FM - Faculdade Mental

FORMANDOS & FORMADOS - 19/09/2006

PANFLETO ENCONTRADO NAS RUAS DE BH

ARISTEU - Sou evangÃ©lico honesto

Com atestado recente de bons antecedentes e demais documentos, nome limpo em todas as repartiÃ§Ãµes.

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Aristeu - 55 anos.

(ColaboraÃ§Ã£o: MÃ¡rio)

FM: Esse Ã© o verdadeiro "CARA"...

DIPLOMA Ã‰ RARO ATÃ‰ EM CARGOS DE CHEFIA

De acordo com pesquisa feita pelo Instituto ObservatÃ³rio UniversitÃ¡rio, apenas 27% dos dirigentes e gerentes do setor pÃºblico ou privado fizeram curso universitÃ¡rio.
Essa situaÃ§Ã£o acontece tanto no setor pÃºblico quanto no setor privado. No setor pÃºblico, o percentual dos profissionais com diploma em cargos de chefia Ã© de cerca de 32%. No setor privado, fica em 27%. O dado foi coletado a partir do Censo 2000 do IBGE (FundaÃ§Ã£o Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica).

"SÃ£o essas as pessoas que comandam o Brasil. Mas, apenas uma pequena parcela delas, tem formaÃ§Ã£o superior. Nossa educaÃ§Ã£o superior Ã© muito restritiva. SÃ³ hÃ¡ trÃªs opÃ§Ãµes de educaÃ§Ã£o pÃ³s-secundÃ¡ria: bacharel, tecnÃ³logo ou licenciado. Ã‰ muito pouco se compararmos com outros paÃses mais desenvolvidos. Ã‰ preciso ter mais opÃ§Ãµes, com mais cursos de curta duraÃ§Ã£o, mas que permitam, principalmente, que os crÃ©ditos que o estudante acumulou em determinado curso possam ser mais facilmente assimilados em outro. Hoje, esse tipo de crÃ©dito nÃ£o pertence ao aluno, pertence Ã universidade". Edson Nunes, Presidente do Conselho Nacional de EducaÃ§Ã£o.

"A falta de profissionais qualificados e habilitados em nÃveis gerenciais ou nos cargos mais elevados, tanto no setor pÃºblico quanto no privado, tem causado enorme prejuÃzo socioeconÃ´mico ao paÃs". Rui OtÃ¡vio de Andrade, Presidente do Conselho Geral de AdministraÃ§Ã£o.

"O mÃ©dico se forma apenas para ser mÃ©dico, o engenheiro apenas para ser engenheiro. Poucos tambÃ©m estudam para administrar um hospital ou uma empresa de engenharia. A falta de graduados nas organizaÃ§Ãµes brasileiras Ã© reflexo tambÃ©m dos currÃculos mal desenhados, extremamente academicistas e teÃ³ricos, e que mal preparam para a vida social e das organizaÃ§Ãµes". Antonio Carbonari Netto, Assessor de Mantenedoras do Ensino Superior Particular.

Fonte: Folha de S.Paulo - 18/09/06.

UM MÃ‰TODO SIMPLES PARA CRIAR ANÃšNCIOS QUE DÃƒO CERTO
04 de setembro de 2006, 11:07

EstratÃ©gia Ã© tudo. Se o anÃºncio que vocÃª criou falha ao aplicar a estratÃ©gia de seu negÃ³cio, Ã© melhor jogar fora e comeÃ§ar de novo. Veja aqui dicas importantes do criador dos conceitos do marketing de guerrilha.
Por Renato Fridschtein.

â€œOs antigos egÃpcios desenvolveram a arte funerÃ¡ria para que os mortos pudessem viver melhorâ€ - PÃ©rola de vestibular.

ResponsÃ¡vel por incontÃ¡veis pequenos negÃ³cios que se tornaram operaÃ§Ãµes de porte, Jay Conrad Levinson Ã© mais conhecido como pai do Marketing de Guerrilha, uma das melhores sÃ©ries de livros de negÃ³cios da histÃ³ria. Ã‰ sua a campanha de marketing mais famosa de todos os tempos, O homem de Marlboro. Em seu livro mais recente, Guerrilla Marketing for the New Millenium, nos conta que estratÃ©gia Ã©, para o seu negÃ³cio, o que um mapa do tesouro Ã© para um explorador. TambÃ©m alerta que se o seu anÃºncio falha ao aplicar sua estratÃ©gia, Ã© um anuncio fraco â€“ nÃ£o importa o quanto vocÃª goste dele â€“ e sugere que jogue-o fora e comece novamente. Neste volume, ele apresenta uma fÃ³rmula para a criaÃ§Ã£o de marketing de sucesso, fÃ¡cil de seguir. SÃ£o apenas 7 passos, deixe-me resumi-los para vocÃª:

1. Encontre o drama inerente em sua oferta: Afinal, vocÃª planeja ganhar dinheiro vendendo um produto ou serviÃ§o ou ambos. As razÃµes que as pessoas tÃªm para comprar de vocÃª devem dar uma dica do drama inerente ao seu produto ou serviÃ§o. Alguma coisa em sua oferta precisa ser inerente ao interesse de alguÃ©m ou vocÃª nÃ£o iria por Ã venda. Para a bebida energÃ©tica para atletas, Ã© a alta concentraÃ§Ã£o de lÃqÃ¼idos revitalizantes e sais minerais.

2. Traduza o drama inerente em um benefÃcio ou vantagem real: Lembre-se sempre que as pessoas compram beneficios, e nÃ£o caracterÃsticas. As pessoas nÃ£o compram shampoo; as pessoas compram um bom visual ou limpeza ou cabelos manuseÃ¡veis. As pessoas nÃ£o compram carros; as pessoas compram velocidade, status, estilo, economia, performance e poder. Uma mÃ£e nÃ£o compra cereais; ela compra nutriÃ§Ã£o, apesar que muitas compram qualquer coisa que suas crianÃ§as comam â€“ qualquer coisa. EntÃ£o, encontre o maior beneficio em sua oferta e escreva-o. Deve vir direto da caracterÃstica inerente ao drama. E mesmo que vocÃª tenha quatro ou cinco beneficios, fique com apenas um ou dois â€“ trÃªs, no mÃ¡ximo.

3. Apresente seus beneficios de forma tÃ£o plausÃvel quanto possÃvel: Existe um mundo de diferenÃ§as entre honestidade e plausibilidade. VocÃª pode ser 100% honesto (aliÃ¡s, como sempre deve ser) e as pessoas ainda nÃ£o acreditarem em vocÃª. VocÃª deve ir mais alÃ©m da honestidade, alÃ©m das barreiras que a propaganda erigiu com sua tendÃªncia de exagerar, e apresentar seu benefÃcio de uma forma que seja aceito sem qualquer dÃºvida. Uma empresa de cereais poderia dizer, â€œuma tigela de nosso produto provÃª sua crianÃ§a com quase a mesma quantidade que uma pÃlula de complemento vitaminarâ€. Esta frase comeÃ§a com o drama inerente, transforma-o em beneficio e Ã© apresentado de forma plausÃvel. A frase soa como uma verdade incontestÃ¡vel.

4. Chame a atenÃ§Ã£o das pessoas: As pessoas nÃ£o prestam atenÃ§Ã£o Ã s propagandas. Elas sÃ³ prestam atenÃ§Ã£o Ã s coisas que lhes interessam. E, Ã s vezes, elas encontram essas coisas numa propaganda. EntÃ£o vocÃª consegue interessÃ¡-las. E enquanto vocÃª estÃ¡ aÃ, faÃ§a com que este interesse se volte para seu produto ou serviÃ§o, nÃ£o sÃ³ o seu anÃºncio. Tenho certeza de que vocÃª se lembra de algum anÃºncio interessante, mas nÃ£o se lembra do produto. Muitos publicitÃ¡rios criam anÃºncios mais interessantes do que o produto que estÃ£o anunciando. VocÃª pode evitar esta armadilha, memorizando esta frase: EsqueÃ§a o anÃºncioâ€¦ O produto ou serviÃ§o Ã© interessante? A companhia de cereais poderia colocar seu ponto de vista, mostrando uma imagem de duas mÃ£os quebrando uma capsula de vitaminas de onde caem cereais em uma tigela de visual apetitoso.

5. Motive sua audiÃªncia a fazer alguma coisa: Convide-os a visitar sua loja, como a empresa de alimentos faria. Diga-lhes para telefonar, preencher um cupom, enviar uma embalagem ou cÃ³digo de barras, fazer uma degustaÃ§Ã£o ou pedir uma demonstraÃ§Ã£o gratuita. NÃ£o se contente com pouco. Para fazer o marketing de guerrilha funcionar, vocÃª precisa dizer Ã s pessoas exatamente o que vocÃª quer que elas faÃ§am.

6. Esteja certo de se comunicar claramente: Talvez vocÃª saiba do que estÃ¡ falando, mas e os seus leitores e ouvintes? Note que as pessoas nÃ£o estÃ£o realmente pensando no seu negÃ³cio e que nÃ£o irÃ£o prestar atenÃ§Ã£o totalmente no seu anÃºncio â€“ mesmo quando elas estiverem prestando atenÃ§Ã£o. Coloque-se como alguÃ©m de fora para ter certeza que estÃ¡ passando sua mensagem. VocÃª poderia mostrar o anÃºncio para 10 pessoas e perguntar qual o ponto principal para elas. Se uma pessoa nÃ£o entendeu, quer dizer que 10% das pessoas poderÃ£o nÃ£o entender. E se vocÃª rodar o anÃºncio para 500.000 pessoas, pode ser que 50.000 nÃ£o venham a entender o ponto principal. Isso Ã© inaceitÃ¡vel. Cem por cento da audiÃªncia deve entender o ponto principal. A empresa de cereais poderia fazer isso comeÃ§ando com um tÃtulo ou subtÃtulo dizendo â€œDar nosso produto a suas crianÃ§as Ã© como lhes dar vitaminas â€“ sÃ³ que muito mais gostosoâ€. TolerÃ¢ncia zero Ã ambigÃ¼idade!

7. MeÃ§a sua peÃ§a de publicidade em funÃ§Ã£o de estratÃ©gia criativa: Sua estratÃ©gia criativa deve servir como guia e vai fornecer dicas para o conteÃºdo do seu anÃºncio. Se vocÃª nÃ£o fizer isso, vocÃª acaba criando as peÃ§as de publicidade no vÃ¡cuo. E isso nÃ£o Ã© ser criativo. Se o anÃºncio vai na linha de sua estratÃ©gia, entÃ£o vocÃª pode julgÃ¡-lo contra outros elementos. NÃ£o se deixe enganar pela simplicidade deste mÃ©todo. Ele funciona perfeitamente com qualquer produto ou serviÃ§o e pode transformar seu negÃ³cio porque aborda a natureza humana. [Webinsider]

Fonte: Webinsider - Renato Fridschtein

(ColaboraÃ§Ã£o: A.M.B.)

ULTRAPASSANDO O EFEITO CHICOTE

Os processos atravÃ©s dos quais podemos combater este efeito na cadeia de abastecimento.

Baseando-se em mecanismos de coordenaÃ§Ã£o que derivam de situaÃ§Ãµes de parceria e integraÃ§Ã£o, indicamos trÃªs aspectos atravÃ©s dos quais este efeito pode ser ultrapassado:

* compartilhamento de informaÃ§Ã£o;
* coordenaÃ§Ã£o da cadeia de abastecimento;
* eficiÃªncia operacional.

Cada elemento da cadeia de abastecimento faz uma previsÃ£o de demanda que vai ser alvo a partir do seu cliente direto. Este, por sua vez, estima a sua prÃ³pria procura a partir do seu prÃ³prio cliente. Este processo Ã© feito sucessivamente atÃ© o consumidor final. Cada vez que subimos um elo na cadeia de abastecimento, a informaÃ§Ã£o a jusante vai sendo processada e acrescentada.

AtravÃ©s de sistemas como o EDI (Electronic Data Interchange), por exemplo, integrado num sistema de ECR (Efficient Consumer Response), a informaÃ§Ã£o que vem dos pontos de venda Ã© disponibilizada para toda a cadeia, permitindo que todos os elos faÃ§am as suas previsÃµes com base na mesma informaÃ§Ã£o real.

Uma maior eficiÃªncia nas operaÃ§Ãµes leva a reduÃ§Ã£o nos prazos de entrega, dado que aqueles que provocavam o efeito chicote deverÃ£o estar mais sincronizados daqui em diante.

REDUZIR OS LOTES DE PRODUÃ‡ÃƒO
A produÃ§Ã£o em lotes acentua o efeito chicote, sendo necessÃ¡rio atuar no sentido contrÃ¡rio para reduzirmos esse impacto. AtravÃ©s de ferramentas como o EDI ou de outra forma de acesso e compartilhamento de informaÃ§Ã£o, cada elo da cadeia de abastecimento sabe o que se propÃµe a vender em cada momento, nÃ£o necessitando esperar que uma ordem de encomenda chegue para comeÃ§ar a produzir mais um lote de determinado produto â€“ a produÃ§Ã£o irÃ¡ trabalhar Ã medida que o produto Ã© procurado, sugerindo o produto aos seus clientes para repor os estoques jÃ¡ consumidos.

ELIMINAR CANCELAMENTO DE ENCOMENDAS
Com informaÃ§Ã£o compartilhada ao longo da cadeia de abastecimento, qualquer elo tem conhecimento da capacidade e da demanda que qualquer um dos outros elos estÃ¡ sujeito. Desta forma, cada um vai programar a produÃ§Ã£o em funÃ§Ã£o das vendas ao consumidor final, havendo capacidade para satisfazer a procura do consumidor. Desta forma, tambÃ©m conseguimos suprimir parcialmente esta causa no efeito chicote.

ColaboraÃ§Ã£o TÃ©cnica: Cristiano Cecatto, consultor sÃªnior de Supply Chain da Qualilog Consultoria www.supplychain.com.br

Fonte: Jornal LogWeb EdiÃ§Ã£o 55

(ColaboraÃ§Ã£o: FlÃ¡vio)