O SHOW DOS "REIS" DA LOGĂSTICA
LOGĂSTICA SURFISTA (WAVEJET)
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SURFE A JATO
Surfar é o bicho. Mas remar até as ondas cansa... Esta prancha resolve o problema, pois é empurrada por duas turbinas elétricas que alcançam a velocidade de 11 km/h. Em compensação, é 7 kg mais pesada do que uma prancha comum.
Fonte: Super Interessante â Edição 306.
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MISSĂO SUPERIOR
Sérias ameaças rondam as universidade federais no Brasil. Além de uma greve abusiva, que hå mais de dois meses prejudica meio milhão de estudantes, paira sobre elas um projeto autoritårio sobre cotas raciais que estå para ser aprovado no Senado Federal -e essas são só as ameaças mais urgentes.
O projeto de lei 180/2008 tem origem na CĂąmara dos Deputados. Reserva metade das vagas das instituiçÔes federais de ensino superior para quem tenha cursado todo o ensino mĂ©dio na rede pĂșblica e prescreve que sejam atribuĂdas a "autodeclarados negros, pardos e indĂgenas" no mĂnimo na proporção recenseada pelo IBGE.
Levantamento desta Folha mostrou que mais de 52 mil vagas nas federais jĂĄ se destinam a cotistas, de um total de cerca de 240 mil ingressantes a cada ano. Para atingir a metade, portanto, esse contingente de vagas reservadas precisaria mais que dobrar.
A proposta tem boa chance de aprovação, pois conta com a simpatia do governo federal; se nĂŁo sofrer emendas no Senado, segue direto para sanção presidencial. Seria um enrijecimento adicional das jĂĄ esclerosadas universidades federais, que veriam assim mais um naco de sua autonomia acadĂȘmica sacrificado no altar dos modismos politicamente corretos.
O problema nĂŁo Ă© o recurso a cotas, que, usadas com parcimĂŽnia, podem ser instrumento legĂtimo de inclusĂŁo social na universidade (a Folha defende apenas o critĂ©rio socioeconĂŽmico e recusa o componente racial). Errado Ă© destinar nĂșmero tĂŁo grande de vagas com base em algo diverso da capacidade acadĂȘmica do candidato.
Isso decerto nĂŁo contribuirĂĄ para estancar a perda progressiva de qualidade do ensino superior, que passa no Brasil por um processo acelerado de expansĂŁo.
As federais, alĂ©m disso, sofrem o assĂ©dio de grupos sindicais e partidĂĄrios mais interessados em impor-lhes a agenda corporativa de funcionĂĄrios e docentes e as fantasias ideolĂłgicas de estudantes. Perdem prestĂgio para as poucas universidades brasileiras, como as estaduais paulistas, que conseguem manter alguma qualidade e frequentar listas internacionais de excelĂȘncia em ensino e pesquisa, e algumas privadas.
NĂŁo fossem essas distraçÔes e a falta de um projeto claro para elas da parte do governo federal, as federais poderiam dedicar-se a construir para si um papel de maior relevĂąncia no sistema universitĂĄrio nacional. Na impossibilidade de todas brilharem no ramo ultracompetitivo da pesquisa de ponta, deveriam escolher a missĂŁo -nĂŁo menos nobre- de formar o exĂ©rcito de excelentes professores universitĂĄrios de que o paĂs tanto necessita.
Editoriais â Fonte: Folha de S.Paulo â 31/07/12.
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