O SHOW DOS "REIS" DA LOGĂSTICA LXXXVII...
LOGISTICA AUTĂNOMA (TĂXI SEM TAXISTA)
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O aeroporto de Londres ganha veĂculos autĂŽnomos - e, a julgar pela reação dos usuĂĄrios, esse tipo de carro veio para ficar.
A cena traduz na realidade o sonho de engenheiros que hĂĄ dĂ©cadas falavam de um futuro no qual os automĂłveis se locomoveriam autonomamente - ou seja, carros andariam prescindindo de motoristas. Pois bem, qual Ă© a cena? Ela estĂĄ se passando em Londres, onde o tĂĄxi sem taxista jĂĄ Ă© uma realidade. No aeroporto de Heathrow o futuro chegou: veĂculos desse tipo transportam os passageiros do terminal de nĂșmero cinco ao estacionamento. "Entramos em uma nova era dos transportes, Ă© um momento histĂłrico da tecnologia e da criatividade humana. Daqui para a frente nĂŁo serĂĄ preciso dirigir nem depender que alguĂ©m dirija para nĂłs", diz o professor de engenharia da Universidade de Bristol Martin Lowson, criador desse tĂĄxi denominado Sistema de TrĂąnsito Pessoal RĂĄpido (PRT, na sigla em inglĂȘs).
"Eu e minha equipe estĂĄvamos reunidos e era inevitĂĄvel que se colocasse a questĂŁo do transporte mais cĂŽmodo para este sĂ©culo marcado pela implementação de tantas e revolucionĂĄrias tecnologias", diz Lowson. Foi assim que nasceram, nas pranchetas e depois na vida real, os veĂculos que integram esse sistema. Eles tĂȘm capacidade para transportar atĂ© quatro passageiros por viagem (juntamente com a bagagem, Ă© claro), a uma velocidade de atĂ© 40 quilĂŽmetros por hora. Como andam em um corredor exclusivo, sem cruzamentos, essa velocidade de 40 quilĂŽmetros chega, figurativamente, a valer por 400 quando se olha para os arredores e sĂł se veem congestionamentos.
Tudo estå programado numa central de computadores dentro do aeroporto, e é nela que os operadores monitoram o sistema digital autÎnomo de cada tåxi para garantir o bom funcionamento e evitar uma eventual pane. "O passageiro para na frente do tåxi e por meio de um sensor a porta se abre automaticamente. Basta digitar, por exemplo, o nome do hotel para onde deseja ir e então relaxar", diz o engenheiro. Por enquanto são 18 tåxis que percorrem o circuito interno do aeroporto. Até o começo do ano que vem, no entanto, esses automóveis jå estarão trafegando em estruturas de trilhos sobre o trùnsito intenso da cidade.
O investimento inicial do projeto do Sistema de Trùnsito Pessoal Råpido foi de US$ 41 milhÔes. O sucesso nos testes, no entanto, empolgou tanto os investidores que compartilham as cotas acionårias do aeroporto de Heathrow que eles decidiram aplicar mais US$ 300 milhÔes na expansão do projeto para que os tåxis saiam do aeroporto rumo ao centro de Londres. "O melhor é poder pegar um tåxi sem ter que falar nada", diz um brincalhão Lowson, acrescentando que esse é o "sonho dos ingleses mais calados".
A equipe envolvida no desenvolvimento do PRT trabalha na indĂșstria especializada da AeronĂĄutica e procurou construir o sistema baseandose na engenharia de um aviĂŁo. "Precisamos oferecer o mĂĄximo de confiança, porque qualquer erro levantarĂĄ muitas crĂticas e as pessoas passarĂŁo a ter medo desse tipo de veĂculo autĂŽnomo", dizem os engenheiros, cientes de que, se o modelo se firmar, certamente ele serĂĄ instalado em outros pontos da cidade e significarĂĄ uma das maiores revoluçÔes mundiais no campo dos transportes.
O Sistema de TrĂąnsito Pessoal RĂĄpido tambĂ©m foi festejado pelos ambientalistas e nĂŁo Ă© difĂcil adivinhar a razĂŁo: os veĂculos sem motoristas diminuem as emissĂ”es de carbono e sĂŁo atĂ© 70% mais eficientes do que os automĂłveis convencionais em termos de uso de energia (50% em relação aos ĂŽnibus). A expectativa Ă© de que pelo menos 500 mil passageiros utilizem esses tĂĄxis anualmente para percorrer Londres. A julgar pela reação dos usuĂĄrios na semana passada, os veĂculos autĂŽnomos vieram para ficar.
Luciana Sgarbi - Fonte: Isto à - Edição 2077.
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INSCRIĂĂES VESTIBULAR FUVEST
A Fuvest colocou no ar seu site que receberå inscriçÔes pela internet. Veja em http://www.fuvest.com.br/Portal/Fuvest/default.aspx.
Eventos On-line â Acontece na Internet - Fonte: Folha de S.Paulo â 02/09/09.
WORLD ARCHITECTURE COMMUNITY AWARDS - 4TH CYCLE
Mais um brasileiro (mineiro) em destaque no mundo da arquitetura. Ulisses Morato foi um dos grandes vencedores do World Architecture Community Awards - 4th Cycle, competição que valoriza os melhores trabalhos do mundo. Os dez campeĂ”es foram apontados por votação. Ulisses foi o Ășnico brasileiro na lista. Seu projeto premiado foi uma residĂȘncia que fica em SĂŁo SebastiĂŁo das Ăguas Claras, distrito de Nova Lima. A construção explora uma arquitetura arrojada e contemporĂąnea, contrastando com o verde ao redor.
Ălder Martinho - Fonte: O Tempo - 30/08/09.
World Architecture Community Awards - 4th Cycle - http://www.worldarchitecture.org/winners.asp
Ulisses Morato - http://www.worldarchitecture.org/world-buildings/award-surfer.asp?position=detail&country=Brazil&no=4019&b_donem=4
CAĂA-TALENTOS
A escassez de talentos ainda Ă© uma grande preocupação das empresas, segundo estudo do Grupo Manpower em 33 paĂses. Cerca de 30% dos empregadores procuram candidatos qualificados. Vagas de tĂ©cnicos e engenheiros estĂŁo entre as mais difĂceis de serem preenchidas.
Mercado Aberto - Guilherme Barros - Fonte: Folha de S.Paulo - 30/08/09.
Grupo Manpower - http://www.manpowerprofessional.com.br/
EMPRETEC
Empretec Ă© um programa desenvolvido pela Organização das NaçÔes Unidas (ONU), voltado para o desenvolvimento das caracterĂsticas de comportamentos empreendedores. O participante deverĂĄ primeiro identificar seu potencial empreendedor e verificar quais sĂŁo seus pontos fortes e fracos. Nesta pĂĄgina â parte integrante do portal do Sebrae â vocĂȘ pode conhecer os detalhes do programa e, caso haja interesse, fazer sua inscrição.
Confira: http://www.pa.sebrae.com.br/sessoes/educacao/empretec/default.asp
Fonte: Revista Brasileira de Administração â Ano XIX â NĂșmero 71.
VALE - PROGRAMA DE ESTĂGIO 2010
VocĂȘ conhece algum estudante de ensino tĂ©cnico ou superior que queira trabalhar na Vale? Avise a ele que estĂŁo abertas as inscriçÔes para o Programa de EstĂĄgio 2010 da empresa, promovido pela Vale. SerĂŁo oferecidas 900 vagas para estudantes dos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, SĂŁo Paulo, Sergipe, EspĂrito Santo,ParĂĄ, MaranhĂŁo e Mato Grosso do Sul. As inscriçÔes podem ser feitas atravĂ©s do site http://www.vale.com/ e vĂŁo atĂ© 20 de setembro.
Para os universitĂĄrios serĂŁo oferecidas vagas em mais de 30 cursos em diferentes ĂĄreas, como Engenharia, Geologia, Administração, Arquitetura, QuĂmica, Direito, InformĂĄtica, Comunicação, Psicologia,CiĂȘncias ContĂĄbeis, CiĂȘncias BiolĂłgicas, ComĂ©rcio Exterior, entre outras. A lista completa e a divisĂŁo de cursos, por estado, estĂŁo disponĂveis no site.
Estudantes de nĂvel tĂ©cnico terĂŁo a oportunidade de se inscrever tambĂ©m em mais de 14 cursos - entre eles EletrĂŽnica, MecĂąnica, EletroeletrĂŽnica, EletromecĂąnica, ElĂ©trica, QuĂmica, InformĂĄtica,Administração, Meio Ambiente, Secretariado, Administração e Enfermagem.
Os selecionados iniciarĂŁo o estĂĄgio em janeiro de 2010 e receberĂŁo bolsa-auxĂlio mensal de R$ 600 a R$ 900 (os valores variam dependendo do curso, tĂ©cnico ou superior, e da carga horĂĄria), assistĂȘncia mĂ©dica e seguro de vida. Nas unidades onde a empresa nĂŁo oferece transporte e restaurante, os estagiĂĄrios tambĂ©m receberĂŁo vale-transporte e vale-refeição. A carga horĂĄria do estĂĄgio varia entre 4 e 6 horas, dependendo da função.
Para participar do processo seletivo, os universitĂĄrios devem estar em perĂodo equivalente a dois anos para concluir o curso, ter conhecimentos de inglĂȘs e de informĂĄtica. Para os candidatos de nĂvel tĂ©cnico, a exigĂȘncia Ă© que estejam a um ano de concluir o curso ou sejam recĂ©m-formados e ainda nĂŁo tenham cumprido a carga horĂĄria de estĂĄgio obrigatĂłrio.
Todos os detalhes:
http://www.vale.com/vale/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=633&infoid=3336.
(Colaboração: A.M.B.)
ACESSO A UM ENSINO SUPERIOR DE QUALIDADE
Nos Ășltimos anos, o segmento de ensino superior tem passado por transformaçÔes importantes que melhoraram o acesso Ă s faculdades e universidades e possibilitaram maior controle sobre a qualidade das escolas. PorĂ©m, ainda hĂĄ muito a fazer para beneficiar mais jovens e criar melhores condiçÔes para o investimento privado na educação.
Um dos avanços mais importantes foi a criação do ProUni. A concessĂŁo de bolsas de estudos talvez seja o programa de maior alcance do MEC nos Ășltimos anos e permitiu que cerca de 90 mil alunos ingressassem no ensino superior em 2008.
Em troca, as instituiçÔes que aderiram ao ProUni foram contempladas com isenção de alguns impostos e contribuiçÔes federais. O saldo foi amplamente positivo e deveria servir de base para novas medidas.
Outro avanço a destacar Ă© a implantação da polĂtica de avaliação de cursos e escolas, que começou hĂĄ uma dĂ©cada e tem ganhado força (apesar da alteração de critĂ©rios e regras sobre o que e como avaliar).
O processo pode e deve melhorar. Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes), IGC (Ăndice Geral de Cursos, do Inep), CPC (Conceito Preliminar de Curso) e outros programas de avaliação sĂŁo iniciativas complexas e difĂceis de explicar, mas o saldo positivo de medir e divulgar resultados supera em muito os defeitos da avaliação em si, que devem ser corrigidos no futuro.
A polĂtica de avaliação conta ainda com o Pisa (programa internacional de avaliação de alunos), a Prova Brasil e outras mediçÔes. No caso do Pisa, comparados com outros paĂses de renda per capita similar Ă do Brasil, nossos resultados sĂŁo muito ruins, mas pelo menos tomou-se a decisĂŁo de submeter o paĂs a essa avaliação.
Aquilo que nĂŁo medimos, nĂŁo avaliamos, serve para muito pouco. Enquanto isso, nossa deficiĂȘncia educacional resulta em crescimento potencial econĂŽmico menor que o possĂvel.
Estamos longe de atingir a meta do MEC de 30% da população matriculada no ensino superior em 2010. O que poderĂamos fazer para acelerar a entrada de jovens entre 18 e 26 anos de idade no ensino superior?
Uma das alternativas é a utilização do FGTS como colateral de financiamento estudantil. Hoje, hå poucas opçÔes de financiamento para o ensino superior. O Fies, programa governamental, é complicado e limitado ao pagamento da cota patronal das instituiçÔes de ensino superior (IES) -isso sem falar na questão burocråtica e trabalhosa para as faculdades.
Existem algumas poucas iniciativas privadas de bancos e empresas que militam nessa ĂĄrea. Menos de 5% dos alunos matriculados no ensino superior privado utilizam financiamento estudantil -nos EUA, ao redor de 75% dos alunos utilizam alguma forma de financiamento.
As instituiçÔes que oferecem crĂ©dito no Brasil argumentam que a falta de um colateral crĂvel (mesmo requisitando um fiador) explica em boa parte a alta taxa de juros e o prazo reduzido para a quitação.
Assim, o modelo tĂpico faz com que o aluno pague pouco mais que a metade da mensalidade pelo dobro da duração do curso, fora as taxas.
Para que os juros caiam e o prazo do financiamento seja alongado, uma ideia seria permitir que o aluno pudesse usar seu FGTS ou o de seus pais como colateral para o financiamento.
Isso não significa utilizar o fundo para quitar as mensalidades, mas permitir que seja utilizado como uma espécie de fiança do financiamento.
Vale lembrar que o FGTS jĂĄ pode ser usado para adquirir açÔes da Petrobras. E, recentemente, o governo anunciou que espera que os trabalhadores invistam parte do seu FGTS em fundo que reĂșne obras de infraestrutura do PAC. Ora, se o FGTS pode ser utilizado para essas finalidades, por que nĂŁo permitir que tambĂ©m possa ser destinado para investimento em capital humano, que traz rentabilidade elevada e colabora com o crescimento do paĂs? Com isso, um nĂșmero muito maior de estudantes poderia se matricular no ensino superior.
HĂĄ tambĂ©m a necessidade de criar mecanismos para incentivar o investimento na educação. A legislação atual Ă© punitiva e constrange o crescimento do setor privado de ensino superior. Ă difĂcil, por exemplo, obter autorização para um novo curso em perĂodo menor que 12 meses (do envio do pedido de autorização atĂ© a publicação da portaria).
No caso da criação de uma nova IES, o tempo é mais longo, sem falar no comprometimento de capital alocado sem a garantia de que a instituição serå autorizada a oferecer cursos.
Recentemente, o MEC publicou a portaria normativa nÂș 10, em 2 de julho passado, que tem como objetivo garantir maior rapidez para a autorização de cursos para IES que sejam bem avaliadas pelo MEC. A iniciativa Ă© correta, mas ainda nĂŁo foi regulamentada e ainda nĂŁo sabemos como e quando serĂĄ colocada em prĂĄtica.
O excesso de burocracia tambĂ©m Ă© outra barreira. O processo de autorização e reconhecimento de cursos Ă© bastante complexo e burocrĂĄtico. Seria altamente produtivo um processo de autorização e reconhecimento de cursos, assim como o de autorização de novas IES, que fosse mais cĂ©lere. Os benefĂcios seriam, sem dĂșvida, enormes para o paĂs.
Eduardo Wurzmann, economista, Ă© presidente do Grupo Ibmec Educacional. Fonte: Folha de S.Paulo â 31/08/09.
Grupo Ibmec Educacional - http://www.grupoibmec.com.br/
MEC - http://portal.mec.gov.br/index.php
EMPRESAS GLOBAIS
Um dos sinais da vitalidade econĂŽmica de um paĂs Ă© a existĂȘncia de grandes transnacionais entre suas principais companhias.
Ao contrĂĄrio do que pensam alguns poucos, que ainda enxergam tal classificação sob uma Ăłtica distorcida, transnacionais sĂŁo referĂȘncias entre as empresas, por agregar valor Ă s economias que as recebem e por contribuir para valorizar a imagem de seus paĂses de origem.
Uma empresa, quando se internacionaliza, mediante a criação de plataformas de produção ou prestação de serviços (e nĂŁo apenas de escritĂłrios comerciais) em outros paĂses, transfere Ă s naçÔes onde se instala capital produtivo e tecnologia, mas cria para si prĂłpria desafios de crescimento e oportunidades de renovação que o lugar onde nasceu jĂĄ nĂŁo ofereça.
Ao fazĂȘ-lo, a empresa sempre adquire novas capacidades, porque se expĂ”e a ambientes diferentes e, em alguns casos, mais complexos do que aquele ao qual estava acostumada.
Isto Ă© especialmente verdadeiro se tal empresa, vinda de um paĂs ainda em desenvolvimento, busca o mercado de uma nação jĂĄ desenvolvida onde hĂĄ consumidores exigentes, concorrentes bem estabelecidos e normas e legislação diversas das que conhece. Tudo isto a farĂĄ aprender muito.
Este aprendizado impacta positivamente sua operação "nacional" quanto à formação de pessoas, inovação e qualidade de produtos e serviços. Acrescente-se a isso que, ao investir no exterior, a empresa dilui seus riscos operacionais e cria, pela presença em diversos mercados, redes de proteção a crises localizadas.
O governo brasileiro demonstra concordar com isso ao nĂŁo inibir -e, em alguns casos, atĂ© estimular e apoiar a formação de grandes companhias de capital nacional, capazes de se expandir pelo planeta, principalmente mediante fusĂ”es e ganhos contĂnuos de produtividade.
NĂŁo faz sentido o temor de que empresas de porte mundial se transformem em ameaças Ă livre concorrĂȘncia ou em fatores de desequilĂbrio do mercado. SĂŁo inĂșmeros os exemplos de cooperação entre grandes e pequenas empresas, que sobrevivem e crescem juntas, como elos saudĂĄveis de cadeias produtivas.
Somente grandes corporaçÔes serĂŁo capazes de espalhar pelo mundo o nome do Brasil tambĂ©m como sinĂŽnimo de bons produtos e serviços e um paĂs que almeja desempenhar papel relevante no cenĂĄrio global precisa de empresas campeĂŁs globais.
Pensemos sobre isto com nossas mentes abertas. Nossos empresĂĄrios e nossos profissionais estĂŁo Ă altura desse desafio e a grandeza do Brasil passa pela grandeza das empresas brasileiras.
EmĂlio Odebrecht - Fonte: Folha de S.Paulo - 30/08/09.
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php