O SHOW DOS "REIS" DA LOGĂSTICA
LOGĂSTICA FUTURISTA (O AVIĂO DO FUTURO)
English:
http://www.dailymail.co.uk/travel/article-2003335/Airbus-unveil-plane-future.html
Video:
http://vimeo.com/48940033
Airbus:
http://www.airbus.com/
http://www.facebook.com/airbus
Airbus mostra aviĂŁo do futuro. Num vĂdeo, a empresa mostra que eles nĂŁo serĂŁo muito diferentes dos atuais.
A Airbus, fabricante europeia de aviĂ”es, jĂĄ planeja o aviĂŁo de 2050. Num vĂdeo, a empresa mostra que eles nĂŁo serĂŁo muito diferentes dos atuais. O que muda Ă© a angulação das asas (para diminuir o arrasto aerodinĂąmico) e do leme e, ainda, uma mudança no design das turbinas - que ficam menores e grudadas no corpo da aeronave.
Os motores tambĂ©m mudam, fiz Charles Champion, vice-presidente executivo de engenheria da Airbus. Eles usarĂŁo combustĂveis alternativos ou mesmo baterias â e serĂŁo mais potentes e econĂŽmicos em relaçÔes aos atuais.
Os aviĂ”es tambĂ©m usarĂŁo sistemas que captam a energia gerada pelo frenagem do trem de pouso. A energia serĂĄ usada para ligar os veĂculos que estacionam os aviĂ”es nos aeroportos e mover a mĂĄquina que vai catapultar o aviĂŁo na decolagem â isso mesmo, os aviĂ”es do futuro serĂŁo alçados por uma espĂ©cie de estilingue, como mostra o vĂdeo. Desse modo, as aeronaves precisarĂŁo de pistas pequenas para sair alçar voo.
O aviĂŁo do futuro, diz Champion, terĂĄ um equipamento que permitirĂĄ voos um perto do outro. E os aviĂ”es nĂŁo terĂŁo riscos de se chocar. Com isso, serĂĄ possĂvel aumentar o nĂșmero de aeronaves no ar e evitar caos aĂ©reo.
Fabiano Candido â Fonte: http://exame.abril.com.br/ - 09/09/12.
Mais detalhes:
http://www.dailymail.co.uk/travel/article-2003335/Airbus-unveil-plane-future.html
Video:
http://vimeo.com/48940033
Airbus:
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http://www.facebook.com/airbus
O VERDADEIRO GARGALO DOS ENGENHEIROS
Entre as questĂ”es em debate em educação, destaca-se hoje a quantidade de profissionais em ĂĄreas de ciĂȘncia e tecnologia.
Muitos propĂ”em formar mais engenheiros e mais professores de quĂmica e fĂsica criando vagas no ensino superior para essas carreiras.
Essas propostas são importantes, mas não levam em consideração limitaçÔes dos alunos.
O que de fato limita a qualidade e o nĂșmero de formandos nas ĂĄreas de ciĂȘncias exatas e tecnolĂłgicas? Dados do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) apontam que a maior restrição estĂĄ no nĂșmero de jovens com habilidades mĂnimas em matemĂĄtica.
Os resultados de avaliaçÔes internacionais tendem a repercutir entre nĂłs apenas pela constatação de que estamos nas Ășltimas colocaçÔes. Mas o Pisa vai muito alĂ©m: fornece dados valiosos sobre o desempenho dos jovens de 15 anos.
O exame de 2009 foi feito por aproximadamente 470 mil alunos de 15 anos pelo mundo. A amostra representa 26 milhĂ”es de alunos de 65 paĂses. Cada exame avalia trĂȘs ĂĄreas -leitura, matemĂĄtica e ciĂȘncias- e estabelece seis nĂveis de competĂȘncia.
Para uma ideia do que significa um aluno estar em cada um desses nĂveis (ou abaixo de todos), veja ao lado exemplos de questĂ”es similares Ă s aplicadas em matemĂĄtica.
Os dados mostram que 88,1% dos alunos nĂŁo chegam ao nĂvel 3 -nĂŁo sabem, portanto, ler grĂĄficos. AlĂ©m disso, 96,1% nĂŁo conseguem explicar o que ocorre numa troca de moeda se a taxa mudar. Mais do que impossibilitados de estudar economia, poderiam ser enganados com facilidade em qualquer outro paĂs.
A distribuição limita o percentual dos nossos jovens em ĂĄreas que exijam competĂȘncias mĂnimas em matemĂĄtica, classificados do nĂvel quatro para melhor. SĂł 3,8% dos participantes brasileiros do Pisa alcançaram esse desempenho.
Considerando que a população de jovens com 15 anos no Brasil Ă© de aproximadamente 3,2 milhĂ”es, terĂamos, no mĂĄximo, cerca de 122 mil jovens aptos para Ă s carreiras de exatas. Esse nĂșmero ainda cai no final do ensino mĂ©dio, porque evidentemente hĂĄ estudantes com habilidades mĂnimas que optam por outras carreiras profissionais.
Em 2011, o Ministério da Educação anunciou que dobraria as vagas de engenharia. Mas, em 2009, os 1.500 cursos existentes ofereciam 150 mil vagas ao ano, tinham 300 mil matriculados (embora as vagas permitissem até 750 mil, jå que o curso dura cinco anos) e formaram 30 mil.
Uma alta evasĂŁo, para a qual contribui o dĂ©ficit de habilidade matemĂĄtica que o Pisa evidencia. Com conhecimentos tĂŁo pequenos de matemĂĄtica, nĂŁo surpreende que os alunos tenham dificuldades jĂĄ no ensino mĂ©dio. Um exemplo: para acompanhar grĂĄficos nas aulas de fĂsica.
A AustrĂĄlia tem 38,1% dos seus alunos no nĂvel quatro ou superior na avaliação de matemĂĄtica do Pisa; o CanadĂĄ, 43,3%; a Coreia do Sul, 51,8%. O Brasil tem 3,8%. Esses paĂses tĂȘm proporcionalmente pelo menos dez vezes mais alunos aptos para as ĂĄreas de exatas e tecnolĂłgicas. Mesmo com uma população bem menor, a Coreia pode formar muito mais engenheiros do que nĂłs.
A polĂtica educacional dos Ășltimos 20 anos tem sido colocar os alunos na escola, uma etapa importante. Hoje, o desafio Ă© melhorar, e muito, a qualidade do ensino fundamental. No momento em que se discute um novo Plano Nacional de Educação, deverĂamos propor açÔes concretas para atacar a raiz do problema.
Fernando PaixĂŁo, 63 fĂsico, Ă© professor do Instituto de FĂsica Gleb Wataghin da Unicamp.
Marcelo Knobel, 44, fĂsico, Ă© professor do Instituto de FĂsica Gleb Wataghin e prĂł-reitor de graduação da Unicamp.
Fonte: Folha de S.Paulo â 09/09/12
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