OBRA DE ARTE VI
AS METAMORFOSES DE OCAMPO VI
Obras de Octavio Ocampo. Pintor Celayense (Celaya - MĂ©xico) nascido em 28 de fevereiro de 1943. Confira na imagem! (NATIVIDAD).
(Colaboração: A.M.B.)
O CIRCO
O circo, do jeito que conhecemos hoje, surgiu no final do século 18, quando o ex-cavaleiro da corte real inglesa Philip Astley começou a se apresentar em lugares fechados junto com outros artistas, como equilibristas, contorcionistas... Mas antes disso, outros povos jå praticavam as técnicas circenses. Na China, por exemplo, a acrobacia era usada para treinar os guerreiros.
Erminia Silva - Historiadora - Autora do livro "Circo-Teatro: Benjamim de Oliveira e a Teatralidade Circense no Brasil (Editoria Altana, 434 pĂĄginas).
Fonte: Tam Kids - NĂșmero 7.
PROFISSĂES CURIOSAS
Sabia que jĂĄ existiam depiladores na roma do sĂ©culo 2? Essa e outras ocupaçÔes inusitadas da antiguidade estĂŁo no livro "Meu chefe Ă© um senhor de escravos", de Vicki LeĂłn (Ed.Globo), lançado no Brasil este mĂȘs.
CAĂADORES DE FANTASMAS: Essa era a função dos psicopompos na GrĂ©cia, tambĂ©m chamados de condutores de almas. Espantavam fantasmas que atacavam seus clientes e os orientavam ao repouso eterno. Durante a luta de dois gladiadores, o psicopompo representava a figura do deus Hermes. Vestido de preto, ele carregava um caduceu de bronze, o bastĂŁo com duas serpentes que simbolizava o deus. Sua função era demonstrar que as almas que conduzia estavam realmente mortas. Quando um lutador caĂa, o condutor de almas queimava o infeliz com seu caduceu em brasas para se certificar de que havia passado desta para uma melhor;
PAPAGAIO DE ARISTOCRATA: As figuras mais importantes de Roma contavam com um escravo que tinha a função exclusiva de permanecer ao lado de seu senhor para lembrå-lo dos nomes das pessoas com as quais se encontrava nas ruas ou eventos. Alguns senadores chegavam a ter dois desses nomenclatores de uma vez;
CALĂADORA DE SAPATOS: A sandaligerula tinha uma função cobiçada entre os escravos pelos esforço diminuto. Na GrĂ©cia e na Roma antiga, as senhoras de respeito carregavam suas sandaligerulas a festas e jantares. A escrava tirava os sapatos que a ama usara na rua e os substituĂa por sapatilhas de festa. Tirar os prĂłprios sapatos era uma tarefa tĂŁo humilhante que atĂ© o convidado mais pobre levava com ele uma sandaligerula;
GLADIATRIX: Os senadores romanos viviam aprovando leis que proibiam mulheres na arena - e elas viviam desobedecendo-as. As coisas mudaram sob o imperador Nero, que patrocinou jogos com a presença de mulheres em 55 e 63 d.C. O imperador Domiciano também ousou, realizando eventos em que mulheres lutavam à luz de tochas. "Como nos shows de rock, o fim da noite era reservado às estrelas", conta;
DEPILADORES DE AXILA: No sĂ©culo 2 d.C., quase todas as cidades do ImpĂ©rio Romano tinham sofisticados banhos pĂșblicos, onde homens e mulheres removiam os pĂȘlos do corpo, sendo que as axilas recebiam uma atenção especial. Os instrumentos de trabalho do depilador: pinças, lĂąminas em forma de foice ou piche e cera de abelhas no lugar de navalha. Os especialistas tambĂ©m usavam gordura de asno, pĂł de vĂboras, bile de cabra e sangue de morcego para torturar, ou melhor, depilar os clientes;
FORNECEDOR DE FERAS: No circo e no anfiteatro, as feras sempre foram parte da diversĂŁo dos romanos. Em 186 a.C., no Circo MĂĄximo, leĂ”es e panteras eram exibidos entre as corridas de carros - sem divisĂłria entre os espectadores e os grandes felinos. O fornecimento dos animais era garantido pelo "praepositus camelorum", que arrebanhava e transportava os animais para a arena. Ele administrava o trabalho de centenas de operĂĄrios encarregados de localizar e capturar milhares de animais. Uma porcentagem aceitĂĄvel dessas criaturas, de crocodilos a camelos, devia se manter viva durante a viagem marĂtima;
REGISTRADOR DE MALDIĂĂES: Se vocĂȘ vivesse na Antiguidade e estivesse preocupado com concorrentes ou inimigos, bastaria visitar um registrador de maldiçÔes. O registrador escrevia, em uma tĂĄbua, uma praga de acordo com as especificaçÔes fornecidas pelo cliente. Ou oferecia uma de suas genĂ©ricas. Para funcionar, a maldição devia ser feita em um templo dedicado Ă divindade do submundo adequada e a tĂĄbua pregada Ă s paredes ou altar. Muitas delas foram encontradas por arqueĂłlogos em antigos santuĂĄrios, da inglaterra a Cartago;
ORGANIZADOR DE ORGIAS: Nada de bagunça ou sexo livre: as orgias eram meticulosamente planejadas por figuras religiosas. A palavra "orgia" significava originalmente ritos secretos ou mistĂ©rios. No cardĂĄpio, danças desinibidas, alto consumo de vinho e, claro, o contato sexual. Os gregos criaram os mistĂ©rios dionisĂacos, mas tarde incorporados pelos romanos, que os chamavam de bacanais. As bacantes se entregavam Ă exaltação, que geralmente escapava ao controle. Sucesso total para o organizador, desdenhado pelos que nĂŁo tinham sido convidades;
ANIMADOR DE FUNERAL: Em Roma, trupes de mĂmicos eram contratadas para animar os funerais. O papelo do morto era representado pelo "archimimus" chefe da equipe. O mĂmico devia personificar o morto, provavelmente para aplacar os espĂritos dos ancestrais ou levantar o astral do funeral. Ele usava suas roupas, uma mĂĄscara mortuĂĄria do falecido e as insĂgnias do seu ofĂcio. Ă medida que o cortejo com o cadĂĄver se deslocava da casa atĂ© a pira funerĂĄria, o animador de funerais era cercado por outros mĂmicos, que faziam palhaçadas pelo caminho;
COMANDANTE DE ELEFANTES DE GUERRA: Gregos, romanos e seus inimigos lutaram com elefantes. O animal, conduzido por um comandante, usava uma couraça peitoral, pontas de metal nas presas e coberturas de cabeça e transportava um condutor e trĂȘs arqueiros. Muitos cavaleiros fugiam diante da visĂŁo dos paquidermes. Os elefantes podiam ser usados como escudos, como alas de ataque Ă infantaria ou Ă cavalaria inimiga, como destruidores de acampamentos e em cercos. O general macedĂŽnio Seleuco certa vez formou uma parede de 480 elefantes como defesa. JĂĄ os cartagineses atacavam acampamentos romanos com os animais, deixando que esmagassem o que vissem pela frente.
Fonte: Gallileu - NĂșmero 195.
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