O SHOW DOS "REIS" DA LOGĂSTICA
LOGĂSTICA ORGANIZADA (DINAMARCA: âVIA EXPRESSAâ PARA CICLISTAS)
English:
http://www.nytimes.com/2012/07/18/world/europe/in-denmark-pedaling-to-work-on-a-superhighway.html?pagewanted=1&ref=bicycle
Video:
http://politiken.dk/debat/skrivdebat/ECE1615543/er-koebenhavns-nye-cykelsti-virkelig-super/
8-80 Cities â
http://www.facebook.com/#!/pages/8-80-Cities/181713948536869
Danish Cyclistsâ Federation â
http://www.facebook.com/CyklingDanmark
Transporte: Projeto-piloto de arquitetos busca aumentar o uso do veĂculo, que jĂĄ Ă© alternativa para muitos. Dinamarca tem `via expressaÂŽ para ciclistas irem ao trabalho. Para a ideia ser funcional, caminho precisa ser uniforme em toda a extensĂŁo.
Imagine quase 18 km de um caminho pavimentado, lisinho, sem buracos e que interliga o campo Ă cidade. Praticamente nĂŁo interrompida por estradas ou cruzamentos, essa via passa por campos, jardins, pĂĄssaros cantantes, alguns patos, lagos e, a cada 1,6 km, encontra-se uma bomba de ar para encher pneus de bicicleta. Para alguns dinamarqueses, esse Ă© o caminho diĂĄrio para o trabalho.
Susan Nielsen, professora escolar de 59 anos, Ă© uma das pessoas que jĂĄ estĂŁo aproveitando a primeira "supervia expressa" para bicicletas na Dinamarca. Ela estava passando mais ou menos pela metade do caminho entre Copenhague e Albertslund, um subĂșrbio que fica no fim da superciclovia.
"Estou muito contente porque o asfalto é ótimo", afirma Nielsen, que usava uma capa de chuva e carregava outra calça em sua mochila, para vestir após a ginåstica de 40 minutos no caminho ao trabalho.
A superpista para ciclistas, que foi inaugurada em abril deste ano, é a primeira de 26 rotas cujas construçÔes foram programadas para estimular as pessoas a irem ao trabalho de bicicleta, em Copenhague. A superpista é resultado é do projeto-piloto de arquitetos urbanos que buscam formas de aumentar o uso da bicicleta em um lugar em que metade dos moradores jå utiliza esse meio de transporte para ir ao trabalho ou à escola todos os dias.
"JĂĄ fazemos o correto, mas queremos fazer ainda melhor", afirma Brian Hansen, chefe da seção de Planejamento de TrĂąnsito de Copenhague. Ele e sua equipe viram potencial nos viajantes diĂĄrios suburbanos - a maioria deles usa o carro ou o transporte pĂșblico para chegar Ă cidade.
"Um ciclista médio usa a bicicleta para um percurso måximo de 5 km", afirma Hansen, que mantém um cabideiro cheio de ponchos em seu escritório para que os empregados que vão ao trabalho de bicicleta possam pegar emprestado no caso de chuvas.
O grupo pensou: como fazer com que essas pessoas façam os percursos mais longos também de bicicleta? Assim, os arquitetos decidiram criar caminhos para bicicletas mais parecidos com vias expressas.
Apesar de haver uma malha viĂĄria extensa para esse meio em Copenhague, os padrĂ”es entre os diversos municĂpios do paĂs nĂŁo sĂŁo consistentes. Alguns tĂȘm, inclusive, caminhos esburacados, sem iluminação ou manutenção, alĂ©m de cruzamentos sem segurança e vĂŁos entre pistas.
"O caminho não funciona se só for bom até determinado ponto e se tiver um pedaço coberto de neve", afirma Lise Borgstrom Henriksen, porta-voz do secretariado da superciclovia. "Assim, as pessoas não vão querer ir trabalhar de bicicleta".
Para o projeto da supervia, Copenhague e outros 21 governos locais se uniram para garantir que o caminho fosse contĂnuo, com rotas padronizadas atĂ© a capital, chegando a distĂąncias de atĂ© 22 km. "Queremos que as pessoas adotem essa pista como uma alternativa real, tĂŁo viĂĄvel quanto o ĂŽnibus, o carro ou o trem", disse Hansen.
O plano recebeu apoio de praticamente toda a população, em um paĂs em que tanto os "esquerdas" quanto os "direitas" vĂŁo de bicicleta para o trabalho - apesar de usarem modelos bastante diferentes do veĂculo.
Alternativa Ă© mais prĂĄtica que as demais
A superciclovia favorece a vida de muitos trabalhadores na Dinamarca. Graças a ela, algumas pessoas, para se deslocar ao trabalho, preferem ir de bicicleta, porque o meio é mais råpido e fåcil se comparado aos outros transportes.
A proposta é bastante relacionada ao comportamento e ao estilo de vida. "Não é porque os dinamarqueses são mais preocupados com o meio ambiente", explica Gil Penalosa, diretor-executivo do projeto 8-80 Cities, uma organização canadense que trabalha em função de tornar as cidades mais saudåveis.
Lars Gemzo, sĂłcio da empresa Gehl Architects, afirma que a bicicleta Ă©, hĂĄ muito tempo, a melhor opção de locomoção em Copenhague. "Se pegar o carro para ir a distĂąncias mĂ©dias, Ă© um tolo. Ă uma perda de tempo", afirma. AlĂ©m disso, a felicidade Ă© um dos resultados do exercĂcio.
"Quando vocĂȘ pedala por 30 minutos, acaba sentindo-se muito bem com relação a si mesmo", afirma Henrik Dam Kristensen, ministro dos Transportes, que apoia a iniciativa das superciclovias. "Ă bem mais fĂĄcil se deliciar com um copo de vinho apĂłs um dia de trabalho de bicicleta", completa.
Sally McGrane - Traduzido por Luiza Andrade - Fonte: O Tempo â 24/09/12.
MatĂ©ria original do âThe New York Timesâ:
http://www.nytimes.com/2012/07/18/world/europe/in-denmark-pedaling-to-work-on-a-superhighway.html?pagewanted=1&ref=bicycle
VĂdeo:
http://politiken.dk/debat/skrivdebat/ECE1615543/er-koebenhavns-nye-cykelsti-virkelig-super/
8-80 Cities â
http://www.facebook.com/#!/pages/8-80-Cities/181713948536869
Danish Cyclistsâ Federation â
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