O SHOW DOS "REIS" DA LOGĂSTICA
LOGĂSTICA NOTURNA (SOLAR IMPULSE EXPEDITION)
English:
Nytimes.com/cross-country-solar
Solar Impulse â
http://www.solarimpulse.com/
http://www.facebook.com/#!/pages/Solar-Impulse/124323550942420?fref=ts
NASA Ames Research Center â
http://www.nasa.gov/centers/ames/home/index.html
http://www.facebook.com/nasaames
Swiss Institute of Technology â
http://www.ethz.ch/
http://www.facebook.com/#!/pages/ETH-Zurich-Swiss-Federal-Institute-of-Technology/127872227299227?fref=ts
Dupla cria aviĂŁo com energia solar que pode viajar Ă noite.
Quando Bertrand Piccard era menino, na SuĂça, discussĂ”es inebriantes sobre o potencial ilimitado da atividade humana eram corriqueiras.
Seu avĂŽ, um fĂsico que foi amigo de Albert Einstein e Marie Curie, havia inventado uma cĂĄpsula especial para que ele e um parceiro pudessem ser os primeiros a atingir a estratosfera em um balĂŁo. Seu pai, engenheiro, ajudou a projetar o submarino que permitiu que ele e um oficial americano da Marinha se tornassem os primeiros a mergulhar atĂ© o local mais profundo da crosta terrestre.
"Todas as coisas mais incrĂveis pareciam ser normais", disse Piccard, psiquiatra com formação em hipnose, ao se preparar para a sua prĂłxima expedição, aqui no Centro de Pesquisa Ames, da Nasa, em Moffett Field.
Ele chegou a participar da equipe que foi a primeira a dar a volta ao mundo em um balĂŁo sem paradas. Mas quando a falta de propano quase acabou com a sua viagem recordista, em 1999, ele começou a sonhar com uma maneira de voar noite e dia sem combustĂvel, uma ideia que resultou num levĂssimo aviĂŁo movido a energia solar, que decolou em 3 de maio para uma viagem atravessando os Estados Unidos.
O Solar Impulse não é o primeiro avião a voar com energia solar. Sua principal distinção é a capacidade de viajar à noite.
Pode levar décadas, pelo menos, até que viajantes comuns embarquem em aviÔes elétricos solares, mas a tecnologia jå estå sendo cogitada para "drones" (aviÔes teleguiados), que correm o risco de sofrer danos quando pousam para reabastecer.
Algumas das tecnologias desenvolvidas para o Solar Impulse -que tem envergadura comparåvel à de um Boeing 747, mas o peso de um carro médio- estão destinadas ao uso comercial, como é o caso das baterias usadas para armazenar a energia solar e da espuma que as isola.
A cabine do Solar Impulse acomoda uma só pessoa, então Piccard estå se revezando nos trechos da viagem com seu parceiro, André Borschberg, voando a cerca de 73 km/h, durante 18 a 20 horas por etapa.
A aeronave poderia teoricamente voar de forma contĂnua, mas os pilotos nĂŁo conseguem. A sensibilidade do aviĂŁo a turbulĂȘncias exige atenção.
A dupla jĂĄ fez escalas em Phoenix, Dallas e St. Louis e planeja uma parada em Washington antes do pouso final no Aeroporto Kennedy, em Nova York, mais para o final de junho.
A viagem é precursora de uma jornada ao redor do mundo, planejada para 2015 e para a qual a equipe estå construindo um segundo avião, acrescentando ajustes como um piloto automåtico e um assento reclinåvel, a fim de ajudar os pilotos a voarem durante até cinco dias seguidos.
Os dois se conheceram depois que Piccard apresentou sua ideia de voo sem combustĂvel ao Instituto SuĂço de Tecnologia, que encarregou Borschberg de estudar o projeto. Ele acabou supervisionando a concepção e a fabricação do aviĂŁo, incluindo suas quase 12 mil cĂ©lulas solares. Piccard se dedicou a arrecadar US$ 140 milhĂ”es em financiamentos e patrocĂnios para sustentar a iniciativa.
ConstruĂdo com um chassi de fibra de carbono, painĂ©is solares de silĂcio microcristalino e uma cobertura de carbono prateado, o aviĂŁo Ă© suficientemente robusto para alcançar cerca de 9.100 metros de altura, mas tĂŁo frĂĄgil que daria para atravessĂĄ-lo com um dedo. "Tudo Ă© tĂŁo eficiente que podemos voar apenas com o sol que coletamos no aviĂŁo", disse Borschberg.
Piccard disse que sua experiĂȘncia com o balonismo lhe ensinou "jeitos diferentes de pensar, jeitos diferentes de reagir e jeitos diferentes de entender as situaçÔes". "Na vida", afirmou, "vocĂȘ precisa abrir mĂŁo das suas certezas, das suas suposiçÔes comuns e, Ă s vezes, das suas convicçÔes para ser mais flexĂvel e se adaptar ao desconhecido".
Diane Cardwell â Fonte: Folha de S. Paulo â 20/06/13.
MatĂ©ria original em inglĂȘs do âThe New York Timesâ:
Nytimes.com/cross-country-solar
Solar Impulse â
http://www.solarimpulse.com/
http://www.facebook.com/#!/pages/Solar-Impulse/124323550942420?fref=ts
Centro de Pesquisa Ames â
http://www.nasa.gov/centers/ames/home/index.html
http://www.facebook.com/nasaames
Instituto SuĂço de Tecnologia -
http://www.ethz.ch/
http://www.facebook.com/#!/pages/ETH-Zurich-Swiss-Federal-Institute-of-Technology/127872227299227?fref=ts
O MONSTRO FOI PARA A RUA
Em dezembro de 1974, a oposição havia derrotado a ditadura nas urnas, elegendo 16 dos 21 senadores, e o ex-presidente Juscelino Kubitschek estava num almoço quando lhe perguntaram o que acontecia no Brasil.
-- O que vai acontecer, nĂŁo sei. Soltaram o monstro. Ele estĂĄ em todos os lugares.
Abaixou-se, como se procurasse alguma coisa embaixo da mesa e prosseguiu:
-- Ele estĂĄ em todos os lugares, aqui, ali, onde vocĂȘ imaginar.
-- Que monstro?
-- A opiniĂŁo pĂșblica.
Dois anos depois JK morreu num acidente de automĂłvel e o monstro levou-o no ombros ao aviĂŁo que o levaria a BrasĂlia. LĂĄ ocorreu a maior manifestação popular desde a deposição de JoĂŁo Goulart.
Em 1984 o general Ernesto Geisel estava diante de uma fotografia da multidĂŁo que fora Ă CandelĂĄria para o comĂcio das Diretas JĂĄ.
-- Eu me rendo --disse o ex-presidente, adversĂĄrio atĂ© a morte de eleiçÔes diretas em qualquer paĂs, em qualquer Ă©poca.
Demorou uma década, mas o monstro prevaleceu. O oposicionista Tancredo Neves foi eleito pelo Colégio Eleitoral e a ditadura finou-se.
O monstro voltou. O mesmo que pĂŽs Fernando Collor para fora do Planalto.
No melhor momento de seu magnĂfico "PĂłs Guerra", o historiador Tony Judt escreveu que "os anos 60 foram a grande Era da Teoria". Havia teĂłricos de tudo e teorias para qualquer coisa. Ă natural que junho de 2013 desencadeie uma produção de teorias para explicar o que estĂĄ acontecendo. Jogo jogado. Contudo, seria Ăștil recapitular o que jĂĄ aconteceu. Afinal, o que aconteceu, aconteceu, e o que estĂĄ acontecendo, nĂŁo se pode saber o que seja.
Aqui vĂŁo sete coisas que aconteceram nos Ășltimos dez dias:
1) O prefeito Fernando Haddad e o governador Geraldo Alckmin subiram as tarifas e foram para Paris, avisando que nĂŁo conversariam nem com os manifestantes. Mudaram de ideia.
2) Geraldo Alckmin defendeu a ação da polĂcia na manifestação de quinta-feira passada. Mudou de ideia e pacificou sua PM.
3) O comandante da PM disse que sua tropa de choque só atirou quando foi apedrejada. Quem estava na esquina da rua da Consolação com a Maria AntÎnia não viu isso.
4) Dilma Rousseff foi vaiada num estĂĄdio onde a meia-entrada custou R$ 28,50 (nove passagens de ĂŽnibus a R$ 3,20).
5) O cartola Joseph Blatter, presidente da Fifa, mandarim de uma instituição metida em ladroeiras, achou que podia dar lição de moral aos nativos. (A ViĂșva gastarĂĄ mais de R$ 7 bilhĂ”es nessa prioridade. SĂł no MaracanĂŁX, torraram R$ 1,2 bilhĂŁo.)
6) A repĂłrter Fernanda Odilla revelou que o Itamaraty achou pequena a suĂte de 81 mÂČ do hotel Beverly Hills de Durban, na Ăfrica do Sul, e hospedou a doutora Dilma no Hilton. (Por determinação do Planalto, essas informaçÔes tornaram-se reservadas e, a partir de agora, sĂł serĂŁo divulgadas em 2015.)
7) A cabala para diluir as penas dadas aos mensaleiros que correm o risco de serem mandados para o presĂdio do TremembĂ© vai bem, obrigado. O ministro Dias Toffoli, do STF, disse que os recursos dos rĂ©us poderĂŁo demorar dois anos para ir a julgamento.
Para completar uma lista de dez, cada um pode acrescentar mais trĂȘs, ao seu gosto.
Elio Gaspari â Fonte: Folha de S.Paulo â 19/06/13.
UNIVERSIDADE DA SEMANA: UFRJ
A oitava Universidade no QS University Ranking para América Latina (http://www.topuniversities.com/university-rankings/latin-american-university-rankings/2013).
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) foi criada no dia sete de setembro de 1920, com o nome de Universidade do Rio de Janeiro. Reorganizada em 1937, quando passou a se chamar Universidade do Brasil, tem a atual denominação desde 1965. Sua implantação nĂŁo decorre, todavia, de um processo orgĂąnico de discussĂŁo e de amadurecimento, que resultasse na organização de uma entidade Ă altura dos legĂtimos anseios da sociedade brasileira. Trata-se, pura e simplesmente, de um ato polĂtico e protocolar de justaposição de instituiçÔes de ensino superior jĂĄ existentes: a Faculdade de Medicina, a Escola PolitĂ©cnica e a Faculdade de Direito, sendo esta Ășltima resultante da uniĂŁo de duas outras escolas livres jĂĄ existentes. Esse vĂcio de origem define a trajetĂłria posterior da Universidade, levando ao estabelecimento de uma cultura burocrĂĄtica e cartorial, que contamina de maneira profunda sua existĂȘncia e que, decorridas mais de oito dĂ©cadas, ainda se constitui obstĂĄculo a um desenvolvimento verdadeiramente republicano.
Diferentemente da AmĂ©rica Espanhola â onde as ordens religiosas e a monarquia da Espanha decidem implantar, desde o sĂ©culo XVI, universidades em todo o continente â, no Brasil a coroa portuguesa, estrategicamente, impede qualquer iniciativa nessa direção. A polĂtica da Corte obriga as elites nativas a se submeterem ao monopĂłlio da educação superior exercido por Coimbra. Somente com a chegada da famĂlia real portuguesa para o exĂlio no Rio de Janeiro, em 1808, Ă© que sĂŁo criadas as primeiras instituiçÔes de ensino superior. Mas a concepção vigente Ă© de cunho estritamente profissionalizante: surgem escolas de Medicina na Bahia (fevereiro de 1808) e no Rio de Janeiro (novembro de 1808) e de Engenharia no Rio de Janeiro (1810).
Ao longo do ImpĂ©rio e nos primeiros anos da RepĂșblica, a influĂȘncia do positivismo, que atribui Ă instituição universitĂĄria uma natureza metafĂsica, desligada dos aspectos prĂĄticos e das ciĂȘncias experimentais, contribui para reforçar a resistĂȘncia Ă criação de universidades no PaĂs. A dĂ©cada de 1920, no entanto, vĂȘ agravarem-se as contradiçÔes da RepĂșblica Velha e intensificarem-se os movimentos de renovação social, polĂtica e cultural, que culminam na assim chamada Revolução de 1930. SĂŁo testemunhos desse processo, as greves operĂĄrias, o movimento tenentista, a Semana de Arte Moderna (1922), a fundação do Partido Comunista (1922), a criação da Academia Brasileira de CiĂȘncias (1922) e da Associação Brasileira de Educação (1924), entre outros.
O site:
http://www.ufrj.br/
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http://www.faculdademental.com.br/fale.php