O SHOW DOS "REIS" DA LOGĂSTICA
LOGĂSTICA DEMOLIDORA (JAPONESES CRIAM DEMOLIĂĂO âINVISĂVELâ)
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Nytimes.com/tricky-ways-to-pull-down-a-skyscraper
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Nytimes.com/demolition
Institute of Environmental Studies at the University of Tokyo â
http://www.k.u-tokyo.ac.jp/env/e/
University of Tokyo â
http://www.facebook.com/#!/Todai.News?fref=ts&rf=108665729158749
Nesta cidade densamente povoada, repleta de edifĂcios altos e envelhecidos e onde as restriçÔes ambientais e de reciclagem sĂŁo rĂgidas, empresas japonesas vĂȘm aperfeiçoando algo que pode ser descrito como demolição invisĂvel.
Alguns edifĂcios sĂŁo desmontados de cima para baixo, sendo o trabalho escondido por um andaime mĂłvel. Outros, de baixo para cima, sendo a estrutura içada para baixo aos poucos, com a ajuda de um macaco especial.
Ăs vezes, as tĂ©cnicas parecem desafiar a gravidade, pois, embora os prĂ©dios aparentem estar intactos, vĂŁo encolhendo aos poucos. Os mĂ©todos, que resultam num canteiro de obras mais limpo e silencioso, podem acabar chegando a outras cidades, Ă medida que arranha-cĂ©us envelhecidos ficam obsoletos e que a melhor solução Ă© demolir e reconstruir.
O mais recente arranha-cĂ©u de TĂłquio a ser demolido Ă s escondidas Ă© o Akasaka Prince Hotel, uma torre de 40 andares que se eleva sobre o distrito comercial da cidade. Desde o outono, o prĂ©dio vem sendo demolido, um piso de cada vez. Ele vem encolhendo ao ritmo de mais ou menos dois andares a cada dez dias. No final deste mĂȘs, ele terĂĄ desaparecido, para dar lugar a duas torres novas.
Hideki Ichihara, gerente da Taisei Corporation, que desenvolveu o sistema, disse que a tĂ©cnica tem benefĂcios ambientais e permite uma separação mais eficiente do metal, concreto e outros materiais reciclĂĄveis. Outra vantagem Ă© de natureza visual: "NĂŁo queremos que as pessoas vejam a demolição em curso".
Os quatro andares superiores do hotel foram envoltos por um andaime pendurado do telhado, que ficou intacto e que foi recoberto por painéis que imitam a fachada. Quando os dois pisos superiores foram demolidos, o "chapéu" formado pelo telhado e o andaime desceu lentamente.
O chapĂ©u ajuda a minimizar o barulho e a poeira, em comparação com os mĂ©todos mais convencionais de demolição de edifĂcios altos, que envolvem erguer um andaime atĂ© o topo e em volta da estrutura, deixando o topo exposto.
"Todos os trabalhos sĂŁo feitos dentro da ĂĄrea coberta", explicou Ichihara. "O nĂvel de ruĂdo Ă© 20 decibĂ©is mais baixo que da maneira convencional e hĂĄ 90% menos pĂł saindo da ĂĄrea."
Tirando o chapĂ©u, contudo, o sistema da Taisei Ă© semelhante a outros mĂ©todos em que a estrutura Ă© desmontada de cima para baixo. Outra companhia japonesa, a Kajima Corporation, desenvolveu um sistema de baixo para cima, cortando as colunas do edifĂcio ao nĂvel do chĂŁo e abaixando a estrutura com um macaco hidrĂĄulico, Ă medida que cada piso Ă© removido.
"A ideia Ă© conservar o prĂ©dio o mais intacto possĂvel", explicou Ryo Mizutani, da Kajima, que em janeiro concluiu a demolição do edifĂcio comercial de 24 andares Resona Maruha, perto dos Jardins Imperiais. Enormes macacos hidrĂĄulicos suportaram as 40 colunas do prĂ©dio. OperĂĄrios cortaram 75 centĂmetros de cada coluna, repetidas vezes, para que a estrutura pudesse ser abaixada lentamente.
Por criar ambientes de trabalho controlados, os dois métodos japoneses permitem a separação na própria obra dos materiais que podem ser reciclados. No Akasaka Prince, disse Ichihara, a separação dos materiais começa desde o alto. O concreto e o aço são trazidos para baixo por guindastes separados. Com o método Kajima, de baixo para cima, disse Mizutani, todos os escombros são criados no térreo, permitindo uma separação eficiente dos materiais.
Uma lei de reciclagem aprovada em TĂłquio em 2002 requer que sejam reciclados os dejetos de madeira e concreto, alĂ©m de metais valiosos como aço, alumĂnio e cobre, mesmo que as empresas de demolição precisem pagar para isso.
"As pessoas começaram a levar a reciclagem a sério", comentou Tsuyoshi Seike, professor-associado no Instituto de Estudos Ambientais da Universidade de Tóquio. "As coisas mudaram drasticamente no setor da demolição."
De acordo com Mizutani, o método de sua empresa possui uma vantagem adicional: os materiais de risco, como o amianto, não precisam ser tirados do canteiro separadamente antes de ser iniciada a demolição estrutural. Em vez disso, à medida que os materiais de cada piso são separados, eles podem ser deixados ali até aquele piso chegar ao chão, quando poderão ser removidos em segurança.
Mas o mĂ©todo de baixo para cima da Kajima possui uma grande desvantagem: em TĂłquio, cidade que tem grande incidĂȘncia de terremotos, um edifĂcio separado de seus alicerces poderia desabar facilmente se a terra tremesse. A solução encontrada pela empresa Ă© construir estruturas de concreto temporĂĄrias, com cerca de trĂȘs andares de altura, dentro de partes da moldura de aço do edifĂcio. Sistemas de tranca que seriam ativados no caso de um abalo sĂsmico amarrariam o prĂ©dio Ă s estruturas de concreto, presumivelmente garantindo sua estabilidade.
Henry Fountain â Fonte: Folha de S.Paulo -02/07/13.
Reportagem original em inglĂȘs do âThe New York Timesâ:
Nytimes.com/tricky-ways-to-pull-down-a-skyscraper
Mais detalhes:
Nytimes.com/demolition
Instituto de Estudos Ambientais da Universidade de TĂłquio â
http://www.k.u-tokyo.ac.jp/env/e/
Universidade de TĂłquio â
http://www.facebook.com/#!/Todai.News?fref=ts&rf=108665729158749
UNIVERSIDADE DA SEMANA: UNISC â UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL
Completou 20 anos em 25 de junho de 2013. Parabéns! Feliz Aniversårio!
A História da UNISC se confunde com a história da Associação Pró-Ensino em Santa Cruz do Sul, sua mantenedora, fundada em 1962. Na época, a APESC jå sonhava com uma Universidade, mas percorreu um longo caminho até atingir esse objetivo.
Os esforços da Associação começaram a ser recompensados em 1964, quando foi criada a Faculdade de CiĂȘncias ContĂĄbeis. Em 1967 tiveram inĂcio os cursos da Faculdade de Filosofia, CiĂȘncias e Letras. Em 1968, foi a vez da Faculdade de Direito e, dois anos depois, da Escola Superior de Educação FĂsica.
Como a APESC nĂŁo possuĂa patrimĂŽnio prĂłprio, as faculdades iniciaram suas atividades em salas de aula cedidas pelos colĂ©gios locais. Em1973, passaram a ocupar o pavilhĂŁo central do atual Parque da Oktoberfest e, a partir de 1977, foram transferidas para um prĂ©dio prĂłprio, construĂdo pela APESC nas proximidades desse parque, na rua Coronel Jost. No inĂcio da dĂ©cada de setenta, a APESC, pensando no futuro Campus UniversitĂĄrio, tambĂ©m adquiriu a excelente ĂĄrea onde hoje se localiza o Campus-sede da UNISC.
Em 1980 a mantenedora obteve a aprovação do MEC para criar as Faculdades Integradas de Santa Cruz do Sul, a FISC, unindo as quatro faculdades por ela mantidas. Com isso, a conquista da Universidade parecia mais próxima.
A FISC passou a oferecer cursos de licenciatura em regime especial de fĂ©rias e cursos de pĂłs-graduação lato sensu em nĂvel de especialização e, pensando em universidade, incentivava a qualificação docente e as atividades de pesquisa e de extensĂŁo. A APESC, com o apoio da comunidade, procurava tambĂ©m a ampliação do acervo da biblioteca, a instalação de um Centro de Processamento de Dados e a obtenção de financiamento federal para viabilizar a construção do Campus UniversitĂĄrio.
EM 1982, o Campus sede da Unisc começou a ser edificado, tendo sido para ele transferidas em 1984 a Faculdade de CiĂȘncias ContĂĄbeis e Administrativas e a Faculdade de Direito. As demais faculdades e cursos permaneceram no prĂ©dio da FISC, aguardando a mantenedora obter recursos para dar continuidade Ă s obras no Campus.
As crises econĂŽmicas e o processo de democratização vivido pelo paĂs na dĂ©cada de oitenta repercutiram na Instituição e contribuĂram para estabelecer e reforçar princĂpios e valores que se evidenciaram em especial na vivĂȘncia democrĂĄtica em todos os nĂveis, no planejamento participativo, na transparĂȘncia administrativa, e no compromisso com a comunidade.
O projeto que deu origem Ă UNISC foi construĂdo, assim, com intensa participação da comunidade acadĂȘmica e regional. A Carta-Consulta com vistas Ă criação da Universidade, foi aprovada em 1991, pelo entĂŁo Conselho Federal de Educação - CFE dando inĂcio a um processo de transição em que foram extintas as Faculdades, com reorganização de seus departamentos, que passaram a ligar-se diretamente Ă Administração Superior. Em 1993 o processo de criação da Universidade chegou ao fim com pleno ĂȘxito, passando a entidade a denominar-se Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC.
Os anos seguintes foram marcados por um acelerado desenvolvimento em todos os aspectos. Houve uma nova arrancada de obras no Campus, o que permitiu que atĂ© 1997 todos os cursos pudessem ser transferidos para esse local. Muitos novos cursos foram criados, com significativo aumento do nĂșmero de estudantes.
Em 1994 a UNISC implantava seu primeiro curso de PĂłs Graduação Stricto Sensu, o Mestrado em Desenvolvimento Regional que, desde 2002, tambĂ©m oferece Doutorado. Hoje a UNISC tambĂ©m oferece Mestrado e Doutorado em Direito, alĂ©m de mais seis Mestrados: Mestrado em Letras, em Sistemas e Processos Industriais, em Tecnologia Ambiental, em Educação, em Promoção da SaĂșde e em Administração.
Na ĂĄrea da Educação Superior, a conquista do status de Universidade permitiu Ă Instituição direcionar seu desenvolvimento para novas ĂĄreas, como a da SaĂșde, com a criação dos cursos de Psicologia, Enfermagem, Fisioterapia, Odontologia, Nutrição, FarmĂĄcia e Medicina. A ĂĄrea das Engenharias teve tambĂ©m grande expansĂŁo, com os cursos de Engenharia AgrĂcola, Engenharia de Produção, Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Ambiental, Engenharia Civil, Engenharia de Computação e Engenharia ElĂ©trica.
Atendendo Ă s propostas de parceria de alguns municĂpios gaĂșchos, a Universidade estabeleceu Campi fora de sede em Sobradinho, em 1998; em CapĂŁo da Canoa, em 2001; em VenĂąncio Aires, em 2004; e em Montenegro, no ano de 2011.
O caråter comunitårio da UNISC faz com que ela cresça acompanhando os avanços tecnológicos sem descuidar da atenção ao ser humano e ao meio ambiente. Outra preocupação permanente é com a qualidade do trabalho que realiza. Foi dessa forma que a Universidade se destacou, em 2008, na avaliação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) do Ministério da Educação - MEC. Em 2010, novamente, a Universidade obteve a nota måxima, cinco, na Avaliação Institucional Externa INEP/SESu/MEC. Em 2011, a Universidade obteve seu recredenciamento por mais dez anos pelo MEC.
Na ĂĄrea tecnolĂłgica, a UNISC estĂĄ adquirindo densidade nĂŁo sĂł pelos muitos cursos oferecidos nessa ĂĄrea e com os laboratĂłrios que atendem Ă ĂĄrea , mas tambĂ©m devido Ă instalação da Incubadora TecnolĂłgica e do Parque CientĂfico e TecnolĂłgico da UNISC-Tecnounisc, que estĂĄ sendo implantado em convĂȘnio com o MinistĂ©rio de CiĂȘncia e Tecnologia.
A APESC, além de atuar na årea da educação superior, através da UNISC, a partir de 1984 passou a ser também mantenedora da Escola de Ensino Båsico Educar-se e, em1999, do Centro de Educação Profissional da Unisc - CEPRU.
A diversificação de atividades prosseguiu em 2003, com a aquisição pela APESC do Hospital Santa Cruz, a maior e mais antiga casa de saĂșde do municĂpio de Santa Cruz do Sul e da regiĂŁo. AlĂ©m de campo de estĂĄgio para muitos alunos da UNISC, o hospital Ă© referĂȘncia em vĂĄrias ĂĄreas e atende a pacientes de todos os municĂpios da regiĂŁo central do estado.
Em 2012, o HSC recebeu dos MinistĂ©rios da SaĂșde e da Educação o reconhecimento como Hospital de Ensino. Entre outros aspectos, contribuĂram para a obtenção dessa distinção a excelente avaliação do Curso de Medicina da UNISC pelo MEC e a implantação de ResidĂȘncias MĂ©dicas nas ĂĄreas de ClĂnica MĂ©dica, Cirurgia Geral, Pediatria, Medicina de FamĂlia e Comunidade e Ginecologia e ObstetrĂcia.
Os muitos projetos voltados Ă saĂșde, Ă educação, ao esporte, ao meio ambiente, Ă comunicação e ao desenvolvimento tecnolĂłgico reforçam os vĂnculos de uma Instituição comprometida com princĂpios Ă©ticos e com o desenvolvimento sustentĂĄvel das comunidades onde estĂĄ inserida.
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