EU QUERO O MEU DIPLOMA!!!
MSD - MOVIMENTO DOS SEM DIPLOMA
E a campanha continua: EU QUERO O MEU DIPLOMA!
Cada vez mais alunos egressos aderindo Ă campanha...
CARTEIRA DE EGRESSO E DESCONTO ESPECIAL NA PĂS
A FNH estĂĄ providenciando a Carteira de Egresso. Com ela vocĂȘ terĂĄ acesso Ă s dependĂȘncias da FNH, tais como: laboratĂłrios de informĂĄtica e consultas aos acervos das bibliotecas.
"Com esta iniciativa teremos vocĂȘs sempre perto de sua Faculdade, mantendo um contato com a Direção, Professores, FuncionĂĄrios e Alunos. Para isto, solicitamos a vocĂȘ, aluno Egresso, que queira ministrar alguma palestra ou participar de uma mesa redonda, de assuntos relativos ao Ăąmbito profissional para toda a Comunidade AcadĂȘmica, entre em contato com as Assessorias de Comunicação e Marketing. Estamos sempre de portas abertas para vocĂȘs. Lembrando ainda que a Faculdade Novos Horizontes estĂĄ com inscriçÔes abertas para os cursos de PĂłs-graduação em GestĂŁo de Pessoas e GestĂŁo de Marketing e Comunicação, atĂ© o dia 28 de março. E como vocĂȘ jĂĄ sabe, aluno Egresso tem 20% de desconto em todas as mensalidades. Maiores informaçÔes acesse www.unihorizonte.br ou ligue 0800 283 7001."
FM: Vamos lĂĄ Aluno Egresso! Com ou sem Diploma, vamos participar!
O PORTEIRO DA ZONA
NĂŁo havia no povoado pior ofĂcio do que "porteiro do prostĂbulo". Mas que outra coisa poderia fazer aquele homem? O fato Ă© que nunca tinha aprendido a ler nem escrever, nĂŁo tinha nenhuma outra atividade ou ofĂcio.
Um dia, entrou como gerente do prostĂbulo um jovem cheio de idĂ©ias, criativo e empreendedor, que decidiu modernizar o estabelecimento. Fez mudanças e chamou os funcionĂĄrios para as novas instruçÔes. Ao porteiro disse:
- A partir de hoje, o Senhor, além de ficar na portaria, vai preparar um relatório semanal onde registrarå a quantidade de pessoas que entram e seus comentårios e reclamaçÔes sobre os serviços.
- Eu adoraria fazer isso, Senhor - balbuciou - mas eu nĂŁo sei ler nem escrever!
- Ah! Quanto eu sinto! Mas se Ă© assim, jĂĄ nĂŁo poderĂĄ seguir trabalhando aqui.
- Mas Senhor, nĂŁo pode me despedir, eu trabalhei nisto a minha vida inteira, nĂŁo sei fazer outra coisa.
- Olhe, eu compreendo, mas não posso fazer nada pelo Senhor. Vamos dar-lhe uma boa indenização e espero que encontre algo que fazer. Eu sinto muito e que tenha sorte.
Sem mais nem menos, deu meia volta e foi embora. O porteiro sentiu como se o mundo desmoronasse. Que fazer? Lembrou que no prostĂbulo, quando quebrava alguma cadeira ou mesa, ele a arrumava, com cuidado e carinho. Pensou que esta poderia ser uma boa ocupação atĂ© conseguir um emprego. Mas sĂł contava com alguns pregos enferrujados e um alicate mal conservado. Usaria o dinheiro da indenização para comprar uma caixa de ferramentas completa.
Como o povoado nĂŁo tinha casa de ferragens, deveria viajar dois dias em uma mula para ir ao povoado mais prĂłximo para realizar a compra. E assim o fez. No seu regresso, um vizinho bateu Ă sua porta:
- Venho perguntar se vocĂȘ tem um martelo para me emprestar.
- Sim, acabo de comprĂĄ-lo, mas eu preciso dele para trabalhar ...
- Bom, mas eu o devolverei amanhĂŁ bem cedo.
- Se Ă© assim, estĂĄ bom.
Na manhĂŁ seguinte, como havia prometido, o vizinho bateu Ă porta e disse:
- Olha, eu ainda preciso do martelo. Porque vocĂȘ nĂŁo o vende para mim?
- Não, eu preciso dele para trabalhar e além do mais, a casa de ferragens mais próxima estå a dois dias mula de viagem.
- Façamos um trato - disse o vizinho. Eu pagarei os dias de ida e volta mais o preço do martelo, jĂĄ que vocĂȘ estĂĄ sem trabalho no momento. Que lhe parece?
Realmente, isto lhe daria trabalho por mais dois dias...aceitou. Voltou a montar na sua mula e viajou. No seu regresso, outro vizinho o esperava na porta de sua casa.
- OlĂĄ, vizinho. VocĂȘ vendeu um martelo a nosso amigo. Eu necessito de algumas ferramentas, estou disposto a pagar-lhe seus dias de viagem, mais um pequeno lucro para que vocĂȘ as compre para mim, pois nĂŁo disponho de tempo para viajar para fazer compras. Que lhe parece?
O ex-porteiro abriu sua caixa de ferramentas e seu vizinho escolheu um alicate, uma chave de fenda, um martelo e uma talhadeira. Pagou e foi embora. E nosso amigo guardou as palavras que escutara: "nĂŁo disponho de tempo para viajar para fazer compras".
Se isto fosse certo, muita gente poderia necessitar que ele viajasse para trazer as ferramentas. Na viagem seguinte, arriscou um pouco mais de dinheiro trazendo mais ferramentas do que as que havia vendido.
De fato, poderia economizar algum tempo em viagens. A notĂcia começou a se espalhar pelo povoado e muitos, querendo economizar a viagem, faziam encomendas.
Agora, como vendedor de ferramentas, uma vez por semana viajava e trazia o que precisavam seus clientes.
Com o tempo, alugou um galpĂŁo para estocar as ferramentas e alguns meses depois, comprou uma vitrine e um balcĂŁo e transformou o galpĂŁo na primeira loja de ferragens do povoado. Todos estavam contentes e compravam dele. JĂĄ nĂŁo viajava, os fabricantes lhe enviavam seus pedidos.
Ele era um bom cliente. Com o tempo, as pessoas dos povoados vizinhos preferiam comprar na sua loja de ferragens, do que gastar dias em viagens.
Um dia ele lembrou de um amigo seu que era torneiro e ferreiro e pensou que este poderia fabricar as cabeças dos martelos. E logo, por que não, as chaves de fendas, os alicates, as talhadeiras, etc.. E após foram os pregos e os parafusos... Em poucos anos, nosso amigo se transformou, com seu trabalho, em um rico e próspero fabricante de ferramentas.
Um dia decidiu doar uma escola ao povoado. Nela, alĂ©m de ler e escrever, as crianças aprenderiam algum ofĂcio. No dia da inauguração da escola, o prefeito lhe entregou as chaves da cidade, o abraçou e lhe disse:
- Ă com grande orgulho e gratidĂŁo que lhe pedimos que nos conceda a honra de colocar a sua assinatura na primeira pĂĄgina do Livro de Atas desta nova escola.
- A honra seria minha - disse o homem. Seria a coisa que mais me daria prazer, assinar o Livro, mas eu nĂŁo sei ler nem escrever, sou analfabeto.
- O Senhor?!?! - disse o prefeito sem acreditar. O Senhor construiu um império industrial sem saber ler nem escrever? Estou abismado. Eu pergunto:
- O que teria sido do Senhor se soubesse ler e escrever?
- Isso eu posso responder - disse o homem com calma. Se eu soubesse ler e escrever ... ainda seria o porteiro do prostĂbulo!
Geralmente as mudanças sĂŁo vistas como adversidades. As adversidades podem ser bĂȘnçãos. As crises estĂŁo cheias de oportunidades. Se alguĂ©m lhe bloquear a porta, nĂŁo gaste energia com o confronto, procure as janelas .
Lembre-se da sabedoria da ĂĄgua: "a ĂĄgua nunca discute com seus obstĂĄculos, mas os contorna." Bom trabalho, que a semana seja cheia de vitĂłrias, nĂŁo importa se sĂŁo grandes ou pequenas, o importante Ă© comemorar cada uma delas"
(Colaboração: Hélio Bob Pai)