PENSANDO EM FLORES
HOLAMBRA
English:
http://www.v-brazil.com/tourism/foreigner/holambra.html
Holambra Ă© um municĂpio paulista fundado por holandeses - por isso o nome, uma mistura de Holanda, AmĂ©rica e Brasil. O lugar Ă© conhecido como Cidade das Flores, porque lĂĄ se reĂșnem muitos produtores de espĂ©cies bonitas. Em cada 100 km de cidade, dois sĂŁo de produção floral. Se o paĂs todo plantasse flores desse jeito, a ĂĄrea cultivada seria do tamanho dos estados do Rio Grande do Norte, ParaĂba, Pernambuco e Alagoas juntos. Haja flor!
Fonte: Almanaque Brasil - NĂșmero 139.
Mais detalhes:
http://www.holambra.tur.br/
http://www.infoholambra.com.br/
CUIDE DO SEU BOLSO E DO PLANETA JĂ!
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(COLABORAĂĂO: PROFESSORA ADRIANA FILETO)
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SerĂĄ que precisamos de tantas sacolas feitas de plĂĄstico e outros materiais nocivos ao meio ambiente?
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SUSTENTĂVEL - PROGRAMA VISA REDUZIR EMISSĂES
Quatorze redes jå aderiram ao programa Franchising de Baixo Carbono, iniciativa lançada pela Afras (Associação Franquia Sustentåvel, www.franquiasolidaria.com.br) e pela ABF que vai oferecer mecanismos para reduzir emissão de gases de efeito estufa.
Cada franqueador poderĂĄ incluir atĂ© cinco unidades no programa. SerĂĄ elaborado um inventĂĄrio de consumo de energia, ĂĄgua e efluentes lĂquidos.
O custo serĂĄ compartilhado pelos participantes.
Fonte: Folha de S.Paulo - 21/11/10.
SEMANA MINEIRA DE REDUĂĂO DE RESĂDUOS - NOSSA ATITUDE FAZ A DIFERENĂA!
De 20 a 28 de novembro, a Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM), realizou a Semana Mineira de Redução de ResĂduos. O evento integrou as atividades desenvolvidas no Ăąmbito da Semana Europeia de Redução de ResĂduos, promovida pelos Estados membros da Comunidade Europeia. Minas Gerais foi o Ășnico estado da AmĂ©rica do Sul convidado a participar, um orgulho para todos os mineiros.
A Semana tĂȘve por objetivo divulgar as polĂticas pĂșblicas voltadas para a questĂŁo dos resĂduos, realçando o trabalho realizado por diversos atores sociais, por meio de exemplos concretos. AlĂ©m disso, o âMinas Menos ResĂduosâ quer promover açÔes sustentĂĄveis visando Ă redução de resĂduos e incentivar mudanças efetivas de atitudes e comportamentos dos mineiros (no consumo, na produção) em seu dia-a-dia. Dessa forma, a intenção Ă© engajar a sociedade efetivamente nessa questĂŁo, entendendo todos os cidadĂŁos como facilitadores e potenciais transformadores. O evento durou sĂł uma semana, mas todos podem contribuir sempre.
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Saiba mais: www.minasmenosresiduos.com.br.
SUCESSO DE HOJE RESULTOU DE UM DEMORADO PROCESSO
Criou-se no Brasil a ideia de que jornalista apenas critica, e, raramente, ajuda a construir boas polĂticas pĂșblicas. Nem sempre Ă© assim. Em 1986, eu tinha como hĂĄbito debater ideias com o jornalista Gilberto Dimenstein, entĂŁo diretor da "Folha de S.Paulo" em BrasĂlia.
Naquele ano, como reitor da UnB, criei a estrutura dos NĂșcleos TemĂĄticos e coordenava o NĂșcleo de Estudos do Brasil ContemporĂąneo. Esse grupo reunia professores, alunos, diplomatas, servidores pĂșblicos, empresĂĄrios e o pĂșblico em geral para debater formas concretas de enfrentar os problemas do Brasil. Em uma das reuniĂ”es, quando se discutia como resolver o problema das crianças fora da escola, sugeri pagar aos pais, sob a condição de que seus filhos estivessem na escola.
Houve uma grande surpresa. Algumas pessoas disseram que não fazia sentido pagar bolsa para crianças estudarem. Lembrei que à mesa estavam doutores que receberam bolsas de estudos para continuarem estudando, mesmo depois de formados. Por que não para quem não estudava ainda? Outros disseram que custaria muito, e mostrei que aquele custo era muito menor do que muitos outros gastos menos importantes.
A ideia ficou no ar, mas, no outro dia, jĂĄ estava discutindo-a com Gilberto Dimenstein. Com ele, a ideia foi sendo fortalecida e detalhada. Gilberto jĂĄ era um entusiasta das ideias alternativas para combater a pobreza, ainda mais as dirigidas a crianças e jovens, por meio da educação. Foi dele a ideia de complementar a remuneração Ă famĂlia contra a frequĂȘncia Ă s aulas com uma renda adicional para cada criança aprovada, que, mais tarde, transformei na Poupança-Escola.
AlĂ©m de ser um interlocutor que dava ideias, Gilberto foi o primeiro a divulgar a proposta alĂ©m da universidade. E o fez atravĂ©s dos veĂculos de comunicação, e tambĂ©m em palestras e conversas com personalidades de todo o Brasil. TambĂ©m fez a primeira recomendação da ideia fora de BrasĂlia, ao me apresentar, em 1992, ao recĂ©m-eleito prefeito de Campinas, JosĂ© Roberto Teixeira. Fui a Campinas apresentar a ideia e ajudar a formular sua implantação, assim como diversas outras cidades, como Recife. JĂĄ surgira, entĂŁo, o nome Bolsa Escola, que formulei na campanha para governador em 1994.
Esse verbete, hoje, faz parte do dicionårio do desenvolvimento social no mundo todo, graças a uma matéria na revista "Time", de dezembro de 1995, sobre o programa do Distrito Federal. O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Banco Mundial, a Unesco e a Unicef também adotaram a ideia e o nome.
Foi de Gilberto tambĂ©m a ajuda para convencer o governo de Fernando Henrique Cardoso a adotar a ideia em todo o paĂs. Levamos cinco anos atĂ© que, jĂĄ no segundo mandato, o Bolsa Escola federal foi implantado. Em 2004, o presidente Lula deu impulso ao programa ao ampliar o nĂșmero de beneficiĂĄrios e trocar o nome para Bolsa FamĂlia.
Isso mostra que jornalista também é um promotor de boas ideias.
Cristovam Buarque (http://www.cristovam.org.br/portal2/) - Fonte: O Tempo - 26/11/10.
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php