O SHOW DOS "REIS" DA LOGĂSTICA CXI
LOGISTICA VOADORA (AIRCRUISE)
English:
http://www.seymourpowell.com/aircruise/aircruise-press-release.html
Video: http://www.youtube.com/watch?v=bP15Vgt55Gk
O lançamento do conceito de cruzeiro aéreo reacende o sonho de quem quer viajar pelos ares de forma inusitada.
Em um hotel, a vista do quarto Ă© sempre um fator de peso para determinar o preço da hospedagem. Ă de se imaginar, portanto, que um resort em que a paisagem mude constantemente para melhor faça sucesso entre quem puder pagar por tamanho privilĂ©gio. Esse serĂĄ apenas um dos prazeres do Aircruise â ou cruzeiro aĂ©reo, em portuguĂȘs. A ideia consiste basicamente em um balĂŁo dirigĂvel, como o antigo zepelim. A nova invenção, no entanto, Ă© equipada com poucos e luxuosos apartamentos. âA fĂsica da aeronave requer um gigantesco volume de gĂĄs para que ela possa voar, mas exige que carregue um peso relativamente leve.
Isso permite que haja grandes espaços e poucas pessoas a bordo â o que Ă© um luxo para qualquer viagemâ, afirma Nick Talbot, diretor de design do estĂșdio Seymourpowell, que desenvolveu o conceito. Do lado de fora, o balĂŁo Ă© um losango de 265 metros de altura. Seu corpo Ă© composto por quatro âenvelopesâ cheios de hidrogĂȘnio. Por dentro, dez apartamentos: quatro dĂșplex, cinco menores e um na cobertura. AlĂ©m de tudo isso, hĂĄ um bar, espaços de convivĂȘncia e um amplo hall â tudo com enormes janelas ou, simplesmente, sem paredes.
Como nĂŁo serĂĄ pressurizado, o balĂŁo sĂł poderĂĄ subir a 3,6 mil metros de altura â um Boeing voa a cerca de dez mil. A velocidade de cruzeiro nĂŁo ultrapassaria os 150 quilĂŽmetros por hora. Uma viagem de Londres a Nova York, por exemplo, duraria longas 37 horas. âO conceito do Aircruise questiona se o futuro do turismo de luxo deve ser baseado em torno de espaços apertados, alto consumo de recursos e o frequente stress de uma viagem de aviĂŁoâ, diz Talbot.
âUma experiĂȘncia de transporte mais tranquila vai atrair pessoas que procuram uma jornada mais reflexiva, em que a experiĂȘncia de viajar seja mais importante do que ir de um ponto a outro rapidamente.â O resort voador deve ser movido a energia solar, de acordo com o anseio moderno por energias menos poluentes. Como Ă© apenas um conceito, o Aircruise ainda estĂĄ longe de decolar do papel â Talbot nĂŁo fala sobre a sua data de lançamento oficial. NĂŁo serĂĄ, porĂ©m, a primeira nem a Ășltima vez que o homem procura formas inusitadas de cruzar os ares â e mesmo a estratosfera.
André Julião - Fonte: Isto à - Edição 2102.
O site:
http://www.seymourpowell.com/aircruise/aircruise-press-release.html
VĂdeo: http://www.youtube.com/watch?v=bP15Vgt55Gk
MĂDICOS SEM FRONTEIRAS
Trabalhar com MĂ©dicos Sem Fronteiras Ă© uma decisĂŁo marcante, profissional e pessoalmente. A equipe de MSF no exterior presta assistĂȘncia mĂ©dica a populaçÔes que vivem em situação de crise: em conflitos armados, epidemias, pandemias, catĂĄstrofes naturais ou ainda aos excluĂdos do sistema de saĂșde.
A cada ano, mais de 3 mil pessoas, de cerca de 40 nacionalidades e de diferentes profissÔes, partem para trabalhar nos projetos da organização.
MSF busca profissionais qualificados, experientes, motivados e flexĂveis, capazes de se adaptar a outros contextos e culturas e viver em condiçÔes Ă s vezes difĂceis.
Faça o quiz para saber se vocĂȘ tem o perfil adequado: http://www.msf.org.br/Quiz.aspx.
No Brasil
Ao contrĂĄrio do que se imagina, as pessoas que atuam com MĂ©dicos Sem Fronteiras nĂŁo sĂŁo voluntĂĄrias. Na verdade, os profissionais que trabalham com MSF sĂŁo contratados da organização. Para trabalhar conosco, eles passam por um processo de seleção normal, tĂȘm carteira assinada e todos os direitos trabalhistas. Isso Ă© necessĂĄrio porque atuamos em contextos difĂceis e quanto maior a dedicação e a estabilidade de nossos profissionais, maior Ă© o compromisso com o trabalho e melhor Ă© o desenvolvimento dos projetos.
Veja se hĂĄ vagas abertas e candidate-se: http://www.msf.org.br/Conteudo.aspx?c=41.
BRASIL NO RANKING
Pela primeira vez, o Brasil passou a integrar estudo da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento EconÎmico) que mapeia indicadores de empreendedorismo.
"O relatĂłrio mostra que o Brasil tem um estoque de empresas com grande crescimento", diz Juliano Seabra, diretor do Instituto Endeavor. A entidade fez a ligação entre o IBGE e a OCDE para que o Brasil fizesse parte do EIP (Entrepreneurship Indicators Programme) da organização. As empresas no Brasil tiveram performance acima da mĂ©dia da de outros paĂses, ainda que em condiçÔes econĂŽmicas nĂŁo tĂŁo favorĂĄveis, avalia Seabra.
Mercado Aberto - Maria Cristina Frias - Fonte: Folha de S.Paulo - 02/03/10.
EIP (Entrepreneurship Indicators Programme) - http://www.entrepreneurship-indicators.net/
INOVAĂĂO, A CHAVE PARA O FUTURO
"Ă preciso mudar para que tudo continue como estĂĄ."
Consagrada pelo prĂncipe de Salina no famoso romance "O Leopardo", de Lampedusa, quando usada na polĂtica a frase soa cĂnica e reveladora de apego ao poder a qualquer preço. JĂĄ quando aplicada Ă economia moderna, ganha um significado saudĂĄvel e serve de sinal de alerta, em especial para as empresas muito bem-sucedidas e lucrativas.
Ă atĂ© compreensĂvel que, ofuscados por gordos resultados financeiros e saborosas fatias de mercado que detĂȘm, seus gestores tendam a certa acomodação, cedendo ao temor de mexer em time que estĂĄ ganhando e, assim, mantenham-se fiĂ©is ao presente ou, pior, ao passado.
Entretanto, a experiĂȘncia e o aconselhamento de especialistas mostram o outro lado da moeda, indicando que comandar empresas Ă© como dirigir um automĂłvel no caĂłtico horĂĄrio do "rush". Ă preciso multiplicar o olhar, atentando para o que ocorre ao lado, observando o que estĂĄ atrĂĄs, mas sem deixar de mirar a frente, buscando antecipar os obstĂĄculos que a prĂłxima curva esconde e jĂĄ planejando açÔes para vencĂȘ-los.
PaĂs tradicionalmente exportador de matĂ©rias-primas e importador de produtos de maior valor agregado -tendĂȘncia que muito lentamente vai se invertendo-, sĂł hĂĄ poucas dĂ©cadas o Brasil despertou para a importĂąncia de incrementar a pesquisa, a inovação e o desenvolvimento tecnolĂłgico -um descompasso que se traduz no baixo nĂvel de investimento privado e pĂșblico nessas ĂĄreas, no descolamento entre a atividade acadĂȘmica e as necessidades da produção e no descaso para com a formação de profissionais aptos a atuar com as competĂȘncias e habilidades exigidas pela nova realidade e, principalmente, pelos desafios que se antepĂ”em Ă aspiração de ocupar uma posição destacada no conjunto das naçÔes.
Segundo recente relatĂłrio da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento EconĂŽmico (OCDE), que reĂșne os paĂses mais ricos do mundo, a inovação Ă© a fonte principal de dinamismo econĂŽmico e bem-estar social, sendo a chave tanto para vencer a recessĂŁo econĂŽmica quanto para colocar o desenvolvimento numa trajetĂłria ambientalmente sustentĂĄvel.
Entretanto, a situação brasileira nos trĂȘs indicadores de inovação -pesquisa e desenvolvimento (P&D), patentes e registro de marcas- nĂŁo Ă© das mais animadoras.
Um comparativo de investimentos em P&D, para ficar apenas num exemplo, mostra o quanto o Brasil precisa avançar para atingir os patamares dos paĂses desenvolvidos.
Segundo o Instituto de Estudos de Desenvolvimento Industrial (Iedi), sobre a P&D nacional, o investimento privado Ă© da ordem de 0,5% do PIB, contra incentivos governamentais de 0,007% do PIB (excluĂdos os estĂmulos fiscais da Lei da InformĂĄtica, considerada mais um instrumento de polĂtica econĂŽmica do que de alavancagem Ă pesquisa).
Enquanto isso, em 2007, no Ăąmbito dos 30 membros da OCDE e alguns paĂses nĂŁo membros, como China e RĂșssia, esse total atingiu 2,3% do PIB conjunto (a nada desprezĂvel quantia de US$ 886,3 bilhĂ”es), tendo a iniciativa privada como a principal fonte de financiamento, respondendo por perto de 70% dos gastos.
Para alimentar certo alento, vale registrar alguns sinais positivos no horizonte, como as 2.500 empresas que apresentaram, de 2007 para cå, projetos à Finep sob o guarda-chuva da Lei de Inovação.
Mas Ă© preciso intensificar e muito a participação da iniciativa privada, semeando a cultura da inovação no mundo corporativo e transformando-a em prioridade estratĂ©gica das organizaçÔes. Em sĂntese, para a sobrevivĂȘncia das empresas e para o desenvolvimento do paĂs, a ordem Ă© avançar ou perder, mais uma vez, o bonde da histĂłria.
Ruy Martins Altenfelder Silva, 70, advogado, Ă© presidente do Conselho de Administração do Ciee e do Instituto de Estudos Avançados da Fiesp. Foi secretĂĄrio da CiĂȘncia, Tecnologia, Desenvolvimento EconĂŽmico e Turismo do Estado de SĂŁo Paulo (2001-2002). - Fonte: Folha de S.Paulo - 03/03/10.
OCDE - http://www.oecd.org/home/.
Ciee - http://www.ciee.org.br/portal/index.asp
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