OBRA DE ARTE III
AS METAMORFOSES DE OCAMPO III
Obras de Octavio Ocampo. Pintor Celayense (Celaya - MĂ©xico) nascido em 28 de fevereiro de 1943. Confira na imagem! (La silla de la Gioconda).
(Colaboração: A.M.B.)
ABAIXO DO ESPERADO
Um açougueiro estava em sua loja e ficou surpreso quando um cachorro entrou.
Ele espantou o cachorro, mas logo o cĂŁozinho voltou.
Novamente ele tentou espantĂĄ-lo, foi quando Viu que o animal trazia um bilhete na boca.
Ele pegou o bilhete e leu: - "Pode me mandar 12 salsichas e uma perna de Carneiro, por favor?"
Ele olhou e Viu que dentro Da boca do cachorro havia uma nota de 50 Reais.
EntĂŁo ele pegou o dinheiro, separou as salsichas e a perna de Carneiro, colocou numa embalagem plĂĄstica, junto com o troco, e pĂŽs na boca do cachorro.
O açougueiro ficou impressionado e como jå era mesmo hora de fechar o açougue, ele decidiu seguir o animal.O cachorro desceu a rua, quando chegou ao cruzamento deixou a bolsa no chão, pulou e apertou o botão para fechar o sinal. Esperou pacientemente com o saco na boca até que o sinal fechasse e ele pudesse atravessar a rua.
O açougueiro e o cão foram caminhando pela rua, até que o cão parou em uma Casa e pÎs as compras na calçada. Então, voltou um pouco, correu e se atirou contra a porta.
Tornou a fazer isso.Ninguém respondeu na Casa.
Então, o cachorro circundou a Casa, pulou um muro baixo, foi até a janela e começou a bater com a cabeça no vidro vårias vezes.
Depois disso, caminhou de Volta para a porta, e foi quando alguém abriu a porta e começou a bater no cachorro.
O açougueiro correu até esta pessoa e o impediu, dizendo:
-"Por Deus do cĂ©u, o que vocĂȘ estĂĄ fazendo? O seu cĂŁo Ă© um gĂȘnio!"
A pessoa respondeu:
_ "Um gĂȘnio? Esta jĂĄ Ă© a terceira vez nesta semana, que este estĂșpido esquece a chave!!!"
**Moral Da HistĂłria**
*VOCĂ PODE CONTINUAR EXCEDENDO ĂS EXPECTATIVAS, MAS PARA OS OLHOS DE ALGUNS IDIOTAS, VOCĂ ESTARĂ SEMPRE ABAIXO DO ESPERADO*.
Desconheço o autor.
(Colaboração: Cleide - SP)
A HUMILDADE Ă UMA QUALIDADE VITAL EM UM LĂDER
Em 1990 eu tinha 36 anos quando fui nomeado diretor financeiro da Nokia. Era um desafio, nĂŁo sĂł por causa da minha juventude, mas porque era uma Ă©poca turbulenta na histĂłria da empresa. A Nokia, que entĂŁo era muito grande, estava em uma situação financeira delicada e fechĂĄvamos cada mĂȘs nos perguntando se serĂamos capazes de afrontar os salĂĄrios do mĂȘs seguinte.
Em retrospectiva, percebo como eu era inexperiente naquela Ă©poca. Tinha trabalhado nas ĂĄreas jurĂdicas e de estratĂ©gia, nunca no setor financeiro.
Nos meses posteriores Ă minha nomeação como diretor financeiro fiz muitas viagens, para Zurich, Frankfurt, TĂłquio, Londres, tentando conseguir dinheiro de banqueiros que perdiam a fĂ© em nĂłs Ă medida que nossos lucros despencavam. Nessas viagens, percebi como a situação em que estĂĄvamos era difĂcil e como eu estava sĂł. Essa experiĂȘncia me transformou e, mesmo quando melhoramos financeiramente, continuei respeitando as liçÔes que eu tinha aprendido no campo pessoal.
Tinha aprendido que a humildade Ă© uma qualidade vital em um lĂder, como tambĂ©m nas empresas. Se quiser continuar prosperando, a Nokia deve se abrir, ela deve ter o tipo de humildade que a impulsione a ouvir o cliente e buscar idĂ©ias fora da empresa. Deve ser humilde diante da complexidade. Mais ainda nos tempos atuais, quando a convergĂȘncia da tecnologia mĂłvel e a internet geram incertezas, a Nokia nĂŁo pode confiar tanto em si mesma como para acreditar que suas previsĂ”es sĂŁo as melhores. Em vez disso, Ă© preciso perceber as mudanças Ă medida que elas acontecem e ser o mais rĂĄpido possĂvel para reagir. Em uma equipe gerencial, a capacidade de resposta deriva da diversidade: os gerentes devem aceitar humildemente que precisam enriquecer suas opiniĂ”es com as de outros.
Ser humilde nĂŁo significa ser calmo ou carecer de coragem para dizer o que pensamos. Coragem e humildade sĂŁo complementares, mais do que contraditĂłrios. As pessoas que atravessaram maus momentos podem ter mais coragem em situaçÔes difĂceis. Sabem que as coisas nĂŁo sĂŁo sempre fĂĄceis.
As exigĂȘncias sobre os lĂderes corporativos sĂŁo tĂŁo grandes que muitos presidentes executivos chegam Ă conclusĂŁo de que, se nĂŁo se comprometem 101%, nĂŁo vĂŁo conseguir. Eu percebi isso em meados dos anos 90, quando trabalhei no exterior dois anos. Tomei a decisĂŁo de que essa Ă© a vida que vou levar: servir Ă empresa e dar tudo de mim. Quando tomamos essa decisĂŁo, crescemos como pessoas e ganhamos a coragem para discutir com todos os participantes em uma reuniĂŁo, resistir Ă tentação de nos conformar com o benchmarking e pensar diferente; permite, ou melhor, nos impulsiona, a dizer que as coisas mudaram e que nĂłs tambĂ©m precisamos mudar. Ao mesmo tempo, aprendemos a apreciar o quanto dependemos dos demais.
Quando fui nomeado para chefiar uma equipe faz 19 anos, tive de aceitar que eu não era mais um profissional solitårio fazendo meu próprio trabalho. Eu tinha que liderar de forma que outras pessoas pudessem fazer o trabalho também e não somente eu, ou seja, fossem capazes de me substituir. Cada ano a lição se intensificou. Em janeiro de 2007, a Nokia superou os 100.000 funcionårios e hå muito pouco que eu possa fazer sozinho, mas posso fazer muito com essa equipe.
© Carta de Noticias / Harvard Business Review, 2007
(Colaboração: Valéria)
ALUNO A DISTĂNCIA VAI MELHOR NO ENADE
Em 7 de 13 ĂĄreas onde comparação Ă© possĂvel no ensino superior, alunos de curso a distĂąncia superam demais estudantes. Levantamento do exame nacional mostra que vantagem nos primeiros anos de curso Ă© ainda maior: 9 entre 13 ĂĄreas de ensino.
A educação a distùncia, no Brasil, ainda é vista com desconfiança por boa parte da sociedade. Os primeiros resultados no Enade (exame do MEC que avalia o ensino superior) dos alunos que ingressaram em cursos superiores com essa modalidade de ensino, no entanto, mostram que, na maioria das åreas, eles estão se saindo melhor do que os estudantes que fazem o mesmo curso, mas da maneira tradicional.
Pela primeira vez desde a criação do Enade (2004), o Inep (ĂłrgĂŁo de avaliação e pesquisa do MEC) comparou o desempenho dos alunos dos mesmos cursos nas modalidades a distĂąncia e presencial. Em sete das 13 ĂĄreas onde essa comparação Ă© possĂvel, alunos da modalidade a distĂąncia se saĂram melhores do que os demais.
Quando a anĂĄlise Ă© feita apenas levando em conta os alunos que ainda estĂŁo na fase inicial do curso -o Enade permite separar o desempenho de ingressantes e concluintes-, o quadro Ă© ainda mais favorĂĄvel ao ensino a distĂąncia: em nove das 13 ĂĄreas o resultado foi melhor.
Nesses casos, turismo e ciĂȘncias sociais apresentaram a maior vantagem favorĂĄvel aos cursos a distĂąncia. Geografia e histĂłria foram os cursos em que o ensino presencial apresentou melhor desempenho.
A anĂĄlise sĂł dos concluintes ainda Ă© limitada porque apenas quatro ĂĄreas de nĂvel superior -administração, formação de professores, matemĂĄtica e pedagogia- jĂĄ tĂȘm concluintes em nĂșmero suficiente para que seja tirada uma mĂ©dia e comparada com a dos demais.
Entre os concluintes, o melhor desempenho para estudantes a distùncia foi verificado em administração e matemåtica, enquanto em pedagogia e formação de professores o resultado foi inverso.
Apesar de bem aceita em outros paĂses, a educação a distĂąncia -em que a maior parte do curso nĂŁo Ă© realizada em sala de aula, com um professor- ainda nĂŁo deslanchou no Brasil.
Quando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, de 1996, sinalizou o incentivo dessa modalidade -regulamentada dois anos depois pelo governo federal- alguns especialistas esperavam um crescimento acelerado, afinal, o Brasil tinha -e ainda tem- uma imensa população sem nĂvel superior espalhada por um territĂłrio vasto.
NĂŁo foi isso, porĂ©m, o que aconteceu. Segundo o Ășltimo Censo da Educação Superior do MEC, relativo a 2005, havia apenas 115 mil alunos matriculados em cursos de graduação a distĂąncia -o total de universitĂĄrios foi de 4,5 milhĂ”es.
O censo mostra que os cursos despertam pouco interesse. Em 2005, foram oferecidas 423 mil vagas, mas apenas 234 mil estudantes se inscreveram em processos seletivos e, desses, somente 127 mil efetivamente ingressaram nos cursos.
Fogo cruzado:
"Apesar das inĂșmeras experiĂȘncias bem-sucedidas em outros paĂses, o ensino a distĂąncia continua sob fogo cruzado no Brasil, com o argumento de que vai piorar a qualidade. Alguns atĂ© reconhecem o seu efeito democratizante, mas temem que traga ainda mais dificuldades a um sistema educacional com problemas. Os dois Ășltimos Enades, no entanto, mostram que este temor Ă© injustificado", avalia o diretor de EstatĂsticas e Avaliação da Educação Superior, Dilvo Ristoff.
A educação a distùncia é uma das principais apostas do Ministério da Educação na årea de formação de professores.
Inspirado num programa iniciado hĂĄ seis anos pelo governo do Rio, o MEC criou a UAB (Universidade Aberta do Brasil), que funcionarĂĄ como um consĂłrcio formado por universidades e centros federais que oferecerĂŁo cursos a distĂąncia.
O secretĂĄrio de Educação a DistĂąncia do MEC, Carlos Eduardo Bielschowsky, diz que o foco na formação de professores nos primeiros cursos oferecidos pela UAB acontece nĂŁo por uma limitação do curso a distĂąncia, mas sim para atender a uma demanda nĂŁo atendida. "Ă possĂvel estender a outras ĂĄreas, desde que nĂŁo se abra mĂŁo da qualidade."
AntĂŽnio Gois - Fonte: Folha de S.Paulo - 10/09/07.
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