FM - Faculdade Mental

FORMANDOS & FORMADOS - 22/01/2009

O SHOW DOS "REIS" DA LOGÃSTICA LV...

LOGÃSTICA DA PESCA (PÃ“S GUERRA)
English:
http://www.daylife.com/search?q=Fishermen+Shati+gaza
Pescadores palestinos remam no mar MediterrÃ¢neo prÃ³ximo a costa do campo de refugiados de Shati, na faixa de Gaza.
Fonte: Folha Online - 22/01/09.
Mias fotos: http://www.daylife.com/search?q=Fishermen+Shati+gaza

ORIGEM DA EXPRESSÃƒO: "UMA ANDORINHA NÃƒO FAZ VERÃƒO"
Frase vem de livro do filÃ³sofo AritÃ³teles. Geralmente, as expressÃµes idiomÃ¡ticas tÃªm origem popular. NÃ£o Ã© este o caso. A primeira menÃ§Ã£o conhecida ao ditado estÃ¡ no livro "Ã‰tica a NicÃ´mano", de AristÃ³teles (384-322 a.C.). Na obra, o filÃ³sofo grego escreve que "uma andorinha sÃ³ nÃ£o faz primavera", no sentido de que um indivÃduo nÃ£o deve ser julgado por um ato isolado. A escolha da andorinha nÃ£o Ã© casual. Na busca por calor, essas aves sempre voam juntas, em grupos de atÃ© 200 mil animais. As maiores aglomeraÃ§Ãµes de andorinhas sÃ£o vistas nas AmÃ©ricas. Em outubro, quando comeÃ§a a esfriar no norte, elas percorrem 8 quilÃ´metros atÃ© a AmÃ©rica do Sul, de onde voltam em abril.
Juan Torres - Fonte: Aventuras na HistÃ³ria - EdiÃ§Ã£o 66.

20 DE JANEIRO - DIA DO FARMACÃŠUTICO
VÃ¡rios papÃ©is, uma paixÃ£o: cuidar da sua saÃºde.
Uma homenagem - http://www.crfsp.org.br/joomla/

ANPEI
O site da AssociaÃ§Ã£o Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia das Empresas Inovadores informa sobre tudo o que acontece na Ã¡rea de pesquisa e inovaÃ§Ã£o.
Confira: http://www.anpei.org.br/.
Fonte: O Tempo - 18/01/09.

VALE INVESTE EM CENTRO DE PESQUISA
Em meio Ã crise global, a Vale estÃ¡ investindo R$ 220 milhÃµes no primeiro CTE (Centro de Tecnologia em Energia) do Brasil. O centro Ã© totalmente dedicado Ã pesquisa e produÃ§Ã£o de energia sustentÃ¡vel. O programa Ã© realizado em parceria com o BNDES e esse investimento estÃ¡ previsto para um perÃodo de trÃªs anos.
HÃ¡ poucos dias, a Vale acabou de desenvolver a primeira turbina nacional a gÃ¡s. O primeiro protÃ³tipo jÃ¡ foi testado com Ãªxito e Ã© capaz de gerar 1 MW, o suficiente para iluminar cerca de 2.000 residÃªncias. O plano Ã© desenvolver uma turbina de 10 MW, capaz de iluminar atÃ© 15 mil residÃªncias.
A tecnologia utilizada Ã© similar Ã da fabricaÃ§Ã£o das turbinas de aviÃ£o. O CTE estÃ¡ instalado no parque tecnolÃ³gico de SÃ£o JosÃ© dos Campos, prÃ³ximo ao ITA. SÃ£o 130 pessoas trabalhando no CTE, das quais 70 mestres e doutores O objetivo da Vale Ã© comeÃ§ar a produzir em sÃ©rie as turbinas, primeiramente para consumo prÃ³prio. Depois, a companhia vai estudar a viabilidade para comercializaÃ§Ã£o do produto no Brasil.
JÃ¡ existem turbinas como essas, tecnologicamente corretas (sem emissÃµes de gases do efeito estufa), produzidas no mundo, mas sÃ£o caras e muito disputadas, o que torna difÃcil contar com elas para usar na produÃ§Ã£o.
A Vale tem enfrentado muitos problemas para obter licenÃ§as ambientais para os seus projetos de geraÃ§Ã£o de energia, seja por meio de hidrelÃ©tricas, seja por termelÃ©tricas (a carvÃ£o). Esses projetos nÃ£o serÃ£o abandonados, mas as turbinas podem se tornar uma opÃ§Ã£o bastante interessante para atender, no futuro, as plantas industriais da companhia.
Mercado Aberto - Guilherme Barros - Fonte: Folha de S.Pauylo - 18/01/09.
Vale - http://www.vale.com/vale/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=home

RANKING: BRASIL FICA FORA DE LISTAS DOS MELHORES MBAS A DISTÃ‚NCIA
LÃ¡ fora jÃ¡ existem listas com as escolas que oferecem os melhores programas de MBA on-line -a revista norte-americana "BusinessWeek", o jornal britÃ¢nico "Financial Times" e a publicaÃ§Ã£o inglesa "The Economist" sÃ£o veÃculos que investem em rankings internacionais para orientar os estudantes. No entanto, nenhuma instituiÃ§Ã£o brasileira figura nos rankings das que ministram cursos a distÃ¢ncia.
Fonte: Folha de S.Pauylo - 18/01/09.
BusinessWeek - http://www.businessweek.com/
Financial Times - http://www.ft.com/home/us
The Economist - http://www.economist.com/

UFMG REABRE OBSERVATÃ“RIO
Uma sÃ©rie de atividades marcaram a reinauguraÃ§Ã£o do observatÃ³rio do Museu de HistÃ³ria Natural e Jardim BotÃ¢nico (MHNJB) da UFMG. Desativado desde a dÃ©cada de 80, ele volta a funcionar atendendo aos alunos da universidade e Ã populaÃ§Ã£o em geral neste que Ã© o Ano Internacional da Astronomia. Entre as atividades que marcaram a reinauguraÃ§Ã£o, oficinas e palestras. O professor Renato Las Casas, responsÃ¡vel pelo observatÃ³rio da serra da Piedade - e que agora tambÃ©m assume o do MHNJB - diz que a reativaÃ§Ã£o se deu graÃ§as a um edital da Fapemig - FundaÃ§Ã£o de Apoio Ã Pesquisa em Minas Gerais. "Pleiteamos a reforma do observatÃ³rio e fomos contemplados com R$ 120.000. O principal foi a reforma do telescÃ³pio, que jÃ¡ estava enferrujado e com peÃ§as perdidas. Agora o observatÃ³rio nÃ£o apenas estÃ¡ com o telescÃ³pio como se fosse novo, mas tambÃ©m com uma gama de perifÃ©ricos muito boa", diz. Ele destaca que a agenda do ano prevÃª a abertura do observatÃ³rio para visitaÃ§Ã£o, a partir de abril, em todas as quartas de Lua Crescente, dispensando agendamento. "TambÃ©m estamos estudando abrir todo terceiro sÃ¡bado do mÃªs, sem agendamento, e Ã s terÃ§as, para escolas, com agendamento", diz.
Daniel Barbosa - Fonte: O Tempo - 22/01/09.
Museu de HistÃ³ria Natural e Jardim BotÃ¢nico - http://www.mhnjb.ufmg.br/
Fapemig - http://www.fapemig.br/

O MAL DO UMBIGO
Quando o professor Jorge GuimarÃ£es, presidente da Capes, a entidade que mais distribui bolsas no exterior, disse que nÃ£o se devia mais investir no estudo de economia lÃ¡ fora, o mundo acadÃªmico deveria ter desabado. A frase exata, dita em entrevista ao jornal O Globo: "Vamos continuar mandando alunos para formar doutores num modelo que faliu o mundo? Esse modelo se mostrou totalmente anticientÃfico, para dizer o mÃnimo". Como se sabe, os acadÃªmicos nÃ£o reagiram Ã enormidade do professor. Ficou subentendida a aceitaÃ§Ã£o da ideia de que estudo nÃ£o Ã© aprendizado, mas doutrinaÃ§Ã£o, sendo inÃºtil estudar soluÃ§Ã£o com quem cria problemas.
Pior que o silÃªncio Ã© o trÃ¢nsito livre do preconceito contra o estudo no exterior, uma doenÃ§a que mistura antiamericanismo com o vÃrus do provincianismo. Tem cura, mas Ã© contagiosa e pode matar a inteligÃªncia. O Institute of International Education, dos Estados Unidos, informou que nunca houve tantos estrangeiros nas universidades americanas. SÃ£o 620 000. O paÃs que mais despacha estudantes para lÃ¡ Ã© a Ãndia, pelo sÃ©timo ano consecutivo. SÃ£o 94 000 indianos. Pode-se dizer que o domÃnio do inglÃªs favorece a presenÃ§a dos indianos nos EUA, mas o segundo paÃs Ã© a China, com 81 000.
Para fechar a lista dos campeÃµes na era dos Brics, seria natural que, depois de Ãndia e China, viessem Brasil e RÃºssia. A RÃºssia nÃ£o aparece. Talvez julgue lhe bastar sua Academia de CiÃªncias, um dos maiores centros mundiais de produÃ§Ã£o cientÃfica. E o Brasil tambÃ©m nÃ£o. O terceiro paÃs Ã© a Coreia do Sul, com 70 000 estudantes. Depois, vÃªm JapÃ£o, CanadÃ¡, Taiwan, MÃ©xico, Turquia, ArÃ¡bia Saudita e, completando os dez-mais, TailÃ¢ndia. No segundo bloco, Nepal, Alemanha, VietnÃ£, Inglaterra, Hong Kong, IndonÃ©sia e â€“ enfim! â€“ Brasil, com 7 500 estudantes, apenas um pouco mais do que a ColÃ´mbia.
O nÃºmero raquÃtico explica, em parte, o papelÃ£o brasileiro nas ciÃªncias. A produÃ§Ã£o brasileira, medida pelo nÃºmero de artigos publicados nas
10 000 revistas cientÃficas mais renomadas do mundo, vem crescendo, mas nÃ£o Ã© compatÃvel com o PIB. Disputamos o 15Âº lugar com SuÃ©cia, SuÃÃ§a, Taiwan e Turquia. Pior que isso Ã© o nÃºmero de patentes registradas, um indicador do nÃvel de inventividade. TambÃ©m tem aumentado, mas Ã© desanimador. Conforme dados da ONU, o Brasil registrou 585 patentes em 2006. Para ficar nos Brics, a China cresce em ritmo fabuloso. A RÃºssia registrou quase 20 000. A Ãndia, 2 300. E o Brasil, 585. Rivalizamos com a RomÃªnia, o ex-charco de Ceausescu.
Para chegar ao que julga ser seu destino manifesto de potÃªncia, o Brasil precisa aprender a olhar para alÃ©m do prÃ³prio umbigo, sem preconceito. Em sua entrevista, o professor GuimarÃ£es sÃ³ reforÃ§ou o preconceito. E deixou uma dÃºvida. Ele anunciou mais investimentos para bolsas de estudo nas Ã¡reas de oceanografia e bioenergia. Mas os paÃses ricos nÃ£o sÃ£o os que mais poluem os oceanos e os maiores culpados pelo aquecimento global? Vamos formar doutores nesse modelo falido...?
AndrÃ© Petry - Fonte: Veja - EdiÃ§Ã£o 2096.

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