O SHOW DOS "REIS" DA LOGĂSTICA
LOGĂSTICA AUTOMOTIVA (O TĂNIS DO FUTURO)
English:
http://newslite.tv/2010/08/30/nike-patent-marty-mcflys-selfl.html
Empresa cria tĂȘnis autoamarrĂĄvel. ProtĂłtipo Ă© inspirado em "De Volta para o Futuro II".
No filme, de 1989, o protagonista Marty McFly viaja para o futuro e encontra uma sĂ©rie de maravilhas tecnolĂłgicas - entre elas um tĂȘnis que se ajusta eletronicamente ao formato do pĂ©. Agora ele pode se tornar realidade: o tĂȘnis mĂĄgico foi patenteado pela Nike nos EUA e tem sensores que medem o formato do pĂ© e acionam um motor elĂ©trico que aperta ou afrouxa automaticamente os laços do tĂȘnis. A criação ainda nĂŁo tem previsĂŁo de lançamento.
Mais detalhes:
http://newslite.tv/2010/08/30/nike-patent-marty-mcflys-selfl.html
DITO E FEITO - "LĂGRIMAS DE CROCODILO"
Choro do animal tem explicação fisiológica.
A frase, empregada para se referir a alguĂ©m que demonstra um choro fingido, tem registros desde o Egito antigo. Segundo escritos de PlĂnio, o Velho, do sĂ©culo 1, crocodilos que ficavam Ă s margens do rio Nilo exibiam seus olhos lacrimejantes, dando a impressĂŁo de que choravam, para atrair e atacar as suas vĂtimas. SĂ©culos depois, o dramaturgo inglĂȘs William Shakespeare fez alusĂŁo ao termo em "Otelo", de 1603: "Se com lĂĄgrimas de mulher fosse a terra fecundada, cada gota geraria um crocodilo". HĂĄ, no entanto, uma explicação fisiolĂłgica para o choro do animal. Como as glĂąndulas salivares e lacrimais ficam prĂłximas, quando ele mastiga, a pressĂŁo sobre elas aumenta, fazendo com que as lĂĄgrimas escorram.
Camila StÀhelin - Fonte: Aventuras na História - Edição 89.
INSCRIĂĂES ABERTAS
JĂĄ estĂŁo abertas as inscriçÔes para propostas de oficinas, palestras, exposiçÔes, lançamento de livros, mostra de cinema e vĂdeo e espetĂĄculos teatrais e musicais que farĂŁo parte da programação do 24Âș Inverno Cultural da Universidade Federal de SĂŁo JoĂŁo del-Rei (UFSJ). O prazo se encerra em 11 de fevereiro de 2011. A novidade deste ano Ă© que as propostas serĂŁo recebidas exclusivamente via internet, no endereço www.invernocultural.ufsj.edu.br, no menu "Editais de Seleção 2011". Mais informaçÔes no Setor de Projetos ArtĂsticos e Culturais ou na Secretaria da PrĂł-Reitoria de ExtensĂŁo e Assuntos ComunitĂĄrios da UFSJ, pelos telefones: (32)3379-2501 ou (32) 3379-2510.
Lupa - Fonte: O Tempo - 23/12/10.
UM BURACO NO MURO...
Uma experiĂȘncia muito bem sucedida de inclusĂŁo digital na Ăndia, que vale a pena conhecer.
Chefe de pesquisa e desenvolvimento do NIIT, um celebrado instituto de tecnologia da Ăndia, Mitra resolveu abrir um buraco no muro do prĂ©dio, vizinho de uma das maiores favelas de Nova Delhi, e instalar, voltado para o exterior, um computador com acesso Ă internet.
Vejam o que aconteceu:
http://www.youtube.com/watch?v=Xx8vCy9eloE
http://www.youtube.com/watch?v=Xx8vCy9eloE&feature=player_embedded#!
Fonte: Eduardo Mayer
(Colaboração: A.M.B.)
RANKING UNIVERSITĂRIO
A comparação das melhores universidades paulistas -USP e Unicamp- com as dez mais bem colocadas no reconhecido ranking Times Higher Education (THE) é reveladora. No cotejamento, salta aos olhos a disparidade entre as verbas de pesquisa que as instituiçÔes conseguem atrair.
A Universidade Estadual de Campinas, que amargou um longĂnquo 248Âș na classificação, contou em 2009 com R$ 248,1 milhĂ”es para financiar investigaçÔes cientĂficas. As quatro primeiras colocadas -Harvard, CalTech, MIT e Stanford, todas americanas- obtiveram entre R$ 1,2 bilhĂŁo e R$ 3,8 bilhĂ”es cada.
A Ășnica com cifra comparĂĄvel, R$ 300,9 milhĂ”es, ocupa a quinta posição, Stanford. Mas sĂł tem 7.500 estudantes de graduação e pĂłs, contra 33 mil da Unicamp.
Pior figura faz a Universidade de SĂŁo Paulo, 232ÂȘ colocada no ranking. A principal universidade do paĂs, com mais de 82 mil graduandos e pĂłs-graduandos, nĂŁo sabe informar qual Ă© a verba de pesquisa que manuseia.
Embora o valor de verbas para pesquisa nĂŁo seja o critĂ©rio que mais pesa no ranking (5,25% do escore final), trata-se de excelente indicador de prestĂgio e competitividade. As universidades brasileiras precisam cuidar melhor da qualidade dos dados que coletam e transmitem Ă s organizaçÔes classificadoras, para garantir que recebam destaque merecido.
As mais destacadas instituiçÔes universitĂĄrias do paĂs sĂŁo organizaçÔes pesadas e burocrĂĄticas, acostumadas ao financiamento garantido pelo dinheiro pĂșblico. No caso das paulistas, pela parcela fixa de 9,57% da arrecadação do ICMS. Ă USP cabe pouco mais de 5% do arrecadado e Ă Unicamp, 2,2% (o restante vai para a Unesp).
No ano passado, as duas receberam, respectivamente, R$ 2,89 bilhÔes e R$ 1,28 bilhÔes. Para a Unicamp, essa fonte representa 72% do orçamento total. Harvard, em contraste, recebe do Estado menos de 17% de seus recursos.
VĂĄrias outras caracterĂsticas distinguem as universidades paulistas das que estĂŁo no topo do ranking. Estas sĂŁo bem mais antigas, como a britĂąnica Cambridge, fundada em 1209. Cobram mensalidades de seus alunos e tĂȘm entre eles mais estrangeiros -atĂ© 38%- do que USP (2%) e Unicamp (4%).
A comparação direta, nesse sentido, pode ser injusta e atĂ© inapropriada. Afinal, anĂĄlise dos prĂłprios autores do ranking THE indica que as instituiçÔes de SĂŁo Paulo, precisamente por contarem com financiamento assegurado, sĂŁo as universidades sul-americanas com melhor chance de vir a integrar a classificação das 200 melhores do mundo (em outro ranking, o da Universidade de Xangai, a USP estĂĄ em 143Âș).
A China tem seis universidades entre as 200 melhores. A Turquia, duas. SĂŁo paĂses emergentes, como o Brasil, que nĂŁo tĂȘm como escapar da necessidade de gerar tecnologia e inovação. Nossas melhores universidades, USP e Unicamp, precisam tornar-se de fato as instituiçÔes de classe internacional de que o paĂs precisa.
Editoriais - Fonte: Folha de S.Paulo - 21/12/10.
Times Higher Education (THE) - http://www.timeshighereducation.co.uk/
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