SEMPRE PENSANDO
INVENT NOW
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Conheça o Inventnow.org, um site feito para aspirantes a inventor, cheio de idéias mirabolantes, desafios variados e jogos criativos para você se divertir, aprender e se inspirar para suas próprias invenções.
No Inventnow.org você cria o seu próprio mundo, escolhendo entre diferentes zonas de interesse para explorar suas idéias, conhecer outros inventores, jogar e ganhar pontos para o desafio de Inventor mais esperto.
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RAMACRISNA
A Instituição Social Ramacrisna, dirigida por Américo Amarante Neto e Solange Bottaro, entregou os diplomas de formação profissional para 73 jovens em risco social da região rural de Betim, que concluíram os cursos de mecânica de automóveis, soldador e eletricista instalador e padronista. Para ofertar as aulas, a instituição conta com o apoio de vários parceiros dos setores público e privado, como a Prefeitura de Betim e o Consulado do Japão. O curso de mecânica, por exemplo, começou em 1995 e já capacitou mil pessoas.
Élder Martinho - Fonte: O Tempo - 19/12/08.
Ramacrisna - http://www.ramacrisna.org.br/
ARTIGOS - ADM. MARIZETE FURBINO
Derrubando paredes!
Por Adm. Marizete Furbino
Toda reforma interior e toda mudança para melhor dependem exclusivamente da aplicação do nosso próprio esforço. (Immanuel Kant)
Sabe-se que desde a década de 90 percebeu-se que o fácil e direto acesso aos gestores rendia frutos valiosos para a empresa, pois, os colaboradores atuavam com mais empenho, mais envolvimento e comprometimento, realizando a troca de informações e somando conhecimentos. Como conseqüência, gestores inteligentes adotaram como estratégia a eliminação de quaisquer obstáculos que porventura viessem a interferir em todo processo organizacional, tomando medidas drásticas e arrojadas, tais como, derrubar portas e paredes, deixando-as extremamente livres ao ambiente de trabalho.
Desta forma, ficam para trás as organizações recheadas de salas compartimentadas, cheias de divisórias e entram em cena as salas enormes, com ambiente fresco, claro e agradável, onde todos os departamentos executam suas atividades. Com isso se compartilha, não somente os conhecimentos, habilidades e atitudes, mas compartilha-se também o ambiente, que é um só, onde todos ouvem as conversas de todos e aprendem a cuidar de suas próprias vidas, sendo forçados a deixar para trás a vida alheia, assim como as famosas “fofocas”.
Nesta era, torna-se primordial primar pela soma. Temos que sempre somar para ganhar; pensando assim, a hierarquia fica apenas no papel, pois, o gestor desce do “pedestal” e passa a ser mais parceiro dos colaboradores, passando a estar no meio de todos sempre, chegando até mesmo a dividir a sua mesa com um subordinado se preciso for, pois, têm claro em sua mente as idéias de soma, descentralização, compartilhamento e parceria.
Percebe-se que o individualismo, assim como o “engessamento” na maneira de gerenciar uma organização, bem como o status de poder, obscurecia os colaboradores, dificultando que enxergassem a visão, a missão e o negócio da organização. Quando se adota esta organização sem paredes, isto tudo fica para trás, uma vez que barreiras advindas da existência da estrutura física deixam de existir, passando a reinar a união, colaboração, a cooperação, a soma, e assim, toda a cultura da organização passa a ter uma nova visão.
De qualquer modo, nota-se que a equipe tem maior probabilidade de trabalhar de forma mais harmoniosa e integrada, onde o bem-estar fica evidente, prevalecendo, além do clima organizacional, relações interpessoais que corroboram com uma boa produtividade, ficando visível, tanto aos olhos dos clientes internos, quanto aos olhos dos clientes externos esse bem-estar.
É de se observar que forçadamente ocorre uma reeducação dos colaboradores que têm alguns hábitos considerados inadequados. Com tais medidas estes deixam de lados atos prejudiciais ao desenvolvimento das atribuições, como por exemplo, atos de insubordinação, impaciência, nervosismo, falta de educação, “fofocas”, o falar mal do outro, o falar alto demais, dar risadas escandalosas, utilizar material do escritório para fins pessoais. Neste sentido, os colaboradores aprendem a conviver naquele mesmo ambiente, de forma a descobrir e a respeitar os limites de privacidade, aprendendo em meio a tantos colaboradores e a tantos departamentos que estão agora integrados de forma geográfica. Aprendem ainda a controlar seus impulsos, a aumentar seu poder de concentração, mantendo sempre o foco, o que permite maior rendimento, e por conseqüência, maior produtividade advinda da eficiência e eficácia em suas ações.
Importante salientar que a questão que tanto preocupa o administrador, que é minimizar tempo e custo, assim como maximizar resultado, fica resolvida. Com o escritório “aberto e sem paredes”, tudo fica transparente, pois, os colaboradores passam a aproveitar melhor o seu tempo, chegando até a envergonharem-se de ficar ociosos em meio a tantos ocupados, minimizando conversas improdutivas e procurando a produzir sempre atendendo às reais necessidades da organização, adequando seu próprio ritmo e compromisso atrelados aos resultados.
Somados a isso, a organização, para derrubar portas e paredes, deve primeiramente realizar um projeto para tal, pois mudará todo layout do imóvel, “reorganizando toda a organização”. Assim, deverá pensar não apenas na proximidade dos departamentos, mas também em como preparar os colaboradores para atuarem e conviverem de forma integrada, de forma a respeitar a privacidade do outro, pois de nada adianta derrubar paredes e portas se a concepção da própria organização de visão, missão e negócio permanecem da forma antiga.
Em todo esse processo torna-se imprescindível a opinião dos colaboradores no que tange a sugestões quanto às mudanças a serem realizadas, sendo que isso contribui para o sucesso da implementação de todo esse processo.
Pensando assim, fica claro que não apenas a estrutura física deve ser mudada, como também a estrutura organizacional. Nessa óptica, enfatiza-se que todos os envolvidos no processo organizacional devem ter conhecimento da visão, missão e do negócio da organização, mudando também a postura. Portanto, é de suma importância que cada colaborador sinta-se parte da organização, sinta-se valorizado, e a tal ponto que possa então entregar e a “mergulhar” de fato no trabalho da organização em prol do seu negócio.
O que se nota também é que os problemas e entraves surgidos são resolvidos de forma mais rápida, pois, devido o contato ser intenso e de forma constante, todos se voltam para o mesmo, em busca de uma rápida solução, o que é extremamente importante e estratégico nos dias de hoje.
De um lado, é importante perceber que quando o ambiente organizacional é o mesmo para todos os departamentos, sem paredes, o administrador possui maior chance de realmente conhecer quem de fato trabalha, se envolve e se compromete com a organização, minimizando o risco de ser injusto no que tange à valorização e à avaliação do desempenho.
De outro lado, é importante lembrar que o administrador não deve jamais subestimar seus colaboradores, deixando de forma clara para os mesmos o que a organização espera deles, bem como suas responsabilidades, acreditando e confiando sempre nos mesmos.
Concluindo, a burocracia interna nesse tipo de ambiente organizacional deixa de imperar, e todos os colaboradores passam a aprender a não ficar dependente dela, o que contribui efetivamente para o desenrolar das tarefas de forma mais rápida, pois os entraves da famosa “espera”deixa de existir, pondo as relações de trabalho em xeque.
30/06/2008 - Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pela UNILESTE-MG. É Administradora, Consultora e Professora Universitária no Vale do Aço.
Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br.
Reprodução autorizada desde que mantida a integridade do texto, mencionando a autora e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br
DIREITOS UNIVERSAIS
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. Ninguém será submetido a tortura nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.
Sessenta anos depois de promulgada a Declaração Universal dos Direitos Humanos, frases como essas, retiradas de seus artigos iniciais, lêem-se ainda com emoção. Há algo, em sua simplicidade solene e reta, que resiste a todo espírito de ceticismo, ironia ou desencanto.
Sem dúvida, não existe ponto nesse documento histórico que não seja cotidianamente desrespeitado na esmagadora maioria dos países do mundo. Da prisão de Guantánamo às favelas brasileiras, da China ao Irã, contam-se aos bilhões as vítimas da pobreza, da intolerância, do racismo, do terror e da tirania.
Considerar que a Carta da ONU consiste apenas numa peça de ficção seria, entretanto, apenas uma maneira sutil de desqualificar o seu sentido mais profundo. Por mais distantes que estejam da realidade concreta, os ideais humanos não são "ficções". Estabelecem, isto sim, os critérios com os quais se pode julgar a realidade. Consistem no instrumento de que dispomos, em última análise, para avaliar o que fazemos uns aos outros, e o que é feito de nós.
Serão realmente universais os critérios, os ideais inscritos na Carta da ONU? Na onda do relativismo, há quem se incline a questionar esse aspecto do documento. O que é válido para uma cultura não é necessariamente válido para qualquer outra, e a Declaração de 1948 resulta de uma circunstância histórica e de uma herança filosófica particular, a do Iluminismo ocidental.
Nesse raciocínio esconde-se, entretanto, uma sofisticada forma de confundir, mais uma vez, o mundo dos fatos concretos e o plano da consideração ética mais ampla. Que, numa determinada sociedade, a tortura judicial ou a excisão ritual do clitóris sejam aceitas como tradições intocáveis não elimina a importância da pergunta, que obviamente ninguém se dispõe a fazer às vítimas, sobre a legitimidade desses procedimentos.
Costumes e tradições não são pactuados, como leis, entre indivíduos. O próprio conceito de liberdade individual não tem, em muitas culturas, o peso que possui no pensamento ocidental.
Entretanto, mesmo se a liberdade do indivíduo constitui uma "invenção" moderna, como quer certo vocabulário em voga, nem por isso seria razoável contestar sua universalidade.
Pois a Carta da ONU não propõe, a nenhum ser humano, qualquer que seja sua crença ou a sua cultura, nada que o desproteja ou coloque em situação de vítima. Não há cultura alternativa, tradição venerável ou ordem alheia aos princípios gerais ali estabelecidos da qual se possa dizer algo semelhante.
É por isso mesmo, aliás, que ainda hoje se mostra tão difícil ver esses princípios concretizados; são, com efeito, os mais elevados a que se pode aspirar.
Editoriais - Fonte: Folha de S.Paulo - 14/12/08.
UE PREMIA BLOGUEIRO CHINÊS PRESO
Em uma semana marcada pelo aumento da repressão à dissidência na China, o Parlamento Europeu aplaudiu de pé por um minuto o ativista chinês Hu Jia, 35, durante a entrega do Prêmio Sakharov dos Direitos Humanos.
O homenageado não pôde comparecer. O blogueiro Hu, conhecido por defender causas tão diversas como liberdade de expressão, ecologia e vítimas de transfusão de sangue contaminado, foi condenado a três anos e meio de prisão por "incitar subversão contra o Estado" e cumpre pena em Pequim.
Na semana passada, vários outros dissidentes chineses também foram presos após assinar uma carta de protesto, pedindo mais democracia, durante o aniversário da Declaração dos Direitos Humanos.
Mesmo antes do anúncio de que Hu seria premiado com o Sakharov, a principal distinção do Parlamento Europeu, o embaixador chinês para a União Européia mandou uma carta de ameaça, dizendo que, se o ativista fosse premiado, "as relações da UE com a China ficariam seriamente afetadas".
No início do mês, o governo chinês cancelara uma cúpula com a UE pela intenção do presidente francês, Nicolas Sarkozy, à frente do bloco, de se encontrar com o dalai-lama, líder religioso do Tibete, em reunião com outros Nobel da Paz.
Censura exportada: Vários sites que podiam ser acessados na China desde a Olimpíada de Pequim, em agosto, voltaram a ser bloqueados na semana passada. O veto atinge páginas de publicações de Hong Kong, como Asiaweek e Ming Pao, blogs e o site da rede estatal britânica BBC.
O porta-voz da Chancelaria Liu Jianchao disse que o governo chinês tem o direito de censurar sites que violem as leis do país. Ele afirmou que alguns sites, sem citar quais, falam de Taiwan e China como dois países, sem aceitar a política chinesa de "uma só China".
Nos últimos anos, a censura chinesa tem bloqueado mais sites em tempos de crise. A economia do país está em processo de forte desaceleração, com a ameaça de deixar milhões de desempregados.
Raul Juste Lores - Fonte: Folha de S.Paulo - 18/12/08.
Leia mais:
http://www.europarl.europa.eu/news/public/story_page/015-44644-350-12-51-902-20081216STO44643-2008-15-12-2008/default_pt.htm
http://www.europarl.europa.eu/news/public/story_page/015-39965-294-10-43-902-20081020STO39964-2008-20-10-2008/default_pt.htm
PAÍS DESIGUAL
Um pequeno município do Triângulo Mineiro, Araporã, ostenta o maior PIB per capita do Brasil: R$ 261 mil por ano por habitante. O dado é de 2006. Araporã tem apenas 6.000 habitantes e a maior parte de sua produção e riqueza provém da hidrelétrica de Itumbiara, a maior do sistema Furnas.
Provavelmente, a maior parte da população de Araporã não se beneficia da renda gerada pela usina. O mesmo ocorre em Confins, o segundo município mineiro colocado no ranking feito pelo IBGE, com PIB de R$ 111 mil per capita por ano, graças à reativação do aeroporto Internacional Tancredo Neves.
A questão é que o PIB não reflete nem a renda per capita nem as condições de vida existentes no lugar onde é gerado. A população pode não ser beneficiada pela riqueza produzida no município. Essa pode ir para fora e até para o exterior, se for o caso. O mapa do IBGE expõe a desigualdade e a concentração.
São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba concentram quase 25% do PIB nacional. Daí o esforço dos governos de reduzirem a desigualdade entre os municípios. Os deputados mineiros acabam de aprovar, em primeiro turno, um projeto que propõe uma nova distribuição para a receita do ICMS.
A Constituição estabelece que 25% do ICMS e 10% do IPI arrecadados no Estado sejam destinados aos municípios. Um quarto do repasse é fixado por lei estadual. A Lei Robin Hood, de 1995, contemplou com esse repasse os municípios mais pobres. O ICMS Solidário pretende melhorar essa distribuição.
O ICMS Solidário não atende a cidades como Araporã e Belo Horizonte. Não corrige suas distorções internas. Destina-se aos municípios do Estado com menores índices de desenvolvimento humano. Mas pouco mais faz do que dividir a pobreza, já que estão em questão apenas R$ 9 milhões da arrecadação do ICMS.
É preciso abrir uma discussão de como desenvolver as regiões mais carentes de Minas.
Editorial - Fonte: O Tempo - 18/12/08.
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