FM - Faculdade Mental

O SHOW DOS "REIS" DA LOGÃSTICA

LOGÃSTICA POLICIAL (POLÃCIA DE DUBAI)

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Telegraph.co.uk/Dubai-police-Ferrari
http://www.ndtv.com/article/world/after-lamborghini-dubai-cops-to-have-ferrari-car-355290
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Dubai â€“
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ApÃ³s Lamborghini, polÃcia de Dubai recebe Ferrari FF.
Fonte: Terra â€“ 26/04/13.
Mais detalhes:
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CONSULTA A UNIVERSITÃRIOS
O retrocesso Ã© tÃ£o patente que sÃ³ se pode acreditar num lapso das autoridades: lei em vigor desde o mÃªs passado dificulta Ã s universidades federais contratar professores com tÃtulo de pÃ³s-graduaÃ§Ã£o.
Desde a dÃ©cada de 1990, tem sido regra nessas instituiÃ§Ãµes exigir mestrado ou doutorado nos concursos de docÃªncia. Restam sÃ³ cerca de 5.000 dos 73,4 mil professores nas universidades federais sem essa qualificaÃ§Ã£o acadÃªmica.
Foi grande a surpresa, assim, quando se atinou que a exigÃªncia perdera sua base legal.
Na Universidade Federal de Santa Catarina, por exemplo, 200 vagas de professor estÃ£o por preencher, e qualquer portador de diploma de graduaÃ§Ã£o, sem mais, pode habilitar-se para o concurso. Remexem-se gavetas, consultam-se normas, portarias, estatutos. Em Pernambuco, departamentos suspendem a seleÃ§Ã£o de docentes.
E o que diz o MinistÃ©rio da EducaÃ§Ã£o? Um parecer da consultoria jurÃdica da pasta confirma, com solenidade, a tolice federal. NÃ£o poderÃ£o ser barrados os candidatos sem pÃ³s-graduaÃ§Ã£o.
A rigor, em concursos desse tipo, o bom-senso da banca examinadora tenderia de todo modo a privilegiar os candidatos com melhor currÃculo. Mas nunca se sabe --um simples bacharel poderÃ¡ alegar na JustiÃ§a que foi preterido por nÃ£o ser mestre nem doutor.
Preocupados e algo ofendidos, membros do Conselho UniversitÃ¡rio da Unifesp (Universidade Federal de SÃ£o Paulo) reclamam que a nova lei fere a autonomia da instituiÃ§Ã£o. Querem de volta o direito de escolher professores segundo critÃ©rios um pouco mais rigorosos.
Uma discussÃ£o, tÃ£o interessante quanto bizantina, poderia desenvolver-se a partir daÃ. Fere-se a autonomia quando se alarga um critÃ©rio, que pode continuar, entretanto, igualmente rÃgido em cada concurso realizado na prÃ¡tica?
Pouco importa --com autonomia ou sem autonomia, o MEC reconhece o erro. Nova lei, ou medida provisÃ³ria, serÃ¡ elaborada, de modo a que se volte a permitir a exigÃªncia acadÃªmica.
Tudo surgiu, explica-se, porque a nova lei aplicou a instituiÃ§Ãµes universitÃ¡rias o raciocÃnio vigente no serviÃ§o pÃºblico em geral. A saber, o de que todo servidor deve comeÃ§ar no funcionalismo pelo primeiro degrau da carreira.
Se se trata disso, Ã© evidente que faltou ao Legislativo e ao Executivo, ao promulgarem a lei, consultar os seus universitÃ¡rios.
Editoriais â€“ Fonte: Folha de S.Paulo â€“ 22/04/13.