O SHOW DOS "VERDADEIROS" REIS DA LOGĂSTICA LVI...
LOGĂSTICA PEDALANDO (BICICLETĂRIO)
Que tal substituir o carro ou o Înibus pela bicicleta na cidade? Moradores de São Paulo e Rio jå contam com essa opção, inspirada nos modelos de capitais europeias, em que bicicletas podem ser retiradas em um ponto e entregues noutro. InformaçÔes: http://www.paradavital.org.br/ (SP) e http://www.mobilicidade.com.br/ (RJ).
Fonte: Folha de S.Paulo - 27/01/09.
TRAĂO DO ARQUITETO
Conheça a obra do grande arquiteto Oscar Niemeyer em http://www.niemeyer.org.br/.
Fonte: O Tempo - 26/01/09.
PARĂ 0 INTERCĂMBIO COM GUIANA FRANCESA
O governo do ParĂĄ vai receber cerca de R$ 6 milhĂ”es da UniĂŁo EuropĂ©ia (UE) para a execução de projetos de intercĂąmbio com os paĂses vizinhos Guiana Francesa e o Suriname. Os projetos prevĂȘem programas combinados de fomento e incentivo ao turismo internacional entre os trĂȘs paĂses, alĂ©m da criação de uma rede de universidades amazĂŽnicas.
Fonte: O Tempo - 27/01/09.
PRĂMIO COMAU 2009
EstĂŁo abertas as inscriçÔes para o PrĂȘmio UniversitĂĄrio Comau 2009, realizado em parceria com a Fiat AutomĂłveis. Nesta edição, serĂŁo premiados os trĂȘs melhores trabalhos dos alunos do curso de engenharia das faculdades. O tema principal do concurso serĂĄ o desenvolvimento de uma linha de montagem de corroceria. As inscriçÔes vĂŁo atĂ© o dia 30 pelo website http://www.premiocomau.com.br/
Fonte: O Tempo - 28/01/09.
SĂO PAULO COMPLETA 100 ANOS DE ASFALTO
Faz cem anos que a cidade de SĂŁo Paulo recebeu a primeira cobertura asfĂĄltica. Foi quando se substituĂram os pedregulhos brancos que recobriam o leito da avenida Paulista por betume importado da Alemanha.
ConstruĂda por Joaquim EugĂȘnio de Lima apenas 18 anos antes, a avenida tinha sido projetada para ser o Ășltimo grito da modernidade -era larga, plana e arborizada (a primeira da cidade). O asfalto, uma novidade atĂ© na Europa e nos Estados Unidos, tornou-se o corolĂĄrio dessa ambição. Começou ali a impermeabilização do solo paulistano (aquela que, quando chegou Ă s vĂĄrzeas dos rios Pinheiros e TietĂȘ, ajudou a criar as condiçÔes para as inundaçÔes da cidade).
A primazia do asfalto moldou a vocação da avenida: ela seria dos carros. O escritor Guilherme de Almeida (1890-1969), em seu "Roteiro Sentimental da Cidade de S.Paulo", lembrou-se de descrever o Carnaval esquisito da Paulista: "O corso. Autos particulares. Quase todos "limousines" (...) desfilando, sem um gesto de serpentina, "confetti" ou lança-perfume."
A vocação acentuou-se nos anos 1970, quando os 28 metros originais de largura da avenida foram ampliados para 48 metros, sacrificadas as calçadas e os jardins das mansÔes.
No aniversĂĄrio de cem anos do asfalto, porĂ©m, levantamento da prefeitura mostra que a avenida movida a gasolina e a diesel começa a reescrever sua histĂłria. Em menos de seis meses, cresceu 15% o nĂșmero de pessoas que passam a pĂ© pela avenida por dia -de pouco mais de 1 milhĂŁo de pedestres, a Paulista conta hoje com 1,2 milhĂŁo.
TambĂ©m aumentou a concentração de ciclistas, patinadores, deficientes fĂsicos e skatistas, uma singularidade entre todas as vias urbanas da cidade.
"A Paulista Ă© a Ășnica avenida de SĂŁo Paulo equipada, por exemplo, com um piso tĂĄtil que direciona e adverte os deficientes visuais sobre obstĂĄculos durante sua caminhada. Eles ganharam, assim, autonomia para percorrer a pĂ© todos os 2.800 metros de extensĂŁo do calçamento", diz a vereadora Mara Gabrilli (PSDB), ela mesma deficiente fĂsica.
"Ă Paulista chega-se a pĂ©, de transporte coletivo, de bicicleta. Ă uma diferença e tanto do pĂșblico que chega Ă s nossas outras lojas, todas instaladas em shopping centers", lembra o livreiro Pedro Herz, dono da Livraria Cultura, que neste ano comemora os 40 anos da loja do Conjunto Nacional, na esquina com a rua Augusta.
A invasĂŁo da Paulista por essa população nĂŁo-poluente foi consequĂȘncia da reforma que civilizou o calçadĂŁo -apesar de ainda haver carros-fortes que sobem no passeio e invasĂ”es dos prĂ©dios. "Dava nervoso ficar parado em qualquer esquina da Paulista. Aquilo era uma fĂĄbrica de tropeços e quedas. Sem contar que era impossĂvel a locomoção de uma cadeira de rodas, por causa dos buracos na calçada", diz o secretĂĄrio municipal das Subprefeituras, Andrea Matarazzo.
"Revitalizou-se um espaço de convivĂȘncia democrĂĄtica na cidade, onde se encontram amigos, cultura, lembranças, interesses", afirma a sĂndica do Conjunto Nacional, Vilma Peramezza, 67.
NĂŁo Ă© uma mudança pequena. Endereço de imigrantes enriquecidos primeiro, depois de sedes bancĂĄrias, a Paulista entrou nos anos 80 muito mais pobre -as instituiçÔes financeiras migraram para as avenidas Luiz Carlos Berrini e Nova Faria Lima, mais modernas. LĂĄ no espigĂŁo ficaram camelĂŽs, moradores de rua e atĂ© um edifĂcio "treme-treme".
Hoje, a Paulista abriga 12 dos 50 escritĂłrios de advocacia mais admirados do Brasil (leia texto na pĂĄg. C12). EstĂŁo lĂĄ tambĂ©m as sedes de alguns dos maiores call centers da cidade e escritĂłrios de empresas de todos os setores. SĂŁo setores que saĂram do centro degradado para lĂĄ, atraĂdos pela facilidade de acesso.
HĂĄ dez anos, comprava-se uma quitinete sem garagem no edifĂcio Baronesa de Arary (ao lado do parque Trianon e defronte ao Masp) por R$ 7.000. Era o "treme-treme" de que se falou acima. Hoje, nĂŁo adianta pechinchar, o mesmo imĂłvel -ainda sem garagem- nĂŁo sai por menos de R$ 70.000.
Laura Capriglione / Mariana Barros - Fonte: Folha de S.Paulo - 25/01/09.
PAULISTA, AVENIDA POR CRISTIANO MASCARO
Quem se dispusesse a percorrer o centro de São Paulo nos anos 1980 correria o risco de encontrar uma solitåria figura de barba cheia, tripé nos ombros, mochila nas costas, olhando as sombras alongadas da primeira hora da manhã.
Em cima do tripĂ© provavelmente estaria uma cĂąmera sueca da marca Hasselblad parecida com a que foi Ă Lua. E dentro da mochila encontrarĂamos rolos de pelĂcula fotossensĂvel, dessas que passam por banhos de bĂłrax e sulfito de sĂłdio.
Cristiano Mascaro se lembra de quando "saĂa de casa antes do amanhecer, com os farĂłis do carro ainda ligados", como se tivesse um encontro marcado com a luz no centro de SĂŁo Paulo. SĂŁo dessa Ă©poca algumas das mais importantes imagens da fotografia brasileira.
Quem se dispusesse a percorrer a Avenida Paulista, na tarde da Ășltima segunda-feira, encontraria essa mesma figura com a barba jĂĄ branca, o mesmo tripĂ© nos ombros e a mochila que deixava marcas de suor na camisa.
Mascaro aceitou o convite da Folha para fotografar a Paulista, asfaltada hĂĄ cem anos: "Nunca vi comemorar asfaltamento de rua, mas tudo bem". Ă seu primeiro ensaio fotogrĂĄfico com cĂąmera digital.
Do centro velho para a Paulista, muita coisa mudou. Em cima do tripé, "um trambolho de 22 botÔezinhos e 21,5 megapixels"; dentro da mochila, um "estojo de maquiagem" onde guarda os cartÔes de memória.
Mascaro foi motivo de polĂȘmica depois que publicou um artigo no Mais!(de 21/12) em homenagem a Cartier-Bresson, em que lamentava o desuso das tĂ©cnicas tradicionais.
O artigo circulou pela internet, e Mascaro foi chamado de mestre por uns e antiquado por outros. "Eu sĂł quis fazer uma homenagem a uma Ă©poca da fotografia que nĂŁo pode ser apagada. Quero ter o direito de sentir saudade."
Entre curiosidade e ceticismo, Mascaro vai se entregando à novidade mais por necessidade do que por paixão. "à como tirar um pé de uma canoa para colocar noutra", define.
A fotografia é sobretudo uma aventura humana: "A fotografia te levava a conhecer as pessoas. O trabalho de campo passou a ser trabalho de gabinete. Tenho saudades de bater na porta do laboratório. Como vou fazer agora sem tomar café com a Rosangela, que revelou meus filmes por 20 anos?".
Mudam os tempos, muda a cidade, mas o olhar do fotĂłgrafo permanece. Mascaro veio "tratar" as imagens (como se diz a respeito da pĂłs-produção digital) e nĂŁo havia nada para ser tratado. Suas fotos digitais, como numa prancha de contatos, precisam de ajustes mĂnimos de contraste e sĂł.
Aos 64 anos, ele se renova: "Instalei um Photoshop CS4 e comprei um livro passo-a-passo, agora ninguém me segura!". Parece surgir um novo fotógrafo, 30 anos à nossa frente.
Tuca Vieira - Fonte: Folha de S.Paulo - 25/01/09.
CRISTIANO MASCARO - http://www.cristianomascaro.com.br/
Avenida Paulista - http://www.avenidapaulista.com.br/
AFASTE A CRISE DA SUA EMPRESA...
Caso fosse um vampiro bastaria colocar bastante alho nas portas e janelas, e pronto; a tal da crise ficaria longe do seu negĂłcio. Mas essa solução pouco ortodoxa nĂŁo vai resolver os problemas da sua empresa, a queda nas vendas ou o grau de confiança na economia. Pode ter certeza que assim como tantas outras crises essa tambĂ©m passarĂĄ e felizmente o Brasil nunca esteve com fundamentos tĂŁo sĂłlidos quanto hoje para enfrentar a tempestade. Longe de querer usar o famoso jargĂŁo - crise Ă© oportunidade - a verdade Ă© que agora Ă© hora de rever conceitos, buscar novas soluçÔes e quem sabe sequer pegar um resfriado em um mundo com pneumonia. A inovação nĂŁo estĂĄ somente na criação de produtos geniais, a verdadeira inovação estĂĄ em rever e mudar processos, tornar sua empresa mais ĂĄgil, enxuta e principalmente lucrativa e para isso Ă© preciso estar atento e rever os seguintes processos: Administrativos - agora Ă© hora de aproveitar o momento e reduzir a burocracia e o emaranhado de processos administrativos que existem na sua empresa. Como? Uma dica simples: reĂșna sua equipe e faça um pente fino em processos, relatĂłrios e controles. Faça a pergunta: Agrega valor? Este relatĂłrio vale a pena preencher, alguĂ©m lĂȘ, esses dados servem para quĂȘ? Duvido que com essa perguntinha mĂĄgica vocĂȘ nĂŁo reduza a burocracia da sua empresa. LogĂstica - nunca a logĂstica foi tĂŁo importante e valorizada dentro das organizaçÔes. Faça benchmarking, pesquise e investigue toda e qualquer empresa que tenha um sistema de entrega mais eficaz que o seu. Lembro que nĂŁo precisa ser necessariamente uma empresa concorrente ou do mesmo ramo, mas sim empresas que usam sistemas de entrega e distribuição parecidos com os seus. Arregace as mangas e torne-se o melhor nessa ĂĄrea! Finanças - o sistema tributĂĄrio brasileiro Ă© confuso, cheio de distorçÔes e muda o tempo todo e infelizmente sĂŁo poucos os contadores que prestam um serviço de consultoria contĂĄbil e acabam se tornando apenas processadores de notas e folhas de pagamento. Ă muito comum empresas pagarem mais impostos do que devem. Estimule o pessoal da contabilidade a encontrar novas soluçÔes tributĂĄrias. Ă incrĂvel a quantidade de empresas que nĂŁo sabem como utilizar o crĂ©dito do ICMS, por exemplo. Produção - mais do que nunca Ă© preciso fortalecer e utilizar as tĂ©cnicas da GestĂŁo pela Qualidade Total, BSC, entre outras para fazer valer a filosofia da melhoria contĂnua. Como nĂŁo existe nada tĂŁo perfeito que nĂŁo possa ser melhorado, pode ter certeza que em algum ponto o seu processo produtivo pode ser aprimorado. Recursos Humanos - ao invĂ©s de pensar em reduzir a folha de pagamento crie novas polĂticas e metas para que as pessoas possam ganhar mais. Adote um plano onde a meritocracia tenha vez na sua empresa. Aqueles que contribuĂrem com idĂ©ias que realmente reduzam custos, diminua desperdĂcios ou aumente a lucratividade devem ser premiados pela iniciativa e digo mais, premiado em dinheiro. Assim a sua caixinha de sugestĂ”es vai voltar a virar moda! Vendas e atendimento - em tempos de vacas magras, medo de perder o emprego e de criar novas dĂvidas Ă© preciso estar bem preparado para fisgar os clientes, ser melhor do que a concorrĂȘncia e nĂŁo perder vendas. Revise a sua polĂtica comercial, sua linha de produtos, crie novas promoçÔes e concentre-se naquilo que a sua empresa faz de melhor. O mercado pode diminuir de tamanho, mas a sua fatia do bolo pode ser maior do que foi no passado. As observaçÔes acima podem ser Ăłbvias demais, mas Ă© exatamente o que vocĂȘ deve fazer para manter a crise o mais longe possĂvel da sua empresa. ReĂșna a equipe, seja transparente e exponha a situação de forma detalhada. Crie um verdadeiro front de batalha contra os maus resultados, faça com que todos participem se sintam Ășteis e prĂł-ativos. NĂŁo deixe de forma alguma a moral cair ou a indĂșstria dos boatos funcionar. Momentos de crise unem as pessoas, fortalecem os laços, criam um sentimento de que todos podem fazer algo para ajudar. E quando os bons tempos voltarem a sua empresa estarĂĄ um passo a frente dos concorrentes que ficaram lĂĄ atrĂĄs esperando escondidinhos a tal da crise passar.
Paulo AraĂșjo - Fonte: http://www.brazilmodal.com.br/ - 25/01/09.
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