O SHOW DOS "REIS" DA LOGĂSTICA CONTINUA XIX...
LOGĂSTICA ENERGĂTICA
English:
http://www.pelamiswave.com/
http://ipsnews.net/news.asp?idnews=34898
Wave Hub Project: http://www.wavehub.co.uk/
A energia que vem dos mares = Usina marinha: tubos gigantes de metal usam a força das ondas para produzir eletricidade.
A energia solar termal nĂŁo Ă© a Ășnica nova fronteira na busca por eletricidade limpa e renovĂĄvel. VĂĄrios projetos estĂŁo em andamento para utilizar as ondas, correntes e marĂ©s dos oceanos na produção de energia. Portugal serĂĄ o primeiro paĂs a inaugurar um parque energĂ©tico marinho, na regiĂŁo de Aguçadoura, na costa norte. O sistema se compĂ”e de trĂȘs tubos de metal, cada um com 140 metros de comprimento e 700 toneladas, que bĂłiam na ĂĄgua. O balanço das ondas faz com que as diferentes seçÔes do tubo se contraiam, impulsionando um fluido de alta pressĂŁo usado para mover motores hidrĂĄulicos. Estes, por sua vez, movimentam um gerador que produz eletricidade. A tecnologia foi desenvolvida por uma empresa escocesa. O Parque de Aguçadoura vai gerar 2,25 megawatts, o suficiente para abastecer 1 500 casas.
No ano que vem, a Inglaterra criarå um parque de energia marinha a 16 quilÎmetros da costa, na região da Cornualha. Batizado de Wave Hub, funcionarå como uma central elétrica submersa que conectarå quatro usinas marinhas à rede de distribuição de eletricidade em terra. As usinas usarão a força das ondas para gerar eletricidade. O projeto consumirå 56 milhÔes de dólares e vai gerar 20 megawatts de energia, o bastante para abastecer 7 500 casas. Segundo as projeçÔes, após 25 anos de funcionamento o Wave Hub evitarå que 300 000 toneladas de dióxido de carbono, gås responsåvel pelo efeito estufa, sejam lançadas na atmosfera. Acredita-se que, no futuro, a energia marinha possa fornecer um quinto da eletricidade consumida na Inglaterra.
O Brasil tambĂ©m tem um projeto de usina marinha. Ele foi desenvolvido pelos pesquisadores do LaboratĂłrio de Tecnologia Submarina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A usina deverĂĄ ser instalada no Porto de PecĂ©m, a 60 quilĂŽmetros de Fortaleza, no CearĂĄ, e utilizarĂĄ a força das ondas para gerar 50 quilowatts de eletricidade, o suficiente para abastecer vinte casas. "NĂŁo Ă© muita energia, mas trata-se de uma usina piloto que funcionarĂĄ como um laboratĂłrio a cĂ©u aberto para testar e aprimorar a tecnologia", diz Eliab Ricarte, gerente do projeto. Estudos da UFRJ indicam que os 8 500 quilĂŽmetros do litoral brasileiro tĂȘm potencial para suprir atĂ© 15% da demanda de energia do paĂs. Por ser uma tecnologia em desenvolvimento, a energia marinha ainda Ă© cara em comparação com outras fontes renovĂĄveis, como a energia eĂłlica. Atualmente, cada quilowatt-hora de energia produzido pelo oceano custa 45 centavos de dĂłlar, enquanto a eletricidade das turbinas de vento sai por 8 centavos de dĂłlar. Disse a VEJA Ian Bryden, engenheiro da Universidade de Edimburgo: "A energia marinha Ă© uma ĂĄrea promissora, mas ainda precisa de mais tempo para se tornar eficiente. Entretanto, seu potencial Ă© maior que o da energia eĂłlica, porque os movimentos dos oceanos sĂŁo mais previsĂveis que os dos ventos".
Rafael CorrĂȘa - Fonte: Veja - Edição 2060.
Saiba mais: http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=298096&visual=26
Wave Hub Project: http://www.wavehub.co.uk/
Projeto no Brasil: http://www2.uol.com.br/omossoroense/151206/conteudo/regional.htm
Universidade de Edimburgo: http://www.ed.ac.uk/
ENGENHARIA NO CAMPO - USP cria curso de olho no agronegĂłcio
Cada vez que a colhedora apanha a soja na plantação, sensores interligados por software a um sistema de GPS analisam os dados de colheita e fazem um mapa da produtividade. A informação é repassada aos equipamentos de adubação, que liberam a exata quantidade de adubo necessåria para aquele metro quadrado.
O desenvolvimento de tecnologia para os processos de produção no campo, como a descrita acima, serå uma das principais åreas de atuação do engenheiro de biossistemas.
InĂ©dito no paĂs, o curso de graduação em engenharia de biossistemas passa a ser oferecido pela USP em seu campus de Pirassununga, a 211 km da capital paulista, a partir do prĂłximo vestibular da Fuvest, no final do ano. SerĂŁo 60 vagas em tempo integral. A duração Ă© de dez semestres.
Apesar de o Brasil ser uma potĂȘncia na produção e exportação agropecuĂĄria, a maior parte da tecnologia usada Ă© importada. Foi para preencher essa lacuna e a falta de engenheiros para atuar no campo que o curso foi criado, afirma Holmer Savastano Jr., diretor da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da USP, da qual farĂĄ parte o novo curso.
"A atual infra-estrutura brasileira Ă© muito frĂĄgil. Veja, por exemplo, o caso do embargo Ă carne bovina no exterior. Isso acontece porque o paĂs nĂŁo consegue garantir a rastreabilidade do seu gado, que consiste na implantação de um chip no animal para fazer o seu acompanhamento desde o nascimento atĂ© o abatimento. DaĂ a importĂąncia da tecnologia na agropecuĂĄria", afirma.
Menos impacto
No curso de engenharia de biossistemas, o aluno estudarå a produção animal e vegetal como base para desenvolver procedimentos que visem maior rendimento da produtividade e menor impacto ao ambiente.
O projeto pedagĂłgico inclui matĂ©rias bĂĄsicas, como matemĂĄtica, biologia, fĂsica e quĂmica, e tambĂ©m profissionalizantes, a exemplo de energia, estruturas, automação e controle, eletricidade, mecatrĂŽnica, computação e informĂĄtica. TambĂ©m fazem parte disciplinas como biocombustĂveis, hidrĂĄulica, inteligĂȘncia artificial e sistemas digitais.
"A engenharia de biossistemas é a evolução do conceito de agropecuåria moderna. à uma carreira para quem gosta de eletrÎnica e tecnologia mas também da natureza e do campo", diz Celso Eduardo Lins de Oliveira, coordenador do curso.
HaverĂĄ ainda um bloco de formação humanĂstica, com normas tĂ©cnicas e redação, sociologia e cidadania, economia e administração para engenharia de biossistemas. O aluno tambĂ©m terĂĄ disciplinas de gestĂŁo e empreendedorismo.
"A idéia é que, depois de formado, o profissional tenha condição técnica de montar e gerir um negócio próprio se quiser", afirma Oliveira.
A carga horĂĄria de aulas prĂĄticas e em laboratĂłrios, que acontecem desde o inĂcio do curso, aumenta gradativamente. O aluno terĂĄ Ă sua disposição no terreno do campus plantaçÔes de soja e milho, entre outras variedades, e tambĂ©m unidades onde hĂĄ criaçÔes de abelha ao gado zebu.
Trabalho
O profissional sairĂĄ da faculdade capacitado para desenvolver equipamentos, materiais e sensores que serĂŁo usados em processos de controle e monitoramento da agropecuĂĄria, alĂ©m de projetar infra-estrutura e instalaçÔes para galpĂ”es e mĂĄquinas agrĂcolas.
HĂĄ boas oportunidades de trabalho em pesquisa e em empresas ligadas ao setor agrĂcola.
"A criação do curso Ă© muito oportuna e atĂ© atrasada, porque, diante do atual cenĂĄrio mundial do petrĂłleo, o mercado vai exigir do Brasil, paĂs com enorme potencial de biomassa, um profissional com componentes multidisciplinares, que complementem as especialidades do engenheiro de produção e do agrĂŽnomo, com nanotecnologia e biotecnologia", avalia Clovis Isberto Biscegli, que foi pesquisador do Centro de Instrumentação AgropecuĂĄria da Embrapa por 22 anos.
O que difere o engenheiro de biossistemas do agrĂcola, em linhas gerais, Ă© que este Ă© responsĂĄvel pela infra-estrutura e produção de construçÔes, eletrificação etc., enquanto que o primeiro foca nos sistemas de apoio Ă produção e Ă climatização, alĂ©m de desenvolver automatismos e softwares.
Fernanda Calgaro - Fonte: Folha de S.Paulo - 13/05/08.
USP - campus de Pirassununga - http://www.usp.br/pcaps/
Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da USP - http://www.usp.br/fzea/
EMBRAPA - http://www.embrapa.br/
HĂNOTAĂĂES
I JĂĄ no sĂ©culo XIX, o Dr. Johnson sabia: "A pĂĄtria Ă© o Ășltimo refĂșgio do canalha".
II E eu sei, no Brasil do sĂ©culo XXI: "A concordĂąncia gramatical Ă© a primeira mostra da degradação moral do Congresso". E sei tambĂ©m: "A maior parte de nossos homens pĂșblicos pensa que a regĂȘncia acabou com a proclamação da RepĂșblica".
III Sem sair do assunto: todos esses discursos pronunciados no Parlamento nĂŁo devem ser considerados quebra do decoro parlamentar?
IV VocĂȘs jĂĄ examinaram a cara de absoluta dignidade desses parlamentares que nĂŁo tĂȘm nenhuma?
V O paĂs inteiro sabe que banco, no Brasil, Ă© uma forma informatizada de gangsterismo. Pensando nisso â onde Ă© que os banqueiros guardam seu dinheiro?
VI E tambĂ©m, vejam. A nossa Receita Federal arranca a alma dos contribuintes (extorquidos). AtĂ© usam ironia sinistra tomando um LeĂŁo ameaçador como seu sĂmbolo. A propĂłsito: quem fiscaliza as declaraçÔes de imposto de renda dos fiscais do imposto de renda?
VII NĂŁo consigo entender. Essa moça, CecĂlia Reinaldo, criada na paradisĂaca Lagoa SacopenapĂŁ (Rodrigo de Freitas), se declara entusiasmada com o trabalho de revolução imobiliĂĄria que faz em Dubai. Eu, quando vejo (em publicaçÔes internacionais, em propaganda do Citibank, em CDs) a imagem maravilhosa do urbanismo de Dubai, me vem logo um frio na espinha. Ă o horror dos horrores.
VIII O problema é que o crime é aqui na esquina e a justiça mora longe.
IX Cada vez mais, pra muitos de nĂłs, vai se tornando imensamente agradĂĄvel ver filmes sozinhos. Como na masturbação, o vĂdeo, cada vez mais, Ă© um prazer solitĂĄrio.
X Tem um nĂŁo em todo sim. E as pessoas sĂŁo muito variadas.
MillÎr - Fonte: Veja - Edição 2060.
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http://www.faculdademental.com.br/fale.php