O SHOW DOS "REIS" DA LOGĂSTICA
LOGĂSTICA NO TRĂNSITO (BICING)
English:
http://en.wikipedia.org/wiki/Bicing
The site:
http://www.bicing.cat/
TER ALTERNATIVAS PARA BIKES
Hoje, SĂŁo Paulo tem cerca de 50 quilĂŽmetros de ciclovias. âConsideramos possĂvel um circuito atĂ© dez vezes maiorâ, diz MaurĂcio Broinizi, coordenador executivo do Movimento Nossa SĂŁo Paulo, que apresentou Ă prefeitura em 2010 um plano de mobilidade para a capital.
O estudo analisou a implantação de uma rede mais modesta, de 170 quilÎmetros de ciclovias interligadas por uma linha estrutural e com ramificaçÔes nas 31 subprefeituras. Custaria cerca de 32,9 milhÔes de reais. Segundo pesquisa do MetrÎ sobre o uso da bicicleta, 70% dos ciclistas utilizam a magrela para ir ao trabalho.
âPor isso, os terminais de ĂŽnibus e as estaçÔes de trem e metrĂŽ precisam ter mais bicicletĂĄriosâ, explica Broinizi. Para HorĂĄcio Augusto Figueira, o ideal Ă© que ciclovias sejam construĂdas de maneira segregada, distante dos carros. âNo trĂąnsito, os ciclistas sĂł nĂŁo sĂŁo mais frĂĄgeis que os pedestresâ, afirma.
Em Barcelona tem
O programa Bicing, implantado em 2007, prioriza as bicicletas nas ruas de Barcelona. Espalhados pela cidade, existem 413 postos de aluguel de bikes. Apenas os moradores estĂŁo autorizados a usar o serviço, que Ă© pago (1,50 real por meia hora). O cidadĂŁo precisa se cadastrar para poder retirar e devolver a bicicleta em qualquer posto. A adesĂŁo superou as expectativas: hĂĄ 190.000 usuĂĄrios. O modelo custou 35 milhĂ”es de reais e disponibiliza 6.000 bicicletas. Uma cidade que tem focado a mesma alternativa de outra maneira, criando ciclovias, Ă© Nova York. Nos Ășltimos quatro anos, 410 quilĂŽmetros de via foram reservados aos ciclistas. Segundo a prefeitura local, essa medida reduziu em 40% o nĂșmero de acidentes.
Fonte: Veja São Paulo - Ano 44 - Nr. 14 (11 soluçÔes para desatar esse nó).
Mais detalhes:
http://en.wikipedia.org/wiki/Bicing
O site:
http://www.bicing.cat/
PedalUSP
A ideia Ă© que as bicicletas sejam mesmo usadas, gratuitamente, como meio de transporte. Tanto que quem ultrapassa o limite de 20 minutos com a magrela Ă© suspenso temporariamente do sistema.
No primeiro dia do PedalUSP, foram 43 empréstimos -87 pessoas se cadastraram. Apenas uma atrasou a entrega e, como punição, ficarå dois dias sem poder pegar outra bicicleta.
Diferentemente dos bicicletĂĄrios do metrĂŽ, este Ă© automatizado, e os alunos e funcionĂĄrios fazem tudo com o cartĂŁo de acesso ao campus.
Em seis meses, a fase de testes, com apenas quatro bicicletas e essas duas estaçÔes, serå ampliada para o projeto de cem bicicletas em dez estaçÔes.
SAIBA MAIS
FUNCIONAMENTO: das 7h Ă s 20h, de segunda a sexta-feira.
SITE: www.usp.br/pedalusp.
PatrĂcia Britto e Cristina Moreno de Castro - Fonte: Folha de S.Paulo - 05/05/11.
A INFĂNCIA DA FILANTROPIA BRASILEIRA
A companheira Dilma acaba de prometer um programa que, até 2014, oferecerå 75 mil bolsas de estudos para brasileiros em universidades estrangeiras. Ela espera que o empresariado crie outras 25 mil bolsas.
Grande ideia. O andar de cima nacional deveria aceitar o desafio. Numa época em que as grandes universidades americanas fazem shopping pelo mundo afora pedindo doaçÔes a endinheirados, os empresårios brasileiros podem mudar a qualidade de seus negócios, e até mesmo suas imagens, botando dinheiro no ensino superior.
HĂĄ educatecas que nĂŁo gostam de quem lhes oferece recursos, mas quer saber o que se vai fazer com eles. Preferem reinar sozinhos em castelos arruinados. Apesar disso, antes mesmo do apelo de Dilma, jĂĄ aconteceram dezenas de episĂłdios de filantropia bem-sucedida. Aqui vai contado um, recente.
O empresĂĄrio JoĂŁo Alves de QueirĂłz Filho Ă© dono de um patrimĂŽnio pessoal estimado em US$ 1,6 bilhĂŁo. Em 2002 ele fundou a Hypermarcas, conglomerado que vale US$ 5,6 bilhĂ”es, controla 170 marcas e fabrica 4.000 produtos. Seu negĂłcio vai de laboratĂłrios a palhas de aço e camisinhas. (Ele Ă© acionista do UOL, da empresa Folha da ManhĂŁ, que edita este jornal.) Nos anos 70, ele teve uma hepatite e seu mĂ©dico disse-lhe que devia ir aos Estados Unidos para tomar uma nova droga, o Interferon. Ele contrapropĂŽs: o mĂ©dico viajaria, aprenderia tudo o que fosse necessĂĄrio e voltaria ao Brasil com a capacidade de propagar o seu conhecimento nos hospitais pĂșblicos. (Ele pagaria tudo, inclusive o custo do consultĂłrio fechado.)
Junior, como Ă© conhecido, botou US$ 1 milhĂŁo na Faculdade de Medicina da USP. Dois terços desse dinheiro foram para um programa que, neste ano, distribuirĂĄ 36 bolsas para professores e mĂ©dicos que pretendam buscar conhecimentos no exterior. Todos receberĂŁo passagens (classe econĂŽmica) e mais um salĂĄrio que irĂĄ de US$ 2.500 a US$ 4.000 por mĂȘs.
Parece pouco, e Ă©, mas aĂ estĂĄ o pulo do gato. Os bolsistas que receberem atĂ© US$ 3.000 terĂŁo direito a um bĂŽnus de US$ 2.500 para cada mĂȘs de duração da bolsa, desde que sejam capazes de demonstrar, na volta, que o conhecimento adquirido teve utilidade e efeito multiplicador na instituição em que trabalham em Pindorama.
Para obter a bolsa o interessado devia pertencer Ă Faculdade de Medicina, preencher um formulĂĄrio, descrever seu projeto e obter uma recomendação acadĂȘmica. SĂł. A seleção foi feita pelo professor Miguel Srougi, e os 36 convites partirĂŁo amanhĂŁ.
Elio Gaspari - Fonte: Folha de S.Paulo - 01/05/11.
Faculdade de Medicina da USP - http://www.fm.usp.br/
INVASĂO ESTUDANTIL
Com a criação de cursos de portuguĂȘs para estrangeiros e de disciplinas ministradas em inglĂȘs, as universidades brasileiras tĂȘm atraĂdo mais estudantes de outros paĂses.
Desde 2008, o nĂșmero de estrangeiros aumentou 56% em cinco das principais faculdades de SĂŁo Paulo. Europeus e americanos sĂŁo os que mais procuram fazer parte ou toda a graduação no Brasil.
A internacionalização, porĂ©m, ainda Ă© modesta, diz a assessora de relaçÔes internacionais da PUC-SP, RenĂ©e Zicman. "Vivemos uma condição de inserção internacional favorĂĄvel, mas nĂŁo hĂĄ polĂtica de atração do governo."
Para a responsåvel pelo departamento de relaçÔes internacionais da Faap, Lourdes Zilberberg, a procura por cursos no Brasil ainda aumentarå nos próximos anos. "Estamos mais preparados."
Mercado Aberto - Maria Cristina Frias - Fonte: Folha de S.Paulo - 01/05/11.
PUC-SP - http://www.pucsp.br/
Faap - http://www.faap.br/
SEGURAR O XIXI AJUDA A TOMAR DECISĂES
Psiquitras da Universidade de Twente, na Holanda, demonstraram que ter bom controle da bexiga ajuda a evitar atitudes impulsivas. Numa experiĂȘncia, pessoas que tomaram 5 copos de ĂĄgua fizeram escolhas menos imediatistas e mais vantajosas. Isso supostamente acontece porque segurar a vontade de urinar estimula o autocontrole.
Thiago Perin - CiĂȘncia Maluca (http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/) - Fonte: Super Interessante - Edição 291.
Universidade de Twente - http://www.utwente.nl/en
AVANĂOS COM O PRO-UNI
O Programa Universidade para Todos (ProUni) Ă© um dos projetos que fizeram o prestĂgio do ministro Fernando Haddad (Educação) no governo Lula, a ponto de facilitar sua sobrevivĂȘncia na gestĂŁo Dilma. Agora, atĂ© o ProUni anda necessitado de reformas.
O programa oferece bolsas de estudo integrais ou parciais para alunos de baixa renda em faculdades privadas, que ganham, em troca, isenção de alguns impostos federais. Iniciado em 2005, atĂ© 2010 o subsĂdio beneficiou 748 mil estudantes, 70% com pagamento integral das mensalidades.
Hå, no entanto, muita ociosidade. Nos dois processos de seleção realizados em 2010, respectivamente 30% e 40% das bolsas oferecidas ficaram sem utilização.
A maior parte das bolsas ociosas estĂĄ na modalidade parcial (50% ou 25% da anuidade custeada). Para esse tipo de bolsa podem candidatar-se estudantes com renda familiar per capita de atĂ© trĂȘs salĂĄrios mĂnimos (R$ 1.635), contra o teto de um mĂnimo e meio per capita (R$ 817,50) para quem pretende obter subsĂdio integral.
Uma das modificaçÔes em estudo, oriunda do Ministério da Educação (MEC), é extinguir as bolsas parciais. Faz sentido, tendo em vista que aà se concentra a ociosidade, mas é preciso atentar para o risco de alijar candidatos que, apesar de ter rendimento acima do limite de R$ 817,50, enfrentariam dificuldade para pagar a formação superior. Talvez se mostre necessårio elevar o teto de renda.
Uma alteração ainda mais interessante consta de proposta apresentada pela Receita Federal: tornar a isenção obtida pelos estabelecimentos privados de ensino proporcional Ă parcela de bolsas efetivamente concedidas. A medida criaria uma competição saudĂĄvel entre faculdades para atrair e fixar bolsistas, alĂ©m de otimizar a eficĂĄcia do subsĂdio (mĂĄximo de benefĂcio social com o mĂnimo de renĂșncia fiscal).
Estima-se que o ProUni custe, neste ano, R$ 500 milhĂ”es em isençÔes, valor que poderia manter cerca de 30 mil estudantes em uma universidade pĂșblica. SĂł no ano passado, porĂ©m, o programa ofereceu mais de 240 mil bolsas.
Trata-se de um multiplicador de acesso ao ensino superior que pode e deve ser aperfeiçoado.
Editoriais - Fonte: Folha de S.Paulo - 05/05/11.
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http://www.faculdademental.com.br/fale.php