O SHOW DOS "REIS" DA LOGĂSTICA
LOGĂSTICA AUTOMOBILĂSTICA (CARRO ELĂTRICO)
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No inĂcio da era do automĂłvel, os elĂ©tricos quase dominaram...
Quem vĂȘ o veĂculo acima facilmente se confunde, achando que a frente Ă© a traseira. Capaz de cobrir 50 km sem trocar as baterias, ocultas sob o assento, e com velocidade de 14 km/h, o carro elĂ©trico de William Ayrton e John Perry, de 1881, tinha a roda direcional atrĂĄs. Era uma construção inversa Ă do triciclo Patent-Motorwagen, de Karl Benz, de 1886 e considerado o primeiro carro da HistĂłria. O veĂculo elĂ©trico surgiu cinco anos antes do convencional âe quase se tornou o padrĂŁo dominante.
Ayrton e Perry eram cientistas e seu carro nĂŁo foi comercializado, mas circulou por vĂĄrias feiras que apregoavam as maravilhas da eletricidade. Em 1888, Andreas Flocken aderiu Ă ideia com seu Elektrowagen. Com quatro rodas, foi o primeiro carro elĂ©trico de produção industrial â a empresa durou atĂ© 1919.
Nas primeiras dĂ©cadas dos automĂłveis, os carros elĂ©tricos nĂŁo tinham nada de exĂłtico. Nos EUA, paĂs onde fizeram mais sucesso, em 1900 havia o dobro de elĂ©tricos do que com motores a explosĂŁo. Mesmo nas corridas eles chegaram a dominar. Em 1899, o elĂ©trico La Jamais Contente quebrou o recorde mundial de velocidade, alcançando 106 km/h â foi o primeiro a ir alĂ©m dos 100 por hora. ElĂ©tricos eram considerados mais seguros, limpos e silenciosos que os a gasolina, e sem a inconveniĂȘncia de ter que dar partida com manivela. E essas vantagens acabaram levando a seu fracasso. Lentos e adequados apenas ao uso em cidades, os elĂ©tricos ganharam fama de âcarro de mulherzinhaâ. Em 1912, o apogeu das vendas de carros elĂ©tricos, foi introduzida a partida elĂ©trica, eliminando a necessidade da manivela nos convencionais. O pĂșblico feminino e os idosos saltaram para os veĂculos a gasolina. Na dĂ©cada de 20, os elĂ©tricos jĂĄ eram insignificantes. Levou quase um sĂ©culo atĂ© que a preocupação ambiental e as novas tecnologias de baterias fizessem com que tivessem uma segunda chance.
Retrotech - Fonte: Aventuras na HistĂłria â Edição 124 â Novembro 2013.
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UNIVERSIDADE DA SEMANA: CHARLES UNIVERSITY
A Universidade que inspirou o dia internacional do estudante a ser comemorado em 17 de novembro de 1939.
A ocupação das terras checas pela Alemanha de Hitler trouxe muito sofrimento e grandes perdas. Em 17 nov 1939 todas as instituiçÔes de ensino superior checas foram fechadas em resposta a manifestaçÔes estudantis em 28 de outubro 1939 e durante o funeral do estudante de medicina Jan Opletal , que foi seguido de perseguição generalizada de estudantes e professores universitårios .
A Charles University não foi capaz de retomar suas atividades até depois da Segunda Guerra Mundial. Com o fim do nazismo alemão, a Universidade Alemã de Praga , que em 1939 se juntou a uma aliança de universidades do Reich, também deixou de existir.
A renovação da vida acadĂȘmica livre na Charles University foi interrompida pelo golpe comunista de 1948. Por muitos anos, teve a educação e a pesquisa submetidas a um controle ideolĂłgico e um regime polĂtico severo, o que, naturalmente, teve um efeito negativo sobre as ligaçÔes internacionais e oportunidades de pesquisa . Estudantes, fiĂ©is Ă sua tradição de liberdades acadĂȘmicas, se rebelaram em 17 nov 1989 contra o regime totalitĂĄrio e acabaram iniciando sua queda.
A vida universitĂĄria moderna começou a prosperar , atraindo fortemente a cooperação internacional. Consciente de sua missĂŁo, a Charles University continua a nutrir a cooperação acadĂȘmica e desempenha um papel ativo em um amplo espectro de programas europeus e global.
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