O SHOW DOS "REIS" DA LOGĂSTICA CONTINUA L...
LOGĂSTICA NATALINA (COUPE DE NOEL)
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Homens vestidos de "banqueiros" participaram de competição em Genebra, na qual os participantes deveriam nadar 125 m em um lago gelado. De camisa, gravata e cartola, os nadadores usaram maços de dinheiro como bĂłia. A 71ÂȘ edição da competição "Coupe de Noel" teve 600 participantes que nadaram num lago com temperatura de 6°C.
Fonte: Terra - 14/12/08.
Veja mais fotos: http://www.daylife.com/search?q=Coupe+de+Noel+2008
PALAVRA DA SEMANA: PROFISSĂO
Do latim professionis, "uma declaração pĂșblica em voz alta". O sentido original ainda pode ser visto em "professar a fĂ©". Antigamente, um profissional apenas dizia o que era capaz de fazer e todos acreditavam, porque sua palavra bastava. Hoje, ele precisa acumular diplomas, e, mesmo assim, muita gente duvida de sua competĂȘncia.
Max Gehringer - Fonte: Ăpoca - nĂșmero 552.
CONTABILIDADE
O livro "IFRS - Implementação das Normas Internacionais de Contabilidade e da Lei nÂș 11.638 no Brasil" (editora Quartier Latin, 296 pĂĄg.) foi lançado dia 17/12 na Livraria da Vila. Escrito por Kieran John McManus, sĂłcio da PricewaterhouseCoopers no Brasil, a obra traz detalhes da conversĂŁo para a IFRS -norma internacional de contabilidade.
Mercado Aberto - Guilherme Barros - Fonte: Folha de S.Paulo - 17/12/08.
Editora Quartier Latin - http://www.quartierlatin.art.br/
GALERIA DO INHOTIM Ă PREMIADA
O projeto da galeria Adriana VarejĂŁo, em Inhotim, de autoria do arquiteto Rodrigo Cerviño Lopez, recebeu o PrĂȘmio Rino Levi Ex Aequo 2008, do Instituto de Arquitetos do Brasil, em SĂŁo Paulo. Inaugurada em março de 2008, a galeria Ă© um espaço concebido para receber as obras da artista, que participou da conceituação do projeto arquitetĂŽnico. O prĂ©dio foi especialmente planejado para receber as obras "Celacanto Provoca Maremoto" (2004-2008), "Linda do RosĂĄrio" (2004), "O Colecionador" (2008), "Panacea Phantastica" (2003-2008) e "Passarinhos - de Inhotim a Demini" (2003-2008). O edifĂcio tem 477 m2 e se assemelha a uma caixa fechada de concreto, que balança sobre a entrada e cobre um espelho dâĂĄgua que reflete a paisagem ao redor.
Fonte: O Tempo - 18/12/08.
Inhotim - http://www.inhotim.org.br/
PrĂȘmio Rino Levi Ex Aequo 2008 - http://www.iabsp.org.br/concurso.asp?ID=114
CATEP
O site http://www.catep.com.br/ traz dicas para profissionais de engenharia, arquitetura e construção civil.
Fonte: O Tempo - 18/12/08.
ANTĂRTICA - MARATONA NO GELO
O britĂąnico Miles Cudmore venceu a quarta edição da Maratona de Gelo AntĂĄrtica, em um percurso de cerca de 42 km. Ele fez o trajeto em quatro horas e 36 minutos. Entre as mulheres, a vencedora foi a finlandesa Kirsi Montonen, com o tempo de cinco horas e trĂȘs minutos. Apenas 12 homens e trĂȘs mulheres participaram da prova. Na outra categoria, de ultra-maratona 100K, que tem percurso de 100 km, sĂł dois homens e uma mulher participaram.
Fonte: O Tempo - 17/12/08.
2008 Antarctic Ice Marathon - http://www.icemarathon.com/
CRISE MUNDIAL (Texto do Neto, diretor de criação e sócio da Bullet)
Vou fazer um slideshow para vocĂȘ. EstĂĄ preparado? Ă comum, vocĂȘ jĂĄ viu essas imagens antes. Quem sabe atĂ© jĂĄ se acostumou com elas.
Começa com aquelas crianças famintas da Ăfrica.
Aquelas com os ossos visĂveis por baixo da pele. Aquelas com moscas nos olhos.
Os slides se sucedem. Ăxodos de populaçÔes inteiras. Gente faminta. Gente pobre. Gente sem futuro.
Durante décadas, vimos essas imagens. No Discovery Channel, na National Geographic, nos concursos de foto.
Algumas viraram até objetos de arte, em livros de fotógrafos renomados. São imagens de miséria que comovem.
SĂŁo imagens que criam plataformas de governo. Criam ONGs. Criam entidades. Criam movimentos sociais.
A misĂ©ria pelo mundo, seja em Uganda ou no CearĂĄ, na Ăndia ou em BogotĂĄ sensibiliza. Ano apĂłs ano, discutiu-se o que fazer.
Anos de pressĂŁo para sensibilizar uma infinidade de lĂderes que se sucederam nas naçÔes mais poderosas do planeta.
Dizem que 40 bilhÔes de dólares seriam necessårios para resolver o problema da fome no mundo.
Resolver, capicce?
Extinguir.
NĂŁo haveria mais nenhum menininho terrivelmente magro e sem futuro, em nenhum canto do planeta.
NĂŁo sei como calcularam este nĂșmero. Mas digamos que esteja subestimado. Digamos que seja o dobro. Ou o triplo.
Com 120 bilhĂ”es o mundo seria um lugar mais justo. NĂŁo houve passeata, discurso polĂtico ou filosĂłfico ou foto que sensibilizasse.
NĂŁo houve documentĂĄrio, ong, lobby ou pressĂŁo que resolvesse. Mas em uma semana, os mesmos lĂderes, as mesmas potĂȘncias, tiraram da cartola 2.2 trilhĂ”es de dĂłlares (700 bi nos EUA, 1.5 tri na Europa) para salvar da fome quem jĂĄ estava de barriga cheia.
Como uma pessoa comentou, Ă© uma pena que esse texto sĂł esteja em blogs e nĂŁo na mĂdia de massa, essa mesma que sabe muito bem dar tapa e afagar.
Se quiser, repasse, se não, o que importa? O nosso almoço tå garantido mesmo ...
(Colaboração: Cleide - SP)
TORTURA E RESISTĂNCIA EM BH
"Qualquer tipo de oposição deixou de ser viĂĄvel". A frase Ă© do atual secretĂĄrio Municipal de PolĂticas Sociais de Belo Horizonte, Jorge Nahas. Ele fez parte de um dos grupos de oposição mais radicais Ă ditadura, o Comando de Libertação Nacional (Colina), fundado em Minas Gerais.
Preso e torturado logo apĂłs o AI-5, Nahas conta que nem ele nem os companheiros surpreenderam-se com o decreto. "A tendĂȘncia do golpe de 64 era de fechamento e nĂŁo de abertura. O AI-5 representou um ponto de inflexĂŁo da ditadura, que mergulhou o Brasil em uma quase tragĂ©dia".
Com o fim de um ambiente polĂtico aceitĂĄvel, os grupos de resistĂȘncia radicalizaram. Alguns partiram para a luta armada. Foram realizados seqĂŒestros de embaixadores e cĂŽnsules. Em troca, era exigida a libertação de presos polĂticos.
O rapto do embaixador alemão, em 1970, realizado com participação do Colina, resultou na liberação de Nahas e mais 39 militantes. "As lideranças foram presas, não havia outro caminho", afirma.
No dia 12/12, o Ministério da Justiça concedeu indenização de R$ 330 mil a Nahas, além de mesadas de R$ 2.000 pelo que sofreu durante a prisão.
Terrorista. Um dos fundadores do Colina, o médico mineiro e professor Apolo Heringer, também sentiu na pele a repressão do AI-5. Ele chegou a ser classificado pelo governo como "terrorista". No estilo faroeste, cartazes com fotos de pessoas procuradas eram espalhados pelas principais cidades. Apolo guarda um desses folhetos. "Dos quatro, apenas eu fiquei vivo", ressalta, referindo-se aos colegas estampados no cartaz.
RecĂ©m-formado na UFMG, o mĂ©dico ficava entre a capital mineira e o Rio de Janeiro, onde participou dos principais atos de resistĂȘncia ao governo. "Foi como se tivessem jogado ĂĄgua gelada na gente. A ala linha dura do ExĂ©rcito tomou conta", disse.
ApĂłs o AI-5, o professor viveu escondido no interior do Estado do Rio de Janeiro. Nesses tempos, esteve ao lado de Carlos Lamarca, um dos sĂmbolos da luta contra a ditadura. "Ficamos dias escondidos em um sĂtio, pois todas as estradas estavam bloqueadas",conta. O AI-5 vigorou atĂ© 1979, ano que marcou o inĂcio da abertura polĂtica no paĂs. Apesar de ter conseguido sobreviver, Nahas lamenta as perdas daquela Ă©poca. "No longo prazo acabamos vitoriosos, mas infelizmente a custo de muitas vidas".
Fonte: O Tempo - 14/12/08.
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