido mantida.
Para Allison, cabe aos cientistas mudar seus hĂĄbitos. "Precisamos fazer estudos rigorosos", afirmou.
"Eu nunca disse que temos que aguardar atĂ© termos o conhecimento perfeito", ele concluiu. Mas, nas palavras de John Lennon, "me dĂȘ alguma verdade".
Do âThe New York Times - Tradução Clara Allain â Fonte: Folha de S.Paulo â 02/02/13.
Mais detalhes:
Nytimes.com/2013/01/30/myths-of-weight
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Centro de Pesquisas de Nutrição e Obesidade da Universidade do Alabama â
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Universidade do Alabama â
http://www.uab.edu/home/
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Universidade Rockefeller â
http://www.rockefeller.edu/
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Universidade de Nova York â
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MADAME NATASHA
Madame Natasha nĂŁo gosta de tabaco, mas desconfia que os sĂĄbios da cigarreira Philip Morris andam fumando o que nĂŁo devem. Ela lhes concedeu uma de suas bolsas de estudo pelo seguinte parĂĄgrafo de um comunicado:
"De acordo com o disposto no Termo de Compromisso de Cessação (TCC) firmado com o Conselho Administrativo de Defesa EconĂŽmica (Cade), nos autos do processo administrativo nÂș 08012.003921/2005-10, a Philip Morris se propĂŽs, de livre vontade, a assumir determinadas obrigaçÔes de modo a suspender a sua participação no polo passivo do aludido processo, que investigava o potencial prejuĂzo Ă livre concorrĂȘncia da prĂĄtica de exclusividade de exposição e/ou de merchandising em contratos firmados junto a determinados pontos de venda (PDV)."
Eles queriam dizer o seguinte: a Philip Morris nĂŁo obrigarĂĄ mais os comerciantes a esconder os produtos dos concorrentes, colocando apenas suas marcas nas vitrines que oferece aos estabelecimentos. Pela prĂĄtica, pagaram R$ 250 mil Ă ViĂșva. A Souza Cruz jĂĄ assumira o mesmo compromisso, desembolsando R$ 2,9 milhĂ”es.
Elio Gaspari â Fonte: Folha de S.Paulo â 03/02/13.
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