O SHOW DOS "REIS" DA LOGĂSTICA CONTINUA XLII...
LOGĂSTICA SKIP CONVERSIONS
English (see more photos):
http://www.flickr.com/photos/oliverbishopyoung
http://www.oliverbishopyoung.co.uk/
O designer inglĂȘs Oliver Bishop-Young converteu caçambas em espaços Ășteis ao ar livre para tratar de assuntos como o desperdĂcio e o reaproveitamento de materiais. Em seu projeto Skip Conversions, ele transformou caçambas em ambientes tĂŁo diversos quanto piscinas, jardins, pistas de skate e mesas de pingue-pongue.
Fonte: O Tempo â 18/10/08.
O site de Oliver Bishop-Young (veja mais fotos):
http://www.flickr.com/photos/oliverbishopyoung
http://www.oliverbishopyoung.co.uk/
"Durante o primeiro perĂodo de um homem, o perigo Ă© nĂŁo correr riscos." (Soren Kierkegaard)
LOGĂSTICA FERROVIĂRIA
Visite o site da Associação Brasileira de Preservação Ferroviåria e conheça um pouco da história da ferrovia.
http://www.abpf.org.br/
GUIA DAS PROFISSĂES
No site http://www.guiadasprofissoes.com.br/ vocĂȘ conhece detalhes de vĂĄrias profissĂ”es e ainda confere dicas e novidades de especialistas.
Fonte: O Tempo - 19/10/08.
NĂMEROS
Veja informaçÔes numéricas de todos os dias em vårios aspectos no site http://www.worldometers.info/.
Fonte: O Tempo - 22/10/08.
O MĂDICO
Para entender o presente da medicina Ă© preciso voltar um pouco ao passado, mais precisamente ao sĂ©culo 5Âș a.C., quando HipĂłcrates ousou ir contra a crença milenar de que as doenças eram castigos dos deuses e afirmou que eram fenĂŽmenos regidos pela natureza. Ele definiu, dessa forma, que a medicina era ciĂȘncia, e nĂŁo religiĂŁo.
HipĂłcrates fez mais ainda pela medicina, ao deixar claro que seu objetivo maior era o bem do paciente, ao estimular o exercĂcio da medicina baseado no conhecimento, embora reconhecendo as limitaçÔes circunstanciais para exercĂȘ-lo, e ao estabelecer princĂpios comportamentais e Ă©ticos para o mĂ©dico, que incluĂam o respeito Ă vida, ao paciente e a sua famĂlia.
Ao longo dos sĂ©culos, a missĂŁo do mĂ©dico foi sendo gradativamente moldada: curar, paliar e prevenir as doenças, alĂ©m de ajudar os pacientes a mitigar seu sofrimento fĂsico ou emocional, por meio de uma relação calcada na competĂȘncia e confiança.
O fato Ă© que a medicina traz para quem a ela se dedica um quĂȘ de mĂĄgica, por integrar ciĂȘncia com arte, vida com morte, sofrimento com alegria, esperança com desalento, saĂșde com doença, pessoas com pessoas.
Os médicos, ao conviver com os mistérios do corpo e da mente, sentem-se continuamente desafiados pela natureza, que, de forma caprichosa, esconde seus segredos, permitindo que sejam desvendados somente gota a gota.
O chamamento para a medicina vem de dentro, motivado pela vontade de ajudar o prĂłximo, pela curiosidade de entender o corpo humano, pelo fascĂnio de poder lidar com a vida. Utilizar de forma adequada as informaçÔes, muitas das quais efĂȘmeras, as novas tecnologias e os novos medicamentos requer conhecimento e experiĂȘncia. Contudo, focar o doente com doença, e nĂŁo o contrĂĄrio, requer sabedoria.
O jovem, ao optar pela medicina, pode antever uma vida com dignidade, mais pelo respeito que a atividade gera do que pelos futuros ganhos, atĂ© porque, nos tempos atuais, mais da metade dos mĂ©dicos brasileiros sobrevive de forma mal remunerada com trĂȘs a quatro empregos.
O jovem mĂ©dico deve entender que seu tempo nĂŁo serĂĄ seu, mas compartilhado com seus pacientes e familiares; que sua vida serĂĄ de dedicação, com cansaço, mas, muito provavelmente, de satisfação e sem tĂ©dio; que a contĂnua busca da atualização cientĂfica serĂĄ parte integrante de seu cotidiano.
Verå a sociedade como um todo respeitå-lo, não tanto por sua titulação, mas em especial pelo que fizer em prol de seus pacientes.
E esse jovem médico, quando atingir a velhice, muito provavelmente estarå contando casos antigos com o entusiasmo de quem começa.
Na sua essĂȘncia, o exercĂcio da medicina Ă© poĂ©tico e enleva. Na prĂĄtica, existem percalços: baixa remuneração, excesso de horas de trabalho, insatisfação por nĂŁo poder atender seus pacientes pelas limitaçÔes impostas pelo sistema de saĂșde (pĂșblico ou privado), necessidade de atualização constante.
Mas, pelo que testemunho em minhas experiĂȘncias universitĂĄria, pĂșblica e privada, o amor pela profissĂŁo prevalece. Assim, rendo minhas homenagens a meus colegas que, independentemente das adversidades, honram sua missĂŁo e seu juramento hipocrĂĄtico.
Raul Cutait, 58, cirurgiĂŁo gastrenterologista, Ă© professor associado do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da USP, membro da Academia Nacional de Medicina e presidente do Instituto para o Desenvolvimento da SaĂșde.
Academia Nacional de Medicina - http://www.anm.org.br/
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