O SHOW DOS "REIS" DA LOGĂSTICA XLIV...
LOGĂSTICA DE ALTA VELOCIDADE (BLOODHOUND)
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http://www.bloodhoundssc.com/
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http://www.guardian.co.uk/technology/video/2008/oct/23/bloodhound-supersonic-car
O inglĂȘs Richard Noble tem uma obsessĂŁo: a velocidade. Em 1983, ele quebrou o recorde de velocidade de um veĂculo em terra: 1.019 quilĂŽmetros por hora, 17 a mais que a marca anterior, do americano Gary Gabelich, que durava desde 1970. O desafio seguinte de Noble foi construir o carro a jato Thrust SSC (sigla de âSuperSonic Carâ, carro supersĂŽnico). Pilotando o carro construĂdo por Noble, em 1997, outro inglĂȘs, Andy Green, tornou-se o primeiro homem a romper a barreira do som num carro. Atingiu 1.233 quilĂŽmetros por hora, 8 a mais que o necessĂĄrio e o atual recorde mundial de velocidade. O prĂłximo sonho de Noble, de 62 anos, Ă© construir um carro de US$ 15 milhĂ”es, o Bloodhound, e vĂȘ-lo ultrapassar em 2011 a marca das 1.000 milhas por hora (1.609 quilĂŽmetros por hora). No comando estarĂĄ Andy Green, o ex-piloto de caça que quebrou a barreira do som com o Thrust (âempuxoâ, na tradução do inglĂȘs), no deserto de Black Rock, um lago seco em Nevada, nos Estados Unidos.
âSĂŁo trĂȘs os desafios a ser vencidos para acelerar um carro atĂ© 1.000 milhas por horaâ, disse Noble a ĂPOCA. âDesenvolver a tecnologia, encontrar uma pista longa o bastante e conseguir o dinheiro.â
O desafio tecnolĂłgico consiste em projetar um carro que seja ao mesmo tempo mais potente e mais leve que o Thrust. Ele era um bĂłlido negro de 10,5 toneladas. Media 16,5 metros por causa das duas turbinas Rolls-Royce, retiradas de jatos Phantom F-4.
O Bloodhound serĂĄ bem menor que o Thrust. TerĂĄ 12,8 metros e pesarĂĄ 6,4 toneladas, graças a uma turbina compacta desenvolvida pela Rolls-Royce para o novo aviĂŁo de caça europeu, o Eurofighter Typhoon. âNunca houve nada parecido com o Bloodhoundâ, diz Noble. Ele conta com o patrocĂnio da Academia Real de Engenharia e dos pesquisadores das universidades do oeste da Inglaterra e de Southampton. âĂ sem dĂșvida o programa mais estimulante e desafiador no qual eu jĂĄ me envolvi. O carro acelerarĂĄ de zero atĂ© 1.050 quilĂŽmetros por hora em 40 segundosâ, afirma Noble. âNessa velocidade, Andy Green cobrirĂĄ uma distĂąncia de quatro campos de futebol por segundo.â
O segundo desafio de Noble Ă© achar uma pista plana e seca de 20 quilĂŽmetros. Uma opção Ă© usar o deserto Black Rock, mas Noble estuda outras, como os salares da BolĂvia ou um lago seco da AustrĂĄlia. O terceiro desafio Ă© o mais complicado. âEm tempos de crise de crĂ©dito, nĂŁo serĂĄ fĂĄcil levantar os US$ 15 milhĂ”es para construir e testar o carroâ, diz Noble, que jĂĄ dispĂ”e de US$ 1 milhĂŁo.
O interesse pelo recorde absoluto de velocidade surgiu quase ao mesmo tempo que o automĂłvel. Em 1898, o francĂȘs Gaston de Chasseloup-Laubat atingiu 63 quilĂŽmetros por hora. O domĂnio dos motores de combustĂŁo interna durou atĂ© 1963, quando o americano Craig Breedlove criou um carro a jato que disparou a 655 quilĂŽmetros por hora. AtĂ© 1965, Breedlove superou o recorde por cinco vezes, levando-o a 966 quilĂŽmetros por hora. Em 1970, Gary Gabelich superou a barreira simbĂłlica dos 1.000 quilĂŽmetros por hora. O recorde foi pulverizado por Noble em 1983, no deserto Black Rock. âQuando bati aquele recorde, fui atrĂĄs do dinheiro, toquei o projeto e dirigi o carro. Mas para quebrar a barreira do som as responsabilidades eram grandes demais.â Foi quando Noble escolheu para pilotar o Thrust SSC outro obcecado por velocidade, Andy Green. âAndy era mais qualificado que eu. Voou mais de mil horas em supersĂŽnicos.â Green, hoje com 46 anos, foi piloto de caça da Real Força AĂ©rea (RAF). âO Bloodhound serĂĄ muito mais rĂĄpido que o Thrustâ, diz Green. âO recorde mundial de velocidade Ă© a forma mais extrema do automobilismo. Como ex-piloto da RAF, nĂŁo consigo imaginar nada melhor para fazer.â Se Noble e Green realizarem o sonho de correr a 1.000 milhas, eles jĂĄ tĂȘm na cabeça o prĂłximo desafio: âFazer um carro para correr a uma vez e meia a velocidade do somâ, diz Noble.
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http://www.guardian.co.uk/technology/video/2008/oct/23/bloodhound-supersonic-car
LOGĂSTICA: PERSPECTIVAS
Qual o perfil adequado para os profissionais de logĂstica? Quais sĂŁo as demandas das empresas do setor industrial e de serviços para os profissionais do segmento?
Para responder a esta pergunta, torna-se necessĂĄrio recorrer aos fundamentos e definiçÔes bĂĄsicas sobre o tema. Portanto, segundo o Council of Supply Chain Management Professionals (CSCMP), a logĂstica Ă© definida como "o processo de planejamento, implementação e controle da eficiĂȘncia, de custos efetivos, estoques de matĂ©ria- prima, recursos circulantes, mercadorias acabadas e informaçÔes relacionadas do ponto de origem ao ponto de consumo com a finalidade de atender aos requisitos do cliente".
à evidente, pela definição acima, que a visão dos profissionais do setor não pode ser direcionada somente para o aspecto operacional.
A logĂstica Ă© algo mais abrangente e complexo e deve ser entendida como um conjunto de atividades bĂĄsicas e de apoio.
As atividades bĂĄsicas sĂŁo os transportes, a armazenagem e o gerenciamento da informação. JĂĄ as atividades de apoio compreendem a gestĂŁo de estoques e a previsĂŁo da demanda, entre outros. Logo, nĂŁo basta saber executar equaçÔes. Hoje, Ă© exigida uma visĂŁo sistĂȘmica de negĂłcios.
Para isto Ă© preciso compreender que a visĂŁo da logĂstica vem evoluindo para o conceito de gestĂŁo da cadeia de suprimentos, perpassando as funçÔes industriais com aplicaçÔes conceituais, inclusive nas empresas de pequeno e mĂ©dio porte.
Ao perceber que a gestĂŁo da cadeia de suprimentos Ă© uma disciplina estratĂ©gica e que contempla a escolha de fornecedores, previamente qualificados e cadastrados, como garantia para redução de custos e fidelidade contratual e com a utilização de modelos sofisticados para previsĂŁo de demanda, os executivos da logĂstica tornam-se mais completos e com visĂŁo abrangente.
Devido a esses fatores, profissĂ”es como a administração e a economia vĂȘm ganhando terreno no segmento logĂstico do Brasil, antes dominado por engenheiros de todas as espĂ©cies. Para os engenheiros, as oportunidades de aperfeiçoamento em gestĂŁo estĂŁo nos cursos de MBA (sigla para Master in Business Administration), em que esses profissionais recebem ensinamentos sobre a visĂŁo sistĂȘmica e de mercado.
Finalmente, para qualquer profissional que queira se candidatar para uma vaga de gestor em logĂstica, vale a pena ressaltar a necessidade de aprofundamento nos conhecimentos bĂĄsicos da disciplina, porĂ©m, na sua correlação com finanças, comĂ©rcio exterior, direito e tecnologia da informação.
Um bom executivo de logĂstica Ă© aquele que saiba economizar os recursos escassos das organizaçÔes, com visĂŁo internacional, em respeito aos contratos e com a devida utilização das ferramentas de informĂĄtica, para redução de custos e ganhos por qualidade.
Para os interessados, o mercado tem boas oportunidades e perspectivas. Basta estudar e trabalhar com o mĂĄximo afinco e desempenho.
Hugo Ferreira Braga Tadeu - Professor (FJP) - Fonte: O Tempo - 08/11/08.
FJP (Fundação João Pinheiro) - http://www.fjp.gov.br/
CSCMP - http://cscmp.org/
BRASILEIRAS E BRASILEIROS NO EXTERIOR
o site http://www.mte.gov.br/cartilha_exterior/ disponibiliza a cartilha "Brasileiras e Brasileiros no Exterior - InformaçÔes Ăteis", que trata de processos legais, vistos de trabalho e direitos do imigrante, entre outros.
Fonte: O Tempo - 02/11/08.
NEGĂCIO DA CHINA
No paĂs de 1,3 bilhĂŁo de habitantes, falta mĂŁo-de-obra qualificada. Uma pesquisa da consultoria McKinsey diz que a China precisarĂĄ de 75 mil diretores e gerentes de alto nĂvel nos prĂłximos sete anos, mas que o paĂs sĂł possui 5.000 aptos a preencher as vagas. Por isso, a China importa CEOs, gerentes e diretores de empresas em plena crise global -seu PIB vai crescer 9,6% este ano e "apenas" 7,9% no ano que vem.
Segundo a McKinsey, 43% dos executivos de grandes empresas acham que o nĂșmero de estrangeiros sĂł deve aumentar. Atualmente, 500 mil europeus, 300 mil americanos e 8.000 brasileiros vivem na China.
MĂŽnica Bergamo - Fonte: Folha de S.Paulo - 02/11/08.
PROJETO CAPACITA 2.080 JOVENS PARA O MERCADO
AlĂ©m do setor calçadista, outros setores da economia francana prevĂȘem contratação de funcionĂĄrios. 2.080 jovens concluĂram um curso de capacitação para o mercado de trabalho.
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, esteve em Franca para a formatura do CSJ (Consórcio Social da Juventude), um dos programas desenvolvidos pelo ministério.
Os 50 alunos que jĂĄ obtiveram emprego por causa do curso receberam carteiras de trabalho.
Fonte: Folha de S.Paulo - 03/11/08.
CSJ - SP - http://www.juventudesampa.org.br/
PROPOSTA BRASILEIRA
A proposta brasileira "A Casa dos Mortos", de DĂ©bora Diniz Rodrigues e Fabiana Paranhos, foi eleita o Projeto Mais Criativo na edição 2008 do Doc Buenos Aires, fĂłrum de produção documental que aconteceu entre os dias 20 e 24 de outubro, na capital argentina. O trabalho propĂ”e um documentĂĄrio sobre o cotidiano de uma prisĂŁo psiquiĂĄtrica e recebeu do canal europeu ARTE France prĂȘmio de 3.000 euros.
Fonte: O Tempo - 02/11/08.
ESPĂRITO DE EQUIPE
Com foco no desempenho de profissionais e no alto retorno com base em equipes entrosadas pela comunicação, empresas brasileiras estão investindo no conceito dos HPTs ("high performance teams", ou times de alto desempenho).
Apesar de nem todas nomearem a iniciativa da mesma forma, a caracterĂstica de que as companhias buscam dotar seus colaboradores Ă© a mesma: habilidade de comunicação.
Os treinamentos para times de alto desempenho tĂȘm como primeiro alvo o lĂder. O objetivo Ă© instrumentalizĂĄ-lo para ouvir melhor a equipe e se dirigir a ela de forma objetiva, minimizando a possibilidade de o "feedback" virar um conflito.
O gestor recebe as diretrizes, que podem vir do departamento de recursos humanos ou de uma consultoria externa, e age como multiplicador na equipe.
André Lobato - Fonte: Folha de S.Paulo - 02/11/08.
CARACTERĂSTICA DAS EQUIPES DE ALTO DESEMPENHO
>> Objetivos claros
Foco na prioridade e na formalização de resultados atingĂveis
>> FunçÔes claras
A contribuição depende do entendimento da expectativa
>> Pessoas certas no time
O desempenho depende da capacidade e do alinhamento com os valores e a cultura da empresa
>> Comprometimento com o time
O sucesso Ă© construĂdo por todos; nĂŁo hĂĄ estrelas
>> Processo de decisĂŁo acordada
A decisão em conjunto direciona melhor os esforços
>> Responsabilidade
Tem-se o sentimento de ser também o dono do negócio
>> Auto-avaliação constante
O time se avalia freqĂŒentemente para melhorar sempre
(Fonte: Mars.) - Fonte: Folha de S.Paulo - 02/11/08.
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php