O SHOW DOS "REIS" DA LOGĂSTICA CONTINUA XXVIII
LOGĂSTICA LUNAR (APOLLO 11)
English: http://www.historyplace.com/unitedstates/apollo11/index.html
A primeira viagem tripulada Ă Lua teve seu inĂcio no Complexo de Lançamento 39, do Centro Espacial Kennedy, na FlĂłrida com o lançamento da Apollo 11 Ă s 9:32hs da manhĂŁ.(EDT) do dia 16 de Julho de 1969. (NASA photo ID S69-39525)
Fonte: http://educar.sc.usp.br/
NASA APRESENTA NOVA GERAĂĂO DE FOGUETE LUNAR
A Nasa, agĂȘncia espacial norte-americana, divulgou uma ilustração computadorizada de como serĂĄ a nova geração de foguetes lunares. A Ășltima viagem dos ĂŽnibus espaciais norte-americanos, de acordo com a agĂȘncia, estĂĄ marcada para o dia 31 de maio de 2010.
As novas naves que devem ser enviadas Ă Lua foram desenvolvidas no Centro de VĂŽos Espaciais Marshal (MSFC), em Huntsville, no Alabama. Ares I Ă© um veĂculo de lançamento tripulado, que vai levar astronautas ao espaço. Ares V Ă© o veĂculo de lançamento de carga que transportarĂĄ o aterrissador lunar e outros equipamentos pesados ao espaço.
De dia, os engenheiros de Huntsville trabalham nos foguetes Ares. à noite, alguns se unem trabalhando em outro projeto que compete com esse, jå pronto. Esses desertores e seus apoiadores dizem que seu foguete alternativo é mais seguro, barato e fåcil de construir do que as duas espaçonaves Ares, que jå custaram US$ 7 bilhÔes à Nasa.
Fonte: O Tempo - 15/07/08.
MSFC - http://www.nasa.gov/centers/marshall/home/index.html
Ares I - http://www.nasa.gov/mission_pages/constellation/ares/aresl/index.html
Ares V - http://www.nasa.gov/mission_pages/constellation/ares/aresV/index.html
PALAVRA DA SEMANA: INSINUAR
O Antepositivo sinu (curva ou calombo) deu origem a vĂĄrias palavras interessantes. Uma delas Ă© seio (sinus), que originalmente nĂŁo dizia respeito Ă mama feminina, mas Ă praga semicircular da roupa na qual as mĂŁes carregavam os bebĂȘs. De sinus vieram tambĂ©m o seno da trigonometria e a sinusite, a inflamação dos seios da face. Sinuosa Ă© a estrada cheia de curvas. E insinuar Ă© dizer algo de modo oblĂquo, nĂŁo diretamente.
Max Gehringer - Fonte: Ăpoca - NĂșmero 530.
III PRĂMIO SAĂDE
Para reconhecer e homenagear quem trabalha por um Brasil mais saudĂĄvel. InscriçÔes atĂ© 10/09. A premiação Ă© aberta a todos os profissionais da saĂșde. Incentive quem cuida da sua saĂșde e da sua famĂlia a inscrever seus trabalhos.
www.premiosaude.com.br
Fonte: Veja - Edição 2069.
CATARATA
O nĂșmero de turistas estrangeiros que visitaram o parque nacional de Foz do Iguaçu no primeiro semestre cresceu 6,3% sobre o mesmo perĂodo de 2007 e totalizou 285.782 visitantes, segundo a Embratur. Argentinos, espanhĂłis e americanos sĂŁo os que mais visitaram o parque no perĂodo.
Guilherme Barros - Mercado Aberto - Fonte: Folha de S.Paulo - 14/07/08.
Embratur - http://www.turismo.gov.br/portalmtur/opencms/institucional/estrutura/embratur.html
Parque Nacional de Foz do Iguaçu - http://www.cataratasdoiguacu.com.br/parque.asp
OS MALES DO BRASIL SĂO...
Quando se afirma que o ExĂ©rcito nĂŁo estĂĄ preparado para funçÔes de segurança pĂșblica, como repetidamente se fez no caso dos militares que entregaram trĂȘs jovens do morro carioca da ProvidĂȘncia para ser executados por traficantes de um morro rival, a suposição Ă© que a polĂcia, ela sim, estĂĄ. O caso do menino morto na semana passada por policiais que dispararam no carro em que viajava com a mĂŁe mostra quanto estĂĄ â ĂŽ, se estĂĄ! Outra suposição Ă© que, se o ExĂ©rcito nĂŁo estĂĄ preparado para a segurança pĂșblica, para alguma outra coisa haverĂĄ de estar. Para quĂȘ?
Um estudo do oficial reformado da Marinha VirgĂlio Freire mostra problemas que começam na distribuição da força pelo territĂłrio nacional. "De um total de 124 unidades operacionais de combate, apenas 22 estĂŁo na regiĂŁo de fronteira mais sensĂvel, ou seja, os estados do AmapĂĄ, ParĂĄ, Amazonas, Acre, RondĂŽnia e Roraima", afirma o estudo. Isso equivale a 17% da força. As regiĂ”es Sudeste e Sul abrigam porcentagens bem mais altas â 35% e 37%. A maior concentração no Sul, segundo Freire, revela uma estratĂ©gia "antiquada, elaborada na Ă©poca da guerra do Paraguai". NĂŁo hĂĄ sombra de guerra Ă vista com Argentina, Uruguai ou Paraguai. ("O ExĂ©rcito precisa ser informado urgentemente da existĂȘncia do Mercosul", diz Freire.) Em contraste, as fronteiras Norte sĂŁo hoje as mais ameaçadas, inclusive "pelas guerrilhas, como a das Farc". Freire Ă© contra pĂŽr o ExĂ©rcito a policiar as ruas. Se melhor cobrisse a regiĂŁo Norte, no entanto, estaria servindo Ă segurança pĂșblica na primeira linha de combate â as fronteiras por onde vaza o contrabando de armas e drogas.
O estudo do ex-oficial aponta outro problema no fato de os soldados serem recrutas de 18 anos, que prestam serviço por apenas doze meses. Foi uma tropinha de dez meninos desses que, sob o comando de um segundo-tenente de 25 anos, entregou os jovens da ProvidĂȘncia a seus carrascos. Os recrutas, segundo Freire, deveriam ser substituĂdos por profissionais. A reforma do ExĂ©rcito, assim como a tributĂĄria e a polĂtica, Ă© outra que cai de podre, mas... ai, que preguiça. Adiar os problemas e ceder Ă força da inĂ©rcia os males do Brasil sĂŁo.
A aposta do momento Ă© quanto vai durar o furor fiscalizatĂłrio em torno da dosagem de ĂĄlcool no sangue dos motoristas. O desejĂĄvel Ă© que dure muito, de preferĂȘncia para sempre, mas a experiĂȘncia indica que os esforços para o bom cumprimento das leis, entre nĂłs, começam com Ămpeto de leĂŁo, decaem gradualmente e terminam num ronrom de gatinho saciado. Em fazer leis somos bons. Em vigiar para que sejam observadas... ai, que preguiça.
Quando da entrada em vigor do CĂłdigo de TrĂąnsito, tambĂ©m começamos bem, com a fiscalização resultando em multas e os famosos e temĂveis pontos na carteira. O CĂłdigo de TrĂąnsito nĂŁo assusta mais. Se tudo correr conforme a tradição, logo a Lei Seca para os motoristas tambĂ©m nĂŁo assustarĂĄ mais. E entĂŁo o que acontecerĂĄ? SerĂĄ feita outra lei. Outro dos cacoetes nacionais Ă© preferir fazer uma nova lei a pĂŽr a antiga para funcionar. NĂŁo passa muito tempo, e abandona-se a lei ao deus-darĂĄ. NĂŁo nos faltam leis que perambulam pelos cĂłdigos como ĂłrfĂŁos desamparados.
A fiscalização Ă© irmĂŁ gĂȘmea da manutenção. Uma estĂĄ para as leis assim como a outra para as obras. Se somos falhos na fiscalização, nĂŁo haverĂamos de ser bons na manutenção. NĂŁo faltam governantes bons em fazer estradas, pontes ou viadutos. Faltam os que conservem os antigos. Para o governante, Ă© mais atraente fazer uma obra nova do que manter as jĂĄ existentes. Falta de fiscalização e falta de manutenção os males do Brasil sĂŁo.
Quem ainda não percebeu o avanço da inflação atente para o teste da nota de 50. Chegar com uma nota de 50 reais no caixa da padaria, até pouco tempo atrås, era arriscar ser xingado. Tomar um tåxi só com nota de 50 no bolso era uma temeridade. Não mais. Boa maneira de detectar como a inflação avança, ao seu jeito sorrateiro, é se dar conta de como estå ficando fåcil trocar a nota de 50. Tão altiva, com uma onça-pintada estampada na face, é outra que, como a vigilùncia das leis, corre o risco de decrescer até o ronrom de um gatinho.
Inflação Ă brasileira Ă© fenĂŽmeno que começa com o derretimento das notas e termina no jetom do telefone. O jetom entra em cena quando desaparecem as moedas, tĂŁo desprezĂvel o valor que representavam. Talvez desta vez o jetom nĂŁo se apresente, pois o telefone celular condenou Ă decadĂȘncia os telefones pĂșblicos. Mas isso nĂŁo anula a ameaça Ă s moedas. Deve-se defender com unhas e dentes o porta-moedas que se leva no bolso, ou na bolsa. O porta-moedas Ă© a Ășltima linha de resistĂȘncia contra a inflação. Quando ele deixa de ser Ăștil, porque as moedas desapareceram de circulação, Ă© sinal de que fomos tragados para o abismo. Nota com onça que faz ronrom e porta-moedas que se elimina do kit que se leva no bolso os males do Brasil sĂŁo.
Roberto Pompeu de Toledo - Fonte: Veja - Edição 2069.
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