O SHOW DOS "REIS" DA LOGĂSTICA LXXV...
LOGĂSTICA OCEĂNICA (NEREUS SUBMARINE)
English: http://www.whoi.edu/page.do?pid=7545&tid=282&cid=57586&ct=162
Video: http://news.bbc.co.uk/2/hi/science/nature/8080324.stm
See more: http://www.whoi.edu/home/interactive/nereus/
WHOI - http://www.whoi.edu/
Submarino-robĂŽ atinge ponto mais profundo da Terra. Um submarino-robĂŽ desenvolvido nos Estados Unidos alcançou a ĂĄrea considerada a mais profunda dos oceanos - o chamado Challenger Deep, na Fossa das Marianas, no PacĂfico. O local, perto da ilha de Guam, Ă© o maior abismo da Terra, com 11 mil metros de profundidade - mais de 2 km do que o Monte Everest tem de altura.
O mergulho da embarcação nĂŁo-tripulada Neureus ocorreu no Ășltimo domingo e atingiu 10.902 metros de profundidade. Nesta localização, a pressĂŁo chega a ser mais que mil vezes maior que a nĂvel do mar.
O Nereus é operado à distùncia por pilotos a bordo de um navio, com a ajuda de cabos de fibra óptica que permitem que ele desça a grandes profundidades e seja fåcil de manobrar. Ele também pode ser colocado em modo automåtico e "nadar" livremente.
"Com um robĂŽ como este, nĂłs agora podemos virtualmente explorar qualquer parte do oceano", disse Andy Bowen, diretor do projeto e principal pesquisador por trĂĄs do desenvolvimento do submarino no Instituto OceanogrĂĄfico Woods Hole (WHOI, na sigla em inglĂȘs).
"Essas fossas sĂŁo praticamente inexploradas e tenho certeza absoluta que o Nereus vai permitir novas descobertas", afirmou. "Este mergulho marca o inĂcio de uma nova era na exploração dos oceanos."
Fonte: Terra - 03/06/09.
Leia mais: http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/2009/06/090603_submarinoroboml.shtml
VĂdeo: http://news.bbc.co.uk/2/hi/science/nature/8080324.stm
Mais detalhes: http://www.whoi.edu/home/interactive/nereus/
WHOI - http://www.whoi.edu/
ENGENHOCAS PARA ESTACIONAR O CARRO
Este egĂpcio bolou um jeito inusitado de sair e entrar nas vagas mais difĂceis, veja o vĂdeo:
http://in.truveo.com/Invention-Car-parking/id/1445560186
http://www.indyarocks.com/videos/Car-Parking-Invention-308757
(Colaboração: Fåbio Diniz)
TRABALHO EM EQUIPE
Mais uma para a sĂ©rie "Os Reis da LogĂstica". Confiram! Tecnologia pura!
http://www.ckagricola.com/ckagricola/arquivos/CONFINED%20SPACE%20SAFETY.pps.
(Colaboração: Raul Rezende)
FGV - HISTĂRICO
A FGV acaba de inaugurar a primeira sede do Cpdoc/ FGV (Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporùnea da FGV) fora do Rio. O centro abre agora em São Paulo. A ideia é abrir turmas de relaçÔes internacionais e jornalismo investigativo. O projeto investirå na expansão de linhas de pesquisa e captação de arquivos locais. Serão desenvolvidos estudos sobre elites empresariais.
Mercado Aberto - Guilherme Barros - Fonte: Folha de S.Paulo - 07/06/09.
Cpdoc/ FGV -
http://www.cpdoc.fgv.br/comum/htm/
http://www.cpdoc.fgv.br/revista/
http://www.cpdoc.fgv.br/informativos/mails/55.htm#1
FOTOGRAFIA EM REVISTA
A história do Brasil e do mundo pelas lentas da Abril. Até 12 de julho no Museu de Arte Brasileira - Salão Cultural da FAAP - São Paulo.
Detalhes: http://www.fotografiaemrevista.com.br/
VIAGEM DO CONHECIMENTO
Participe do II Desafio National Geographic
InscriçÔes gratuitas até 31/07/09
Regulamento e informaçÔes: http://www.viagemdoconhecimento.com.br/
Fonte: National Geographic - Abril 2009.
DO OUTRO LADO DO MUNDO
Ă como adivinhação infantil: aonde se chega ao se cavar um buraco atĂ© o outro lado do mundo? (Supondo-se que fosse possĂvel passar pelo nĂșcleo derretido no centro da Terra). No Brasil, as crianças sĂŁo levadas a imaginar que sairiam numa rua agitada em TĂłquio. Ledo engano. Ă atĂ© possĂvel que se chegue a algum arquipĂ©lago paradisĂaco. Mas, se olhar um mapa dos pontos antĂpodas - aqueles locais que estĂŁo em lados opostos no globo -. o mais certo Ă© que o tĂșnel termine nas ĂĄguas do PacĂfico.
Em latim, a palavra antĂpoda significa "aqueles com os pĂ©s opostos", referĂȘncia a uma antiga crença europeia de que as pessoas ao sul do equador tinham pĂ©s na cabeça. Mas deveriam ter pensado em nadadeiras: para a maioria dos pontos no hemisfĂ©rio Norte, o lugar oposto fica na ĂĄgua, pois os oceanos cobrem 70% da Terra.
O jogo dos antĂpodas resulta em pares de locais surpreendentes. Os moradores das Bermudas curtiriam as brisas marinhas em Perth, na AustrĂĄlia, mas haveria choque climĂĄtico aos habitantes da regiĂŁo desĂ©rtica de Timbuktu: eles emergiriam perto da ilha tropical de Fiji. E imagine a decepção de um siberiano que, apĂłs tanto esforço, acabasse na AntĂĄrtica.
Tom O'Neill - Fonte: National Geographic - Junho 2009.
Qual Ă© o paĂs mais distante do Brasil? - http://mundoestranho.abril.com.br/geografia/pergunta_287625.shtml
LINHA DO TEMPO - DOS MAPAS AO GPS
O longo percurso da humanidade atĂ© aprender a se locomover na Terra. Por muitos sĂ©culos, os seres humanos nĂŁo souberam se o mundo era redondo ou plano, nĂŁo imaginaram seu tamanho e tiveram dificuldade para transmitir informaçÔes de distĂąncia e orientaçÔes de locomoção. Começamos a resolver esse problema com o primeiro aparato de orientação geogrĂĄfica, o mapa. Para desenhĂĄ-lo, medĂamos distĂąncias em terra ed olhĂĄvamos para a posição dos astros no cĂ©u.
Na Antiguidade, jĂĄ tĂnhamos farĂłis marĂtimos e dominĂĄvamos astronomia e matemĂĄtica o suficiente para desenhar globos complexos. No sĂ©culo 16, os exploradores europeus alimentavam os cartĂłgrafos com novidades em rĂtmo frenĂ©tico. Quinhentos anos depois, o programa Google Earth, que une imagens de satĂ©lites a tecnologia GPS, deixa qualquer pedaço do mundo ao alcance de um clique. Com o pacote de ferramentas Ă disposição, hoje sabemos nos locomover com segurança em terra, por mar e nos cĂ©us do planeta.
A ROTA DAS COORDENADAS
Com o tempo, aplicamos ciĂȘncia e tecnologia aos primeiros desenhos.
6200 a.C.
Imagem misteriosa - Encontrado em 1963, o mapa de Catal HyĂŒk, na atual Turquia, iniciou uma polĂȘmica. O desenho parece retratar uma cidade com 80 edificaçÔes e um vulcĂŁo. Para muitos pesquisadores, este Ă© o mapa mais antigo jĂĄ encontrado. Para outros, a primazia ainda cabe aos egĂpcios, que desenhavam os seus 4 mil anos atrĂĄs.
Mais sobre o mapa de Catal HyĂŒk - http://makingmaps.net/2008/10/13/cartocacoethes-why-the-worlds-oldest-map-isnt-a-map/
500 a.C.
CrĂŽnicas territoriais - Os gregos sĂŁo mestres da cartografia. Destaque para os relatos e desenhos de Hecateu de Mileto, que viaja ao MediterrĂąneo e Ă EurĂĄsia para criar uma das primeiras obras de geografia. Chamada "Ges Periodos", ela Ă© composta por dois livros, "Viagens pela Terra" e "Pesquisa sobre o Mundo".
Mais sobre Hecateu de Mileto - http://greciantiga.org/img/index.asp?num=0107
350 a.C.
Posição no universo - O matemĂĄtico grego Eudoxo de Cnidos apresenta uma mapa do sistema solar, com planetas e astros esfĂ©ricos concĂȘntricos. Seus cĂĄlculos proporcionam um salto no conhecimento da localização dos astros e da posição da Terra no espaço.
Mais sobre Eudoxo de Cnidos - http://www.ime.unicamp.br/~calculo/modulos/history/eudoxo/eudoxo.html
SĂCULO 4 a.C.
Mecùnica celeste - A produção de aparatos de orientação naval com base num globo começa na China, com os astrÎnomos Shi Shen e Gan De. A esfera amilar aponta a direção dos astros e funciona como um telescópio. No globo, jå estão desenhados paralelos e meridianos.
Mais sobre esfera amilar - http://www.astrosurf.com/diniz/esfera_armilar.html
220 a.C.
Agulha magnĂ©tica - Sem a bĂșssola, o descobrimento das AmĂ©ricas seria impossĂvel no sĂ©culo 14 - quando o aparelho, como o conhecemos hoje, foi inventado. No entanto, ela jĂĄ existe na China no sĂ©culo 3 a.C. Ă introduzida na Europa por ĂĄrabes e depois desenvolvida pelo marinheiro italiano Flavio Gioja.
Mais sobre a bĂșssola - http://www.ancruzeiros.pt/anci-bussola.html
1569
O primeiro Atlas - Um dos maiores feitos da histĂłria cartogrĂĄfica Ă© realizado por Gerhard Kremer, ou Gerardus Mercatus (1502-1594). Ele projeta o globo terrestre num plano de 18 folhas impressas e o batiza de Atlas em homenagem a um titĂŁ grego, condenado por Zeus a carregar um globo nas costas.
Mais sobre Gerhard Kremer - http://www.esteio.com.br/newsletters/paginas/003/mercator.htm
SĂCULO 16
Esquadro para o mar - Surge o astrolĂĄbio marĂtimo. Trata-se de uma variação do astrolĂĄbio, que havia sido criado em torno do sĂ©culo 4 a.C. e que servia para medir a localização dos astros. A versĂŁo marĂtima surgiu na Ă©poca das grandes navegaçÔes e era composta pelo alidade, um tipo de esquadro usado atĂ© hoje para medir Ăąngulos verticais.
Mais sobre o astrolĂĄbios - http://www.on.br/revista_ed_anterior/fevereiro_2006/conteudo/instrumentos_astro/astrolabios.html 1757
Visão aparente - Além de ser um ótimo aparato para observar os astros, o sextante fornece o posicionamento global de marinheiros e mede distùncias a partir do tamanho aparente dos objetos. A base da busca fica na comparação entre o tamanho de um astro e seu reflexo no horizonte.
Mais sobre o sextante - http://www.ancruzeiros.pt/anci-sextante.html
1817
Giro certo - Baseado em um eixo fixo e uma esfera que gira, o giroscĂłpio torna-se fundamental. Em 1895, o aparelho seria fundido Ă bĂșssola. Surgia assim o girocompasso, usado em navios desde 1910. Hoje, identifica o posicionamento de aviĂ”es em parceria com o altĂmetro, uma invenção de 1924.
Mais sobre o giroscĂłpio - http://ciencia.hsw.uol.com.br/giroscopios3.htm
1993
VocĂȘ estĂĄ aqui - Desenvolvidos nos anos 60 e disponibilizados para uso civil, satĂ©lites possibilitam a criação do Sistema de Posicionamento Global (GPS), que inicia uma nova fase da histĂłria dos instrumentos de orientação. Hoje, os motoristas acessam mapas na internet e se orientam com GPS em seus carros.
Mais sobre o GPS - http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=799&sid=7
Fred Linardi - Fonte: Aventuras na História - Edição 71 - Junho 2009.
A 803A GERAĂĂO - PAPO DE LĂDER
Na dĂ©cada de 70, Alvin Toffler escreveu o best-seller O Choque do Futuro. Nele lemos: âSe os Ășltimos 50 000 anos da existĂȘncia do homem fossem divididos em geraçÔes de aproximadamente 62 anos cada uma, terĂĄ havido cerca de 800 geraçÔes. Dessas 800, 650 foram passadas nas cavernas. Somente durante as Ășltimas 70 geraçÔes foi possĂvel haver uma comunicação efetiva de uma geração para outra, porque a escrita se tornou possĂvel. (...) A esmagadora maioria de todos os bens materiais que usamos foi desenvolvida dentro da atual, a 800a geraçãoâ.
Toffler fez essa anĂĄlise para mostrar a velocidade crescente das transformaçÔes da humanidade e a repercussĂŁo disso nas diferenças existentes entre as geraçÔes. Os estudiosos do assunto dizem que atualmente hĂĄ diferenças significativas entre grupos separados por apenas dez anos, como se uma geração nova surgisse a cada dĂ©cada. Se assumirmos essa premissa a partir da data da publicação do livro, estamos vendo chegar ao mundo produtivo a 803a geração, que tem caracterĂsticas muito particulares. A principal Ă© que nasceu e cresceu em contato com a tecnologia, o que fez surgir um novo tipo de relação das pessoas com o mundo, muito mais dinĂąmico e impessoal.
Essa geração teve mais acesso Ă informação e ao estudo. A consequĂȘncia Ă© que estĂŁo chegando aos cargos de executivos jovens informados, tecnolĂłgicos, racionais, rĂĄpidos, mas que correm o risco de nĂŁo aplicar bem esses Ăłtimos atributos por falta de estofo humano, de olho no olho. As empresas e escolas de negĂłcios estĂŁo atentas a esse âlado humanoâ dos profissionais, e nĂŁo apenas porque tĂȘm uma preocupação, digamos, humanista, e sim porque isso impacta nos resultados. Os novos lĂderes sĂŁo especialistas em software e hardware, mas deixam a desejar em humanware.
A grande marca da humanidade Ă© a transferĂȘncia de conhecimento. Guerras, conquistas, erros e acertos dos que vieram antes de nĂłs devem servir de ensinamento aos que estĂŁo chegando. Toffler alerta que o grande perigo do choque do futuro Ă© a desumanização pela tecnologia e a alienação pela arrogĂąncia. NĂŁo caia nessa.
Eugenio Mussak Ă© professor do MBA da FIA e consultor da Sapiens Sapiens. Fonte: VocĂȘ S/A - Edição 132. FIA - http://www.fia.com.br/PortalFIA/default.aspx?idPagina=16620.
CAI TAXA DE FORMAĂĂO DE DOUTORES NO PAĂS
Crescimento no nĂșmero de titulados era de 15% ao ano em mĂ©dia no inĂcio da dĂ©cada e baixou para 6% de 2004 em diante. SĂł 24% dos professores das instituiçÔes de ensino superior possuem tĂtulo; no ano passado, foram formados 10.711 doutores.
A letra do zoólogo Paulo Vanzolini ilustra bem a situação do sistema de pós-graduação nacional: "De um lado tem maré alta, do outro praia de fora."
O paĂs rompeu a barreira simbĂłlica da formação de 10 mil doutores em 2008. Segundo nĂșmero ainda nĂŁo divulgado pelo governo, 10.711 receberam o tĂtulo. PorĂ©m, a taxa de aumento de titulados, que era de 15% em mĂ©dia ao ano no inĂcio da dĂ©cada, caiu para 6% de 2004 em diante - com uma tendĂȘncia de alta no Ășltimo ano.
Dados mostram que a carĂȘncia do setor acadĂȘmico no Brasil continua enorme. De todas as instituiçÔes de ensino superior do paĂs, entre particulares e pĂșblicas, sĂł 24% dos professores sĂŁo doutores.
E hĂĄ trĂȘs anos, pelo menos, a taxa relativa mostra que o Brasil ainda estĂĄ longe de alcançar o nĂșmero de formação dos americanos. O resultado da divisĂŁo do nĂșmero de titulados nos EUA pela quantidade anual de doutores brasileiros -um dos indicadores mais usados pelos estudiosos- estĂĄ estagnado em 21%.
"Ă bastante preocupante", afirma Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor-cientĂfico da Fapesp (Fundação de Amparo Ă Pesquisa do Estado de SP). O fato de o intervalo entre os dois paĂses nĂŁo diminuir, para o pesquisador e dirigente cientĂfico, impede que o Brasil se aproxime das estatĂsticas de paĂses mais desenvolvidos.
Apesar de considerar que as taxas de formação de doutores, mesmo em queda, estĂŁo altas, Eduardo Viotti, economista especialista em polĂtica cientĂfica, concorda que o nĂșmero de professores universitĂĄrios que possuem tĂtulo de doutorado ainda Ă© muito reduzido e precisa ser elevado. Ele Ă© um dos autores de um estudo sobre ensino superior publicado pelo CGEE (Centro de GestĂŁo e Estudos EstratĂ©gicos) em 2008.
O ministro da CiĂȘncia e Tecnologia, Sergio Rezende, vĂȘ o quadro com mais naturalidade e com menos preocupação. "NĂŁo Ă© possĂvel que um sistema de pĂłs-graduação cresça tanto por um tempo muito longo", disse ele Ă Folha.
O Plano Nacional de PĂłs-Graduação do Brasil prevĂȘ para o fim do prĂłximo ano a cifra de 16 mil doutores em um ano -nĂșmero que dificilmente serĂĄ atingido. Mas o titular do MCT sabe onde estĂĄ um dos gargalos: a inovação brasileira, no setor privado, ainda nĂŁo ocorre na velocidade desejada.
Federais
Mesmo com as particulares fora da conta, o nĂșmero de doutores entre os professores do terceiro grau Ă© baixo. Quando sĂŁo analisadas apenas as universidades federais, por exemplo, a cifra Ă© de 50%.
Das 55 universidades federais que o Brasil tem hoje, 9 (16,3%) não poderiam ter mais esse nome se a discussão da reforma universitåria, estagnada no Congresso hå anos, jå tivesse sido encerrada. Pelo Projeto de Lei, cada instituição deve ter pelo menos 25% de doutores no quadro de docentes para ser denominada "universidade".
Em SĂŁo Paulo, onde existem ilhas de excelĂȘncia, a taxa mĂ©dia nas trĂȘs universidades estaduais Ă© de 93%. Nos EUA, que possui universidades mais voltadas para a pesquisa e outras focadas quase exclusivamente no ensino, as mesmas taxas ficam ao redor dos 73%.
Jarbas Bonetti, professor e pesquisador na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), diz que a menor busca dos alunos por doutorado pode ter a ver com a maior dificuldade para a obtenção de bolsas e falta de perspectiva de emprego apĂłs conseguir o tĂtulo.
JĂĄ Adalberto Vieyra, coordenador de ĂĄrea da Capes e professor da UFRJ, diz que os programas de pĂłs-graduação cresceram em nĂșmero e tamanho, especialmente a partir de 2003. "Mas o corpo de orientadores qualificados, de formação demorada e cuidadosa, cresceu de forma muito lenta, passando de 32 mil para 35 mil."
Segundo ele, o desafio nĂŁo Ă© sĂł superar o fosso dos 0,6 doutores por 1.000 habitantes contra os 30 da Alemanha, por exemplo. "Ă preciso formar pessoas capazes de liderar a abordagem de complexos problemas nas fronteiras do conhecimento, no mesmo nĂvel que nos paĂses desenvolvidos."
Para o consultor e ex-reitor da USP, Roberto Leal Lobo e Silva Filho, Ă© importante aumentar a incorporação de doutores tanto na iniciativa privada, para a inovação, quanto no setor acadĂȘmico.
Eduardo Geraque - Fonte: Folha de S.Paulo - 08/06/09.
Fapesp - http://www.fapesp.br/
CGEE - http://www.cgee.org.br/
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