REIS DA LOGĂSTICA I
OS "VERDADEIROS" REIS DA LOGĂSTICA I
Como dar um show de segurança em empilhamento, amarração e transporte.
Confira foto!
(Colaboração: Viana)
OS DIPLOMADOS
Fonte segura, nos informou retrasada que os diplomas, da turma que se formou no final de 2005, jĂĄ estavam na FNH. Quando estĂĄvamos para criar o MSA - Movimento dos Sem Aviso, começamos a receber feedback da galera, informando que a FNH jĂĄ estĂĄ entrando em contato com todos confirmando que os diplomas jĂĄ estĂŁo disponĂveis na secretaria. Agora Ă© oficial, podem ir Ă Faculdade pegar os seus diplomas.
RESUMO
"A recepção Ă© um resumo da companhia. O que vocĂȘ vĂȘ ali Ă© exatamente o que terĂĄ de agĂŒentar depois..."
Max Gehringer
Fonte: Ăpoca - nĂșmero 464
TOME UMA ATITUDE COOPERATIVA
(Tempo de germinar)
Onde hå cooperação não existem disputas de poder.
A atitude cooperativa Ă© aquela que enfatiza os pontos de convergĂȘncia dentro de um grupo ou num relacionamento para criar solidariedade e parceria. Quando cooperamos, reconhecendo a dignidade de cada ser humano e a contribuição que tem para dar, nosso poder pessoal se transforma em serviço para o bem de todos Ă nossa volta. A natureza nos dĂĄ a mais bela lição do que realmente significa cooperar.
SugestÔes pråticas para uma atitude Cooperativa:
* Veja se hå alguém, aqui e agora, que precisa da sua cooperação;
* Cuide para que as metas comuns de qualquer empreendimento sejam claramente identificadas e comunicadas;
* Para ser cooperativo, é importante saber escutar e reconhecer as idéias e visÔes das outras pessoas dentro de um grupo ou relacionamento;
* Coopere com a qualidade de vida planetĂĄria: apĂłie a reciclagem de recursos naturais.
MUITA ENERGIA POSITIVA PRA VOCĂ!
(Colaboração: Tadeu)
CALOURO POR ACASO
IncrĂ©dulos, os alunos sugeriram que o professor, tĂŁo confiante, entrasse na Universidade de SĂŁo Paulo. Ălvaro diz ter aprendido uma lição: o aluno respeita mais o professor que estĂĄ sempre disposto a aprender.
O PROFESSOR DE HISTĂRIA Ălvaro CĂ©sar Giansanti foi desafiado por seus alunos a prestar o vestibular para demonstrar seus conhecimentos. Constrangido, aceitou e virou calouro. Desde o inĂcio deste ano, estĂĄ cursando a Faculdade de Direito do largo SĂŁo Francisco. "Nunca pensei em ser advogado." Nem muito menos ser calouro aos 50 anos de idade, com filho jĂĄ pĂłs-graduado pela Fundação GetĂșlio Vargas. Quando dava aula numa sala da 3ÂȘ sĂ©rie da escola de ensino mĂ©dio da Fecap (Fundação Escola de ComĂ©rcio Ălvares Penteado), Ălvaro notou como os alunos estavam angustiados e desestimulados com a possibilidade de entrarem numa universidade pĂșblica. Tentou convencĂȘ-los de que o vestibular nĂŁo era tĂŁo difĂcil como parecia. IncrĂ©dulos, eles sugeriram que o professor, tĂŁo confiante, entrasse na USP. Naquele instante, diante da classe atenta, ele supĂŽs que, ao aceitar, estimularia os estudantes. Criou-se um clima de suspense. Todos esperaram silenciosamente a resposta e, enfim, comemoraram a notĂcia; alguns deles visivelmen te satisfeitos com a encalacrada em que o professor tinha se metido. Feito o compromisso, ele voltou para casa temendo ter colocado seu prestĂgio em jogo: "E seu eu levar pau?". Suspeitava que iria fracassar - e o pior Ă© que, alĂ©m de professor de portuguĂȘs, Ălvaro Ă© diretor da escola.
Aluno de escola pĂșblica, Ălvaro cursou engenharia, mas nĂŁo gostou. "Foi uma experiĂȘncia horrĂvel." Prestou vestibular para histĂłria e, depois, fez mestrado em pedagogia. Trabalhou em colĂ©gios como Santa Cruz e SĂŁo Domingos, sempre como professor de histĂłria. JĂĄ tinha esquecido quase tudo de matĂ©rias como quĂmica, fĂsica, biologia e matemĂĄtica, inevitĂĄveis na primeira fase da Fuvest. "Por causa dessas matĂ©rias, desconfiava que nĂŁo fosse passar." Teria, portanto, uma boa desculpa. Deixara a engenharia justamente por sua incompatibilidade com as exatas.
Sem maiores pretensÔes, colocou o direito como opção ao se inscrever no vestibular. Para sua surpresa, deu certo. Mas tinha à sua frente um outro problema: ir ou não à faculdade. Seu tempo estava ocupado durante o dia e só disporia das noites. "Não perderia nada se experimentasse voltar a ser aluno."
NĂŁo se sentiu tĂŁo deslocado, como imaginava, sentado ao lado de garotos mais novos do que seu filho. "Minha classe tem um pequeno grupo de cinqĂŒentĂ”es." Nas primeiras semanas, percebeu que estĂĄ ali uma chance de reciclagem, aprofundando-se no estudo de direitos humanos e cidadania. Ă uma ĂĄrea, diz ele, de crescente interesse e com poucos professores formados nessa matĂ©ria a partir da Ăłtica do direito.
O impacto na sua escola foi imediato: mais professores resolveram fazer vestibular neste ano para estimular os alunos, impondo-se o desafio de estudar. Ălvaro diz ter aprendido, neste desafio, uma lição: o aluno respeita mais o professor sempre disposto a aprender. "Especialmente quando aprendemos com eles."
Gilberto Dimenstein.
(Fonte: Folha de S.Paulo - 11/04/2007)
DESINFORMADOS, MAS FELIZES
No intervalo entre a morte de JoĂŁo Paulo 2Âș e a eleição de Bento 16, faz exatos dois anos, armou-se o maior circo de mĂdia eletrĂŽnica que jĂĄ vi na vida, e olhe que tenho razoĂĄvel quilometragem em coberturas internacionais, inclusive (ou principalmente) aquelas espetaculares.
No fim da via della Conciliazione, a avenida que leva da praça de SĂŁo Pedro, o coração do Vaticano, ao rio Tibre, parecia que todas as TVs do mundo haviam montado acampamento. LĂłgico: ao fundo, via-se sempre a cĂșpula da BasĂlica de SĂŁo Pedro, componente essencial para notĂcias sobre papas.
NĂŁo dĂĄ para dizer que era a maior quantidade de jornalistas concentrado para um sĂł evento. Mas dĂĄ para dizer que a diversidade era, sim, a maior que minha memĂłria registra.
O habitual Ă© que compareçam os suspeitos de sempre, a mĂdia norte-americana, da Europa ocidental, do JapĂŁo, mais recentemente a Al Jazira, alguns poucos brasileiros e latino-americanos e nĂŁo muitos mais. No circo da via della Conciliazione, ao contrĂĄrio, havia de tudo. Da TV romena, que eu jamais havia visto, Ă TV da Turquia, paĂs de maioria muçulmana. Era uma evidĂȘncia fĂsica, talvez desnecessĂĄria, de que o papa, seja qual for, Ă© a Ășnica figura realmente universal.
Menos no Brasil, a julgar pela pesquisa Datafolha que mostra que 51% dos brasileiros nĂŁo sabem o nome do atual papa. NĂŁo que a TV brasileira estivesse ausente ou nĂŁo esteja dando notĂcias diĂĄrias sobre a vinda de Bento 16 ao Brasil. O problema, como apontou Ă Folha Geraldo Hackmann, Ășnico brasileiro membro da ComissĂŁo TeolĂłgica Internacional, do Vaticano, Ă© que "hĂĄ muita gente desinformada em tudo, inclusive em religiĂŁo".
à essa desinformação a mãe de vårios outros problemas. Quem não sabe nem se interessa pelo que estå acontecendo aceita passivamente a miséria e/ou a mediocridade que é o cotidiano da maioria.
ClĂłvis Rossi.
(Fonte: Folha de S.Paulo - 08/04/2007).