O SHOW DOS "REIS" DA LOGÍSTICA CVI
LOGISTICA HUMANITÁRIA (HAITI)
English:
http://www.dailymail.co.uk/news/worldnews/article-1244386/Haiti-earthquake-disaster-U-S-resorts-risky-air-drops-transport-bottlenecks-aid-survivors.html
A ajuda que vem do céu. Aviões jogam comida, medicamentos e água através de páraquedas.
Fonte: Veja - Edução 2149.
Mais detalhes:
http://veja.abril.com.br/270110/caos-depois-desastre-p-066.shtml
O CHÁ E O MARKETING
Foi no período da Segunda Grande Guerra que o marketing, como ciência, deu o ar de sua graça. Todo o poder produtivo dos Estados Unidos, ampliado para atender ao esforço de guerra, torna-se refém da paz. Como continuar produzindo? A solução seria o mercado interno. Primeiro voltou-se a fazer o que se sabia produzir, acrescido da tecnologia desenvolvida no período: em vez de fardas, roupas; em vez de tanques, tratores agrícolas e assim por diante. A partir daí a ênfase nas vendas foi direcionada para os mercados externos à guerra. Logo todos tinham rádios, enceradeiras, automóveis etc. Urgia desenvolver coisas que fossem diferentes ou que não existiam. Quem fez isso? O bebê marketing. Passaram a pesquisar como as pessoas desejavam seus sapatos, panelas, automóveis etc. Onde preferiam comprar, qual o preço que consideravam justo, qual o tipo de embalagem, quais as mídias que utilizavam etc. Alguém percebeu que só se podia vender algo necessário ou desejável.
Se não houvesse a participação da universidade, seria um empirismo fugaz e não uma ciência definitiva, apesar de mutante. A contínua evolução do marketing é condição de manutenção do capitalismo.
Vamos considerar um determinado produto num período, e acompanhar sua evolução comparada às lições do marketing, mesmo antes do seu nascimento. Seja o chá.
Segundo Jane Pettigrew ("Chá", Editora Nobel, 1999), sua origem ocorreu em torno de 2750 a. C. na China, quando, acidentalmente, algumas folhas caíram numa panela com água fervente, proporcionando uma bebida agradável. A partir de então, se desenvolveu toda uma indústria ligada ao chá.
No Japão, passou a ser bebido no século VIII e acabou como a cerimônia zen-budista Chanoyu, que se incorporou à sociedade japonesa. Os ingleses, conhecidos pelo "chá das cinco", demonstraram pouco interesse pela bebida, reconhecida somente em 1650. No período do rei Eduardo (1901 a 1914), vários hotéis foram construídos já com o salão de chá, onde quartetos de corda, harpistas ou trios musicais tornavam o ambiente mais agradável e convidativo, com a bebida sendo servida em fina porcelana desenvolvida para o serviço e acompanhada por guloseimas adequadas.
O tango foi também agregado ao chá. Hotéis e restaurantes organizaram cursos, estilistas de moda adaptaram as saias para os passos floreados do tango e desenvolveram sapatilhas próprias, até ocorrer a Segunda Guerra Mundial, quando houve um marasmo geral. A seguir, por volta de 1950, foi desenvolvido o saquinho de chá para as pessoas mais práticas.
Todo esse processo provocou a criação de diversos produtos e serviços em torno do chá. Isso é marketing, ciência que veio para incrementar a utilização de bens e serviços, procurar novas aplicações, estudar e analisar o comportamento consumidor, aplicar a tecnologia, motivar as pessoas, criando e recriando enquanto gera riqueza. Como afirmamos: sustentáculo do capitalismo.
Marcos G. Jansen - Professor (Pitágoras) - Fonte: O Tempo - 25/01/10.
PRODUÇÃO CIENTÍFICA NO BRASIL
A produção científica brasileira ultrapassou a da Rússia, antiga potência na área, caminha para superar também a da Índia e se consolidar como a 2ª maior entre os BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China), segundo levantamento feito pela Thomson Reuters.
O levantamento acompanhou a produção científica nos quatro países com base na análise das 10.500 principais revistas científicas do mundo.
Segundo a pesquisa, a produção brasileira avançou de 3.665 para 30.021 artigos científicos publicados entre 1990 e 2008. No mesmo período, a produção russa manteve-se estável – o número de 1990, de 27.603 artigos, é praticamente o mesmo que o de 2008 – 27.605 artigos.
A produção científica da Índia, que em 1990 contabilizava 13.984 artigos publicados, chegou a 38.366 artigos em 2008. Se o índice de aumento da produção científica dos países se mantiver, o Brasil deverá ultrapassar a Índia nos próximos anos.
O levantamento indica ainda que a produção científica chinesa, que em 1990 ainda estava atrás da russa e da indiana, com 8.581 artigos, chegou a 2008 com 112.318 artigos, numa expansão que, se mantida, verá a China ultrapassar os Estados Unidos e se tornar líder mundial em produção científica até 2020.
Dados revisados
Segundo Jonathan Adams, diretor de avaliação de pesquisas da Thomson Reuters, os dados dos levantamentos foram revisados após 2007, para evitar que a base de revistas científicas analisadas refletisse um viés pró-países desenvolvidos. “A revisão dos dados levou a uma considerável elevação do número de artigos científicos de China, Brasil e Índia. Porém essas elevações refletiram tendências já evidentes nos dados, em vez de mudar a trajetória geral”, explicou Adams à BBC Brasil.
Segundo ele, os dados dos últimos anos já indicavam que a produção brasileira superaria a russa, o que ficou expresso nos números de 2008, mas ele observa que, se a base de análise já tivesse sido revista antes, isso já teria acontecido há vários anos.
De acordo com os últimos dados compilados, de 2008, a produção científica brasileira naquele ano representou 2,6% do total de 1.136.676 artigos publicados em todas as 10.500 revistas analisadas. Em 1990, o Brasil tinha apenas 0,6% da produção mundial.
A produção científica americana - 332.916 artigos em 2008 - ainda representa 29% de todos os artigos publicados no mundo, enquanto a chinesa é de 9,9%. Em 1990, porém, os Estados Unidos tinham 38% de toda a produção científica mundial, enquanto a China respondia por apenas 1,4% do total.
No mesmo período, a produção russa, que já foi considerada uma das mais avançadas do mundo, passou de 4,7% do total em 1990 para apenas 2,4% em 2008.
A produção indiana, por sua vez, teve sua participação no total mundial elevada de 2,3% para 3,4% no período, numa elevação proporcionalmente menor que as da China e do Brasil.
Gastos
Em sua análise da produção científica do Brasil, a Thomson Reuters observa que os gastos com pesquisa e desenvolvimento no Brasil chegaram em 2007 a quase 1% do PIB, proporção inferior aos cerca de 2% gastos nos Estados Unidos e na média dos países de desenvolvidos, mas ainda bem acima de outros países latino-americanos.
Segundo o levantamento, o Brasil tem 0,92 pesquisador para cada mil trabalhadores – bem abaixo da média de 6 a 8 pesquisadores por mil trabalhadores dos países do G7, o grupo das nações mais industrializadas do planeta.
Apesar disso, o documento afirma que a proporção brasileira é semelhante à de outros países em desenvolvimento, como a própria China, e que a base de pesquisadores vem crescendo.
Segundo a Thomson Reuters, o Brasil formou cerca de 10 mil novos pesquisadores doutores no último ano analisado, num crescimento de dez vezes em 20 anos.
O levantamento indica ainda que a produção científica do país é mais forte em áreas como pesquisas agrícolas e ciências naturais
Fonte: BBC Brasil - 27/01/10 (Colaboração: A.M.B.)
CIÊNCIA EM QUADRO
Aproveite as férias para conhecer os museus de ciência de SP; o Folhateen elegeu os três mais bacanas:
CATAVENTO CULTURAL E EDUCACIONAL
www.cataventocultural.org.br
Parque Dom Pedro II, s/nº, São Paulo, tel. 0/xx/11/3315-0051
Horário de visitação: de terça a domingo, das 9h às 17h
Preço: R$ 6
É o caçula entre os museus de ciência de São Paulo. Abriu em março do ano passado e, nesse quase um ano de funcionamento, já conquistou seu lugarzinho entre os prediletos do público. Até novembro de 2009, tinha recebido mais de 200 mil visitantes.
Como é novo e superequipado, é praticamente o "primo rico" da Estação Ciência. Ambos seguem um modelo parecido de museu, interativo e interdisciplinar. Mas, passada a boa impressão deixada pela tecnologia de ponta, algumas das atrações do Catavento, sem interatividade, não empolgam o visitante -como a sala de prevenção à gravidez juvenil.
Destaque para toda a área voltada ao Universo, com salas escuras e painéis iluminados que criam clima de astronomia. A vitrine com aproximadamente 500 borboletas penduradas também impressiona, em outra sala.
Ponto positivo, também, para as instalações, no antigo Palácio das Indústrias, com salas espaçosas e bem iluminadas. Dá para passar a manhã ou a tarde inteiras ali.
Imperdível: toda a parte interativa de mecânica, eletromagnetismo, som e calor.
ESTAÇÃO CIÊNCIA
www.eciencia.usp.br
R. Guaicurus, 1.394, SP, tel. 0/xx/11/3673-7022
Horário de visitação: de segunda a sexta, das 8h às 18h, e aos finais de semana e feriados, das 9h às 18h
Preço: R$ 5.
De graça no primeiro sábado e no terceiro domingo do mês
Na entrada, a réplica de um esqueleto completo de alossauro em tamanho real recebe os visitantes com suas mandíbulas gigantes.
Desse ponto em diante, engenhocas da matemática, da química, da física e da biologia divertem os cerca de mil visitantes diários nos corredores do que já foi um galpão de tecelagem, no começo do século passado.
Diferentemente do Instituto Butantan, a Estação Ciência é bastante calcada na interatividade, a tendência hoje nos grandes museus científicos do restante do mundo.
Destaque para o assustador simulador de terremotos, que faz tremer o chão embaixo de seus pés.
Planeje a visita para um dia sem pressa. Se quiser mexer em tudo, vai precisar de pelo menos duas horas ali.
Imperdível: simulador de terremotos.
INSTITUTO BUTANTAN
www.butantan.gov.br
v. Vital Brasil, 1.500, São Paulo, tel. 0/xx/11/3726-7222
Horário de visitação: de terça a domingo, das 9h às 16h30
Preço: R$ 6
A julgar pelos 300 mil visitantes anuais do Museu Biológico do Instituto Butantan, há bastante gente que não se assusta com a ideia de observar uma píton albina enrolar-se em seus seis metros de comprimento. Ondulando, ela arranca gritos da plateia -protegida pelo grosso vido do terrário.
Enrolada em si mesma, a serpente esbranquiçada e gigante observa com desinteresse os visitantes que pagaram para ver de perto cobras, aranhas e escorpiões que pouco provavelmente encontrariam na natureza.
O museu foi fundado em 1912 em uma antiga fazenda e, hoje, é o lar de 80 animais vivos. Apesar da má conservação aqui e ali, é uma ótima oportunidade de conhecer melhor a vida animal.
Imperdível: a sucuri, que pode chegar a dez metros de comprimento.
MUSEU DE GEOCIÊNCIAS DA USP
http://www2.igc.usp.br/museu/ R. do Lago, 562, São Paulo, tel. 0/xx/11/3091-3952
De terça a sexta, das 8h às 17h, e aos sábados e domingos, das 10h às 16h.
Gratuito
MUSEU DE HISTÓRIA NATURAL DE TAUBATÉ
www.museuhistorianatural.com
R. Juvenal Dias de Carvalho, 111, Taubaté, tel. 0/xx/12/3631-2928
De terça a domingo, das 10h às 17h.
R$ 6
MUSEU GEOLÓGICO VALDEMAR LEFÈVRE
www.mugeo.sp.gov.br
Av. Francisco Matarazzo, 455, São Paulo, tel. 0/xx/11/3872-6358
De terça a domingo, das 9h às 17h.
Gratuito
OBSERVATÓRIO ASTRONÔMICO MUNICIPAL DE DIADEMA
Av. Antonio Sylvio Cunha Bueno, 1.322, Diadema, tel. 0/xx/11/4043-6457
Aberto para a visitação no último sábado de cada mês, a partir das 19h. Grupos com mais de dez pessoas podem agendar visitas em outras datas por telefone.
Gratuito
PLANETÁRIO MUSEU DINÂMICO DE CIÊNCIAS DE CAMPINAS
Av. Heitor Penteado s/nº, Campinas, tel. 0/xx/19/3252-2598
Aberto apenas para escolas durante a semana. Aos domingos, há exibições para o público às 15h30 e às 17h.
R$ 4
MUSEU OCEANOGRÁFICO DA USP
www.io.usp.br
Pça. do Oceanográfico, 191, São Paulo, tel. 0/xx/11/3091-6587 De terça a sexta, das 9h às 17h, e aos sábados e domingos, das 10h às 16h.
Gratuito
PLANETÁRIO DO IBIRAPUERA
www.prefeitura.sp.gov.br/astronomia
Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, São Paulo, tel. 0/xx/11/5575-5206
Programação disponível na internet.
R$ 5
www.abcmc.org.br/mdcc
Diogo Bercito - - Fonte: Folha de S.Paulo - 25/01/10.
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http://www.faculdademental.com.br/fale.php