O SHOW DOS "REIS" DA LOGĂSTICA CONTINUA VI...
LOGĂSTICA DE FOTOGRAFIA
O ùngulo perfeito de uma foto. Vejam que perfeição!
(Colaboração: Fabiano - Rio de Janeiro)
EXPERIĂNCIA PRĂTICA NA FACULDADE AJUDA NA HORA DE ESTAGIAR
Se o desafio para entrar na faculdade é grande, sair dela com emprego garantido também é uma questão que aflige a maioria dos universitårios. A solução, ou ao menos parte dela, estå em começar a atuar na årea durante o curso de graduação.
Aproveite o inĂcio de ano para se informar sobre o caminho das pedras e fazer um planejamento de como colocar em prĂĄtica o conteĂșdo que vai aprender em sala de aula.
Uma possibilidade Ă© saber usufruir dos recursos disponĂveis na faculdade, como escritĂłrios-modelo, agĂȘncia de publicidade e empresa juniores, alĂ©m de jornais-laboratĂłrio e monitorias, para colocar em prĂĄtica o conteĂșdo aprendido e tambĂ©m conhecer de perto outras funçÔes, que ajudarĂŁo a definir as suas ĂĄreas de interesse.
Em geral, hå uma seleção para os programas, que ficam sob a coordenação de professores.
Na ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), em SĂŁo Paulo, por exemplo, a cada semestre Ă© feito um processo para escolher os estudantes de comunicação social para a AgĂȘncia ESPM, onde os estudantes passam pelos departamentos de uma agĂȘncia de publicidade, como mĂdia, criação, atendimento ou planejamento. JĂĄ passaram 1.200 estudantes.
"Ă uma oportunidade de montar uma pasta com trabalhos elaborados para clientes externos ou sĂł como treino para depois ir atrĂĄs de emprego", afirma Heraldo Bighetti, diretor da AgĂȘncia ESPM.
Na FGV-SP, a Empresa JĂșnior Ă© uma associação formada por alunos de graduação que presta consultoria e realiza projetos a preços acessĂveis.
"Embora nĂŁo seja remunerada, estĂĄ sendo uma Ăłtima experiĂȘncia para me desenvolver profissionalmente e passar por todas as ĂĄreas. Funciona como uma ponte entre a teoria e a prĂĄtica", afirma LetĂcia Hoshino, 23, aluna do segundo ano de administração de empresas na FGV, que ocupa o cargo de diretora de recursos humanos da Empresa JĂșnior.
Para quem quer se aperfeiçoar desde a faculdade, a iniciação cientĂfica pode ser o caminho. A partir do segundo semestre na FEI (Fundação Educacional Inaciana), o aluno interessado desenvolve pesquisas e recebe em troca uma bolsa de estudos. "Ă nĂŁo sĂł uma porta para a carreira acadĂȘmica mas tambĂ©m o aluno aprimora a sua capacidade de desenvolver argumentos e preparar relatĂłrios cientĂficos", explica a coordenadora RosĂąngela Gin. (FC)
Murais: O estudante que pretende fazer estågio deve ficar sempre de olho nos murais nos corredores da faculdade em busca de ofertas ou então procurar instituiçÔes voltadas exclusivamente para ajudar na colocação de estagiårios, como o Nube (http://www.nube.com.br/) e o Ciee (http://www.ciee.org.br/portal/index.asp).
Fernanda Calgaro - Fonte: Folha de S.Paulo - 12/02/08.
COMĂRCIO EXTERIOR APROXIMA CULTURAS
O perfume francĂȘs fixa mais. O tĂȘnis norte-americano Ă© melhor. O corte da roupa italiana Ă© mais fino. SĂŁo infinitas as comparaçÔes dos produtos nacionais com os importados e, na maioria dos casos, o senso comum diz que o que vem de fora Ă© melhor. Mas quem traz esses produtos em grande escala de lĂĄ para cĂĄ? SĂŁo os profissionais da ĂĄrea de comĂ©rcio exterior, que tĂȘm que entender como funciona o processo de importação e exportação -a começar pelas leis e a cultura dos paĂses estrangeiros.
Segundo o MinistĂ©rio da Educação, hĂĄ quase 430 cursos ou habilitaçÔes em comĂ©rcio exterior no paĂs. E a oferta deve crescer. "Com a globalização, cada vez mais haverĂĄ demanda por profissionais que entendam de comĂ©rcio internacional", diz Jovelino Pires, coordenador da CĂąmara de LogĂstica da Associação de ComĂ©rcio Exterior do Brasil, que reĂșne importadoras e exportadoras.
"A Embraer estĂĄ vendendo para a China. Tem que haver pessoal preparado para trabalhar com isso", afirma ele. "Um comerciante sempre quer alguĂ©m que saiba como driblar as caracterĂsticas de logĂstica interna para vender mais. E aquele que souber as caracterĂsticas nacionais e as internacionais vai se dar melhor."
Para ClĂĄudio Carvajal, coordenador do curso de tecnologia em comĂ©rcio exterior da Uniesp, a ĂĄrea de atuação de um formado em comĂ©rcio exterior Ă© muito ampla. "Ele pode trabalhar no setor de cĂąmbio, na ĂĄrea de contratos internacionais, de logĂstica, como trader [comerciante] e em muitas outras funçÔes."
O estĂĄgio, de acordo com Carvajal, Ă© importante e facilita na hora de procurar emprego. "Na faculdade, o aluno tem mais teoria. PrĂĄtica mesmo se pega em empresas." Mas, ainda segundo Carvajal, Ă© tambĂ©m muito importante o conhecimento de idiomas. "Precisa falar muito bem inglĂȘs. Ă melhor ser fluente em inglĂȘs do que saber um pouco de trĂȘs lĂnguas."
JosĂ© Carlos Thomaz, coordenador do curso de administração e comĂ©rcio exterior do Instituto Presbiteriano Mackenzie, diz que outro ponto que conta bastante para o profissional de comĂ©rcio exterior Ă© conhecer outras culturas. "Mas nĂŁo Ă© passar sĂł um dia numa cidade. Ă conhecer", reforça ele. "Ajuda a ter idĂ©ias de produtos e serviços para vender para aquele tipo de consumidor." Ele exemplifica: "O profissional que sabe que para vender frango para tal paĂs tem que abater o animal virado para Meca vai se sobressair em relação ao que nĂŁo sabe".
O curso de graduação plena tem duração de quatro anos e, em muitas faculdades, ele tem outros nomes, como administração em comércio exterior.
Foi a opção de Ărika Vieira, 28. Ela se formou hĂĄ sete anos e hoje trabalha em um banco. "Ă um curso muito bom. No primeiro ano as matĂ©rias sĂŁo mais gerais, mas, depois, fica mais legal." Entre as disciplinas, direito internacional, marketing internacional e teoria da administração voltada para comĂ©rcio exterior. "Ă uma boa opção. Estou trabalhando desde que me formei", diz Ărika. (Luisa Alcantara e Silva)
Frase: "Com a globalização, cada vez mais haverå demanda por profissionais que entendam de comércio internacional" (Jovelino Pires - coordenador da Associação de Comércio Exterior do Brasil)
Fonte: Folha de S.Paulo - 12/02/08.
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